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nuclear.
→ Célula procarionte
Vale destacar, no entanto, que a célula procarionte não se diferencia apenas pela ausência de
um núcleo. Nessas células, também não há a presença de organelas membranosas. Isso
significa que não são encontradas estruturas como mitocôndrias, retículos endoplasmáticos,
complexo golgiense e vacúolos.
Nas células procariontes, assim como nas eucariontes, existem pequenas partículas
denominadas de ribossomos, que estão relacionadas à síntese de proteínas. De maneira geral,
o formato dos ribossomos nas células procariontes e eucariontes é bem semelhante, porém,
nos eucariotos, são maiores e mais complexos.
→ Célula eucarionte
→ Resumo
Em resumo, é possível dizer, então, que as células procariontes são mais simples que as
eucariontes. Esse primeiro grupo não apresenta núcleo, organelas membranosas e
citoesqueleto. Diferentemente, as eucariontes possuem todas essas estruturas.
Mapa Mental: Diferenças entre células procariontes e eucariontes:
O núcleo interfásico recebe esta denominação, pois, só pode ser observado durante a
interfase.
Os Componentes do núcleo interfásico:
Assim como a membrana nuclear, o nucléolo desaparece na divisão celular, mas volta
a aparecer na telófase.
Cromatina: conjunto de moléculas de DNA que se encontram na forma
desespiralizada.
Os ácidos nucleicos são substâncias de caráter ácido que, quando descobertas, foram
associadas ao núcleo celular, considerando-se que eles estariam presentes somente neste
local. Existem dois tipos bastante conhecidos de ácidos nucléicos: o DNA e o RNA. Essas duas
importantes estruturas apresentam funções indispensáveis para o metabolismo e a
reprodução de um organismo unicelular ou pluricelular.
Estrutura de um nucleotídio
O DNA é formado por duas cadeias de polinucleotídeos (fita), que são constituídas por
vários nucleotídeos. Os nucleotídeos são unidos uns aos outros por ligações
denominadas fosfodiéster (grupo fosfato ligando dois açúcares de dois nucleotídeos).
O DNA e o RNA são os dois tipos de ácidos nucleicos encontrados nos seres vivos.
Apesar de ambos serem constituídos por subunidades de nucleotídeos ligados por
ligações fosfodiéster, eles apresentam algumas diferenças básicas. Veja a seguir:
O DNA apresenta desoxirribose como açúcar, já o RNA apresenta uma ribose.As bases
nitrogenadas presentes no DNA são citosina, guanina, adenina e timina. No RNA, são
encontradas a citosina, guanina, adenina e uracila.
O DNA apresenta duas fitas, mas o RNA é possui fita simples.
07) Quantas e quais são as bases nitrogenadas que compõem os ácidos nucléicos? Como são
classificadas?
Base nitrogenada ou base azotada é um composto cíclico contendo nitrogênio. São cinco as
bases desse tipo, divididas em dois grupos: Purinas (Adenina e Guanina), possuem duplo anel
de átomos de carbono e derivam da purina. Pirimidinas (Citosina, Timina e Uracilo), possuem
anel simples.
Pentoses: são carboidratos cuja molécula é formada por cinco carbonos. A pentose que forma
o DNA é conhecida como desoxirribose, enquanto a do RNA é chamada ribose (daí os nomes
desoxirribonucleico e ribonucleico). ... A base nitrogenada timina ocorre somente no DNA,
enquanto a uracila é uma base exclusiva do RNA.
As fitas antiparalelas do DNA são unidas por ligações chamadas pontes de hidrogênio.
Adenina se liga à Timina através de duas pontes de hidrogênio (A=T) e Citosina se liga à
Guanina através de três pontes hidrogênio (C≡G).
Quando observamos o DNA, percebemos que suas duas fitas não seguem a mesma orientação:
é a chamada disposição antiparalela. É como se uma fita estivesse de “ponta-cabeça” em
relação à outra.
10) O que é replicação do DNA? Em que direção ocorre e qual a sua característica genética?
A replicação do DNA é um processo semiconservativo, pois cada uma das suas moléculas
recém formadas conserva uma das cadeias da molécula que a originou e forma uma cadeia
nova, complementar ao seu molde.
A primase é a enzima que sintetiza os primers (iniciadores), que são pequenas sequências de
RNA, a partir de um molde de DNA. Em eucariotos, a atividade da primase está localizada
como componente da DNA-polimerase.
14) A informação biológica para a célula está disponível em pequenos segmentos de DNA.
Quais são esses segmentos?
