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Estrutura de um ADN.
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Índice
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Estrutura da citosina com e sem o grupo 5-metil. Depois de desaminação, a 5-metilcitosina tem a mesma
estrutura da timina
T7 ARN polimerase (azul) produzindo um ARNm (verde) a partir de um molde de ADN (laranja). [57]
O ADN genómico está localizado no núcleo celular dos eucariontes, assim como em pequenas
quantidades em mitocôndrias e em cloroplastos. Em procariontes, o ADN está dentro de um corpo
de forma irregular no citoplasma chamado nucleóide.[58] A informação genética num genoma está
nos genes, e o conjunto completo desta informação num organismo é chamado o seu genótipo. Um
gene é a unidade básica da hereditariedade e é uma região do ADN que influencia uma característica
particular num organismo. Genes contêm uma fase aberta de leitura que pode ser transcrita, assim
como sequências reguladoras tais como promotores ou acentuassomos, que controlam a transcrição
da fase aberta de leitura.
Em muitas espécies, apenas uma pequena fracção da sequência total do genoma codifica uma
proteína. Por exemplo, apenas 1,5% do genoma humano consiste de exões (que codificam
proteínas), com mais de 50% do ADN humano consistindo de sequências repetitivas.[59] As razões
para a presença de tanto ADN não-codificante em genomas eucarióticos e as extraordinárias
diferenças no tamanho do genoma, ou valor C, entre espécies representam um enigma conhecido
por enigma do valor C.[60] Contudo, sequências de ADN que não codificam proteínas podem ainda
codificar moléculas de ARN não-codificante funcional, que estão envolvidas na regulação da
expressão génica.[61]
Algumas sequências de ADN não-codificante têm um papel estrutural nos cromossomas.
Os telómeros e centrómeros contêm tipicamente poucos genes, mas são importantes para a função e
estabilidade dos cromossomas.[35][62] Uma forma abundante de ADN não codificante em humanos são
os pseudogenes, que são cópias de genes que foram desabilitados por mutação.[63] Estas sequências
são usualmente apenas fósseis moleculares, apesar de poderem servir ocasionalmente como material
genético em bruto para a criação de novos genes por meio do processo de duplicação de
genes e divergência.[64]
Transcrição e tradução[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Código genético, transcrição (genética), síntese proteica
Replicação de ADN. A dupla hélice é desdobrada por uma helicase e por uma topoisomerase. Em
seguida, uma ADN polimerase produz uma cópia da cadeia líder. Outra ADN polimerase liga-se
à cadeia atrasada. Esta enzima produz segmentos descontínuos (chamados fragmentos de Okazaki)
antes de a ADN ligase os juntar.
Um gene é uma sequência de ADN que contêm informação genética e pode influenciar o fenótipo de
um organismo. Dentro de um gene, a sequência de bases ao longo de uma cadeia de ADN definem
uma cadeia de ARN mensageiro, que por sua vez define uma ou mais sequências proteicas. A
relação entre a sequência de nucleótidos de um gene e a sequência de aminoácidos de uma proteína é
determinada pelas regras de tradução, conhecidas colectivamente como o código genético. O código
genético consiste de 'palavras' de três letras chamadas codões formadas por uma sequência de três
nucleótidos (p.e. ACU, CAG, UUU).[65]
Na transcrição, os codões de um gene são copiados para um ARN mensageiro pela ARN polimerase.
Esta cópia de ARN é depois descodificada por um ribossoma que lê a sequência de ARN
emparelhando o ARN mensageiro com o ARN de transferência, que carrega aminoácidos. Uma vez
que há quatro bases em combinações de 3 letras, há 64 codões possíveis ( combinações). Estas
codificam os vinte aminoácidos, dando à maioria dos aminoácidos mais do que um codão possível.
