Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MICROAGULHAMENTO COM
ASSOCIAÇÕES COSMÉTICAS
2
Em 2005, Desmond Fernandes, na África do Sul, criou o termo terapia de
indução de colágeno percutâneo (PCI), ao usar um aparelho cilíndrico com
agulhas, para rejuvenescimento e remodelagem da pele. Ele nominou o aparelho
de The Eviron Medical Roll-CIT e publicou um artigo científico em que relatou suas
experiências com relação à técnica. Esse aparelho passou a ser conhecido como
Dermaroller, mas como passou a ser uma marca registrada, essa denominação
só é usada para a marca referida.
Várias nomenclaturas aparecem para a técnica, como microagulhamento,
técnica do roller, agulhamento dérmico, ïntradermoabrasão e indução percutânea
de colágeno (IPCA). Esta última possui registro de marca no Brasil para a área
médica. A técnica passou a ser utilizada em diversos problemas, como no
tratamento de cicatrizes de acne, alopecia, estrias, flacidez tissular, cicatrizes em
geral, melasma, fibro edema geloide (FEG), hiperidrose, linhas de expressão e
melhora do aspecto da pele.
3
Figura 1 – Indução percutânea de colágeno
Créditos: Designua/Shutterstock.
4
macrófagos aumenta para realizar a fagocitose e para sinalizar a continuação das
cascatas de cicatrização e de divisão celular para o reparo da lesão.
Inicia, então, a fase proliferativa de cicatrização, em que os fatores de
crescimento vindos pela estimulação dos macrófagos alteram a matriz extracelular
pelo recrutamento de fibroblastos. São os seguintes fatores de crescimento:
PDGF (fator de crescimento de plaquetas), TGF-α (fator de crescimento
transformador alfa), TGF-β (fator de crescimento transformador beta),
interleucina-1 (moléculas proteicas sinalizatórias) e FGF (fator de crescimento de
fibroblastos).
As microagulhas causam microlesões, danificam levemente a membrana
basal e deixam os queratinócitos a descoberto, o que estimula o colágeno dérmico
a se multiplicar e fechar em pouco tempo os ferimentos, fazendo com que os
queratinócitos façam um engrossamento da epiderme.
A última fase é a remodelagem, quando se forma a matriz de fibronectina
(formação de um suporte para as células e controla a comunicação entre as
células). A formação dessa matriz extracelular é mais demorada (pode levar
meses), o que faz com que o resultado total do procedimento leve algum tempo a
aparecer. Com a substituição do colágeno III pelo colágeno tipo I, forma-se uma
cicatrização entrelaçada regular diferente das cicatrizes normais que formam
grupos de fibras paralelas.
Alguns autores defendem que, na cicatrização de lesões maiores, os
fatores de crescimento TGFβ-1 e TGFβ-2 são responsáveis pela regeneração nos
processos inflamatórios e na formação de fibroses (fibras paralelas). Já o fator de
crescimento TGFβ-3 é responsável pela formação do colágeno entrelaçado, que
é mais estimulado em lesões mais leves.
Segundo Leibl, a cicatrização diferenciada nas lesões do
microagulhamento aparecem por um processo chamado corrente de demarcação,
em que as células epidérmicas apresentam uma carga negativa dentro da célula
e positiva no meio extracelular. Quando ocorre a lesão, isso libera potássio no
meio extracelular, que diminui o potencial negativo dentro da célula. Essa
diferença aumenta quando, pelo processo repetido de injúria leve, gera-se uma
cadeia bioelétrica provoca cascatas de fator de crescimento que estimulam os
fibroblastos, que se multiplicam e formam colágeno. Segundo essa constatação,
as lesões leves causam uma leve inflamação e reduzem as fases hemostática,
inflamatória e proliferativa, o que não permite a formação de cicatrizes.
5
Essa teoria explica por que agulhas menores obtêm resultados melhores
que agulhas maiores.
6
• KGF (fator de crescimento dos queratinócitos): responsável pela
proliferação, migração e diferenciação dos queratinócitos.
• TNF (fator de necrose tumoral): responsável pela ativação e regulação dos
macrófagos, regula citocinas e células imunes.
• Interleucinas: possuem muitas funções, tais como proliferação de
fibroblastos, regulação da colagenase, pró-inflamação e pirogênese
(produção de calor).
• Peptídeo ativador de tecido conjuntivo 3: proliferação e produção de matriz.
• Peptídeo ativador de neutrófilos 2: quimiotaxia de neutrófilos.
4.1 Carimbos
8
ao redor, que são de aço cirúrgico ou titânio e são descartáveis. Devem ser
esterilizados com raios gama e não podem ser reutilizados nem esterilizados.
Como as agulhas são encravadas em um cilindro, elas entram na pele em
ângulo inclinado e saem em ângulo inclinado. Esse fato traz um questionamento
do quanto a lesão é mais intensa do que os aparelhos que penetram em ângulo
de 90 graus.
