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INTRADERMOTERAPIA FACIAL
E CORPORAL
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TEMA 1 – HISTÓRIA DA MESOTERAPIA
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Em seguida, Aumjaud, também em 1922, apregoou o uso de silício
orgânico por meio de intradermoterapia, em estrias antigas, peles com rugas e
envelhecidas. E assim, em 2001 surgem mais trabalhos que foram sendo
somados no MedLine, recomendados para o uso de intradermoterapia para
dermatoses inestéticas.
Em 2006, Brown relata que cientificamente os resultados da mesoterapia
não tinham comprovação, alegando que esse tratamento não tinha padrão de
dosagens e muito menos de protocolos.
Existe apenas um trabalho anterior, que foi considerado mais adequado:
Amin, Phelps e Goldberg (2006) não viram nenhum benefício causado pela
aplicação de mesoterapia, realizada em 4 sessões em um mês, para tratar foto
envelhecimento facial, mas haviam notado um aumento de colágeno na região
que fora tratada, sendo apreciada como uma reparação, mas o aumento não era
estatisticamente importante. A técnica foi criticada porque os autores não
souberam informar sobre o fármaco que tinha sido utilizado. Mas eles afirmaram
que tinha sido uma mistura de ácido hialurônico com multivitaminas. Além disso,
a biopsia só foi realizada após 2 meses após o trabalho das 4 sessões. Em 2007,
Maya resolve fazer uma revisão do estudo e declara que o silício orgânico poderia
ser usado como uma medição intradérmica, provando ser capaz de estimular a
síntese de colágeno.
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são: Lipossomas de Desoxicolato de Sódio, L-carnitina, Cafeína, Blufomedil e
Silício (Borges, 2010). Antonio, Antonio e Trídico (2007) e Moura Filho (2007),
fizeram uma pesquisa com a intradermoterapia, para atuar em tratamento de
alopecia androgenética, com fármacos exclusivos no couro cabeludo, para
estimular o crescimento capilar. As substâncias tópicas finasterida, dutasterida,
minoxidil, biotina, vitaminas e silício orgânico são as mais utilizadas para realizar
o estímulo do folículo piloso. A intradermoterapia para tratamento de alopecia é
uma opção bem alta no mercado da estética, e quando bem realizado, de forma
correta e segura, é eficiente.
A Resolução n. 4.302/2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) proíbe o uso de alguns extratos vegetais isolados ou associados a outras
substâncias, tais como: chá verde, centella asiática, ginkco biloba, melilótus,
castanha-da-índia, dente de leão, sinestrol, ayslim e girassol (Brasil, 2012). Após
esse decreto, em 2016, foi publicada outra Resolução n. 128/2016 da Anvisa,
proibindo o princípio ativo tiratricol, e também as substâncias alcoólicas e oleosas,
foram retiradas dos tratamentos de mesoterapia por desenvolvimento de necrose
tecidual (Brasil, 2016).
A intradermoterapia pressurizada difere da mesoterapia pelo uso de
canetas caríssimas e sofisticadas. Esses aparelhos lançados atualmente nada
mais são do que injetores eletrônicos, podendo ser de múltiplos pontos, que
permitem a quantificação do volume e da profundidade da aplicação. Contudo, foi
estabelecido um padrão nas aplicações: devem ser realizadas apenas no local, e
o distanciamento entre as aplicações podem variar de 1 cm até 4 cm entre si. O
tratamento poderá ser semanal ou mensal, e o número de sessões pode variar
entre 4 a 10.
A intradermoterapia pressurizada vem sendo um tratamento muito popular
na estética, por sua extensa finalidade: gordura localizada, hipercromias, cicatriz
atrófica ou estrias, rejuvenescimento facial, flacidez tissular, lipodistrofia ginoide,
alopecia e emagrecimento. A ação desse procedimento em alterações estruturais
profundas, decorrentes do envelhecimento, mostrou-se muito eficaz com a
aplicação de substâncias injetadas, como: dimetilaminaetanol (DMAE), ácido
hialurônico e o salicilato de silanol. Esses produtos aumentam a hidratação da
pele, estimulando a produção de colágeno e elastina
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TEMA 3 – DEFINIÇÃO DA MESOTERAPIA
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Verificamos então que, debaixo da epiderme, a 3 ou 4 mm abaixo, em todo
nosso corpo, existe um terreno de ação terapêutica do qual podemos arrumar a
qualquer momento. Basta introduzir o líquido de acordo com a necessidade.
