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htm

Os neurônios têm forma e tamanho variados de acordo com sua


localização e função. Mostram em HE núcleo redondo, vesiculoso, com
nucléolo nítido. O citoplasma é abundante e possui corpúsculos basófilos, os
corpúsculos de Nissl ou substância tigróide, constituídos por retículo
endoplásmico rugoso responsável por síntese protéica. Os neurônios
sintetizam proteínas em abundância, sendo parte estruturais (constituintes de
membranas e organelas) e parte enzimas necessárias, entre outras funções, à
síntese e liberação de neurotransmissores. Quanto maior o corpo celular, mais
nítidos são os corpúsculos de Nissl.
Além do axônio, o corpo celular pode ter dendritos, que se ramificam já
a curta distância. Sua função é ampliar a superfície da célula e receber
contatos sinápticos. Corpúsculos de Nissl são encontrados na porção
proximal dos dendritos, mas nunca no axônio. Há neurônios sem dendritos, p.
ex., neurônios sensitivos nos gânglios de raiz posterior, cujo corpo celular tem
forma globosa. Contudo não há neurônios sem axônio.
Em suma, para reconhecimento dos neurônios baseamo-nos no núcleo
redondo, com cromatina frouxa e nucléolo evidente e no citoplasma, basófilo e
de limites nítidos. Os corpúsculos de Nissl são bem distintos só nos
neurônios maiores.
Retículo Endoplasmático: Área em que ocorrem as reações bioquímicas

A arquitetura celular do tecido nervoso mostra inúmeras particularidades. E o


estudo destas particularidades é desenvolvido por técnicas de microscopia
(óptica e eletrônica) que nos facultam visualizar a forma geral e os
constituintes subcelulares da célula neuronal, para isto empregando diversos
corantes, muitos deles seletivos para determinadas regiões do
neurônio. Assim, por exemplo:
· a afinidade dos constituintes estruturais da célula neuronal pela PRATA
permite observar o enquadramento estrutural complexo de corpos celulares e
ramificações da membrana plasmática, conforme já constatado por GOLGI,
· ou a utilização do TETRÓXIDO DE ÓSMIO (marcador de lipídios) delineia a
bainha de mielina.
· O método de coloração de NISSL, empregando corantes básicos de anilina,
ainda é um dos principais no estudo do tecido nervoso.
Uma nótula interessante refere–se à presença de verdadeiras
condensações de neurotúbulos no citoplasma axonal, aparentemente ligados
às funções de transporte entre o citoplasma somático (onde as estruturas
tubulares são bem mais esparsas) e o axoplasma.
Façamos também uma nótula sobre os corpúsculos de Nissl, formados
por substância cromofílica constituída principalmente de retículo
endoplasmático granular (material ribossomal ligado à síntese protéica pelo
RNA), destacando as importantes funções metabólicas de síntese enzimática
levadas a cabo pela célula neuronal. Nota-se caracteristicamente à
microscopia uma área de cromatólise em torno do núcleo, com redução da
densidade dos corpúsculos.

Legenda:
1 – Soma ou corpo celular, onde se vêem inúmeros corpúsculos de Nissl
2 – Núcleo, contendo material genético (DNA) necessário ao metabolismo
3 – Axônio (apontando para a membrana axonal)
4 – Axoplasma (citoplasma do axônio, ligado a mecanismos de transporte
5 – Bainha de mielina
6 – Nó ou nodo de Ranvier
7 – Dendritos somáticos
8 – Telodendro (e dendritos terminais ou telodêndricos)
9 – Região do cone de implantação
Prof. Bruno L. Galluzzi da S. Dalcin
Médico, Professor de Neuro Fisiologia do IBMR, da UERJ e da Universidade
Santa Úrsula
http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/brunomorfologiadosn.htm
Há muito tempo vem nos angustiando o problema da explicação do tigróide
dada por Fritz Kahn (1966) com relação à fadiga, mas a literatura sobre o
assunto é ainda muito reduzida, face às poucas experiências nesse sentido.
Ele diz: O combustível da célula nervosa denomina-se tigróide porque está
distribuído por diversos compartimentos plasmáticos, que se destacam de
acordo com a coloração da célula, como as malhas na pele de um tigre. O
tigróide é uma mistura altamente complicada de proteínas, gorduras e
carboidratos. Quer as combinações protéicas, quer as gorduras, são
riquíssimas em fósforo. O cérebro possui tanto fósforo que este elemento foi
descoberto nesse órgão. Um sábio do século XIX chegou a proclamar a
famosa frase: sem fósforo não há pensamentos. Dentre as gorduras
fosforadas, a mais conhecida é a lecitina, que se encontra no reino animal e
vegetal, sempre que se desenrolam funções vitais particularmente nobres.
Além das células nervosas, também são ricos em lecitina o ovo de galinha, o
leite, a manteiga, o queijo. Todos, principalmente os preparados dietéticos, o
encerram, como alimentos dos nervos.
De manhã cedo, quando o indivíduo desperta, suas células nervosas
estão abastecidas de tigróide, o combustível nervoso. O homem levanta-se
da cama assim como uma locomotiva sai do seu depósito, na hora da partida,
com o tênder transbordando de carvão. É graças a este carvão que o
indivíduo revigora suas energias nervosas. A cada movimento, a cada
emoção, a cada impressão dos sentidos e a cada pensamento, eis que um
resquício do carvão que aciona os nervos é consumido nas células cerebrais,
que com o correr do dia, vão se exaurindo gradativamente. À noite, como se
diz, o indivíduo está esgotado. Durante o sono suas células se reabastecem;
as substâncias nutrientes passam do sangue para o interior da célula, a qual
com as mesmas recompõe o tigróide.
“Segundo Franz Nissl – neurologista de Heidelberg (1860 e 1919),
corpúsculos de Nissl são corpos granulados de proteínas que se
impregnam com corantes básicos (método de Nissl), formando a substância
do retículo citoplasmático das células nervosas.
As nucleoribotropinas são o seu componente principal”, segundo nos
relata o fisiologista brasileiro, Dr. Maurício Rocha. Ele diz ainda:
 “Pesquisa mais correta foi feita por Dolley em 1909, em cães
correndo em tapete rolante, sacrificados após esforços de duração
diferentes, tornando possível diferenciar os eventos seqüenciais das
alterações histológicas no cerebelo, relacionados a atividades físicas
antes, no início da fadiga e na exaustão completa. Como resultado da
atividade contínua:
o há primeiro um aumento nítido do material cromático
básico, primeiro a extranuclear (substância de Nissl) e depois
intranuclear, ambas com aumento do tamanho da célula.
o Finalmente, uma fase hipercromática é atingida, indicando
a elaboração máxima de cromatina básica que é considerada
uma adaptação ao trabalho intenso.
o Após esta fase, o conteúdo cromático baixa, primeiro no
núcleo e depois se estendendo ao citoplasma. Esta etapa pode
ser identificada como o início da fadiga e se associa e a uma
notável diminuição do volume celular (mais no núcleo do que no
citoplasma), crescendo assim as relações nucleocitoplasmáticas
a favor do citoplasma e, posteriormente, ainda o núcleo se torna
edematoso, edema este que se estende mais tarde ao
citoplasma. O material cromático continua a decrescer,
passando além do aspecto de concentração normal e
praticamente desaparecendo do citoplasma. Quanto ao núcleo
onde a baixa do material cromático se iniciou nesta fase, o
esvaziamento de suas últimas porções (Karisoma) para o interior
do citoplasma leva também ao desaparecimento completo de
cromatina básica (exaustão funcional).
 O trabalho de Kulenkampf em ratos fixou vários parâmetros como
idade, dieta, temperatura, iluminação, dimensões da gaiola, técnica de
coloração, duração e hora da experiência, seleção de espécies, etc.
além disso, para evitar erros subjetivos, a análise histológica foi feita
por vários observadores. A observação foi de grandes dimensões,
compreendendo a contagem de 110.000 células em animais fatigados e
44.000 em controles. Observou o mesmo que Dolley – uma significativa
e dramática baixa progressiva dos corpúsculos de Nissl (corpúsculos
cromáticos) com o desenvolvimento da fadiga. E que:
o I – estas alterações no rato sob natação exaustiva eram
reversíveis;
o II – este animal, 4 horas não eram um tempo suficiente de
recuperação;
o III – a morte em exaustão neste animal se instalou antes
do desaparecimento completo da substância de Nissl.
 Já Pignat (1898) assinalava baixa na quota de substância
cromática no protoplasma, inicialmente em conseqüência do estímulo
elétrico e mais tarde (1901) confirmado em cães, após uma corrida de
64 a 93 km, o empobrecimento substancial ou até o desaparecimento
completo da substância cromatófila no córtex cerebral ”.
Ora, se a cromatina básica é considerada uma adaptação ao trabalho
intenso, e se com a atividade contínua há um aumento nítido do material
cromático, chegamos à conclusão lógica de que:
 “somente um trabalho contínuo beneficia os corpúsculos de
Nissl, isto é, há elaboração máxima de cromatina básica.
 Também, se com o desenvolvimento da fadiga há uma
significativa e dramática baixa progressiva dos corpúsculos de Nissl,
e se na exaustão funcional há um completo desaparecimento da
cromatina básica,
 isso nos leva a concluir que não devemos submeter o nosso
organismo a esforços extremos se não muito lenta e progressivamente
no treinamento desportivo especializado. Herbert já pressentia isso
quando alertava que se deveria fazer esforços extremos somente em
casos de salvamento de vidas em perigo...”
(Ver: Educação física)