A perfuração feita pelo rolo cria canais curvos sobre uma epiderme intacta,
fazendo injúrias muito próximas. O procedimento exige uma técnica apropriada
para evitar lacerações maiores, o que causaria danos à pele.
Com a popularidade do rolo, muitas empresas passaram a produzir o
equipamento, mas muitos têm qualidade inferior e não têm licença da Anvisa para
seu uso. Logo, não devem ser utilizados pelos riscos que apresentam e pela
ilegalidade. O aparelho deve vir lacrado e ser aberto na frente do cliente.
Alguns protocolos falam em o cliente usar em casa, o que é
desaconselhável, exatamente pela impossibilidade de esterilização e da aplicação
da técnica corretamente. Além disso, por conter agulhas, o rolo deve ser
descartado em lixo perfuro cortante.
A quantidade de agulhas presentes nesses rolos varia de 190 a 500, sendo
que a eficácia dessas diferentes quantidades gera muita discussão sobre qual
teria o melhor efeito. Entretanto, na literatura científica, não existe nenhuma
confirmação sobre qual produz melhor resultado.
Há discussões que afirmam que o material das agulhas também não
interfere no resultado do tratamento. O aço inoxidável tem maior durabilidade, mas
como o aparelho é descartável, não fará diferença.
O comprimento das agulhas varia de 0,2 a 3,0 mm. Cada protocolo pede
um comprimento específico, sendo que como já foi dito, agulhas mais profundas
podem causar cicatrizes. A medida de 0,5 a 1,00 mm aplicadas com leveza são
as que obtêm melhor resultado, sem apresentar intercorrências.
Para conseguir um tratamento com resultados seguros e eficazes,
precisamos tomar cuidado com os equipamentos que utilizamos, que devem ser
licenciados no Brasil e descartáveis. É preciso orientar os pacientes para não
utilizarem em casa e obedecer as normas da Anvisa para utilização.
9
4.3 Canetas
4.4 Dermógrafo
10
Esses aparelhos não controlam a profundidade atingida com precisão e
podem causar cicatrizes e hipercromias.
Alguns cursos são oferecidos para utilização desse aparelho, inclusive para
profissionais que trabalham só com micropigmentação, sem conhecimento
profundo da pele e fisiologia, colocando clientes em risco.
11
forma de ancinho é mais recomendada para a região das pálpebras ou para rugas
profundas e estrias. A ponteira com 25 agulhas é mais recomendada para áreas
maiores. Já existem aparelhos com registro na Anvisa.
12
REFERÊNCIAS
13
AULA 2
MICROAGULHAMENTO COM
ASSOCIAÇÕES COSMÉTICAS
1.1 Indicações
2
• Olheira;
• Melhora da qualidade da pele;
• Cicatrizes atróficas e hipertróficas;
• Prevenção de processos fibróticos;
• Melasma e hipercromias;
• Estrias;
• Alopecia;
• Rejuvenescimento íntimo;
• HLDG (hidrolipodistrofia ginoide);
• Linhas de expressão e rugas;
• Poros dilatados e produção sebácea excessiva;
• Aumento da penetração de ativos.
1.2 Contraindicações
• Câncer de pele;
• Verrugas (Só sobre as verrugas);
• Hemofilia;
• Pele queimada de sol (com eritema);
• Infecções cutâneas;
• Herpes ativa;
• Acne inflamatória;
• Pele com tendência a queloide (embora alguns autores digam que queloide
não é contraindicação absoluta por proporcionar produção ordenada de
colágeno);
3
• Uso de quimioterápicos, radioterapia e corticoides.
4
• Doenças auto imunes – É prudente conversar com o médico antes do
tratamento e explicar ao paciente que o resultado pode não ser adequado
devido à resposta imune incerta.
• Pós-cirurgias plásticas – O procedimento precisará ser liberado pelo
médico.
• Botox e preenchedores – Prejudica a absorção do produto. É necessário
aguardar 15 dias após a aplicação.
• Laser ou luz pulsada – Será necessário aguardar de 1 a 3 meses após o
procedimento.
• Peelings superficiais e Microdermoabrasão – A pele permanece
sensibilizada por até 15 dias. O microagulhamento só pode ser realizado
após a recuperação da pele.
• Peelings profundos – A regeneração da pele vai necessitar de no mínimo
2 meses para regeneração total.
• Tatuagem – Pode remover o pigmento e alterar o desenho.
• Depilação com laser, ceras, fios ou cremes – Aguardar no mínimo 3 dias
para evitar irritação e hipercromias.
• Cosméticos com ácidos ou despigmentantes – Pode causar o aumento do
processo inflamatório e causar irritação. O tratamento deve ser
interrompido e só reiniciado após 10 dias.