15) Qual o Dogma central da Biologia molecular?
O Dogma Central da Biologia Molecular foi postulado por Francis Crick em 1958. Ele explica
como ocorre o fluxo de informações do código genético. Esse modelo mostra principalmente
que uma sequência de um ácido nucleico pode formar uma proteína, entretanto o contrário
não é possível. Segundo esse dogma, o fluxo da informação genética segue o seguinte sentido:
DNA → RNA→ PROTEÍNAS.
Existem três classes de RNA: o RNA ribossômico, o RNA transportador e o RNA mensageiro.
Essas classes são encontradas tanto em organismos procariontes quanto em eucariontes.
RNA mensageiro (RNAm): Essa classe de RNA, que é responsável por codificar as proteínas,
tem seus códons (sequência de três bases nitrogenadas que codifica um aminoácido) lidos no
momento da tradução. É, sem dúvidas, a classe mais heterogênea, podendo apresentar
estruturas que variam de 500 até mais de 6000 nucleotídeos.
RNA ribossômico (RNAr): O RNA ribossômico, também chamado de ribossomal, é aquele que
constitui o ribossomo. Assim que são sintetizados, os RNAr acumulam-se, formando regiões
conhecidas como nucléolos. Nesses locais, o RNAr combina-se com proteínas e origina os
ribossomos.
Local: Em procariotos, que não possuem envoltório nuclear, a transcrição ocorre no mesmo
lugar onde ocorre a tradução, dessa forma, tão logo o RNA comece a ser formado, a tradução
já se inicia. Por esse motivo diz-se que a transcrição e a tradução nos procariotos é acoplada.
Nos eucariotos a transcrição ocorre no núcleo e a tradução ocorre no citoplasma. O RNA
recém- sintetizado nos eucariotos ainda precisa passar por várias modificações antes de estar
pronto para tradução (retirada dos íntrons, adição de uma cauda de poli Adenina, adição de 7-
Metil Guanosina na primeira base do RNA e outras).
Iniciação: A síntese do RNA começa em regiões do DNA chamadas de regiões promotoras, que
são sequências específicas reconhecidas pela RNA polimerase, e direcionam a transcrição de
genes.
Diante disso, esses transcritos primários precisam sofrer modificações, a fim de se tornarem
RNAs maduros. Os mecanismos de processamento do RNA são bastante variados e dependem
do tipo de RNA sintetizado. Por exemplo, as modificações do RNAm incluem a adição do cap na
extremidade 5´, o qual protege a extremidade 5´ do transcrito da ação de enzimas
exonucleases, além de facilitar o splicing do RNA e o transporte do núcleo para o citoplasma; a
adição de uma cauda poli A na extremidade 3´ que facilita o transporte do RNAm para o
citoplasma, estabiliza a molécula no citoplasma, podendo também estar relacionada com o
reconhecimento da molécula de RNAm pelo complexo que posteriormente realizará a
tradução; a metilação de regiões específicas do RNAm que podem ajudar a proteger as
porções do transcrito primário que precisam de preservação; e os comentados mecanismos de
splicing alternativo.
O splicing não ocorre de forma aleatória, existem sequências consenso presentes nos íntrons
que sinalizam o local onde deve ocorrer o splicing, e são fundamentais para a excisão correta
dos elementos intrônicos. Esse processo envolve a quebra de ligações fosfodiéster na junção
éxon-íntron, e a formação de outra ligação entre as extremidades do éxon. Comumente esse
processo é mediado por spliceossomos, que são estruturas compostas de muitas
ribonucleoproteínas e outras proteínas acessórias, desfeito após a remoção dos íntrons . No
entanto, o splicing também pode ocorrer por um mecanismo denominado de “auto-splicing”,
na qual a exicsão intrônica ocorre pela atividade catalítica do próprio RNA precursor.
Sequência de três bases nitrogenadas consecutivas do RNA mensageiro, que funciona como
uma unidade genética de codificação, especificando um aminoácido particular durante a
síntese de proteína de uma célula.
Mutações são modificações no material genético da célula. Mutações gênicas são alterações
que ocorrem na sequência de bases da molécula de DNA constituinte dos genes, que sofrem
uma mudança em sua estrutura.
A mutação é uma mudança no DNA que pode ser benéfica ou não para o organismo ou ainda
não causar nenhum dano ou vantagem.