É de supor também que nos casos de esgotamento nervoso, em


conseqüência de grandes angústias ou depressões, haja eliminação dos
corpúsculos de Nissl, isto é, desaparecimento completo da cromatina
básica no córtex cerebral.
É pena que não haja experiências maiores nesse sentido nos animais, de
vez que no homem só se podem faze-las depois de morto, na ocasião de
“stress”.
Á muitas outras evidências, comprovadas por experiências, de que o
trabalho contínuo é o que produz melhores efeitos sobre a circulação,
respiração, metabolismo, etc., que não podem ser citadas neste trabalho para
não torna-lo demasiado extenso, mas que os interessados poderão procurar
nas fontes bibliográficas citadas no final do mesmo, conforme já afirmamos
acima.
Prof. Jacintho F. Targa (falecido)
R. Coronel André Belo, 603 - 90050 – Porto Alegre – RS
http://www.crefsc.org.br/artigos/artigo8.doc
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA SANTA CATARINA:
http://www.crefsc.org.br

Cromatólise central
A secção do axônio pode causar no neurônio alterações conhecidas
como cromatólise central ou reação axonal: o corpo celular sofre tumefação,
com desaparecimento dos corpúsculos de Nissl na porção central da célula e
deslocamento do núcleo para a periferia. Estas alterações são geralmente
reversíveis e interpretadas como um estado de metabolismo aumentado para
favorecer a regeneração do axônio. Alteração semelhante pode ser observada
em certas lesões crônicas do neurônio como, por exemplo, na pelagra.
http://www.bioturmas.hpg.ig.com.br/neuropatologia.html

Neurônios que sofreram lesão de seu axônio podem apresentar dissolução


dos corpúsculos de Nissl e deslocamento do núcleo para a periferia (seta).
http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/bineuhistogeral.html
Neurônios motores do corno anterior da medula espinal corados por HE. Notar
núcleo vesiculoso com cromatina frouxa e nucléolo evidente, citoplasma
abundante com corpúsculos de Nissl (pequenas manchas roxas)

Neurônios motores do corno anterior da medula espinal, com coloração por


cresil violeta para os corpúsculos de Nissl e luxol fast blue para as bainhas
de mielina. Os corpúsculos de Nissl são formados por retículo
endoplásmico rugoso e responsáveis pela síntese protéica do neurônio.

http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/bineuhistogeral.html

 A substância cromidial no citoplasma é chamada de substância


de Nissl.
 Os axônios não possuem substância cromidial.
 Os dendritos das células multipolares são curtos e ramificados e
contêm substância de Nissl e mitocôndrias
 Nos dendritos mais espessos encontra-se corpúsculo de Nissl.
http://www.biociencia.org/morfologia/neuronioneuroglia.htm
[16a - página 14] - André Luiz

