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Radiofrequência

Profª Andrielly Fernanda


Radiofrequên
cia

Espectro eletromagnético

- A radiofrequência (RF) ou
ondas de radio que se
encontram no interior desse
espectro é definida como
ondas eletromagnéticas que se
encontram na faixa de 3 KHz a
300 GHz.
Radiofrequên
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• As Frequências mais empregadas em equipamentos


utilizados em Dermato- funcional estão entre 0,5 MHz e
1,5 MHz.
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Conceito:

• A radiofrequência é um tipo de alta


frequência que gera calor por conversão, atingindo
profundamente as camadas tissulares promovendo a
oxigenação, nutrição e vasodilatação dos tecidos.
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Conceito:

•É o uso de ondas eletromagnéticas (alta frequência) com


o objetivo de provocar uma lesão térmica controlada ao
nível da derme e consequente produção de maior numero
de fibras de colágeno e elastina.

•Considerada uma energia não ablativa (não lesiva).


Efeitos
Fisiológicos

• Os efeitos térmicos da radiofrequência provocam a


desnaturação do colágeno promovendo imediata e
efetiva contração de suas fibras, ativando fibroblastos
ocorrendo a neocolagenização alterada em diâmetro,
espessura e periodicidade, levando a reorganização
das fibras colágenas e subsequente remodelamento
do tecido.
Efeitos
Fisiológicos

1. Contração imediata das fibras do colágeno, e


ocorre um encurtamento das fibras colágenas em
sentido longitudinal e vertical

- Desnaturação (quebra) das fibras (laços)


colágenas
- Remodelagem ou reorganização colágena (a longo
prazo 4-6 meses) aumenta a espessura da pele.
Efeitos
Fisiológicos

Lesão Efeito Estimula


Térmic Inflamatório Fibroblastos
a

Proteínas de choque Térmico (HSP 47) estimulam a


neocolagenêse
Efeitos
Fisiológicos

2.Vasodilatação e consequente aumento do fluxo


sanguíneo e linfático (drenagem de líquidos retidos e
produtos catabólicos)

3.Aumento da taxa metabólica local

4.O trauma térmico causa desintegração da membrana


celular do adipócito causando a liberação de
triglicerídeos.
Efeitos
Fisiológicos

• Segundo pesquisa realizada por Dierickx (2006) a


radiofrequência promove a formação de
neocolagenêse estreitando o tecido cutâneo. Em
conformidade, Ullmann (2007) em suas pesquisas
comprovou a eficácia da radiofrequência não
ablativa na flacidez cutânea.
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• Equipamento de RF
s
podem ser
classificados
basicamente em 2
categorias: monopolar
e bipolar.
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Temperatura na pratica clínica

•Para contração de colágeno (flacidez) e


gordura localizada:

a) Usual: 40 a 42 graus na pele (interna +\-


45 graus)
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Temperatura na pratica clínica

•Para amolecer tecidos (fibrose, cicatrizes);


pós operatório:

a) Usual: 37 graus na pele


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Manutenção da temperatura:

• 5 a 7 minutos nos casos de FLACIDEZ,


RUGAS, FIBROSES

•10 a 12 minutos nos casos de GORDURA


LOCALIZADA
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Periodicidade:

•Não há consenso!!!

•Nos casos onde objetiva-se produção de colágeno:


há protocolos de aplicação de 15 em 15 dias; uma vez
por mês; de 21 em 21 dias, de 10 em 10 dias; e até 1
vez por semana!
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Periodicidade:

•Nos casos de FIBROSE (pós cirúrgica ou não): 2 a 3


vezes por semana

•Nos casos de GORDURA LOCALIZADA: 2 vezes por


semana
Camadas da
Pele
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INDICAÇÕES:

DERMATO-FUNCIONAL:

Fibrose pós cirúrgica: Diminui a densidade do tecido


colágeno que está elevada nesta patologia, tornando-
o pouco elástico.
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INDICAÇÕES:

DERMATO-
FUNCIONAL:
Fibroedema Geloide (FEG)