5
Evitar qualquer cosmético não estéril, máscaras calmantes, de argilas,
tensoras e com corantes. Devemos lembrar que a pele está aberta e que qualquer
resíduo pode ocasionar contaminações, manchas, irritações e inflamações.
Figura 1 – Microagulhamento
Créditos: Allexxandar/Shutterstock.
Por causar uma lesão pequena e controlada, essa técnica costuma ser
segura, e se bem indicada e realizada com a técnica adequada, com os devidos
cuidados, não costuma apresentar complicações.
Geralmente, as complicações acontecem quando é realizada com muita
pressão, com agulha de tamanho inadequado, sem higienizar corretamente a pele
antes e depois do procedimento. Além disso, reutilizar o equipamento, associar
cosméticos não estéreis, realizar outras técnicas agressivas no mesmo dia, repetir
muitas vezes a injúria no mesmo local e indicar o tratamento em peles com
contraindicação também podem causar complicações.
6
3.1 Complicações por má aplicação da técnica
3.2 Hipercromias
7
O uso do filtro solar após 24 horas é importante para evitar essa
complicação.
É uma complicação rara, mas quando o paciente desconhece que tem essa
alergia, pode acontecer o aparecimento de lesões pontuais, eritematosas e altas.
O metal que costuma causar alergia normalmente é o níquel. Comprando
aparelhos de titânio ou aço cirúrgico, dificilmente teremos problemas.
O uso prolongado do aparelho pode desgastar o revestimento de titânio e,
se logo abaixo tiver níquel, podem aparecer complicações.
Para avaliar com critério cada cliente e suas queixas, iniciamos com uma
anamnese direcionada ao que pretendemos realizar. Muitas vezes, o cliente vem
procurando um tratamento que é inadequado para o seu caso. Investigar todas as
características individuais para prescrever o melhor plano de tratamento é o
primeiro e mais importante passo.
Avaliação física do estado da pele e da saúde desse paciente vai nos
indicar como iniciaremos o tratamento.
Fotografar a pele na primeira sessão e durante o tratamento ajuda na
avaliação permanente dos resultados que vamos obtendo.
Quando encontramos peles desidratadas, opacas, com sujidades, vamos
indicar primeiro uma limpeza com hidratação. Nunca vamos microagulhar na
mesma sessão, por mais que o cliente insista. Dependendo do quanto a pele
8
estiver desidratada ou desvitalizada, precisaremos de mais sessões de hidratação
para conseguir maior resposta final no tratamento.
Em peles muito queratinizadas ou pigmentadas, é mais interessante iniciar
com peelings a fim de afinar a pele.
Indicar produtos que vão auxiliar na síntese do colágeno da pele como vit.
C, para preparar a pele, além de prevenir hipercromias pela oxidação do ferro
presente no sangue. A vit. C também estimula a proliferação celular e a síntese
de colágeno.
Outros ativos ajudam também a estimular a produção de colágeno, como a
vitamina A encontrada no acetato de retinol e treitinoína, os bioflavonoides, o
selênio, o silício e os aminoácidos essenciais. Essas substâncias precisam ser
utilizadas um tempo antes do tratamento para auxiliar no resultado, principalmente
em peles envelhecidas ou pouco tratadas.
Na anamnese, já percebemos se o paciente não tem uma boa alimentação,
se fuma, se consome bebidas alcóolicas, se bebe água, se pratica esportes, se
dorme bem se costuma ter muito stress e se usa cosméticos, principalmente filtro
solar. Todos esses fatores vão interferir no resultado do tratamento. Conscientizar
esse paciente da importância do estilo de vida e alimentação e cuidados com a
pele contribuem na eficácia no tratamento e na regeneração tecidual.
Créditos: Lightspring/Shutterstock.
9
A suplementação pode contribuir muito no tratamento, e vale a pena
estudarmos esses suplementos ou solicitar auxílio de um nutricionista ou
nutrólogo.
Todos os recursos que temos na clínica para melhorar a qualidade da pele podem
ser usados antes e intercalados com o microagulhamento, como eletroterapia e
cosmetologia.
5.1 Agulhas
10
Figura 3 – Agulhas
Figura 3 – Agulhas
11
A melhor opção quando não conhecemos a pele do paciente e ainda não
temos muita prática na técnica é usar 0,5 a 1,0 mm. Essas são as medidas de
agulhas mais apropriadas, e com elas conseguimos tratar todos os problemas
estéticos com segurança e eficiência.
Figura 4 – Agulhas
Créditos: photopixel/Shutterstock.
12
Figura 5 – Agulhas
Créditos: BangkokStocker/Shutterstock.
13
tratamento de alopecia. O que não está bem definido é quanto tempo que o
processo de deposição do colágeno permanece. Alguns estudos relacionam o
tamanho da agulha utilizada com o tempo do pico da deposição do colágeno.