É necessário conhecer esses dados para ter consciência do trabalho
mesoterapêutico ao submeter um paciente a uma sessão.
Sem dúvida nenhuma, os fármacos ou mesclas (como são chamadas na
atualidade) são introduzidos em quantidades muito reduzidas, pois ela irá
estimular os processos naturais cujas reações podem ser modificadas e
bloquearem rapidamente o processo de sua evolução (de uma flacidez, por
exemplo), ao criarem mecanismos de defesa e ampliarem os que a natureza já
proporcionou.
Esclarecemos, portanto, que a mesoterapia é o tratamento do tecido
conjuntivo, de origem mesodérmica, das manifestações patológicas a nível
desses tecidos, assim como das manifestações em tecidos adjacentes, por
interpenetração. Assim, as alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos
são o tratamento de inúmeros problemas inestéticos, justamente por
consequência da variação da difusão desse tecido em todos os órgãos do corpo.
A mesoterapia é uma acupuntura realizada às cegas, ou uma acupuntura
francesa ou úmida! Ela não utiliza os pontos meridianos da medicina chinesa, mas
sim uma mistura de fármacos em pequenas doses, realizando um excelente
resultado.
Também não se trata de alopática homeopática, uma vez que a concepção
de minidosagem mesoterápica é totalmente diferente da dosagem centesimal dos
homeopatas.
A mesoterapia é uma técnica própria, derivada da alopatia, ou seja, do
patrimônio intelectual da medicina ocidental.
A mesoterapia oferece então, por seu mecanismo de ação, elementos
fundamentais, chegando bem perto dos processos naturais de ação do organismo
humano. Portanto, é a medicina ocidental que a mesoterapia nos oferece.
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levantou-se, machucado, apoiando-se no braço esquerdo, com o ombro direito
imobilizado pela dor. O pai da medicina, Hipócrates, passando naquele exato
momento com seus discípulos, viu uma roseira que estava perto, carregada de
flores. Depois de examinar o ferido, ele pegou um grande espinho dessa roseira,
com muito cuidado, e picou rapidamente toda extensão da pele que recobria o
ombro direito, o braço e o pescoço. Os alunos muito espantados, pois
desconheciam esse processo, mas puderam ver que o pastor, em poucos
minutos, apesar da dor das picadas, começou a movimentar o ombro e correr
atrás de seus carneiros. Até o pastor ficou espantado com o procedimento.
Dessa forma, criou-se o que chamamos de estimuloterapia tegumentar (ou
seja, do revestimento cutâneo) sobre a qual tivemos imensos exemplos durante o
passar dos séculos:
• ferros em brasa;
• fricção com urtigas;
• ventosas escarificantes.
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4.1 Indicações
• Gordura localizada;
• Celulite;
• Estrias;
• Flacidez cutânea;
• Alopécias;
• Fotoenvelhecimento;
• Melasmas.
4.2 Contraindicações
4.3 Complicações
4.3.1 Dor
4.3.2 Eritema
Pode variar desde eritema bem leve, e que muitas vezes é esperado como
boa resposta terapêutica;
4.3.3 Hematomas
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4.3.4 Necrose
4.3.5 Cicatrizes
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O progresso nos possibilitou ter uma mesoterapia quase que totalmente
indolor e também maior segurança pelo fato de o material ser totalmente
descartável, reforçando nossa assepsia.
Logicamente que o barulho da pressão, quando o disparo é efetuado,
assusta um pouco, mas o paciente acaba se acostumando ao constatar que ele
não proporciona dor. Para os medrosos e apavorados com agulhas, o método se
torna muito eficiente. Mas o importante mesmo é o seu conteúdo e seus efeitos.
O procedimento da pressurização não utiliza todo tipo de medicamento. Ela
está baseada no emprego preferencial dos produtos alopáticos, baseados na
elaboração das mesclas em função do problema a ser combatido.
É necessário que os produtos sejam hidrossolúveis, uma vez que os
produtos oleosos não passarão pelo êmbolo. Também é desnecessário dizer que
os produtos de administração oral são excluídos da mistura da pressurização.
A ideia básica é escolher produtos de fórmula química simples, de efeito
terapêutico bem definido, de ação bem planejada sobre o problema visado.