Comumente conhecido como celulite: Diminui a fibrose


dos septos interlobulares melhorando a circulação
sanguínea e a absorção do edema local.
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INDICAÇÕES:

DERMATO-FUNCIONAL:

Cicatrizes pós-acne: Diminui a densidade do


tecido colágeno das cicatrizes decorrentes da
acne. A pele fica mais maleável, reduzindo as
imperfeições.
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INDICAÇÕES:

DERMATO-FUNCIONAL:

Cicatrizes com fibrose: Diminui a densidade


do tecido colágeno, amolece e facilita a
mobilização cicatricial com técnicas manuais.
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INDICAÇÕES:

DERMATO-FUNCIONAL:

Flacidez da pele: Incrementa a densidade do


tecido colágeno, estimulando a
neocolagenogênese e minimizando a flacidez,
tornando a pele mais espessa.
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INDICAÇÕES:

DERMATO-FUNCIONAL:

Rugas faciais por repetição de movimentos:


Diminui a densidade do tecido colágeno e
realiza um relaxamento da musculatura.
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INDICAÇÕES:

DERMATO-FUNCIONAL:

Adipose localizada: Usada nas associações no combate à


gordura localizada.
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CONTRA INDICAÇÕES:

•Marca-passos cardíacos
•Câncer ou metástase
•Gravidez
•Diabetes
•Infecções sistêmicas
•Artrite
•Tuberculose ativa
•Aplicações nos testículos
•Uso de Isotretinoína
ENDERMOTERAPIA

Prof ª Andrielly Fernanda


História da Ventosaterapia

• A ventosaterapia é um método de tratamento


milenar utilizado por Chineses e Egípcios. Evers
Papyrus, considerado o texto médico mais antigo,
em 1550 a.C., descreveu sangrias por meio de
ventosas.
História da
Ventosaterapia
• Os instrumentos mais antigos foram chifres
ocos ou cuias utilizadas pelos egípcios até
os dias de hoje. No século XI, na América,
iniciou-se o uso das ventosas de vidro.
Vacuoterap
ia
• Técnica que utiliza pressão negativa contínua associada
às ventosas de diversos tamanhos e formatos para
realizar aplicações de acordo com a necessidade e a
extensão da área a ser tratada.

• Esta técnica favorece as trocas gasosas, aumenta e


melhora a tonificação tissular, favorece a mobilidade
dos líquidos corporais, aumenta o fluxo sanguíneo local
e auxilia na nutrição do tecido, melhorando o aspecto
da pele.
O
Equipamento

• É um equipamento elétrico que aciona um


compressor gerador de pressão negativa. A pressão
negativa realiza a depressomassagem do tecido
subcutâneo. O equipamento apresenta diversos
acessórios usados em tratamentos corporais e
faciais. Possui uma saída para a função
vacuoterapia e um vacuômetro que permite ao
profissional ajustar a intensidade das pressões
conforme a necessidade do tratamento.
O
Equipamento
Efeitos Fisiológicos e
Terapêuticos

• De acordo com Rossetti (2006), os efeitos fisiológicos


conseguidos com a vacuoterapia são os seguintes:

- Favorecimento das trocas gasosas: quando o vácuo


suga a pele, aumenta o fluxo sanguíneo local,
provocando efeito reflexo (simpaticolítico).
Efeitos Fisiológicos e
Terapêuticos

- Aumento da mobilidade dos líquidos corporais: a mobilização do


sangue dentro dos capilares cutâneos melhora a troficidade e
favorece a nutrição celular e as trocas metabólicas.

- Aumento do trofismotissular: melhora a


troficidade atuando na reestruturação do
tecido conjuntivo graças ao aporte de
enzimas e nutrientes;
Efeitos Fisiológicos e
Terapêuticos

- Melhora da tonificação tissular: a aplicação permite


estimular fibras colágenas e elásticas.