http://www.guia.heu.nom.br/processo_da_psicografia.htm#tigr%C3%B3ide

Estamos diante do psicógrafo_comum. Antes do trabalho a que se


submete, neste momento, auxiliares do plano espiritual já lhe prepararam as
possibilidades para que não se lhe perturbe a saúde física. A transmissão da
mensagem não será simplesmente "tomar a mão”. Há processos intrincados,
complexos.
No corpo do intermediário, grande laboratório de forças vibrantes:
 As glândulas do médium transformaram-se em núcleos
luminosos, à guisa de perfeitas oficinas elétricas.
 Os condutores medulares formavam extenso pavio, sustentando a
luz mental, como chama generosa de uma vela de enormes proporções.
 Os centros metabólicos infundiam surpresas.
 O cérebro mostrava fulgurações nos desenhos caprichosos.
 Os lobos cerebrais lembravam correntes dinâmicas.
 As células corticais e as fibras nervosas, com suas tênues
ramificações, constituíam elementos delicadíssimos de condução das
energias recônditas e imponderáveis.
 Nesse concerto, sob a luz mental indefinível, a epífise emitia raios
azulados e intensos.
Transmitir mensagens de uma esfera para outra, no serviço de edificação
humana demanda esforço, boa vontade, cooperação e propósito consistente. É
natural que o treinamento e a colaboração espontânea do médium facilitem o
trabalho; entretanto, de qualquer modo, o serviço não é automático... Requer
muita compreensão, oportunidade e consciência.
O intermediário não pode improvisar o estado receptivo. A sua preparação
espiritual deve ser incessante. Qualquer incidente pode perturbar-lhe o
aparelhamento sensível. Além disso, a cooperação magnética do plano
espiritual é fundamental para a execução da tarefa.
Todo centro glandular é uma potência elétrica. No exercício mediúnico
de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante.
Através de suas forças equilibradas, a mente_humana intensifica o poder de
emissão e recepção de raios peculiares à esfera espiritual. É nela, na epífise,
que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles, a
potência divina dorme embrionária.
A glândula pineal do intermediário expedia luminosidade cada vez mais
intensa.
A operação da mensagem não é nada simples, embora os trabalhadores
encarnados não tenham consciência de seu mecanismo intrínseco, assim
como as crianças, em se fartando no ambiente doméstico, não conhecem o
custo da vida ao sacrifício dos pais.
 Muito antes da reunião que se efetua, o médium já foi objeto de
atenção especial da espiritualidade, para que os pensamentos
grosseiros não lhe pesem no campo íntimo.
 Foi convenientemente ambientado e, ao sentar-se aqui, foi
assistido por vários operadores do plano espiritual.
 Antes de tudo, as células nervosas receberam novo
coeficiente magnético, para que não haja perdas lamentáveis do
tigróide (corpúsculos de Nissl), necessário aos processos da
inteligência.
 O sistema nervoso simpático, mormente o campo autônomo do
coração, recebeu auxílios enérgicos e o sistema nervoso central foi
convenientemente atendido, para que não se comprometa a saúde do
trabalhador de boa vontade.
 O vago foi defendido por influenciação espiritual contra qualquer
choque das vísceras.
 As glândulas supra-renais receberam acréscimo de energia, para
que se verifique acelerada produção de adrenalina, de que precisamos
para atender ao dispêndio eventual das reservas nervosas.
Nesse instante, o médium parecia quase desencarnado. Suas expressões
grosseiras, de carne, haviam desaparecido, tamanha a intensidade da luz que
o cercava, oriunda de seus centros perispirituais. Expressão mais significativa
do homem imortal, filho do Deus Eterno. Cada célula é um motor elétrico que
necessita de combustível para funcionar, viver e servir.
http://www.voadores.com.br/AndreLuiz/Missionarios_Luz/Cap01.txt

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MISSIONÁRIOS DA LUZ LAR em português de hoje em dia
Pelo espírito André Luiz - Série Nosso Lar
Psicografado por Chico Xavier (Francisco Cândido Xavier)
Adaptado por Maisa Intelisano - http://colunas.voadores.com.br/maisa
Este projeto visa uma maior popularização e compreensão da mensagem de
André Luiz
Divulgado pela lista voadores: http://lista.voadores.com.br
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1
O MÉDIUM DE PSICOGRAFIA