Há também três codões 'stop' ou 'nonsense' significando o fim da região codificante; estes são os
codões UAA, UGA e UAG.[66]
Replicação[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Replicação do ADN
A divisão celular é essencial para que um organismo cresça, mas quando uma célula se divide tem de
replicar o ADN do seu genoma para que as duas células-filha tenham a mesma informação genética
que a célula parental. A estrutura em dupla-hélice do ADN fornece um mecanismo simples para a
sua replicação. As duas cadeias são separadas e sequências de ADN complementares a cada uma das
cadeias são recriadas por uma enzima chamada ADN polimerase. Esta enzima constrói a cadeia
complementar encontrando a base correcta por intermédio do emparelhamento com a base
complementar, e ligando-a à cadeia original. Como as polimerases de ADN só conseguem fazer a
extensão de uma cadeia de ADN na direcção 5' para 3', outros mecanismos são usados para copiar a
cadeia antiparalela da dupla hélice.[67] Desta forma, a base presente na cadeia antiga determina que
base vai aparecer na nova cadeia e a célula acaba com uma cópia perfeita do seu ADN.
A enzima de restrição EcoRV (verde) num complexo com o seu ADN substrato.[81]
As nucleases são enzimas que cortam as cadeias de ADN mediante
a catálise da hidrólise das ligações fosfodiéster. As nucleases que hidrolisam nucleótidos a partir dos
extremos das cadeias de ADN denominam-se exonucleases, enquanto que as endonucleases cortam
no interior das cadeias. As nucleases que se utilizam com maior frequência em biologia
molecular são as enzimas de restrição, endonucleases que cortam o ADN em sequências específicas.
Por exemplo, a enzima EcoRV, mostrada à esquerda, reconhece a sequência de 6 bases 5′-GAT|
ATC-3′ e faz um corte em ambas as cadeias na linha vertical indicada, gerando duas moléculas de
ADN. Outras enzimas de restrição geram, no entanto, extremidades coesivas, já que cortam de forma
diferente as duas cadeias de ADN. Na natureza, estas enzimas protegem as bactérias contra as
infecções de fagos, ao digerir o ADN do fago quando entra através da parede bacteriana, actuando
como um mecanismo de defesa.[82] Em biotecnologia, estas nucleases específicas utilizam-se
na clonagem molecular e na técnica de impressão de ADN ( fingerprinting, em inglês).
As enzimas denominadas ADN ligases podem reunir pedaços de ADN cortados ou quebrados. [83] As
ligases são particularmente importantes na replicação do ADN da cadeia atrasada de ADN, já que
unem os fragmentos curtos de ADN gerados no garfo de replicação para formar uma cópia completa
do molde de ADN. Também se utilizam no reparo de ADN e na recombinação genética.[83]
Topoisomerases e helicases[editar | editar código-fonte]
As topoisomerases são enzimas que possuem actividade de nuclease e ligase. Estas proteínas mudam
a quantidade de ADN superenrolado. Algumas destas enzimas funcionam cortando a hélice de ADN
e permitindo a uma secção que faça rotação, de maneira a reduzir o grau de superenrolamento; uma
vez feito isto, a enzima volta a unir os fragmentos de ADN.[20] Outros tipos de enzimas são capazes
de cortar uma hélice de ADN e depois passar a segunda cadeia de ADN através desta quebra, antes
de reunir as hélices.[84] As topoisomerases são necessárias para muitos processos em que intervém o
ADN, como a replicação e a transcrição.[21]
As helicases são proteínas que pertencem ao grupo dos motores moleculares. Utilizam energia
química armazenada nos trifosfatos de nucleósidos, fundamentalmente ATP, para romper pontes de
hidrogénio entre bases e separar a dupla hélice de ADN em cadeias simples. Estas enzimas são
essenciais para a maioria dos processos em que as enzimas necessitam de aceder às bases do ADN.