Mas em geral, o que se preconiza é que o pico de depósito do colágeno
acontece em 12 semanas, e que o tempo entre uma e outra sessão deva ter um
intervalo de 30 dias, quando o tratamento é interrompido para indução de
colágeno.
A quantidade de sessões vai ser determinada pelo problema e pela
resposta que precisamos de cada paciente. Muitos fatores vão determinar a
resposta individual, como por exemplo o estado da pele, a alimentação,
tabagismo, idade, problemas de saúde e estado geral físico e emocional do
cliente.
Mas existem na literatura algumas indicações de número mínimo de
sessões por tipo de disfunção.
Nesse sentido, confira, a seguir, as recomendações de frequência,
tamanho de agulha e número de sessões:
14
• Alopecia com ênfase em permeação – Agulha 0,5 mm, frequência semanal,
10 sessões.
15
REFERÊNCIAS
16
AULA 3
MICROAGULHAMENTO COM
ASSOCIAÇÕES COSMÉTICAS
3
suportáveis pela maior parte dos pacientes e não necessitam de anestésicos
tópicos.
Agulhas de 0,75 a 1,5 mm incomodam alguns pacientes e talvez
necessitem de um anestésico em forma de pomada ou gel. Agulhas acima de
2,0 mm causam um grande desconforto, e a maioria dos pacientes necessita de
anestésico injetável. Alguns anestésicos tópicos são vendidos sem receita médica
e podem ser usados para aliviar um pouco a sensação de dor.
Os dois anestésicos mais usados em microagulhamento são Enla® e
Dermomax® com venda livre. O Enla® é seguro, mas é vaso constritor e pode
prejudicar o microagulhamento e toda a cascata inflamatória para cicatrizar e
absorver ativos. Poucos efeitos colaterais são relatados com esse anestésico, e
geralmente são leves, como pruridos e queimação. Leva 60 minutos para atingir
3 mm da pele.
Já o Dermomax® tem na sua composição lidocaína 5% e é lipossomado, o
que torna sua penetração mais efetiva, porque os lipossomas vão liberando o
anestésico aos poucos e fazem o efeito durar mais tempo. É uma substância que
pode causar efeitos adversos mais perigosos, porque, se houver absorção
sistêmica, oferece toxicidade com sintomas como gosto metálico, agitação e
ansiedade, podendo levar até à convulsão. Apesar desses efeitos, ele anestesia
o cliente em 15 minutos e, por ser menos exposto ao anestésico, pode ser uma
opção melhor. A quantidade usada deve ser pequena para evitar intoxicação.
Além disso, devemos ter cuidados maiores com pacientes muito jovens,
idosos e com histórico de alergia. Saber se o cliente já usou determinado
anestésico e se já teve alguma reação a algum outro tipo vai te ajudar na escolha.
Se não tiver segurança sobre algum deles, é melhor não usar, dado que
anestésicos requerem muito cuidado. Também é preciso saber socorrer o cliente
em caso de alergia e intoxicação.
Outras formas de reduzir o desconforto podem ser a analgesia pela
corrente Tens (fisioterapeutas), acupuntura (por profissionais habilitados) e Ilib
(irradiação contínua do laser terapêutico vermelho ou infravermelho na região da
artéria radial).
A responsabilidade do profissional é total sobre a técnica que vai utilizar, e
qualquer complicação pode trazer consequências morais e legais. Portanto,
devemos fazer só o que consideramos seguro.
4
Figura 2 – Exemplo de rosto sob tratamento
5
Figura 3 – Aplicação do roller
6
Iniciar pela testa é uma boa sugestão, por ser uma área com menos
gordura, com osso próximo e por ser uma das regiões mais desconfortáveis; assim
o cliente vai entender que o restante será mais confortável. Mas podemos iniciar
em qualquer um dos quadrantes.
7
O movimento correto é segurar com uma das mãos e esticar levemente a
pele; com a outra, aplicar movimentos rápidos, curtos e leves.
Crédito: DR Pixel/Shutterstock.
Outras marcas que dizem ter registro não foram encontradas no site oficial.
Sempre consulte o site da Anvisa antes de comprar o equipamento.
A aplicação com a caneta é diferente porque não se deve fazer o
movimento de vaivém.
9
Primeiro fazemos o microagulhamento na região toda na vertical, depois na
horizontal, e finalizamos com os diagonais.
Crédito: Vagengeim/Shutterstock.
Crédito: Allexxandar/Shutterstock.
10
A regulagem da velocidade do aparelho define o que pretendemos
trabalhar em cada tipo de pele. Em peles sensíveis e mais finas, a velocidade
recomendada é de 1 a 3; em peles normais ou mais espessas, de 4 a 5; já em
regiões corporais a sugestão é de 6 a 7. Mas são apenas sugestões; o profissional
pode modificá-las conforme a necessidade e sensibilidade do cliente.