O mecanismo de ação: princípio ativo aplicado nos receptores dérmicos.
Esses ativos se concentram na região aplicada, gerando ações farmacológicas no
local. A propagação local é menor, não afetando todo corpo. Aconselha-se a
aplicação de até 10 ml em uma mesma sessão. No mercado cosmetológico já
existem mesclas prontas para cada distrofia estética, sendo apresentados em
frascos de 2 ou 10 ml na forma líquida.
Segundo Rotunda et al. (2009), os lipossomas de desoxicolato de sódio é
uma substância responsável pela lipólise química, por ser detergente iônico, e tem
se mostrado potencial como tratamento minimamente invasivo na redução de
gordura localizada.
Borges (2010) cita que a L-Carnitina transporta a gordura acumulada para
dentro das células para ser gasta em forma de energia, pelo processo de oxidação
lipídica, que ocorre durante a prática de exercícios físicos. Apresenta efeito
antioxidante e faz com que o metabolismo da glicose seja melhorado, auxiliando
na construção da massa muscular magra.
Ainda de acordo com Borges (2010), a cafeína é uma metilxantina, que atua
como um lipolítico da fosfadiesterase e por sensibilização dos adipócitos às
catecolaminas. Estimula a lípase que usa as reservas de gordura corporal para
obter energia. Efeito lipotrófico e potente efeito diurético. Classificado como um
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termogênico de ação específica para manter o organismo acelerado e ter uma
maior queima calórica durante o seu efeito.
5.1 Blufomedil
5.2 Silício
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elastina e dos proteoglicanos e glicoproteinas presentes na matriz extracelular.
Ele propaga a atividade dos fibroblastos, favorecendo a regeneração e
reorganização das fibras colágenas e elásticas. É um alto regulador dos
mecanismos de divisão celular e antioxidante, combatendo a perroxidação lipídica
e glicosilação não enzimática, trabalhando como antifibrótico. Usado no combate
à celulites, lipodistrofias, estrias, mesolifting facial, em tratamentos de certas
patologias articulares e também em dores.
5.3 Mesclas
5.4.1 Lipolíticos
• Desoxicolato;
• Tiratricol;
• Lombina;
• Alcachofra;
• Aminofilina;
• Cafeína;
• Lipossomas de girassol.
5.4.2 Vasoativo
• Blufomedil;
• Pentoxifilina;
• Procaina;
• Benzopoirona;
• Rutina;
• Ginco biloba,
5.4.3. Antiaging
• Ácido hialurônico;
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• Silício;
• DMAE;
• Luteolina;
• Crisina;
• Vitamina C;
• Fatores de crescimento.
5.4.4 Alopécia
• Flutamida;
• Ciproterona;
• Finasterida;
• Minoxidil;
• IGF – fator de crescimento insulínico;
• VEGF – fator de crescimento vascular;
• BFGF – fator de crescimento fibroblástico;
• Zinco e vitaminas;
• Triancinolona.
• Cafeína;
• Fosfatidilcolina;
• L-Carnitina;
• Alcachofra;
• Lipoxyn;
• Actiporine 8G;
• Affiness;
• Cafeí-Silício;
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• L-Carnitina;
• LipaseX-Solve;
• Scopariane;
• Legance.
5.4.7 Estrias
• Silício;
• Ácido glicólico;
• Vitamina C.
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REFERÊNCIAS
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AULA 2
INTRADERMOTERAPIA
FACIAL E CORPORAL
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A pele, em sua superfície, está coberta por uma delgada película líquida
que possui acidez. Ela desempenha um importante papel de termorregulação por
oferecer uma grande superfície de dispersão calórica e evaporação, por meio de
seus vasos e glândulas. Seu fluxo sanguíneo pode sofrer grandes variações, mas
sob condições normais, o fluxo sanguíneo cutâneo é próximo de 400 ml por
minuto. Mas em seu limite, mais de 2.500 ml de sangue podem circular pelos
vasos da pele por minuto. Ela é também um grande órgão excretor, e além fabricar
vitamina D e melanina, tem a função de proteger contra os raios solares.
São alguns pigmentos que se fazem presentes que determinam a cor da
pele. Um dos principais é a melanina, um pigmento escuro fabricado pelos
melanócitos que migram na epiderme e passam o pigmento às células da camada
germinativa. O número de melanócitos encontrados na pele do ser humano não
apresenta grandes diferenças de quantidade de uma pessoa para outra.