[85]
Na replicação do ADN, uma ADN polimerase dependente de ADN realiza uma cópia de ADN a
partir de uma sequência de ADN. A precisão é vital neste processo, por isso muitas destas
polimerases possuem uma actividade de verificação de leitura (proofreading). Mediante esta
actividade, a polimerase reconhece erros ocasionais na reacção de síntese, devido à falta de
emparelhamento entre o nucleótido erróneo e o molde, o que gera um desacoplamento
(mismatch). Se se detecta um desacoplamento, activa-se uma actividade exonuclease na
direcção 3′ → 5′ e a base incorrecta é eliminada.[87] Na maioria dos organismos, as ADN
polimerases funcionam num grande complexo denominado replissoma, que contém múltiplas
unidades acessórias, como helicases.[88]
As ADN polimerases dependentes de ARN são uma classe especializada de polimerases que
copiam a sequência de uma cadeia de ARN em ADN. Incluem a transcriptase reversa, que é
uma enzima viral implicada na infecção de células por retrovírus, e a telomerase, que é
necessária para a replicação dos telómeros.[34][89] A telomerase é uma polimerase inusual, porque
contém o seu próprio molde de ARN como parte da sua estrutura.[35]
A transcrição é levada a cabo por uma ARN polimerase dependente de ADN que copia a
sequência de uma das cadeias de ADN em ARN. Para começar a transcrever um gene, a ARN
polimerase une-se a uma sequência do ADN denominada promotor, e separa as cadeias de
ADN. Então copia a sequência do gene num transcrito de ARN mensageiro até que alcança uma
região do ADN denominada terminador, onde se detém e se separa do ADN. Como ocorre com
as ADN polimerases dependentes de ADN em humanos, a ARN polimerase II (a enzima que
transcreve a maioria dos genes do genoma humano) funciona como um grande complexo
multiproteíco que contém múltiplas subunidades reguladoras e accessórias. [90]
A recombinação implica a rotura e reunião de dois (M e F) para produzir dois cromossomas novos,
reorganizados (C1 e C2).
Uma hélice de ADN normalmente não interage com outros segmentos de ADN. Nas células
humanas os diferentes cromossomas ocupam áreas separadas no núcleo celular denominadas
“territórios cromossómicos”.[92] A separação física dos diferentes cromossomas é importante para
que o ADN mantenha a sua capacidade de funcionar como um armazém estável de informação. Um
dos poucos momentos em que os cromossomas interagem é durante o sobrecruzamento
cromossómico (chromosomal crossover, em inglês), durante o qual se recombinam. O
sobrecruzamento cromossómico ocorre quando duas hélices de ADN se rompem, sofrem
intercâmbio e se unem novamente.[93]
A recombinação permite aos cromossomas trocar informação genética e produzir novas
combinações de genes, o que aumenta a eficiência da selecção natural e pode ser importante na
evolução rápida de novas proteínas.[94] Durante a profase I da meiose, uma vez que os cromossomas
homólogos estão perfeitamente emparelhados formando estruturas que se denominam bivalentes,
produz-se o fenómeno de sobrecruzamento ou entrecruzamento (crossing-over), no qual os
cromatídeos homólogos não irmãos (procedentes do pai e da mãe) trocam material genético. A
recombinação genética resultante faz aumentar em grande medida a variação genética entre a
descendência de progenitores que se reproduzem por via sexual. A recombinação genética também
pode estar implicada na reparação do ADN, em particular na resposta celular às roturas da dupla
cadeia (double-strand breaks).[95]
A forma mais frequente de sobrecruzamento cromossómico é a recombinação homóloga, na qual os
dois cromossomas implicados compartilham sequências muito similares. A recombinação não-
homóloga pode ser danosa para as células, já que pode produzir translocações cromossómicas e
anormalidades genéticas. A reacção de recombinação é catalisada por enzimas conhecidas
como recombinases, tais como a RAD51.[96] O primeiro passo no processo de recombinação é uma
rotura da dupla cadeia, causada por uma endonuclease ou por dano no ADN.[97] Posteriormente, uma
série de passos catalisados em parte pela recombinase conduz à união das duas hélices formando
pelo menos uma junção de Holliday, na qual um segmento de uma cadeia simples é anelada com a
cadeia complementar na outra hélice. A junção de Holliday é uma estrutura de união tetraédrica que
pode mover-se ao longo do par de cromossomas, intercambiando uma cadeia por outra. A reacção de
recombinação detém-se pelo corte da união e a reunião dos segmentos de ADN libertados. [98]
Streptococcus pneumoniae.
