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CURSO DE PSICOLOGIA
SIÍNDROMES GENÉTICAS
BRASÍLIA
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................4
o SÍNDROME DE DOWN:.............................................................................4
SINAIS E SINTOMAS:...................................................................................5
DIAGNÓSTICO:.............................................................................................5
o SÍNDRIME DE EDWARDS:........................................................................6
SINAIS E SINTOMAS:...................................................................................7
o SÍNDROME DE PATAU:............................................................................8
DIAGNÓSTICO:.............................................................................................8
SINAIS E SINTOMAS:...................................................................................8
o SÍNDROME DE KLINEFELTER:..............................................................10
o SÍNDROME DE TURNER:.......................................................................12
TRATAMENTOS:.........................................................................................12
DIAGNÓSTICO:...........................................................................................12
o SÍNDROME DE CRI-DU-CHAT:...............................................................13
SINAIS E SINTOMAS:.................................................................................14
DIAGNÓSTICO:...........................................................................................15
PROGNÓSTICO:.........................................................................................15
PREVENÇÃO:..............................................................................................15
TRATAMENTO:...........................................................................................16
4. CONCLUSÃO..............................................................................................18
REFERÊNCIAS..................................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
Derivado do grego syndromé = reunião. A síndrome é um conjunto de sinais e
sintomas que definem uma determinada patologia ou condição. Assim, a
síndrome não é uma doença, mas sim uma condição médica que aglomera
sintomas e sinais clínicos. Denomina-se também como síndrome uma condição
que ainda não tem uma causa bem definida, podendo ser causadas por fatores
externos como infecções e internos como má formação. Algumas síndromes
fazem uso de fármacos (remédios) para auxiliarem no controle dos sintomas.
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2. DESENVOLVIMENTO
o SÍNDROME DE DOWN:
A Síndrome Down (SD) é uma anomalia caracterizada pela trissomia do
cromossomo 21, ou seja, ao invés de dois, os sindrômicos apresentam 3
cromossomos 21( geneticistas destacam a possibilidade de haver outros
problemas relacionados com essa síndrome, como o mosaicismo e
translocação). Essa síndrome afeta tanto mulheres quanto homens, não há
uma relação com o fator sexual, como também não é necessário antecedentes
familiares com a síndrome pra que a mesma se manifeste, ou seja, as
características físicas e patológicas podem ser variadas não só pelo fator
genético mas também pelo contexto familiar em que o individuo está inserido, o
que pode facilitar a inserção na sociedade e o desenvolvimento mental como
um todo.
De acordo com Déa e Duarte (2009, p.26)
Todas as células do nosso corpo contêm 46
cromossomos divididos em pares, ou seja, são 23 pares
de cromossomos dentro de cada célula. Os cromossomos
são compostos pelos genes, e estes, por um material
especial chamado D N A ou ácido desoxirribonucleico. Os
genes carregam as informações que determinarão como
serão o crescimento, o desenvolvimento e as
características pessoais de cada indivíduo, a altura, a cor
dos olhos, o som da voz e todas as demais
características. Do primeiro ao vigésimo segundo par, que
denominamos cromossomos autossomos, o material
genético é idêntico em meninos e meninas. A diferença
entre os sexos está no vigésimo terceiro par, que
denominamos cromossomos sexuais. Neste par,
encontramos o material genético XX em garotas e XY em
garotos. Sendo assim, a primeira célula que dará origem
ao novo bebê deve ter 44 cromossomos autossomos e
dois sexuais. Na síndrome de Down, o número de
cromossomos presentes nas células é diferente do
convencional. A alteração genética, presente na pessoa
com síndrome de Down, consiste na presença de um
cromossomo extra no par 21, sendo assim, receberá 47
cromossomos. Estudos mostram que apenas um pequeno
segmento do cromossomo 21 apresenta a região crítica
que produz a síndrome de Down. A pessoa com síndrome
de Down apresenta cromossomos normais, somente o
cromossomo 21 é duplicado, mas também não apresenta
nenhuma anomalia. Os cientistas ainda não descobriram
o mecanismo que acontece na síndrome de Down. Só se
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o SÍNDRIME DE EDWARDS:
A Síndrome de Edwards (SE) é uma anomalia genética, no qual consiste
em uma copia a mais no cromossomo autossômico 18, ou seja, é uma
trissomia.