Quando terminamos a conversa sobre os problemas de comunicação com os


encarnados, o instrutor Alexandre, que desempenha altas funções em nosso
plano, me disse:
- Entendo o seu desejo. Se quiser, poderá me acompanhar ao nosso grupo,
assim que possível.
- Sim, - respondi, contente – a questão mediúnica é fascinante.
Alexandre sorriu com bondade e concordou:
- De fato, para quem considere seus aspectos morais.
Marcamos minha visita para aquele mesmo dia, à noite, e esperei pelas
observações práticas com muito interesse.
Quando surgiu a oportunidade, aproveitei a influência do instrutor para entrar
no grande salão, onde ele era o dirigente.
Das dezenas de cadeiras dispostas em filas, só 18 estavam ocupadas por
encarnados de verdade. As outras eram usadas pela massa invisível ao plano
físico. Grande público de espíritos sofredores e necessitados.
Reparei que fios luminosos dividiam os assistidos desencarnados em grupos
diferentes, cada um com características próprias. Em torno dos corredores de
acesso, havia vigias e entendi que, ali também, funcionava cuidadoso critério
para o acesso de desencarnados. As entidades necessitadas que entravam,
mantinham-se em silêncio.
Entrei discretamente, sem chamar a atenção do público que ouvia,
atentamente, a palestra elevada de um instrutor espiritual da casa.
Vários colaboradores vigiavam, atentos. E, enquanto o mentor falava, com
sentimento, os 18 encarnados se mantinham em profunda concentração, com o
pensamento elevado e puro. Era bonito sentir a vibração deles. Cada um emitia
raios luminosos, muito diferentes entre si, em intensidade e cor. A uma
distância de, mais ou menos, 60 cm dos corpos físicos, esses raios se
mesclavam e formavam uma corrente de força, muito diferente das energias do
nosso plano. Essa corrente não se limitava ao ambiente movimentado. Em
certo ponto, emitia fluido vital originado nos corações e cérebros humanos ali
reunidos, misturando-se, então, aos fortes fluidos dos trabalhadores espirituais,
presentes em grande número, formando valioso depósito de energias para os
infelizes ainda extremamente apegados às sensações físicas.
Forças mentais como estas não são fruto da imaginação, como podem pensar
os encarnados menos esclarecidos a respeito das infinitas possibilidades para
além da matéria mais densa.
Aproveitava para observar e adquirir novos conhecimentos, quando Alexandre,
logo após o término da palestra, me chamou para participar dos trabalhos
mediúnicos.
Querendo aproveitar o melhor possível o pouco tempo disponível, foi muito
reservado nos cumprimentos.
- Não podemos perder nem um minuto – explicou. E, apontando um pequeno
grupo de seis entidades próximas, esclareceu:
- Ali estão esperando os amigos autorizados.
- Para a comunicação? – perguntei.
Alexandre fez um sinal afirmativo e acrescentou:
- Mas nem todos obtêm sucesso no mesmo dia. Alguns são obrigados a
esperar semanas, meses e até anos...
- Não imaginava que a tarefa fosse tão difícil – comentei, espantado.
- Você vai ver – disse ele, gentil.
E, aproximando-se de um rapaz encarnado, que se mantinha em profunda
concentração, cercado de entidades do nosso plano, explicou:
- Temos seis prováveis comunicantes, mas, na reunião de hoje, apenas um
médium compareceu em condições de trabalhar. Dessa forma, somos
obrigados a limitar as mensagens apenas àquilo que seja de interesse coletivo.
Não há possibilidade para qualquer atividade exra.
- Pensei que o médium fosse, acima de tudo, uma máquina – comentei.
- As máquinas também se desgastam – explicou Alexandre – e estamos diante
de um mecanismo extremamente delicado.
Notando meu espanto, ele continou:
- Antes de mais nada, devemos reconhecer que, no trabalho mediúnico,
prevalecem os aspectos morais. Neste momento, o médium, para ser fiel à sua
missão, necessita clareza e serenidade, como o espelho cristalino das águas
de um lago. Do contrário, as ondas de agitação podem perturbar a projeção da
espiritualidade sobre a materialidade terrena, assim como as águas agitadas
não refletem o céu e a natureza que as cercam.
Apontando o médium, continuou, em tom firme:
- Este companheiro não é um simples aparelho. É um espírito, tão livre quanto
qualquer um de nós, que, para prestar o serviço de intercâmbio desejado,
precisa renunciar a si mesmo, com abnegação e humildade, as duas primeiras
virtudes a serem consideradas no trabalho de comunicação com os planos
superiores. Ele precisa calar, para que outros falem; dar de si próprio, para que
outros recebam. Resumindo, deve servir de ponte entre interesses diferentes.
Sem essa compreensão consciente do espírito de serviço, ele não teria como
atender a objetivos elevados. Claro que ele mesmo é responsável pelos
próprios recursos interiores de tolerância, humildade, fraternidade, paciência e
amor. No entanto, precisamos ajudá-lo para que tenha também os estímulos
exteriores, pois, se não tiver comida, nem relativa paz de espírito, sofrendo
com a falta dos bens mais simples, não poderemos exigir dele o sacrifício na
colaboração. Assim, nossas responsabilidades caminham lado a lado, nos
mínimos detalhes da tarefa a ser cumprida.
Enquanto eu pensava que o médium deveria esperar pela recompensa divina,
Alexandre argumentou:
- Lembre-se, meu amigo, de que estamos em trabalho incompleto. A questão
do salário vem depois...
Nesse momento, colocando a mão sobre a testa do médium, ele me pediu que
o examinasse e falou:
- Observe. Estamos diante de um médium de psicografia comum. Antes do
trabalho a que se submete, nossos auxiliares já prepararam seus potenciais
para que não tenha a saúde física perturbada. O trabalho de transmissão da
mensagem não será simplesmente “tomar a mão”. Há outros processos
complexos envolvidos.
E, diante de minha profunda curiosidade científica, Alexandre aplicou-me suas
energias magnéticas e passei a ver, no corpo do médium, um grande
laboratório de forças vibratórias. Meu poder de visão era superior ao dos raios
X. As glândulas do rapaz transformaram-se em pontos luminosos, como
pequenas usinas elétricas, mas preferi me deter para observar melhor o
cérebro, em particular. Os condutores da medula (1) pareciam um pavio longo,
carregando a luz mental, como chama de uma vela enorme. Os centros
metabólicos me surpreendiam. O cérebro apresentava brilho em seus
desenhos. Os lobos cerebrais (2) pareciam correntes dinâmicas. As células
corticais (3) e as fibras nervosas (4), com suas ramificações finíssimas,
formavam delicado conjunto de condutores das energias mais profundas e
desconhecidas. Nesse processo, sob a luz mental sem definição, a pineal (5)
emitia raios azulados e intensos.
- Percebeu o mecanismo? – perguntou Alexandre, interrompendo meu
deslumbramento. – Transmitir mensagens de um plano para outro, no serviço
de orientação humana – continuou – exige esforço, boa vontade, cooperação e
propósito justo. É claro que o treinamento e a colaboração espontânea do
médium facilitam o trabalho, mas, seja como for, o processo não é automático.
Requer muito conhecimento, oportunidade e consciência.
Eu estava admirado.
- Você acredita que o médium – perguntou ele – pode improvisar o estado
receptivo? De jeito nenhum. A sua preparação espiritual deve ser incessante.
Qualquer imprevisto pode perturbar seus mecanismos sensíveis, do mesmo
modo que uma pedrada interrompe o trabalho de uma válvula. Além disso, a
nossa ajuda magnética é fundamental para o trabalho. Examine com atenção.
Estamos observando as particularidades do períspirito. Você pode perceber
agora que todo corpo glandular é uma central elétrica. No exercício de qualquer
tipo de mediunidade a pineal desempenha o papel mais importante. É no
equilíbrio de suas forças que a mente humana intensifica o poder de emissão e
recepção de raios característicos do nosso plano. E é nela que encontramos o
novo sentido dos homens, embora ainda adormecida na maioria deles.
Percebi que, de fato, a glândula pineal do médium emitia luz cada vez mais
intensa.
Deslocando minha atenção do cérebro para o corpo, como um todo, Alexandre
prosseguiu:
- A transmissão da mensagem não é nada simples, embora os trabalhadores
encarnados não tenham consciência de seu mecanismo próprio, assim como
as crianças não têm ideia de quanto custa a seus pais a manutenção do lar.
Muito antes da reunião, o médium já foi tratado por nós, para que os
pensamentos mais densos não o perturbassem. Ele foi também
adequadamente ambientado e, quando se sentou aqui, foi auxiliado por vários
colaboradores de nosso plano. Antes de mais nada, as células nervosas
receberam nova carga magnética, para que não haja perdas da tigróide
(corpúsculo de Nissl) (6), necessária aos processos da inteligência. O
sistema nervoso simpático (7), especialmente a parte autônoma do coração,
recebeu recursos energéticos e o sistema nervoso central (8) foi
cuidadosamente tratado, para que a saúde do bom trabalhador não seja
prejudicada. O vago (9) foi protegido por nós contra qualquer desequilíbrio dos
órgãos. As glândulas supra-renais (10) receberam energia extra, para que a
produção de adrenalina (11) possa ser aumentada, caso seja necessário suprir
o eventual dispêndio das reservas nervosas.
Depois de longa pausa, Alexandre continuou:
- Temos, diante de nós, não apenas o corpo físico, revestido de carboidratos e
proteínas, mas um aspecto mais significativo do espírito, filho de Deus. Repare
nesta nova anatomia, na glória de cada pequena unidade do corpo. Cada
célula é um motor elétrico vivo, que necessita de combustível para funcionar,
viver e servir.
Sem se incomodar com o meu espanto, Alexandre mudou o tom da conversa e
falou:
- Vamos interromper nossas observações. Precisamos trabalhar. Fez sinal para
um dos comunicantes que aguardavam e este se aproximou contente.
- Calixto, – falou Alexandre, sério – temos seis companheiros para a
mensagem, mas os recursos são reduzidos. Só você escreverá. Tome seu
lugar. Lembre-se de sua missão e nada de particularidades pessoais. A
oportunidade é muito limitada e precisamos considerar o interesse de todos.
Depois de nos cumprimentar rapidamente, Calixto colocou-se ao lado do
médium, que o recebeu com evidente alegria, e o envolveu com o braço
esquerdo, colocando a mão em seu cérebro e tocando o centro da memória
com a ponta dos dedos, como se recolhesse material de lembranças do próprio
trabalhador encarnado. A zona motora do médium ganhou outra cor e outra luz.
Alexandre aproximou-se da dupla em serviço e colocou a mão sobre o lobo
frontal (12) do médium, de modo a controlar os centros de inibição, evitando
assim, o mais possível, suas interferências.
Calixto tinha no rosto a alegria do trabalhador satisfeito com a oportunidade de
serviço e, com grande gratidão a Deus, começou a escrever, apossando-se do
braço do médium e iniciando a mensagem com as seguintes palavras:
- A paz de Jesus esteja com todos!

Notas:

(1) medula nervosa - continuação do cérebro, tem forma cilíndrica e é formada


por milhares de finíssimos filamentos nervosos que correm pelo canal vertebral
e vão terminar nos músculos dos braços, mãos, pernas, pés e em todas as
glândulas e vísceras como, por exemplo, bexiga, intestinos, etc. Estes
filamentos transportam todas as sensações de dor, frio, calor, etc. para o
cérebro e trazem de volta as respostas como, por exemplo, o estímulo para as
contrações dos músculos.
(2) lobos cerebrais – num total de cinco – frontal, parietal, temporal, occipital e
límbico – são as partes em que se dividem os hemisférios cerebrais, cada uma
com uma função específica.