O termo mutação diz respeito às mudanças no material genético, o que constitui a principal
fonte de variação genética existente. Por garantir variabilidade genética, ou seja, garantir que
indivíduos apresentem DNA diferentes, as mutações são consideradas um ponto importante
para o processo de evolução dos seres vivos. É por meio delas que características adaptativas
importantes surgem, o que garante a seleção de espécies mais adaptadas.
As mutações podem ser benéficas, neutras ou prejudiciais e, portanto, não são direcionadas,
ocorrendo de forma aleatória. Isso quer dizer que uma mudança no DNA pode proporcionar
uma melhoria no organismo, não causar nenhuma vantagem ou prejuízo ou ainda
desencadear problemas, como no caso das doenças genéticas. Assim sendo, uma mutação
não surge para garantir a evolução de um organismo, sendo completamente ao acaso.
As mutações podem ser ainda gênicas ou cromossômicas. As mutações gênicas são aquelas
em que as alterações ocorrem nos genes, e as cromossômicas são aquelas em que ocorrem
alterações em partes inteiras de cromossomos.
Mutação pontual: Essas mutações ocorrem quando apenas uma base é alterada. As
mutações pontuais podem ser classificadas em silenciosas, missense e nonsense. As
silenciosas são aquelas em que uma base é alterada, mas não afetam o aminoácido a
ser produzido, ou seja, o código sofre alteração, porém, a proteína codificada é a
mesma. Já nas mutações missense, o aminoácido da proteína é alterado, sendo
produzido um diferente. A mutação nonsense, por sua vez, é aquela em que é
produzido um códon de terminação, impedindo que a proteína seja produzida
integralmente.
Mutação por inserções e deleções: Nas mutações por inserção, adiciona-se um ou
mais nucleotídeos ao DNA. Nas mutações por deleções, retira-se um nucleotídeo ou
mais, o que causa alterações na composição da proteína.
Os cromossomas sexuais devem estar identificados, colocando uma vírgula a seguir a 46, e de
seguida escrevendo XX (sexo feminino) ou XY (sexo masculino);
As euploidias se dão quando os cromossomos são duplicados e a célula não se divide. Existem
algumas cultiváveis que apresentam euploidias, como é o caso do trigo, em que há variedades
diploides (com dois lotes cromossômicos), tetraploides (com quatro lotes cromossômicos) e
hexaploides (com seis lotes cromossômicos).
As aneuploidias acontecem por causa de processos de não disjunção. Isso significa que, em
algum momento da divisão celular, a distribuição dos cromossomos ou das cromátides ocorreu
de maneira incorreta. Quando ocorre na meiose I, observa-se que os cromossomos homólogos
não se separam corretamente. Já a não disjunção na meiose II ocorre porque não houve a
separação das cromátides. Vale frisar que pode ocorrer ainda não disjunção na mitose após
formação do zigoto. As não disjunções levam à formação de células com número incorreto de
cromossomos. Quando ocorre, por exemplo, uma não disjunção do cromossomo X, um óvulo
apresentará dois cromossomos X, enquanto outro não apresentará nenhum cromossomo X.
Quando fecundado, esse ovulo se tornará um zigoto com aneuploidia.
33) Quais os tipos de alterações estruturais mais comuns na espécie humana? Explique cada
uma delas.
→ Deleções
→ Duplicações
A duplicação acontece quando um cromossomo perde uma porção de seu material genético, e
essa porção liga-se a uma cromátide-irmã, formando um segmento extra. O cromossomo,
assim, fica com uma porção repetida. Esse processo ocorre mais frequentemente no processo
de permutação durante a meiose.
→ Inversões
As inversões, como o próprio nome sugere, são alterações que ocorrem quando uma porção
do cromossomo se separa, mas se une novamente ao cromossomo de maneira invertida. O
material genético continua o mesmo, entretanto, a disposição das informações ocorre de
maneira trocada.
→ Translocações
Nas translocações, uma porção do cromossomo é passada para outro cromossomo não
homólogo. Podemos citar dois tipos principais de translocação:
ADENINA - Base purínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a
timina.
GUANINA - Base purínica que ocorre no DNA e no RNA. No DNA pareia com a
citosina.
MÚTON - O menor segmento do DNA que pode ser alterado levando a uma mutação.
Corresponde a um par de nucleotídeos.
PALÍNDROMO - Sequência de pares de bases do DNA que têm a mesma leitura nos
filamentos complementares. Exemplo: GAATTC CTTAAG.
SEM SENTIDO - Códon que não especifica nenhum aminoácido no código genético. É
o caso de: UAA, UAG e UGA.
TIMINA - Uma base pirimidínica que ocorre no DNA, pareando com a adenina.