Como a área trabalhada pela caneta é menor do que a do roller, a aplicação
demora mais, e essa é uma desvantagem do equipamento. Mas, como atinge
áreas mais difíceis – como nariz, pálpebras e lóbulos da orelha –, a caneta oferece
vantagens para alguns tratamentos. Na área corporal, em regiões muito extensas,
o roller é mais vantajoso, mas em estrias e cicatrizes a caneta é mais prática.
Tudo depende de cada profissional e a qual método se adapta melhor.
• A técnica utilizada;
• O equipamento que realizou o procedimento;
• O tamanho da agulha escolhida;
• Os cosméticos ou fármacos usados;
• A pressão utilizada pelo profissional;
• A sensibilidade do paciente.
11
permanecerem hiperêmicas por até 24 horas, assim como sensação de calor e
um leve edema.
• Avisar como será o pós com antecedência, para evitar que programe
compromissos ou viagens na semana do procedimento;
• Pedir ao paciente que venha com a área limpa, sem produtos ou
maquiagens; se a aplicação for no couro cabeludo, que venha com ele
lavado, sem resíduo de cremes;
• Se o paciente estiver usando ácidos, deve suspendê-los 3 dias antes do
procedimento e só voltar a usá-los após 10 dias;
• O paciente deve evitar locais poluídos ou se expor a substâncias tóxicas,
alergênicas ou contaminadas;
• Só se deve voltar a usar filtro solar e maquiagem após 24 horas;
• Não se expor ao sol por pelo menos 10 dias após o procedimento;
• Voltar à clínica entre 7 e 10 dias após o procedimento;
• Evitar secadores de cabelo, banhos e locais muito quentes;
• Evitar roupas que causem atrito no local;
• Só usar cosméticos recomendados;
• Evitar exercícios físicos, piscina e sauna por 24 horas.
13
• Tem pouco risco de hipercromias;
• Baixo custo na aquisição dos equipamentos em relação a outras técnicas,
como laser CO2 fracionado e ultrassom microfocado;
• O equipamento é portátil e serve para inúmeros tratamentos;
• Não necessita de muitas sessões;
• Recuperação rápida e pouco ablativo;
• Pode ser usado em qualquer parte do corpo;
• Não tem problema de trabalhar várias regiões no mesmo dia;
• Tem comprovação científica.
14
• Ativos: alguns autores são contra o uso de qualquer substância durante ou
logo após o procedimento, por considerarem isso desnecessário e
arriscado.
15
REFERÊNCIAS
16
AULA 4
MICROAGULHAMENTO COM
ASSOCIAÇÕES COSMÉTICAS
TEMA 1 – ALOPECIA
2
1.1 Fases do crescimento capilar
Crédito: Art4stock/Shutterstock.
Nessa fase, o fio é liberado pelo folículo piloso e fica inativo por três
meses. Inicia-se, então, um novo ciclo. Cerca de 6% a 8% dos fios estão na fase
telógena.
3
1.1.4 Fase exógena
Crédito: Inspiring/Shutterstock.
4
onde haja pelos. É considerada uma doença inflamatória crônica,
classificada por alguns autores como doença autoimune, mas com causa
desconhecida. Alguns consideram a possibilidade de ter causa emocional
ou ser consequência da utilização de alguns medicamentos.
5
Crédito: Timonina/Shutterstock.
6
TEMA 2 – TÉCNICA DO MICROAGULHAMENTO NA ALOPÉCIA NÃO
CIATRICIAL
8
2.2 Ativos e medicamentos indicados no tratamento da alopecia
2.2.1 Medicamentos
2.2.2 Ativos
9
reduz o processo inflamatório e combate radicais livres no couro
cabeludo.
• Cooper Peptídeo – Favorece o aumento e proliferação do folículo na fase
anágena, inibe a enzima 5-alfa, responsável pela redução da testosterona
em disdrotestosterona (DHT) que está ligada aos receptores
androgenéticos, auxilia na regeneração tecidual, é vasodilatador e
antioxidante.
• Proairin® – É um peptídeo bioidêntico que aumenta a produção de
proteínas de ancoragem, auxilia as células-tronco foliculares, aumenta o
crescimento dos fios na fase anágena, reduz os fios telógenos, reduz a
produção sebácea e melhora a produção de melanina.
• O2 Hair – É um polissacarídeo glicogênico de origem marinha que
fornece energia para as células na fase anágena, além disso, aumenta
espessura, volume, brilho e crescimento do cabelo.
• Sfingoni – Ativo biotecnológico que inibe a enzima 5-alfa-redutase, que é
responsável pela queda do cabelo; reequilibra a microflora do couro
cabeludo; e diferente da finasterida, não reduz a libido.
• Latanoprosta Fragon – Reduz a queda capilar, estimulando o folículo
piloso e prolongando a fase anágena. Também é usado em colírios.