(3) células corticais – células do córtex cerebral (camada externa do cérebro,


de cor cinzenta).

(4) fibras nervosas - filamentos que se estendem do corpo celular de um


neurônio e transportam impulsos nervosos. Feixes de fibras nervosas que
saem juntas de um nervo.

(5) glândula pineal – também chamada de corpo pineal ou epífise, está


localizada bem no centro do cérebro. Desde sua descoberta, esta glândula tem
sido centro de debate e polêmica, mas, apesar de suas funções ainda serem
controvertidas, parece não haver mais dúvida quanto ao importante papel que
exerce na regulação dos fenômenos fisiológicos periódicos (principalmente do
sono) e das funções sexuais e reprodutivas. No meios espiritualistas, é
conhecida como a glândula de conexão com o mundo espiritual ou a glândula
da mediunidade.

(6) substância tigróide ou corpúsculos de Nissl – microestruturas existentes no


líquido interno (citoplasma) das células nervosas (neurônios), responsáveis
pela produção de proteínas, necessárias tanto para própria a manutenção
estrutural dos neurônios, como para a produção e liberação de
neurotransmissores (líquidos existentes entre os neurônios, responsáveis pela
trasmissão dos impulsos nervosos do cérebro para o corpo).

(7) sistema nervoso simpático - divisão do sistema nervoso autônomo que


prepara o corpo para a ação, aumentando a frequência cardíaca e levando
sangue aos músculos esqueléticos.

(8) sistema nervoso central (SNC) - parte do sistema nervoso formada pelo
cérebro, o cerebelo, o bulbo e a medula espinhal. Monitora e controla a
atividade nervosa

(9) vago - décimo par dos nervos cranianos. Entre outros órgãos e funções,
associa-se ao estômago e aos pulmões, sendo, por isso mesmo, também
chamado de pneumogástrico, embora a nomenclatura aceita pela Federação
Internacional de Associações de Anatomistas seja vago.

(10) glândulas supra-renais - glândulas endócrinas em forma de lua achatada,


têm esse nome por estarem situadas uma sobre cada rim. São também
chamadas de adrenais e secretam vários hormônios, entre os quais destacam-
se a aldosterona, a adrenalina (ou epinefrina) e a noradrenalina (ou
norepinefrina). Sua função básica está relacionada à manutenção do equilíbrio
interno do corpo frente a situações diversas de modificação desse equilíbrio
(tensão emocional, jejum, variação de temperatura, infecções, administração
de drogas diversas, exercício muscular, hemorragias, etc.). Possuem íntima
conexão com o sistema nervoso.
(11) adrenalina – ou epinefrina é um dos hormônios secretados pelas supra-
renais. Promove taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da
pressão arterial, da freqüência respiratória, da secreção de suor e glicose
sangüínea, da atividade mental e da constrição dos vasos sangüíneos da pele,
preparando o organismo para a ação, como luta ou fuga, em situações de
perigo ou estresse.

(12) lobo frontal – parte do cérebro responsável pela elaboração do


pensamento, planejamento, programação de necessidades individuais e
emoção.
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Neuropatologia
Por Bioturmas
TECIDO NERVOSO NORMAL
O sistema nervoso central (SNC) é constituído por células especializadas para
geração e transmissão de impulsos elétricos, os neurônios, e pelas células da
glia, que têm diferentes funções conforme o seu tipo.

NEURÔNIOS
Os neurônios têm forma e tamanho variados de acordo com sua localização e
função. Mostram em HE núcleo redondo, vesiculoso, com nucléolo nítido. O
citoplasma é abundante e possue corpúsculos basófilos, os corpúsculos de
Nissl ou substância tigróide, constituídos por retículo endoplásmico rugoso
responsável por síntese proteica.Os neurônios sintetizam proteínas em
abundância, sendo parte estruturais (constituintes de membranas e organelas)
e parte enzimas necessárias, entre outras funções, à síntese e liberação de
neurotransmissores. Quanto maior o corpo celular, mais nítidos são os
corpúsculos de Nissl.

No citoplasma dos neurônios há também neurofibrilas, demonstráveis com


impregnação pela prata e constituídas por microtúbulos e neurofilamentos. São
responsáveis pelo transporte de substâncias do corpo celular aos
prolongamentos e vice-versa (transporte axonal).

Todos neurônios possuem um único axônio ou cilindro-eixo, o prolongamento


responsável pela transmissão de impulsos a outros neurônios ou a órgãos
efetores. Tem diâmetro constante e suas ramificações ocorrem próximas à
extremidade distal.

Além do axônio, o corpo celular pode ter dendritos, que se ramificam já a curta
distância. Sua função é ampliar a superfície da célula e receber contatos
sinápticos. Corpúsculos de Nissl são encontrados na porção proximal dos
dendritos, mas nunca no axônio. Há neurônios sem dendritos, p. ex., neurônios
sensitivos nos gânglios de raiz posterior, cujo corpo celular tem forma globosa.
Contudo não há neurônios sem axônio.
Os maiores neurônios são as células piramidais de Betz do córtex cerebral
motor (área 4 de Brodmann, giro pré-central), cujos axônios vão até a medula
espinal, e os motoneurônios dos cornos anteriores da medula, cujos axônios
atingem até músculos das mãos e pés. As células de Purkinje do cerebelo
também são grandes, com corpo celular em forma de taça e um dendrito apical
ricamente arborizado. Ainda no córtex cerebelar temos os menores neurônios
do corpo, as células granulosas, cujo núcleo, ao contrário do dos outros
neurônios, é pequeno e denso, semelhante a um linfócito, não se
reconhecendo nucléolo. Em suma, para reconhecimento dos neurônios
baseamo-nos no núcleo redondo, com cromatina frouxa e nucléolo evidente e
no citoplasma, basófilo e de limites nítidos. (Os corpúsculos de Nissl são bem
distintos só nos neurônios maiores.

NEURÔNIOS MORFOLOGIA
Corpo Celular: Núcleo: redondo, cromatina frouxa, nucléolo bem nítido.

Citoplasma: basófilo (roxo em HE), distinto, limites precisos. Em neurônios


maiores: corpúsculos de Nissl.

PROLONGAMENTOS
Axônio: Único em qualquer neurônio. Diâmetro constante. Ramificações
próximas à extremidade distal. Revestido por baínha de mielina.

Dendritos: Número variável. Podem não existir. Diâmetro decresce à medida


que o dendrito se ramifica. Nunca apresentam mielina.

CÉLULAS DA GLIA
Morfologia normal na HE. As células da glia normais têm citoplasma não visível
na HE, sendo reconhecidas pela morfologia do núcleo. Para demonstrar-se o
citoplasma das células da glia e seus prolongamentos são usadas técnicas
especiais.Os astrócitos e oligodendrócitos têm núcleo redondo menor que o do
neurônio e sem nucléolo perceptível. O do astrócito é maior e mais frouxo que
o do oligodendrócito; o núcleo deste último lembra o de um linfócito. Já a
micróglia tem núcleo pequeno, alongado em forma de vírgula, com cromatina
densa, também sem nucléolo.