A variação na cor da pele dos humanos é devido à quantidade de melanina
que as células produzem e também pela sua distribuição. Pessoas de pele escura
possuem bastante melanina em todas as suas camadas da epiderme. Quantidade
excessiva de melanina escurece a pele, filtrando os raios ultravioletas. Alterações
de escurecimento da pele por meio da luz solar é um fenômeno biofísico que leva
ao escurecimento rápido por causa da melanina pré-existente, numa segunda
etapa, pela aceleração dos processos de biossíntese da melanina. Hormônios do
córtex adrenal atuam sobre os melanócitos e certas patologias dessa glândula
desenvolvem uma mudança na cor da pele. É possível também alterar a cor da
pele passando substâncias estimuladoras (bronzeado) ou inibidoras da síntese de
melanina, com resultados de despigmentação. Além da quantidade de
concentração da melanina, a cor da pele varia de acordo com sua espessura e
também do grau de irrigação sanguínea.
A aparência da pele depende de vários fatores: idade, sexo, clima,
alimentação e estado de saúde. Quanto à classificação de seca, mista, gordurosa
e outras, esta varia de acordo com o tipo de secreção encontrada na superfície
da pele.
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1.1 Classificação da pele
A pele pode ser classificada da seguinte forma:
1.2.1 Epiderme
1.2.2 Derme
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Figura 1 – Derme
Créditos: Sciencepics/Shutterstock.
• Produção sebácea;
• Grau de hidratação;
• Espessura e textura;
• Tônus dos músculos;
• Lesões elementares.
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2.1 Tipos de pele
A pele mista é uma junção da pele oleosa com a pele seca, geralmente na
região que chamamos de T: região frontal, nasal e mento. Nessa região, ela é
oleosa, e nas demais regiões da face, ela é seca. Pode também ser normal ou
desidratada.
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TEMA 3 – ENVELHECIMENTO
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O processo de envelhecimento leva gradualmente ao afinamento da
epiderme, maior desidratação, rugas, excesso de pelos no rosto e alterações do
contorno facial. A pele passa por uma série de mudanças a cada dez anos de
nossas vidas. A qualidade de vida também influencia na qualidade do
envelhecimento.
O tipo genético da pele, os fatores hormonais, nutricionais, vasculares e
climáticos também irão influenciar no envelhecimento da pele.
O ato de envelhecer é involutivo, contínuo, ocorrendo mudanças a nível
anatômico, cardiovascular, respiratório, imunológico e metabólico. Enfim, todos
nascem com predeterminação genética a envelhecer.
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Palavra de origem latina, cellulite, que quer dizer inflamação do tecido
celular, que na verdade não define o seu verdadeiro significado. Mas usaremos
em nossos estudos o nome celulite para traduzir a presença de fibro edema
gelóide.
Além de ser um problema inestético, a celulite é muito desagradável aos
olhares críticos de qualquer mulher e alguns homens também. Ela acarreta dores
nos lugares comprometidos, assim como diminui as atividades funcionais.
Provoca sérias complicações e muitas vezes leva à imobilidade dos membros
inferiores, podendo ser até total. Sem contar as dores intensas, a celulite também
leva a problemas emocionais. A celulite é uma afecção dolorosa, com certa
alteração, podendo ser duradoura ou passageira ligada ao tecido conjuntivo. Sua
origem pode ter ligação com a disfunção hipofisária.
Em estudos realizados, é nítido que a celulite altera a arquitetura
topográfica da epiderme e do tecido conjuntivo, o que irá ocasionar a retenção de
água, eletrólitos, como sódio e potássio, e resultar em um aumento da pressão
dos líquidos intersticiais, comprimindo as veias, vasos linfáticos e nervos,
ocasionando desequilíbrio químico local, e esse processo vai gerando um ciclo.
Em mulheres caucasianas, ela é sempre diagnosticada, fato esse que pode
estar ligado aos distúrbios hormonais, envolvendo principalmente o estrógeno, a
genética, a puberdade, trato digestivo, tabagismo, alcoolismo, medicamentos,
compressão dos membros inferiores, aumento do tecido adiposo e também as
alterações posturais.
Existe uma grande insatisfação entre as pessoas portadoras de celulite.
Elas procuram os tratamentos estéticos e o profissional tem o compromisso de
habilitar-se tecnicamente e cientificamente sobre o assunto, assim como saber
utilizar as ferramentas adequadas para ajudar no combate desse problema que
tanto afeta as mulheres.
Quando as células aumentam em número e volume, ocorre um
espessamento e proliferação das fibras de colágeno entre as células de
adipócitos, provocando um enfarto nos tecidos. Além disso, a circulação de
drenagem fica reduzida e os fibroblastos ficam totalmente presos. Com esse
quadro, as fibras elásticas ficam frágeis e acabam se rompendo. As fibras que
ficam esclerosadas criam uma rede em forma de força que acaba comprimindo
vasos e nervos.
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Com essa apresentação, fica mais fácil compreender a aparência nodulosa
(denominada de casca de laranja) no nível da epiderme e também a dor na
apalpação e pressão.
Esse tecido apresenta-se mal-oxigenado, subnutrido, sem elasticidade,
desorganizado, pois resulta do mau funcionamento do sistema circulatório e suas
respectivas transformações do tecido conjuntivo.
A celulite não se manifesta no couro cabeludo, planta dos pés e nas mãos.
O restante do corpo pode ser acometido por ela. As partes que são atingidas com
maior frequência são: porção superior das coxas, interna e externamente, parte
interna dos joelhos, abdome, glúteos e porção superior dos braços direito e
esquerdo.
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4.3 Os estágios da celulite
Neste grau, a celulite é vista mesmo sem palpação, pois existe desordem
do tecido e aparecem os nódulos. A epiderme fica flácida e enrugada,
sensibilidade à dor aumentada, as fibras do tecido conjuntivo estão quase todas
danificadas. A circulação fica comprometida e pode aparecer microvarizes. É
considerada incurável, ainda que possa melhorar a aparência.
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realizados, além de ser um material importantíssimo para nos orientar qual a
melhor técnica a ser aplicada.
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pressoterapia. Podemos ajudá-lo de outra forma: com massagens, corrente russa
etc. Por isso é necessário fazer a ficha de anamnese e colher todos os dados
necessários para conversar e orientar o paciente.
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Figura 2 – Adipômetro
5.2 Bioimpedância
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Para se conseguir resultados exatos, temos que indicar corretamente os
valores de massa gorda e massa magra e seguir as seguintes recomendações:
• Evitar comer, beber café ou fazer exercícios físicos nas 4 horas anteriores;
• Beber de 2 a 4 copos de água 2 horas antes do exame;
• Não ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas anteriores;
• Não passar creme nos pés ou nas mãos;
• Usar roupas leves e pequenas para ajudar em resultados exatos.
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Quadro 1 – Valores de gordura corporal ideais para homem
Muito elevado mais de 23% mais de 24% mais de 26% mais 27%
Muito elevado mais de 31% mais de 32% mais de 33% mais de 34%
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Figura 3 – Balança de bioimpedância
Créditos: V74/Shutterstock.
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BIBLIOGRAFIA
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AULA 3
INTRADERMOTERAPIA
FACIAL E CORPORAL
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1.1.4 Alteração de peso rápido ou excessivo (efeito ioiô)
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a estria na gestante, assim como o estirão do crescimento causa estrias nos
adolescentes.
Wilkins et al. (1952) fizeram observações do aparecimento de estrias
púrpuras após o tratamento com cortisona em casos de pseudo-
hermafroditismo. Os autores relatam estrias vermelhas, em linhas longitudinais e
paralelas nos glúteos e região troncateriana. Eles consideram que a rápida
deposição de gordura nas regiões citadas é a causa das estrias, sugerindo
também que são parecidas com as que ocorrem durante a adolescência.
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1.4. Teoria infecciosa
O tecido sofre uma tensão, mas volta ao normal quando a tensão parar.
Quando a pele que sofreu algum tipo de agressão não volta mais ao que
era normalmente.
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2.4 Ponto de ruptura
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TEMA 3 – DISCROMIAS
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3.2 Como ocorre a síntese da melanina
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3.4 Discromia
3.6. Melasmas
TEMA 4 – ALOPÉCIA
É bem angustiante ver nossos fios de cabelos caindo para todos os lados,
no travesseiro, no pente ou escova, ou então na lavagem, quando escorrem pelo
ralo afora.
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Antes de entrar em pânico, saiba que já temos tratamento para alopecia.
Conhecido também como calvície, é um estado genético caracterizado pela
queda dos cabelos. Pode ser por ação dos hormônios andrógenos e circulantes.
A alopecia afeta a qualidade de vida devido à evidência da estética atual, pois
toda mulher tem grande preocupação com os cabelos.
Esse problema vem sendo estudado há muito tempo pelas indústrias
farmacológicas e cosméticas, que procuram solução investindo em pesquisas
bastante elaboradas. A calvície é mais frequente no sexo masculino, embora
seja bem mais comum do que se imagina entre mulheres. No tocante às
mulheres, ocorre de forma mais branda.
A calvície nas mulheres é mais sútil e geralmente é disfarçada com penteados e
outros recursos. Estima-se que, no Brasil, a queda de cabelo hereditária atinja
dois milhões de mulheres. Este número, no entanto, é subestimado: apenas 1%
das pessoas vão em busca de recursos e tratamentos. A falta de cabelos abala
a autoestima e, naturalmente, também a vida profissional e pessoal.
Na mulher, as causas podem ser disfunções circulatórias, distúrbios nos
ovários ou nas glândulas tireoide e suprarrenal. Na verdade, todo desequilíbrio
hormonal interfere no ciclo capilar. Existem outras alterações que podem
desencadear o problema em homens e mulheres, entre elas: tratamentos contra
o câncer, doenças crônicas, febre, cirurgias e fatores genéticos.
A perda dos cabelos desenha uma coroa frontal pela rarefação dos
cabelos, que pode ser alopecia androgenética. É um processo dependente de
andrógenos e sua característica acomete 50% dos homens brancos, em idade
média de 50 anos. Embora não tenha consequência na saúde, a calvície afeta
muito a autoestima das pessoas.
A calvície também pode ocorrer por consequência de uma afecção
crônica dos folículos pilosos, chamada de alopecia areata (AA), devido a vários
fatores, evidenciados por doenças autoimunes e genéticas. Esse fator é
determinante para que ocorra uma destruição ou atrofia dos folículos e a queda
dos cabelos para a sua síntese. Nesse caso, poderá haver reversão do processo
de queda. A alopecia aerata pode ocorrer também na pré-disposição genética ou
estresse, sendo esse último mais frequente.
Os estudos atuais apontam que uma ou mais estruturas capilares
(glândulas sebáceas e germinativas, músculo eretor, folículo e bulbo capilar
etc.), na fase telógena (descanso) simplesmente adormecem.
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A testosterona é outro fator que pode provocar a queda de cabelo. A
concentração circulante de testosterona nos homens é 20 a 30 vezes maior que
nas mulheres. Em certos tecidos, temos a presença do 5-a-redutase, como
glândula prostática, pele e folículos pilosos, fígado e cérebro, que converte a
testosterona no seu metabólito.
Crédito: Doodlart/Shutterstock.
Cada fio de cabelo cresce em torno de 0,3 mm a 0,4 mm por dia em ciclos
que são contínuos, possuindo fases distintas. Esses ciclos são: anágena
(crescimento), catágena (involução), telógena (repouso). Cada fio de cabelo
passa por essas três fases em períodos diferentes, e cada folículo passa pelo
ciclo de 10 a 20 vezes durante a vida.
12
4.2.2 Fase catágena – é a regressão
4.2.4 – Re-crescimento
14
TEMA 5 – PREPARO DA PELE PARA A INTRADERMOTERAPIA
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REFERÊNCIAS
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AULA 4
INTRADERMOTERAPIA
FACIAL E CORPORAL
2
padronizada por uma instituição, mas fazem parte de um planejamento que visa
à saúde das pessoas envolvidas em situações de risco iminente.
1.1.1 Cabeça
• Proteção dos pés e das pernas: sapatos, tênis e botas apropriados para
os riscos envolvidos.
1.1.4 Tronco
3
Crédito: Pang_Oasis/Shutterstock.
4
1.2.3 Protetores para tronco
1.2.4 Luvas
Crédito: Irinasunnywind/Shutterstock.
5
1.3 Higienização do local de trabalho
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TEMA 2 – ELETROTERAPIA
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2.1 Corrente farádica
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2.2 Corrente galvânica
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2.3 Corrente de alta frequência
É uma corrente alternada, muito elevada, que oscila levando luz e calor
para dentro dos tecidos. Ela não gera contrações musculares, mas, sim, calor. É
utilizada com eletrodos que possuem gás especial, o qual, em contato com a
pele, forma o gás de ozônio, com efeito bactericida e desinfetante. Esses efeitos
se tornam indispensáveis nos tratamentos de intradermoterapia, para a perfeita
cicatrização dos pontos de pressurização, pois diminui a proliferação de bactéria
aeróbia e elimina as bactérias anaeróbias.
2.4 Ultrassom
11
voluntários, conseguiu-se demonstrar a eficácia do resultado com relação ao
ganho de força muscular.
Como as repetidas contrações e relaxamentos influenciam na aceleração
dos sistemas linfático e circulatório, é favorecida também a eliminação de
toxinas, contribuindo para o retorno venoso.
3.1 Contraindicações
Crédito: Rodrigobark/Shutterstock.
TEMA 4 – RADIOFREQUÊNCIA
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rápida das moléculas de água, aumentando a temperatura da derme em mais ou
menos 55 °C e ganhando um dano dérmico controlado, sem provocar
queimaduras.
A injúria dérmica provocada na derme afeta a vascularização e, com isso,
ocorre uma vasodilatação e hiperemia, facilitando a ramificação dos fibroblastos
(que estimulam a neocolagenogenese) e atuando na fragmentação das células
adiposas, induzindo a apoptose. O corpo responde a altas temperaturas pela
estimulação de uma proteína denominada proteína de choque térmico (Heat
Shoc Proteins – HSP). A elevação da temperatura estimula a formação de HSP-
47, proteína que protege o colágeno tipo I durante a sua síntese. Sua liberação
ocorre em resposta imediata à agressão causada por altas temperaturas.
Essa hipertermia gerada no nível da derme produz o estímulo da síntese
na célula dessas proteínas HSP, causando a expressão de TGF-beta-1 (fator
transformador de crescimento beta-1), que, por sua vez, estimula a HSP-47,
fazendo com que os fibroblastos reajam, aumentando a produção de colágeno.
A aplicação da radiofrequência nos tecidos gera ondas de energia, que
induzem a uma oscilação de alta velocidade molecular e causam um
deslocamento das partículas carregadas, o que implica em movimentos de
rotação das moléculas de água e de outras também aquecidas. Em decorrência
de sua condutividade térmica, as moléculas de água aquecidas espalham sua
energia térmica para os tecidos ao lado.
O objetivo da aplicação é aumentar a temperatura do tecido de acordo
com o tratamento a ser realizado, desencadeando uma cascata de reações
fisiológicas: vasodilatação, aumento do metabolismo local e estímulo à formação
de novo colágeno ou neocolagênese.
Antes de realizar tratamento com as mesclas para flacidez tecidual, por
meio da intradermoterapia, devemos preparar a pele com algumas sessões (no
mínimo quatro) de radiofrequência, para se obter melhores resultados.
Aconselha-se, também, realizar a radiofrequência no terceiro dia após o
protocolo com a intradermoterapia pressurizada facial, para espalhar na derme o
produto da mescla que foi pressurizado.
13
Crédito: Ksenija Ok/Shutterstock.
5.2 Os leds
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AULA 5
INTRADERMOTERAPIA
FACIAL E CORPORAL
2
TEMA 1 – INTRADERMOTERPIA PRESSURIZADA NO ENVELHECIMENTO E
NA FLACIDEZ TISSULAR (ROSTO E CORPO)
1.1 .1 Indumax
• É um fluido dermoultraconcentrado.
• Indicação: flacidez dérmica de glúteos, coxas, pernas, abdômen, flancos,
braços e papada.
• Atua no fortalecimento da pele, reduzindo a flacidez e a perda da
tonicidade.
• Podemos utilizar a seguinte mescla: DMAE, Raffermine, D_Pantenol,
ácido hialurônico e Zirhafirm.
• Aplicações: ângulo de 90° a 45º.
3
1.1.2.1 Modo de usar (técnica sem agulha)
4
c. Técnica: orbicular dos olhos
5
e. Técnica: mento e platisma
• Intervalo
• Volume: 0,02 a 0,04 ml.
• Aplicação: com estiramento da pele.
• Ângulo injetor: 90°.
1.2.1 Flacipress
1.2.2 Volupress
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• Também é indicado para rugas.
• Ativos: nanofactor EGF; nanofactor aFGF; ácido hialurônico; colágeno e
TGFB3.
1.2.4 Contraindicações
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concentração, além do neuropeptídeo semelhante à toxina boltulínica, a melhor
solução para prevenir e reduzir as linhas de expressão.
Possui atividade pré-sináptica e pós-sináptica nas contrações musculares,
com excelente eficácia e um mecanismo de ação única. Possui, ainda,
detoxondria e IDP-2, que juntos atuam na melhora da oxigenação tecidual e do
brilho da pele, além de diminuir os sinais de fadiga.
Portanto, estas são as marcações que devem ser feitas para a realização
do procedimento de pressurização.
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até mesmo eliminar essa insatisfação, várias abordagens terapêuticas de alta
tecnologia, minimamente invasivas, foram criadas.
A intradermoterapia é uma tecnologia sem agulha que visa liberar
medicamentos na pele por meio de força mecânica, pressão de gás e ondas de
choque, sem a necessidade de injetá-los com agulhas, permitindo o tratamento
de diversos aspectos estéticos (gordura localizada, flacidez e celulite) e
promovendo maior conforto ao paciente durante o procedimento.
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2.1 Lipopress – mescla para gordura localizada, celulite e lipoaspiração de
papada
2.1.1 Lipolisse
2.1.2 Ativos
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2.1.4 Efeitos após as aplicações
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menor, os homens são os mais afetados pela calvície (alopecia androgenética).
Mas as mulheres também podem sofrer, em menor grau, em consequência dos
hormônios (androgênicos).
O objetivo da pressurização é estimular a microcirculação no couro
cabeludo, ativando o folículo capilar e promovendo uma fase maior de
crescimento do cabelo.
As mesclas da Cosmobeauty para pressurização são compostas de: IGF
(fator de crescimento insulínico); VEGF (fator de crescimento vascular); BFGF
(fator de crescimento fibroblástico); Biotina e minoxidil.
A pressurização deve ser realizada em ângulo de 90º a 45º; na
quantidade de 0,1 ml por ponto; com tratamento semanal, uma a duas vezes por
semana, intercalando as mesclas. Deverão ser pressurizadas, no mínimo, dez
sessões.
Recomenda-se evitar:
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REFERÊNCIAS
• Smart GR
• Mezzo – Pharmaceutical
• PHD do Brasil
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AULA 6
INTRADERMOTERAPIA
FACIAL E CORPORAL
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• Colocar bandagens com loção emoliente para cravos e comedões;
• Deixar no vapor com ozônio por 15 minutos;
• Fazer as extrações de miliuns, cravos, seborreia, comedões, pústulas e todas
as sujidades encontradas, liberando os folículos e os poros;
• Passar loção calmante;
• Usar o aparelho de alta frequência para acalmar e cicatrizar as lesões;
• Colocar máscara calmante na face, por 15 minutos, retirar e tonificar;
• Fazer laser de baixa potência na programação de hidratação;
• Passar hidratante com filtro solar e aguardar, em média sete dias, ou até que
a pele esteja íntegra, para iniciar o tratamento com intradermoterapia;
• Orientar o paciente a usar seu home care continuadamente.
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Crédito: Jefferson Schnaider.
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2.3 Pressurização
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• Após o término, limpar muito bem e realizar um protocolo de hidratação facial.
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4.2 Protocolo para celulite e gordura localizada
Créditos: Aerogondo2/Shutterstock.
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Feito isso, é preciso limpar a pele do paciente e executar alta frequência em
todos os pontos que estarão avermelhados e inchados. Depois de finalizado o
procedimento, deve ser solicitado que o paciente retorne em três dias para realizar a
radiofrequência.
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5.1 Intradermoterapia pressurizada
5.2 Mesoterapia
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Crédito: Bezeruska, 2021.
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Créditos: Kkulikov/Shutterstock.
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Para finalizarmos, é fundamental destacar que arriscar fazer procedimentos
sem estar habilitado ou utilizar produtos duvidosos, traz consequências jurídicas,
além de colocar em risco a vida e integridade dos pacientes. Logicamente, tanto a
mesoterapia quanto a intradermoterapia pressurizada necessitam de treino,
considerando que as indicações estéticas são muitas, e variadas, pois tudo, ou
quase tudo, que é objeto de tratamento de beleza pode encontrar lugar no quadro
das pequenas injeções ou pressurizações indolores.
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