• Hairctive – É rico em peptídeo, vitaminas e oligoelementos, e é retirado do
tremoço. Estimula a síntese proteica; é vasodilatador; aumenta a
microcirculação, facilitando a penetração dos nutrientes pela papila do
folículo piloso, e favorece o crescimento capilar.
• IGF (fator de crescimento insulínico) – Estimula os folículos a produzirem
fios mais espessos e aumenta a proliferação celular na fase anágena.
• aFGF (fator de crescimento fibroblástico ácido) – Aumenta a circulação
sanguínea do couro cabeludo e promove o crescimento capilar.
10
Acompanhar estudos científicos e o desenvolvimento de técnicas é
importante, uma vez que não existe nada completamente eficiente para curar
alopecia. É um mercado em desenvolvimento, mas precisamos cuidar com o que
prometemos ao paciente. O microagulhamento é um recurso muito bom e já é
comprovado que ajuda, mas tem limitações.
Crédito: Jaojormami/Shutterstock.
11
O microagulhamento age rompendo feixes fibróticos que prendem as
cicatrizes na derme e estimula, por meio da cascata inflamatória e da
cicatrização, um espessamento da epiderme e o aumento de colágeno I, III e VII.
Aumenta a liberação de fatores de crescimento plaquetários, traz leucócitos para
dentro da cicatriz e aumenta o TGFβ-1 e 2, recuperando e melhorando a
qualidade do tecido.
Outros tratamentos são usados para reduzir essas cicatrizes, como o
laser fracionado, por exemplo, mas o microagulhamento é mais confortável e
seguro, por não oferecer risco de hiperpigmentação e ter uma recuperação mais
rápida. Os estudos mostram que os resultados nos dois tratamentos são muito
parecidos. Vários autores relatam estudos com excelentes resultados e poucas
intercorrências.
A associação de outros tratamentos, como a utilização de peeling com
ácido glicólico, em sessões diferentes, potencializam os resultados. É importante
destacar que o intervalo entre cada sessão é de no mínimo duas semanas. Já
existem estudos com peelings de TCA associados ao microagulhamento que
apresentaram respostas superiores ao uso da técnica sozinha. Alguns médicos
associaram o microagulhamento à técnica de PRP (plasma rico em plaquetas) e
conseguiram bons resultados.
12
• Nanofatores de crescimento AntiAging/Rugas (TGFB3 + IDP2 + IGF) –
Iniciam o processo de cicatrização, substituem o tecido danificado por
novo, estimulam a produção da matriz extracelular e auxiliam no
preenchimento da epiderme.
• Silício orgânico ou silanóis – É um oligoelemento que estimula a
biossíntese das fibras de sustentação da pele. Reforça a membrana
celular, auxiliando a manter o teor hídrico. É parte importante na estrutura
do colágeno e da elastina.
• Vitamina C – Auxilia no aumento dos níveis de RNA mensageiro para a
formação do colágeno tipo 1 e tipo 3. O colágeno para realizar a
hidroxilação necessita de vitamina C e Ferro.
• Vitamina A – Aumenta o número de fibroblastos e a síntese de colágeno.
• Vitamina B3 – É associada ao Alpha Arbutin para quando houver
hipercromias.
• Peptídeos do Cobre – Auxilia os fibroblastos na síntese de colágeno e
também é regenerador e estimulador de colágeno.
• Zinco – Auxilia na produção de colágeno, síntese de elastina e na
reparação do DNA.
13
geral. O microagulhamento, nesses casos, estimula uma regeneração saudável
das fibras colágenas, rompe os feixes fibróticos, estimula a liberação do TGFβ-3
e regula os TGFβ-1 e 2, reduzindo as fibroses.
Quanto aos tratamentos de queloides, ainda não existem estudos
suficientes para certificar seu funcionamento, uma vez que é uma formação
descontrolada de colágeno. Em relação ao tratamento de queimaduras, já
existem vários estudos comprovando a melhora desses tecidos e o aspecto
geral da cicatriz. Em casos de queimaduras muito recentes (com menos de dois
anos), é necessário um pré-tratamento com cremes à base de vitaminas A e C
por um mês para preparar a pele antes de iniciar o microagulhamento. Esse
tratamento com creme também é necessário entre as sessões.
14
É possível associar radiofrequência e hidratação entre as sessões, e se
as cicatrizes estiverem escurecidas, também podem ser usados peelings ou
ativos clareadores.
15
5.3 Ativos para tratamento de estrias
Podemos usar o roller ou a caneta nos dois tipos de estria, com agulhas
de 1,5 mm para provocar uma injúria capaz de atingir a depressão no tecido.
Quando a região atingida é muito ampla, o roller será a melhor alternativa. Em
estrias muito antigas, antes de iniciar o tratamento, podemos realizar um peeling
cristal para estimular a circulação local e colocar os ativos já em seguida ao
tratamento para tentar estimular rapidamente a regeneração do tecido. Alguns
autores indicam colocar um ácido logo em seguida, outros discordam, pois
acham melhor intercalar as sessões.
O número de sessões varia bastante e o acompanhamento deve ser feito
pelo profissional, que deve indicar de quatro a oito sessões, com intervalo de
duas semanas. Em estrias pequenas, às vezes, duas sessões já trazem um bom
resultado. No entanto, o paciente deve saber que eliminar totalmente as estrias é
praticamente impossível. Sendo assim, o resultado esperado será a melhora do
aspecto.
16
AULA 5
MICROAGULHAMENTO COM
ASSOCIAÇÕES COSMÉTICAS
Uma das principais causas que faz o cliente procurar tratamento facial é
para reverter efeitos do envelhecimento da pele, que pode ter muitas causas,
como tendência genética, exposição solar, falta de cuidados adequados,
tabagismo, alimentação inadequada, exposição a poluição ou doenças.
Como a terapia de microagulhamento é pouco invasiva e bastante eficiente,
atualmente é um tratamento muito utilizado para reverter sinais de
envelhecimento, reduzir poros e despigmentar algumas manchas, entre elas o
melasma, a melanose periorbital e a queratose actínica. Esses tratamentos
sempre são acompanhados de produtos que possuem ativos essenciais.
Conhecer características e eficiência desses tratamentos, acompanhar estudos
científicos e saber as associações possíveis traz para o profissional uma gama de
possibilidades para oferecer aos seus pacientes.
Créditos: Ngukiaw/Shutterstock.
1.1 Melasma
2
excessiva ao Sol, saunas, trabalho em lugares muito quentes, cosméticos
inadequados, fatores congênitos e peles secas e descamativas.
Como o melasma é um distúrbio de pigmentação crônico e que costuma
apresentar recidivas quanto mais agressivo é o tratamento, os profissionais estão
sempre procurando opções que façam a mancha regredir e não retornar mais
forte.
Créditos: Arterich/Shutterstock.
3
Os mesmos conceitos e orientações podem ser aplicados a melanoses
solares e hipercromias pós inflamatórias.
4
A luz intensa pulsada pode ser utilizada em alguns casos mais profundos,
mas só médicos podem indicar o tratamento porque o quadro pode piorar. O
microagulhamento, nesse caso, terá que ser indicado em um protocolo com
acompanhamento médico e deve-se associar nutricosméticos com ativos que
inibem as substâncias que favorecem a produção de melanina, como ácido
tranexâmico, e com antioxidantes, como vitamina C, flavonoides, carotenoides,
selênio, colágeno e minerais.
5
Créditos: Sruilk/Shutterstock.
Os ativos que melhor se adaptam para tratar a região dos olhos e sua
hiperpigmentação são clareadores, hidratantes e preenchedores:
6
• TGP2 anti-inflamatório e despigmentante: por agir simultaneamente como
despigmentante para melanina e redutor do crescimento de pelos, o TGP-
2 Peptídeo é indicado para o clareamento.
• Ácido tranexâmico: regula a produção de melanina e é clareador para
manchas marrons acastanhadas.
• Extrato de magnólia: tem ação anti-inflamatória, suavizante, antioxidante e
iluminadora.
• Vitamina C: clareador, antioxidante; age na prevenção da pele
fotodanificada como hidratante e rejuvenescedor.
• Haloxyl: suaviza manchas arroxeadas, reduz a degradação da
hemoglobina.
• Ácido hialurônico: hidratante e preenchedor.
• Ácido glicirrizico: derivado do alcaçuz, é anti-inflamatório e
descongestionante.
• Ácido tricloroacético 10% (TCA): substância química cauterizante capaz de
provocar necrose da pele causando epidermólise profunda com processo
inflamatório residual; deve ser usado após o microagulhamento, e somente
por médicos.
7
Créditos: Robert Przybysz/Shutterstock.
Créditos: Dermatology11/Shutterstock.
8
No tratamento dessas manchas é recomendado uma consulta com o
dermatologista para uma avaliação e até uma biópsia, se necessário. Existem
tratamentos efetivos para retirada ou cauterização dessas manchas que podem
ser potencializados com a aplicação do microagulhamento. A utilização de LED
azul e vermelho associados no tratamento foi descrita em alguns estudos também
como auxiliares. Apenas o microagulhamento é insuficiente para eliminar a
queratose actníca, mas o estímulo do colágeno no local para aumentar e
regularizar a pele vai proporcionar um tecido mais homogêneo.
9
O microagulhamento por ser minimamente invasivo e ter resultados logo
na primeira sessão; é uma ótima opção de tratamento para rugas, linha de
expressão, flacidez da pele, peles com atrofia e redução de espessura, peles
opacas e com aspecto envelhecido. As principais ações do microagulhamento
para rejuvenescimento são: estimulação de fibroblastos, liberação de fatores de
crescimento, síntese de colágeno, melhora na microcirculação, aumento da
espessura da epiderme e da derme, clareamento de manchas e a melhora
significativa geral da pele.