De acordo com Rosa et al. (2013)
Na SE, tal como em outras trissomias, a idade materna
encontra-se aumentada. Na literatura, parece não haver
dúvidas de que este é o fator predisponente mais
importante para a não disjunção dos cromossomos
durante a divisão celular. A maioria dos casos de
trissomia do cromossomo 18 ocorre devido a uma não
disjunção meiótica (de novo) na meiose II materna. É
interessante notar que, nas outras trissomias, os defeitos
ocorrem mais comumente na meiose I.
Anomalias cromossômicas do tipo translocações podem
surgir como alterações novas (de novo) ou podem ser
transmitidas ao longo de gerações de uma família. Por
sua vez, o mosaicismo cromossômico é sempre um
evento pós-zigótico. Sua principal causa é uma não
disjunção mitótica que pode ocorrer em qualquer etapa da
embriogênese e do desenvolvimento do organismo.
Convém lembrar que a SE é a segunda síndrome mais frequente, depois
da SD, acometendo cerca de 1 em 5.000 bebês nativivos, pois cerca de 95%
progridem para um aborto espontâneo. Por outro lado, cerca de 55 a 65% dos
que nascem vivos acabam vindo a óbito na primeira semana de vida, 90%
sobrevivem até próximos dos 6 meses e apenas 5 a 10% conseguem viver até
o final do primeiro ano.
Considera-se também que o sexo feminino tem mais possibilidade de
sobreviver ao parto do que os do sexo masculino, e vale ressaltar que essa
síndrome acomete mais mulheres do que homens.
De acordo com Rosa et al. (2013)
Atualmente, a suspeita diagnóstica da SE no
período pré-natal pode ser levantada pela ultrassonografia
fetal (incluindo a realização da medida da translucência
nucal) das dosagens bioquímicas (como níveis reduzidos
de gonadotrofina coriônica humana, alfa-fetoproteína e
estriol não conjugado no soro materno durante o primeiro
e o segundo trimestre de gravidez), e confirmada pela
análise cromossômica fetal por meio de procedimentos
como a punção das vilosidades coriônicas e a
amniocentese..
Crianças com essa síndrome frequentemente nascem prematuras.
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SINAIS E SINTOMAS:
As principais características físicas e apresentações clínicas são:
Fraqueza muscular
Orelhas mais baixas que o normal
Baixo peso ao nascer
Pés tortos e congênitos
Pouco apetite
Deformidade nos dedos e das mãos
Choro fraco
Doença cardíaca congênita
Problemas de crescimento
Mandíbula menor que o normal
Queixo recuado
Dedos sobrepostos
Pernas cruzadas
Unhas mal desenvolvidas
Tórax em formato incomum
Encurtamento do dedão do pé
Rugas na palma das mãos e nas palmas dos pés
Boca pequena e triangular
Defeitos no septo ventricular
Defeitos no espeto auricular
Genitais anômalos
Pescoço curto
Má formação dos olhos
Anomalias vertebrais
O individuo acometido pela síndrome necessita de atenção e cuidado
total da família.
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o SÍNDROME DE PATAU:
A Síndrome de Patau (SP) é uma trissomia, ou seja, ocorre uma cópia a
mais do cromossomo 13. Sua principal causa é a não disjunção dos
cromossomos durante a anáfase 1 da mitose, e essa situação da origem a 24
cromátides, tendo sua origem do óvulo da mãe.
Uma translocação cromossômica não pode ser corrigida, será levada por
toda a vida. De modo que, não existe uma cura viável para a síndrome de
Patau.
Sabe-se que entre 40% e 60% dos portadores da Síndrome de Patau
têm mães com mais de 35 anos. E que devido às complicações fisiopatológicas
as crianças dificilmente passam de um ano de vida.
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico pode ser feito por testes citogenéticos por cariotipagem,
análise FISH ou análise cromossômica por microarranjo. No pós-natal pode ser
suspeitada pelas características físicas e no pré-natal por anormalidades na
ultrassonografia.
SINAIS E SINTOMAS:
Principais características fisiopatológicas:
o SÍNDROME DE KLINEFELTER:
A síndrome de Klinefelter (SK) é um distúrbio genético cromossômico,
ou seja, está relacionada com alterações numéricas no conjunto de
cromossomos sexuais de um indivíduo. Por causa da presença de um X a mais
na genética sexual, a síndrome de Klinefelter é, muitas vezes, designada como
síndrome 47, XXY ou Hipogonadismo. Na grande maioria das vezes, a
síndrome ocorre por causa de uma cópia extra do cromossomo X em cada
célula (XXY).