ASTRÓCITOS
Com técnicas especiais (impregnação argêntica), os astrócitos mostram-se de
dois tipos: protoplasmáticos e fibrosos. Os primeiros predominam na
substância cinzenta e os segundos na branca. Os astrócitos protoplasmáticos
têm prolongamentos mais numerosos, curtos, delicados e ramificados que os
dos astrócitos fibrosos. Muitos prolongamentos dos dois tipos de astrócito
terminam em vasos sangüíneos por uma expansão à maneira de trombeta, o
pé sugador (nome equivocado, pois os astrócitos não sugam vasos).

As funções dos astrócitos são muitas:


1. Sustentação mecânica do tecido nervoso. Ambos tipos de astrócito contêm
no citoplasma filamentos intermediários constituídos por vimentina e por uma
proteína exclusiva, a proteína glial fibrilar ácida (glial fibrillary acidic protein ou
GFAP). Estes filamentos denominam-se fibrilas gliais e podem ser
demonstradas por imunohistoquímica. As fibrilas gliais têm função de
sustentação mecânica: os astrócitos e seus prolongamentos constituem uma
trama ancorada nos vasos, na qual se apóiam os neurônios e outras células.

2. Os prolongamentos astrocitários recobrem a superfície externa dos vasos,


desde artérias e veias até capilares. Sugere-se que teriam papel na
constituição da barreira hemo-encefálica.

3. Na substância cinzenta os prolongamentos dos astrócitos protoplasmáticos


envolvem os neurônios, mantendo um microambiente adequado às funções
metabólicas destes. P. ex., a atividade neuronal causa aumento na
concentração extracelular de potássio; o excesso deste íon seria captado pelos
astrócitos.

4. Os prolongamentos dos astrócitos protoplasmáticos funcionariam como


isolantes elétricos de certas sinapses, impedindo que a difusão de
neurotransmissores excite indesejavelmente sinapses vizinhas.

5. É possível que astrócitos captem neurotransmissores liberados e facilitem o


retorno dos precursores aos neurônios para reutilização.

6. As funções dos astrócitos na cicatrização do tecido nervoso serão descritas


abaixo.

OLIGODENDRÓGLIA: A oligodendróglia em impregnações argênticas mostra


corpo celular arredondado e pequeno e poucos prolongamentos, curtos, finos e
pouco ramificados (daí o nome: óligo - pouco; dendro - ramificação). Estas
células são responsáveis pela formação e manutenção das baínhas de mielina
para os axônios do SNC, função que nos nervos periféricos é desempenhada
pelas células de Schwann. Cada prolongamento de um oligodendrócito forma
um internodo de mielina: expande-se à maneira de uma pá e enrola-se em
volta do axônio sucessivas vezes, lembrando um rolo de papel. O espaço entre
dois internodos é o nodo de Ranvier, onde se dão as trocas iônicas da
condução saltatória. Cada oligodendrócito pode formar até 50 internodos de
mielina em axônios próximos.

MICRÓGLIA
A micróglia impregnada pela prata apresenta citoplasma escasso formando
delgados prolongamentos a partir das extremidades da célula, que se
ramificam dicotomicamente. A única função reconhecida da micróglia é reagir a
lesões do tecido nervoso fagocitando restos celulares.
NEURONIOS E GLIA

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DOS NEURÔNIOS


1.Necrose. Praticamente todas as alterações patológicas dos neurônios são
regressivas e a mais importante é a necrose. A causa mais comum é anóxia,
geralmente por isquemia, daí o termo alteração celular isquêmica. O neurônio
necrótico tem volume diminuído, núcleo picnótico e ovalado ou cariolítico. O
citoplasma perde a basofilia normal e os corpúsculos de Nissl, passando a
eosinófilo. Esses caracteres são os mesmos de qualquer outra célula necrótica.
O neurônio necrótico pode sofrer lise ou, mais raramente, pode calcificar-se
mantendo a silhueta do corpo celular e dos dendritos.

2.Retração. A retração celular é uma alteração comum, em que o neurônio


diminue de volume, o núcleo torna-se picnótico e o citoplasma mais basófilo
que o normal. Esta alteração pode representar grave lesão celular, mas o
mesmo aspecto pode também ser produzido por manipulação do tecido
nervoso a fresco e corresponder, portanto, a artefato. Daí a cautela necessária
em sua interpretação.

3.Atrofia. Como outras células, o neurônio pode sofrer redução do volume


celular, atingindo principalmente o citoplasma. Esse processo de atrofia
simples é de evolução lenta e observado em várias doenças degenerativas do
SNC, como a esclerose lateral amiotrófica. Nesta doença, de causa
desconhecida, os neurônios motores do corno anterior gradualmente atrofiam e
desaparecem, tendo como consequência atrofia muscular, paralisias e morte.
Os neurônios atróficos frequentemente contêm abundante lipofuscina, daí o
termo atrofia pigmentar.
4.Cromatólise central. A secção do axônio pode causar no neurônio alterações
conhecidas como cromatólise central ou reação axonal: o corpo celular sofre
tumefação, com desaparecimento dos corpúsculos de Nissl na porção central
da célula e deslocamento do núcleo para a periferia. Estas alterações são
geralmente reversíveis e interpretadas como um estado de metabolismo
aumentado para favorecer a regeneração do axônio. Alteração semelhante
pode ser observada em certas lesões crônicas do neurônio como, por exemplo,
na pelagra.

5.Armazenamento. O citoplasma do neurônio pode acumular substâncias nas


doenças de armazenamento. Em um grupo destas doenças, denominadas
esfingolipidoses, o material acumulado é um esfingolípide, cujo tipo varia
conforme a enzima lisossômica deficitária. São exemplos a doença de Tay-
Sachs ou idiotia amaurótica familial (acúmulo de gangliósides) e a doença de
Niemann-Pick (esfingomielina). Seja qual for a doença, os neurônios ficam
volumosos, com contornos arredondados (aspecto abalonado) e o núcleo
torna-se picnótico e deslocado para a periferia. O acúmulo pode provocar
disfunção crônica e morte da célula.

6.Alteração neurofibrilar de Alzheimer. Esta alteração patológica ocorre em


muitos neurônios, especialmente do hipocampo e córtex cerebral, na doença
de Alzheimer, uma demência progressiva de causa desconhecida que afeta
pacientes de ambos sexos, mais comumente após a 7a década. Porém é vista,
em menor número de neurônios, como parte do processo normal de
envelhecimento. Há deposição no citoplasma dos neurônios de uma proteína
fibrilar, com características tintoriais de amilóide, que se impregna por prata,
dando ao neurônio aspecto característico em chama de vela. O amilóide
gradualmente ocupa lugar das organelas e do núcleo, causando morte da
célula.