A etapa seguinte era determinar que componente químico das células doadoras mortas havia causado
esta conversão. Esta substância tinha mudado o genótipo da linhagem receptora e portanto podia ser
uma candidata a material genético. Este problema foi resolvido pelos experimentos feitos em 1944
por Oswald Avery e dois colegas, C M. Macleod e M. McCarty. Seu enfoque ao problema foi
destruir quimicamente todas as principais categorias de substâncias no extrato de células mortas,
uma de cada vez, e descobrir se o extrato havia perdido a habilidade de conversão. As células
virulentas possuíam uma capa lisa de polissacarídeo, enquanto as células não virulentas, não. Assim
os polissacarídeos eram um candidato óbvio a ser o agente responsável. Entretanto, quando os
polissacarídeos foram destruídos, a mistura ainda era capaz de conversão. As proteínas, gorduras e
ácido ribonucleico (ARN) foram todos excluídos. A mistura só perdia a sua capacidade de conversão
quando a mistura doadora era tratada com enzima desoxirribonuclease (DNase), que quebra o ADN.
Estes resultados indicavam fortemente que o ADN era o material genético. Hoje sabemos que os
fragmentos do ADN transformante que conferem virulência entram no cromossomo bacteriano e
substituem suas contrapartes que conferem não-virulência.[123]
Experimento de Hershey-Chase[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Experiência de Hershey–Chase
isolada para seu uso posterior: por exemplo, podem-se transformar microorganismos para
produzir grandes quantidades de substâncias úteis, como a insulina, que posteriormente se
isolam e se utilizam em terapias.[125][126][127]
necessária para substituir a expressão de um gene endógeno danificado que seja causador de
uma patologia, o que permitiria o restabelecimento da actividade da proteína perdida e
eventualmente a recuperação do estado fisiológico normal, não patológico. Este é o objectivo
da terapia genética, um dos campos em que se está a trabalhar activamente em medicina,
analisando vantagens e inconvenientes de diferentes sistemas de administração do gene (virais e
não virais) e os mecanismos de selecção do ponto de integração dos elementos genéticos
(distintos para os vírus e transposões) no genoma alvo.[128] Neste caso, antes de apresentar-se a
possibilidade de realizar uma terapia génica numa determinada patologia, é fundamental
compreender o impacto do gene de interesse no desenvolvimento de dita patologia, para o qual é
necessário o desenvolvimento de um modelo animal, eliminando ou modificando dito gene num
animal de laboratório, mediante a técnica nocaute.[129] Só no caso de os resultados no modelo
animal serem satisfatórios poderá ser analisada a possibilidade de restabelecer o gene danificado
mediante terapia génica.
utilizada para enriquecer um alimento: por exemplo, a composição do leite (que é uma
importante fonte de proteínas para o consumo humano e animal) pode modificar-se mediante
transgénese, adicionando genes exógenos e inactivando genes endógenos para melhorar o seu
valor nutricional, reduzir infecções nas glândulas mamárias, proporcionar aos consumidores
proteínas antipatogénicas e preparar proteínas recombinantes para o uso farmacêutico. [130][131]
útil para melhorar a resistência do organismo transformado: por exemplo, em plantas podem-se
introduzir genes que conferem resistência a agentes patogénicos (vírus, insectos, fungos), assim
como a agentes estressantes abióticos (salinidade, seca, metais pesados). [132][133][134]
Medicina Forense[editar | editar código-fonte]
A Medicina Forense pode utilizar o ADN presente no sangue, no sémen, na pele, na saliva ou em
pelos existentes na cena de um crime para identificar o responsável. Esta técnica denomina-
se impressão genética ou perfil de ADN. Ao realizar a impressão genética, compara-se o
comprimento de secções altamente variáveis do ADN repetitivo, como os microssatélites, entre
pessoas diferentes. Este método é muito fiável para identificar um criminoso. [135] No entanto, a
identificação pode complicar-se se a cena do crime estiver contaminada com ADN de pessoas
diferentes.[136] A técnica da impressão genética foi desenvolvida em 1984 pelo geneticista britânico
Sir Alec Jeffreys,[137] e utilizada pela primeira vez para condenar Colin Pitchfork por causa dos
assassinatos de Narborough (Reino Unido) em 1983 e 1986.[138] Pode-se requerer às pessoas
acusadas de certos tipos de crimes que cedam uma amostra de ADN para ser introduzida numa base
de dados. Isto tem facilitado o trabalho dos investigadores na resolução de casos antigos, onde só se
obteve uma amostra de ADN da cena do crime, em alguns casos permitindo exonerar um convicto.
A impressão genética também pode ser utilizado para identificar vítimas de acidentes em massa,
[139]
ou para realizar provas de consanguinidade.[140]
Bioinformática[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Bioinformática
A Bioinformática implica a manipulação, busca e extracção de informação dos dados da sequência
do ADN. O desenvolvimento das técnicas para armazenar e procurar sequências de ADN gerou
avanços no desenvolvimento de software para computadores, com muitas aplicações,
especialmente algoritmos de busca de frases, aprendizagem automática e teorias de bases de dados.
[141]
A busca de frases ou algoritmos de coincidências, que procuram a ocorrência de uma sequência
de letras dentro de uma sequência de letras maior, desenvolveu-se para buscar sequências específicas
de nucleótidos.[142] Em outras aplicações como editores de textos, inclusive algoritmos simples
podem funcionar, mas as sequências de ADN podem gerar que estes algoritmos apresentem um
comportamento de quase o pior caso, devido ao baixo número de carácteres. O problema relacionado
do alinhamento de sequências procura identificar sequências homólogas e
localizar mutações específicas que as diferenciam. Estas técnicas, fundamentalmente o alinhamento
múltiplo de sequências, utilizam-se ao estudar as relações filogenéticas e a função das proteínas.
[143]
As colecções de dados que representam sequências do ADN do tamanho de um genoma, tais
como as produzidas pelo Projecto Genoma Humano, são difíceis de utilizar sem notações que
marcam a localização dos genes e dos elementos reguladores em cada cromossoma. As regiões de
ADN que têm padrões associados com genes codificantes de proteínas ou ARN podem identificar-se
por algoritmos de localização de genes, o que permite aos investigadores predizer a presença
de produtos génicos específicos num organismo mesmo antes que se tenha isolado
experimentalmente.[144]
Nanotecnologia de ADN[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Nanotecnologia
A nanotecnologia de ADN utiliza as propriedades únicas de reconhecimento molecular de ADN e
outros ácidos nucleicos para criar complexos ramificados auto-ensamblados com propriedades úteis.
Neste caso, o ADN utiliza-se como um material estrutural, mais que como um portador de
informação biológica.[145] Isto conduziu à criação de lâminas periódicas de duas dimensões (ambas
baseadas em azulejos, assim como usando o método de "ADN origami"), para além de estruturas em
três dimensões em forma de poliedros.[146]
História e antropologia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Filogenia, Genealogia molecular
O ADN armazena mutações conservadas com o tempo e portanto contém informação histórica.
Comparando sequências de ADN, os geneticistas podem inferir a história evolutiva dos organismos,
a sua filogenia.[147] O campo da filogenia é uma ferramenta potente na biologia evolutiva. Se se
compararem as sequências de ADN dentro de uma espécie, os geneticistas de populações podem
conhecer a história de populações particulares. Isto pode-se utilizar numa ampla variedade de
estudos, desde ecologia até antropologia; por exemplo, evidência baseada na análise de ADN está a
ser utilizada para identificar as Dez Tribos Perdidas de Israel. [148][149]