Não é caracterizada como uma doença hereditária e sim uma falha genética,
geralmente causada por aquilo que é chamado de não-disjunção.
o SÍNDROME DE TURNER:
A Síndrome de Turner (ST) é caracterizada pela presença de um
cromossomo X e pela deleção ou perda total do segundo cromossomo sexual
feminino (cariótipo 45, X), ou seja, é mais comum em mulheres.
De acordo com Marqui ABT (2015)
O distúrbio tem incidência de 1/2.500 meninas e os sinais
clínicos incluem linfedema de mãos e pés, pescoço curto
e alado, baixa implantação de cabelos na nuca, cubitus
valgus, unhas hipoplásicas e hiperconvexas, micrognatia,
palato alto e arcado, baixa estatura, disgenesia gonadal,
amenorreia primária, infantilismo sexual, infertilidade,
tórax em escudo, hipertelorismo mamário, anomalias
cardíacas (coartação da aorta e defeitos no septo
ventricular) e renais (rins em ferradura, duplicação uretral
e agenesia unilateral do rim), múltiplos nevi pigmentados,
escoliose, hipoplasia do quarto e quinto metacarpos ou
metatarsos ou ambos. Também podem estar presentes os
seguintes problemas: deficiência auditiva, hipertensão
arterial, osteoporose, obesidade, distúrbios visuais,
intolerância à glicose, dificuldades de aprendizagem,
problemas psicossociais e doenças tireoidianas, entre
outras doenças autoimunes.
A baixa estatura é o achado mais comum na síndrome de Turner,
podendo ser percebido desde a gestação, como também durante a infância e
na total ausência de crescimento na fase adulta.
TRATAMENTOS:
Os tratamentos podem ser realizados de algumas maneiras, como o
cirúrgico quando relacionado com as más formações, terapias de reposição de
estrógeno, aconselhamento genético e suplementação de somatropina. Foi
obtido resultados positivos com administração da somatropina em pacientes
com ST, assim, quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maior é o resultado
final do paciente.
A hipótese levantada é a de haja uma falha na resposta em relação à
ação do hormônio, pois não foi encontrado deficiência na produção hormonal.
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico final para ST requer a realização de cariótipo. Geralmente
os achados físicos são observados aos 12 anos, devido a baixa estatura, isso
quando não são vistos durante a infância (1-11 anos).
13
o SÍNDROME DE CRI-DU-CHAT:
SINAIS E SINTOMAS:
Muitos bebês e crianças com CDC têm um sono agitado, mas isso pode
melhora com idade. Muitas crianças com CDC podem ter problemas de
comportamento. Podem ser hiperativos, balançam muito a cabeça , podem até
dar mordidas ou se beliscarem. Alguns desenvolvem obsessões com
determinados objetos. Muitos têm um fascínio por cabelo e não podem resistir
a puxá-lo.
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É fundamental deixar claro que nem todas as pessoas com CDC terão
todas estas características.
DIAGNÓSTICO:
Hérnia inguinal
Diastasis recti – separação dos músculos na área do abdômen
Baixa tonicidade muscular
Dobras epicânticas - uma dobra extra de pele sobre o canto interno do
olho
Problemas com o dobramento das orelhas externas
TRATAMENTO:
4. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
MONOGRAFIA:
MAIA, Frederico F.R.; COELHO, Andréa Z.; ANDRADE, Cristina G.; ARAUJO,
Levimar R. Diagnóstico Tardio da Síndrome de Klinefelter – Relato de
Caso. Clínica de Endocrinologia e Metabologia, Hospital Universitário São
José,Belo Horizonte, MG. 2001
SITE:
LIVRO:
REVISTA:
ROSA, Rafael Fabiano M.; ROSA, Rosana Cardoso M.; ZEN, Paulo Ricardo G.;
GRAZIADIO, Carla; PASKULIN, Giorgio Adriano. Trissomia 18: revisão dos
aspectos clínicos, etiológicos, prognósticos e éticos. Revista Paulista de
Pediatria. São Paulo. vol.31 no.1 jan./Mar. 2013.
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LEI: