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Material genético: são todas as informações que são responsáveis por determinar as a síntese
de proteínas, formação de moléculas, entre outras funções. Além disso, o material genético pode
ser transmitido para os descendentes através da divisão celular.
Cada célula possui uma quantidade média considerável de material genético ao longo
da sua vida.
Nos seres vivos e nos retrovírus - material genético é constituído quase exclusivamente
de ácido desoxirribonucleico, o famoso DNA.
Células Procariontes: não possuem um núcleo distinto do citoplasma, ou seja, não possuem
uma membrana nuclear, o DNA fica disperso no interior da célula.
Células Eucariontes: possuem núcleo diferenciado – como as nossas células, dos animais e
vegetais, além de micro-organismos como os protozoários – o DNA fica no interior do núcleo.
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DNA - é uma abreviação de ácido desoxirribonucleico, molécula que contém a informação
genética dos seres vivos e que coordenam o desenvolvimento e funcionamento do organismo
de todos os seres vivos e de alguns vírus. Ele determina nossas características físicas e
fisiológicas, além disso, é responsável por transmitir as nossas características hereditárias,
como cor dos olhos, cor do cabelo, fisionomia, etc.
Função do DNA
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Após sua morte, os cientistas Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins deram
ESTRUTURA DO DNA
O DNA, assim como o RNA, é um ácido nucleico, uma estrutura formada basicamente
pelo nucleotídeo.
H3PO4
C5H10O4
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Os dois filamentos que constituem o DNA enrolam-se um sobre o outro e unem-se
através de pontes de hidrogênio, que se formam entre as 4 bases nitrogenadas dos
nucleotídeos: Adenina; T - Timina; C - Citosina; G - Guanina.
As pontes de hidrogênio são formadas entre os pares de bases: A-T (Adenina com
Timina) e C-G (Citosina com Guanina).
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Note que a extremidade inferior
termina com o carbono 3’, por isso
é chamada de terminação 3. O
mesmo ocorre na extremidade 5’
superior.
O desenho anterior mostra uma cadeia simples de DNA. No entanto, como dito
anteriormente, o DNA é uma dupla hélice, o que significa que duas fitas de DNA estão pareadas.
Na figura a seguir, pode-se ver que uma das fitas é orientada no sentido 5’ para 3’, enquanto a
outra é 3’ para 5’. Por isso, diz que as fitas são antiparalelas.
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OBSERVAÇÃO: O DNA está tão compactado no núcleo celular, que se fosse possível esticá-
lo, ele teria 2 metros de comprimento.
A dupla hélice do DNA pode ser comparada a uma escada caracol. Os corrimãos da
escada seriam formados pelo fosfato unido à pentose, enquanto que os degraus seriam formados
pelos pares de bases nitrogenadas.
DUPLICAÇÃO DE DNA
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RNA
O DNA é o responsável por determinar a síntese de proteínas. Isso só é possível porque
essa molécula produz RNA, no processo de transcrição, que migra para o citoplasma, onde guia
a construção das proteínas (tradução). Assim sendo, as proteínas são produzidas graças ao
RNA que é produzido a partir de uma molécula de DNA.
O RNA é encontrado no nucléolo, ribossomos, citoplasma, mitocôndrias e cloroplastos.
Ele é formado por um processo denominado transcrição.
O RNA, ou ácido ribonucleico, é formado por uma única cadeia de nucleotídeos, mas
as suas bases nitrogenadas são a adenina (A), a guanina (G), a citosina (C) e a URACILA (U),
esta última substituindo a timina (T) presente na molécula de DNA.
A principal função do RNA é fazer com que a informação presente no DNA seja copiada
e transportada até as estruturas que são responsáveis pela elaboração de proteínas. Esse processo
acaba se ramificando, dando lugar a três tipos diferentes de RNA:
RNA Ribossômico - responsável por formar os ribossomos, locais onde ocorre a síntese de
proteína. Assim que são sintetizados, os RNAr acumulam-se, formando regiões conhecidas
como nucléolos. Nesses locais, o RNAr combina-se com proteínas e origina os ribossomos.
represente cerca de 80% de todo o RNA presente em uma célula.
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RNA Mensageiro - é responsável por apresentar os códons que serão lidos durante
a tradução, ou seja, ele possui as informações codificadas para que a síntese de proteínas
aconteça. É, sem dúvidas, a classe mais heterogênea, podendo apresentar estruturas que variam
de 500 até mais de 6000 nucleotídeos.