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DAS CÉLULAS DA GLIA

ASTRÓCITOS
Os astrócitos têm como uma de suas funções principais a cicatrização do
tecido nervoso após lesões diversas, papel semelhante ao dos fibroblastos em
outros tecidos. Para isto os astrócitos, tanto protoplasmáticos quanto fibrosos,
sofrem hipertrofia e hiperplasia. O citoplasma torna-se abundante, nítido,
eosinófilo e homogêneo. O núcleo desloca-se para a periferia e,
freqüentemente, observa-se binucleação. Estes astrócitos volumosos são
denominados astrócitos gemistocíticos e são muito importantes, pois sua
presença é indicação segura de lesão do tecido nervoso. (O nome deriva da
palavra alemã gemästete, que significa engordado.) Os astrócitos
gemistocíticos sintetizam copiosas quantidades da proteína específica dos
astrócitos, a GFAP, que forma fibrilas no citoplasma destes. Ao longo de alguns
meses, o volume do citoplasma diminue e as fibrilas se condensam, assumindo
aspecto refringente, eosinófilo, que caracteriza o astrócito fibroso patológico
(não confundir com o astrócito fibroso normal). Assim, um astrócito
gemistocítico gradualmente se transforma em astrócito fibroso, cujo volume é
menor, mas cujas fibrilas permanecem bem visíveis em HE. Após meses ou
anos os astrócitos fibrosos podem diminuir em número e muitos desaparecem,
mas as fibrilas gliais ficam permamentemente no tecido, agora em localização
extracelular.

Denomina-se gliose o aumento no número e/ou volume dos astrócitos e


deposição de fibrilas gliais no tecido nervoso central. Uma área de gliose
recente contém muitos astrócitos gemistocíticos. Em uma área de gliose antiga
o tecido tem aspecto ricamente fibrilar, sendo as fibrilas delicadas e eosinófilas.
É o achado mais comum na vizinhança de infartos, hemorragias e abscessos,
meses ou anos após a fase aguda da lesão.

OLIGODENDRÓGLIA
A oligodendróglia sofre por anóxia a tumefação aguda, que é a formação de um
amplo vacúolo em volta do núcleo por entrada de água na célula. O aspecto é
classicamente comparado ao de um ovo frito. A tumefação aguda é freqüente
em material de autópsia e, neste caso, é interpretada como artefato decorrente
de alterações metabólicas agônicas.

MICRÓGLIA
A micróglia, derivada do mesoderma, é a representante do sistema
mononuclear fagocitário (ou sistema retículo-endotelial) no SNC. Sua
transformação patológica mais freqüente é a célula grânulo-adiposa, que tem
as características de um macrófago com citoplasma vacuolado. É a forma
fagocitária ativa da micróglia, encontrada no tecido nervoso após vários tipos
de lesão como infartos e hemorragias. A micróglia, que normalmente é uma
célula alongada, sofre retração de seus prolongamentos, o citoplasma distribui-
se ao redor do núcleo tomando forma arredondada e fagocitando restos
celulares e baínhas de mielina degeneradas. Como o tecido nervoso é muito
rico em lípides, os vacúolos coram-se em vermelho pelo escarlate R (corante
para lípides). Após exercer sua função, as células grânulo-adiposas migram
para os espaços perivasculares e ganham a luz de vênulas, sendo eliminadas
por via sanguínea. Há evidência de que a maioria das células grânulo-adiposas
provêm de monócitos do sangue e não de células microgliais pré-
existentes.Outra forma reacional da micróglia é a célula em bastonete,
encontrada nas encefalites crônicas. A micróglia mantém sua forma mas torna-
se maior, com prolongamentos mais longos e retilíneos. Na HE, o que chama a
atenção é o aumento do comprimento do núcleo, que assume forma em
bastão, daí o nome da célula. Os prolongamentos são reconhecíveis só em
impregnação pela prata. As células em bastonete são melhor observadas no
córtex cerebral e no hipocampo, p.ex., na paralisia geral sifilítica. Em certas
encefalites, as células microgliais ativadas podem formar pequenos
aglomerados, os nódulos gliais, que, embora inespecíficos (ocorrem em
encefalites por vírus, por protozoários como o Toxoplasma ou por fungos como
a Candida), testemunham a natureza inflamatória do processo. Também,
quando um neurônio morre acometido por um vírus (como na poliomielite), as
células microgliais fagocitam ativamente os restos necróticos, formando um
pequeno nódulo glial: o fenômeno é denominado neuronofagia.
EPÊNDIMA
Outra célula constituinte do tecido nervoso é a célula ependimária, que forma
um epitélio cilíndrico simples, o epêndima, que reveste todo o sistema
ventricular do encéfalo e o canal central da medula espinal. No feto as células
ependimárias são ciliadas, perdendo os cílios progressivamente na vida pós-
natal. Uma vez lesadas, p.ex., por agentes inflamatórios, não se regeneram,
ficando o ventrículo naquele ponto revestido somente por astrócitos fibrosos,
um aspecto conhecido como ependimite granulosa. As células ependimárias
podem ainda originar tumores (ependimomas).

HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
PRESSÃO NORMAL DO LÍQUIDO CÉFALO-RAQUIDIANO OU LÍQUOR
(LCR).
A pressão normal do LCR, medida em decúbito lateral, varia entre 5 e 20
centímetros de água (cmH2O), sendo os valores mais próximos de 10 cmH2O
na cisterna magna e de 15 cmH2O no fundo de saco lombar. A partir de 20
cmH2O (15 mmHg) fala-se em hipertensão do LCR ou hipertensão
intracraniana (HIC). Na criança, a capacidade volumétrica da caixa craniana é
expansível por não se terem ainda soldado as suturas. No adulto, o crânio é
inexpansível, mas o encéfalo pode aumentar de volume focal ou difusamente
em condições patológicas.

CAUSAS DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA


1.Lesões expansivas localizadas, como hematomas, abscessos e tumores
podem aumentar o volume de um hemisfério cerebral. Geralmente o efeito de
massa da lesão é amplificado pelo edema cerebral em torno da mesma.
2.Fatores que atuam difusamente, como anóxia sistêmica ou processos
inflamatórios (meningites e encefalites) podem causar edema cerebral difuso e,
portanto, aumento global do volume do encéfalo. Tanto num caso como noutro,
a expansão cerebral aumenta a pressão intracraniana. Há uma escassa
margem de segurança para evitar a hipertensão, representada pela quantidade
de líquor, entre 100 a 150ml no adulto normal. Inicialmente a expansão
cerebral é compensada por maior absorção do LCR. Em cérebros atróficos,
com ventrículos dilatados e sulcos alargados, esta margem é
correspondentemente maior. Esgotada a capacidade de compensação, a
pressão intracraniana aumenta rapidamente. Fatores que atuam difusamente,
como anóxia sistêmica ou processos inflamatórios (meningites e encefalites)
podem causar edema cerebral difuso e, portanto, aumento global do volume do
encéfalo. Tanto num caso como noutro, a expansão cerebral aumenta a
pressão intracraniana. Há uma escassa margem de segurança para evitar a
hipertensão, representada pela quantidade de líquor, entre 100 a 150ml no
adulto normal. Inicialmente a expansão cerebral é compensada por maior
absorção do LCR. Em cérebros atróficos, com ventrículos dilatados e sulcos
alargados, esta margem é correspondentemente maior. Esgotada a capacidade
de compensação, a pressão intracraniana aumenta rapidamente. Fatores que
atuam difusamente, como anóxia sistêmica ou processos inflamatórios
(meningites e encefalites) podem causar edema cerebral difuso e, portanto,
aumento global do volume do encéfalo. Fatores que atuam difusamente, como
anóxia sistêmica ou processos inflamatórios (meningites e encefalites) podem
causar edema cerebral difuso e, portanto, aumento global do volume do
encéfalo. Tanto num caso como noutro, a expansão cerebral aumenta a
pressão intracraniana. Há uma escassa margem de segurança para evitar a
hipertensão, representada pela quantidade de líquor, entre 100 a 150ml no
adulto normal. Inicialmente a expansão cerebral é compensada por maior
absorção do LCR. Em cérebros atróficos, com ventrículos dilatados e sulcos
alargados, esta margem é correspondentemente maior. Esgotada a capacidade
de compensação, a pressão intracraniana aumenta rapidamente.