- Ação sobre os gânglios linfáticos: permite a


estimulação dos gânglios linfáticos devido ao efeito
reflexo (simpaticolítico).
Aplicabilidade da Técnica

• Técnica Palpar-
Rolar:
- Esta técnica é a manobra chave para
detecção das zonas tensionadas. Portanto,
deve ser realizada antes de qualquer
procedimento de vacuoterapia.
Aplicabilidade da Técnica

• Depressomassagem Pulsátil (DMP):

- Sucção pulsada com intervalos intermitentes, em torno


de 2 segundos de vácuo, sobre a região.
- Essa aplicação realiza um bombeamento da
microcirculação agindo sobre o mecanismo reflexo,
alterando o aspecto da região acometida.
- Normalmente utiliza-se pressão máxima de
-400 a -450mmHg.
Aplicabilidade da
Técnica
• Depressomassagem Contínua (DMC):
- É uma manobra realizada por toda a superfície acometida.
Inicialmente a pressão deve ser suave, em torno de -150 a -
200mmHg, sendo aumentada gradativamente, sempre
respeitando a sensibilidade do cliente/paciente.
- O sentido da aplicação corresponde ao objetivo
desejado:
- sentido longitudinal (da circulação de retorno)
apresenta efeito predominantemente circulatório.
- Sentido transversal tem efeito descontraturante.
- Movimentos circulares realizam um amaciamento das zonas
de fibrose e descongestiona o tecido.
Cuidados
Especiais

• Para evitar a presença de equimoses, hematomas


localizados e possível flacidez cutânea futura,
observar os seguintes parâmetros:
- Ajustar a pressão negativa, controlando-a de acordo
com o grau de flacidez cutânea e sensibilidade
vascular.
- Evitar uma pressão negativa prolongada sobre uma
única região.
- Manter a pele da região esticada com uma das mãos e
com a outra efetuar o deslizamento da manopla.
Indicaçõ
es
• Sequelas de acne
• Auxiliar na extração de comedões
• Linhas de expressão
• Paniculopatia Edemato Fibro Esclerótica (PEFE = FEG
= celulite)
• Estrias
• Pré e pós-operatório
• Cicatrizes em geral
• Flacidez cutânea em geral, incluindo mamase glúteos
• Distúrbios músculo-esqueléticos e dermatológicos.

(ROSSETTI, 2006)
PUMP-
UP
Técnica PUMP (Bombear)
• Conceito:

- É o uso de pressão negativa em região glútea através


de ventosas objetivando estimular o fluxo sanguíneo
local e melhorar a qualidade da pele.
Técnica PUMP (Bombear)

• Efeitos:

- Estimula a circulação sanguínea durante a aplicação, e


que se mantém por alguns minutos.
- Favorece a absorção de cosméticos usados
imediatamente após a aplicação.
- Aumenta o metabolismo local (transitório).
- Melhora a qualidade do colágeno da pele.
Fundamento para a técnica
PUMP
• Efeitos sobre o colágeno:

- O estiramento da pele (in vitro) aumentou a síntese de


colágeno. (Bubakar et al, 2014)

- A pele de porcos estirada por 30 minutos resultou em


mudanças histomorfológicas significativas de fibras de
colágeno na derme
= fibras ficaram alinhadas na direção da força de
estiramento. (Melis et al, 2002)
Fundamento para a
técnica PUMP

• Efeitos sobre o colágeno


- Estudocom estiramento de pele
Humana
• Resultados:
- Os feixes de colágeno apareceram
significativamente mais grossas e mais
espaçados.
- Houve alinhamento de fibras elásticas e
colágeno.

Sem Estiramento Estiramento por 30


estiramento 4min=30N min=50N
Técnica de
Aplicação

• Tamanho da ventosa: de acordo com o tamanho do


glúteo.

• Tempo de aplicação: 30 minutos

• Vácuo: pressão suficiente para encher a ventosa com


a estrutura de pele gordura da área alvo.

• Modo: Contínuo ou pulsado.


Associaçõ
es
Contraindicaçõ
es

• Hipertensão arterial não controlada


• Gravidez
• Tratamentos com anticoagulantes
• Tromboses
• Não aplicar sobre olhos e ouvidos
• Tumores e lesões cutâneas
• Fragilidade vascular
• Doenças infecciosas evolutivas
• Reumatismos inflamatórios

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