Alguns estudos demonstram que após três meses de tratamento aparecem
a síntese de colágeno I, III e VII e a organização das fibras de colágeno e elevação
geral no nível de elastina. Esse processo continua por um ano, e o colágeno tipo
I, que se forma na fase cicatricial, permanece por até sete anos. Existem estudos
também relatando a melhora do colágeno em tratamentos nas mãos, no pescoço
e em rugas em geral. Em um mesmo tratamento podemos melhorar a flacidez,
minimizar rugas dinâmicas, corrigir rugas estáticas.
Ao considerar as principais queixas do paciente, o profissional pode
elaborar um tratamento voltado para essas áreas, mas não deixando de fora toda
a região para permitir um resultado homogêneo e duradouro.
Créditos: Andrey_Popov/Shutterstock.
10
cosméticos a base de vitamina C, ácido hialurônico, ativos tensores e para
flacidez, como o DMAE.
11
3.2 Técnica e número de sessões
12
Créditos: Geinz Angelina/Shutterstock.
15
REFERÊNCIAS
16
AULA 6
MICROAGULHAMENTO COM
ASSOCIAÇÕES COSMÉTICAS
2
A radiofrequência desnatura o colágeno existente para estimular a
formação de um novo e o microagulhamento estimula fatores de crescimento que
auxiliam na formação de colágeno.
Como o colágeno resultante do microagulhamento costuma durar acima de
três meses, o recomendado é que as sessões de radiofrequência aconteçam
antes do início das sessões de microagulhamento, para evitar sua degradação.
Ambas as técnicas oferecem bons resultados nos tratamentos de
cicatrizes, aderências e principalmente flacidez tissular.
Quando o microagulhamento é utilizado apenas como “drug delivery”, as
sessões podem ocorrer no mesmo dia ou em sessões intercaladas. No mesmo
dia, a radiofrequência deve ser antes do microagulhamento.
3
Figura 1 – Pele: barreira
4
Figura 2 – Esfoliação
Crédito: Designua/Shutterstock.
5
• câncer de pele;
• herpes simples ou zoster ativa;
• pós-operatórios recentes;
• gravidez;
• feridas abertas;
• alergias a ácidos.
7
Com o extrato córneo reduzido e mais tratado, o tratamento terá uma
resposta mais visível e a pele vai apresentar um aspecto mais saudável.
É necessário lembrar que os peelings não devem ser realizados na mesma
sessão, para evitar uma super sensibilização da área. Os espaços entre as
sessões devem respeitar sempre os 15 dias para regeneração do tecido.
Figura 2 – Peeling
Crédito: Tugol/Shutterstock.
8
3.1 Segurança dos ativos para associação no microagulhamento
9
3.2.2 Ativos indutores e preenchedores
10
frequência das contrações das células musculares, com efeito parecido ao botox,
além de aumentarem o número de fibroblastos. São eles: Syn-Ake®, Argilerine®
e Leuphasyl®.
11
3.2.5 Ativos usados nos distúrbios pigmentares (melasmas,
hiperpigmentações)
Muitos dos ativos utilizados nos tratamentos faciais também são utilizados
nos tratamentos corporais, como eutróficos, rejuvenescedores, preenchedores e
fatores de crescimento, mas alguns ativos são específicos para tratamentos
corporais. São ativos que previnem e reparam estrias, são reguladores do tecido
conjuntivo, promovem angiogênese, ação anti-inflamatória, equilibram a produção
de fibras colágenas e tem ação queloidal. São eles: Regestril® (Phaseols lunatus,
rutina e matriquinas) e a Centella Asiática.
12
queratinócitos), seu pH é mais baixo que a pele branca e apresenta tendência a
estrias lineares.
Na classificação de Fitzpatrick, as peles do tipo III a VI são gradativamente
mais escuras porque a quantidade de melanina produzida pelos melanossomos
dentro dos queratinócitos é maior em razão do tamanho – eles são maiores – e a
quantidade – são mais numerosos.
Crédito: Naeblys/Shutterstock.
13
4.1 Técnica do microagulhamento em diferentes tonalidades de pele
14
O número de sessões de microagulhamento é de 3 a 6, com intervalos de
oito semanas e sessões intercaladas de hidratação e afinamento do extrato
córneo.
5.2 Suplementação
16
Antes de receitá-los para os pacientes, é necessário conhecer cada um
desses suplementos, e ter certeza de que precisam dessa suplementação. Os
nutricionistas e nutrólogos têm um conhecimento mais específico e podem realizar
exames para verificar quais destes serão necessários.
17
REFERÊNCIAS
18