CLÍNICA DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

TRÍADE CLÍNICA DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA:

CEFALÉIA, VÔMITOS E EDEMA DE PAPILA


A hipertensão intracraniana caracteriza-se basicamente por cefaléia, vômitos e
edema de papila. Os vômitos tendem a ser em jato. O edema de papila
consiste em um borramento das margens da papila óptica ao exame
oftalmoscópico. Ocorre porque a maior pressão intracraniana é transmitida ao
redor dos nervos ópticos pelo manguito de meninges que os envolve,
dificultando o retorno venoso. Isto leva inicialmente a uma congestão dos vasos
da retina e depois ao edema de papila. Além da tríade clássica, podem
associar-se confusão mental ou coma, crises convulsivas e sinais deficitários
localizados, de acordo com a área atingida pela lesão, p. ex. hemiplegia, afasia
e hemianopsia.
CONSEQÜÊNCIAS DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA
As complicações mais sérias da expansão do encéfalo são as hérnias, que
consistem na insinuação sob pressão de linguetas de tecido cerebral em
espaços exíguos, com compressão de estruturas vitais.

Principais hérnias encefálicas devidas à HIC:


1. de amígdalas cerebelares

2. de uncus temporal

3. supracalosa, ou do giro do cíngulo

A hérnia de amígdalas é a entrada das amígdalas cerebelares no foramen


magno, um espaço só ocupado pela medula cervical. Decorre do aumento de
volume de um ou ambos hemisférios cerebrais, e deslocamento caudal do
tronco cerebral e cerebelo. A hérnia de amígdalas é bilateral. As amígdalas
tomam forma cônica e comprimem o bulbo, causando disfunção geralmente
irreversível do centro respiratório. Isto leva a parada respiratória. O tecido
cerebelar herniado pode sofrer necrose por compressão vascular. Lesões
expansivas no cerebelo podem também causar hérnia de amígdalas. A hérnia
de uncus, também muito freqüente, corresponde à passagem do giro
parahipocampal, ou de sua extremidade anterior, o uncus, para a fossa
posterior através do orifício da tenda do cerebelo, onde se localiza o
mesencéfalo. A hérnia de uncus é geralmente unilateral e conseqüente ao
aumento de volume de um hemisfério cerebral por um hematoma, infarto,
tumor, abscesso ou traumatismo. O edema em torno da lesão potencia
grandemente a expansão do hemisfério e ajuda a pressionar o uncus para
baixo, entre a margem livre da tenda do cerebelo e o mesencéfalo.

EFEITOS DA HÉRNIA DE UNCUS:


a) Compressão do nervo oculomotor (III), levando a midríase unilateral, grave
sinal indicativo de sofrimento mesencefálico.

b) Distorção do mesencéfalo no sentido látero-lateral, com alongamento do


eixo ântero-posterior. O alongamento do mesencéfalo leva a ruptura de vasos
que cursam em direção ântero-posterior, com hemorragias na linha média do
mesencéfalo, chamadas hemorragias de Duret. Estas propagam-se à ponte e
ao diencéfalo e são sempre fatais.

c) Mais raramente, o mesencéfalo deslocado pode atingir a tenda do cerebelo


do lado oposto, sofrendo secção da base do pedúnculo cerebral. Como aí
passa o trato piramidal, ocorre hemiplegia ipsilateral à lesão cerebral (falso
sinal de localização). Notar que a hemiplegia é ipsilateral porque o trato
piramidal só cruza para o lado oposto na decussação das pirâmides, que
ocorre abaixo do mesencéfalo, a nível do bulbo.

d) Compressão da artéria cerebral posterior, que circunda o mesencéfalo,


levando a infarto no seu território. Estes infartos são chamados infartos
calcarinos por incluir a área visual primária (área 17 de Brodmann, na fissura
calcarina occipital), e são freqüentemente hemorrágicos, pois a compressão da
artéria pode ser insuficiente para interromper completamente o fluxo
sanguíneo. O infarto agrava o edema cerebral do hemisfério já comprometido
por outra lesão.

A artéria cerebral posterior, derivada da bifurcação da A. basilar, cursa entre o


mesencéfalo e o giro parahipocampal, sendo facilmente comprimida no caso de
uma hérnia de uncus.

A hérnia do giro do cíngulo é sempre unilateral. É a mais rara e, como a hérnia


de uncus, decorre do aumento de volume de um hemisfério cerebral. Pode
haver deslocamento do giro do cíngulo para o lado oposto, insinuando-se entre
a borda livre da foice do cérebro e o corpo caloso. A principal conseqüência é a
compressão de uma ou ambas artérias cerebrais anteriores, que acompanham
o corpo caloso, causando infarto hemorrágico deste território.

MORTE CEREBRAL E CÉREBRO DE RESPIRADOR


A pressão intracraniana pode, em casos muito graves, superar a própria
pressão arterial sistólica. Quando isto ocorre, a circulação cerebral interrompe-
se e sobrevém a morte cerebral.

O eletroencefalograma (EEG) passa a ser isoelétrico e os reflexos do tronco


cerebral estão abolidos, embora os espinais possam permanecer.

A injeção de contraste radiológico na A. carótida interna não resulta em


preenchimento dos vasos cerebrais.

Esses pacientes deixam de respirar mas, se a respiração for mantida por


aparelhos, os batimentos cardíacos podem continuar, às vezes
indefinidamente.

O cérebro no entanto está morto e sofre autólise in vivo:


* A cor torna-se difusamente arroxeada.

* Há perda da distinção entre substância branca e cinzenta.

* A consistência torna-se muito mole, até semifluida, lembrando pasta dental.

* O processo é mais intenso no cerebelo, onde a camada granulosa autolisa


rapidamente e se destaca da camada molecular.

* Fragmentos de tecido cerebelar necrótico podem ser encontrados no espaço


subaracnóideo espinal até o nível lombar, propelidos pela pressão
intracraniana.

À autólise in vivo do encéfalo dá-se o nome de cérebro de respirador, pois é a


manutenção artificial da vida que a possibilita. Esses cérebros não endurecem
com a fixação e seu exame histológico é precário devido à intensa autólise.

Fonte:
http://www.bioturmas.hpg.ig.com.br/neuropatologia.htm

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