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Diferença entre DNA e RNA
Tanto o DNA quanto o RNA são materiais genéticos responsáveis pela transmissão de
caracteres hereditários. Porém:
CROMOSSOMOS
Os cromossomos são filamentos de cromatina espiralados (moléculas de DNA
condensados), presentes no núcleo de todas as células. São encontrados no momento da divisão
celular (Mitose e Meiose).
A cromatina está presente no núcleo celular dos eucariontes. É uma longa molécula de
DNA associada em alguns pontos a proteínas. As proteínas que se associam ao DNA são as
histonas e as não histônicas, são as proteínas da replicação, transcrição e que auxiliam a ligação
das histonas ao DNA.
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Histomas: funcionam como a matriz na qual o DNA se enrola. Têm um papel importante na
regulação dos genes. Ao compactarem o DNA, permitem que os genomas eucarióticos de
grandes dimensões caibam dentro do núcleo das células.
As substâncias que compõem as histonas são proteínas que diferem pouco de espécie
para espécie. São 5 tipos e as proteínas mais comuns são chamadas H1/H5, H2A, H2B, H3 e
H4, contudo, apenas quatro compõem o nucleossomo (H2A, H2B, H3 e H4) juntamente com o
DNA. Com relação a essas quatro, existem duas cópias de cada, originando um octâmero. Uma
característica marcante das histonas é seu alto conteúdo de cadeias laterais de carga positiva:
cerca de um em cada quatro aminoácidos é lisina ou arginina.
Octâmero: Cada octâmero é composto por duas histonas de quatro tipos diferentes
(denominadas de H2A, H2B, H3 E H4) e, ao seu redor, ocorre o enrolamento de
aproximadamente 146 pares de bases da molécula de DNA, formando 1,65 de volta (portanto,
menos de 2 voltas completas). O H1/H5 está envolvido no empacotamento do octâmero.
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A cromatina pode se apresentar sob a forma de eucromatina ou heterocromatina:
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Os cromossomos apresentam uma região de estrangulamento denominada
de centrômero ou constrição primária. De acordo com a posição do centrômero, os
cromossomos podem ser classificados em:
Assim, podemos dizer que os cromossomos são como carretéis de linha em que se enrola
o DNA onde fragmentos dessa sequência de DNA são os genes.
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GENES
• Genes Alelos Homozigotos: Quando os alelos para uma determinada característica são
iguais. Exemplo: AA, aa.
• Genes Alelos Heterozigotos: Quando os alelos para uma determinada característica são
diferentes. Exemplo: Aa.
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heterozigotos. Os alelos dominantes são representados por letras maiúsculas. Exemplo: AA ou
Aa.
Epigenética diz respeito ao conjunto de modificações que acontecem na estrutura do DNA (não
em sua sequência) e que influenciam como os genes são expressos.
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Penetrância é a proporção de indivíduos que têm uma determinada alteração genética
patogênica e que manifestam o fenótipo esperado (ou seja, os sinais e sintomas).
Expressividade diz respeito à variação da manifestação dos sintomas de uma alteração genética
patogênica no fenótipo dos indivíduos que têm a condição e pode variar de completa à mínima.
formação e crescimento dos neurônios e apresenta uma variedade de sintomas nos indivíduos
que são afetados: indivíduos com a mesma variante genética associada à doença podem
manifestar diferentes sintomas.
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Todas as características físicas e do funcionamento do corpo de uma pessoa são
codificadas pelos genes contidos nos cromossomos do cariótipo.
Algumas doenças e síndromes genéticas podem ser resultado de alterações e mutações
em partes específicas dos cromossomos, mas também podem ser resultados de problemas na
contagem total de cromossomos, o próprio cariótipo.
Em algumas situações, essas alterações genéticas tornam o embrião inviável – e a
gestação não prossegue –, em outras, o embrião pode ser viável, mas o bebê nasce com
alterações genéticas que podem incidir sobre toda sua vida.
Através do cariótipo, é possível determinar o sexo de um indivíduo (cromossomo X –
feminino, Y – masculino) ou a ocorrência de síndromes, como a Síndrome de Down. Esta
condição é caracterizada pela presença de um cromossomo extra no par de número 21, e têm
como sintomas cardiopatia congênita, problemas de audição e visão, entre outros.
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A falta de cromossomos deve ser indicada
pelo sinal negativo, e alterações nos cromossomos
sexuais também podem ser relatadas. Um exemplo
consiste na Síndrome de Turner.
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