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Centro Universitário Claretiano

Michely Damasceno de Souza

Atividade no Portfólio

Cruzeiro do Sul-AC

2018
Michely Damasceno de Souza

Atividade no Portfólio

Trabalho acadêmico do Centro Universitário


Claretiano do Curso de Graduação – EAD em
Nutrição, como parte integrante da avaliação
da disciplina de Anatomia Humana.

Prof. / Tutor a Distância:

Fabiana Gomes Ricardo

Cruzeiro do Sul-AC

2018
1) Definir anatomia, anatomia sistemática ou sistêmica, anatomia segmentar,
anatomia de superfície, anatomia funcional, anatomia aplicada, anatomia
radiológica e anatomia comparada.
Resposta:
Com base na proposição do enunciado acima, e diante ao que estudamos pelo
material denominado Anatomia Humana Geral, podemos definir que a palavra
Anatomia, tem sua derivação afixada do grego anatome (ana = atravésde; tome = corte).
Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente,
etimologicamente, a anatomia. Todavia, vale ressaltar ainda que, atualmente, anatomia é
a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos dessa ciência. Ou seja, a Anatomia é a
ciência que trata da morfologia (forma geral) e da estrutura dos seres (humanos e
animais) ou órgãos. E a anatomia humana compreende a dissecação dos seres humanos,
o estudo e a descrição do corpo humano em sua morfologia, arquitetura, estrutura e
ultraestrutura a nível molecular. Ela é ainda o ramo da medicina que estuda a forma e a
estrutura dos diferentes elementos constituintes do corpo humano.
A Anatomia Sistêmica os sistemas estudados normalmente são o tegumentar,
esquelético, muscular, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário,
endócrino e reprodutor.
Por outro lado a Anatomia segmentar assim como a Sistêmica tem sua definição
baseada no estudo teórico-prático dos aspectos anatômicos dos seres humanos referentes
aos seus aspectos sistêmico e segmentar.
A Anatomia de Superfície pode ser definida como um ramo da anatomia que
trata da descrição visual da estrutura anatômica sem dissecar o organismo.
A Anatomia Funcional estuda 3 tipos diferentes de músculo: O músculo
esquelético, o músculo cardíaco e o músculo liso.
A Anatomia aplicada pode ser definida como um estudo que juntamente com o
aprendizado da fisiologia, estuda o funcionamento dos sistemas.
A Anatomia Radiológica estuda a estrutura e funções do corpo utilizando
técnicas de imagem.
Por fim, pode-se compreender que a Anatomia comparada como sendo o estudo
resultante da comparação da forma e estrutura de diferentes organismos, de modo a
estabelecer relações de parentesco entre eles.

2) Conceituar nomenclatura anatômica.


Resposta:
Consideram-se como nomenclatura anatômica os termos que se utilizam em
biologia para descrever as partes do corpo humano bem como o
indivíduo. Normalmente a nomenclatura anatômica é feita da seguinte forma: primeiro
se faz a lista oficial em latim, depois se apresenta os termos com algum valor
informativo ou descritivo, em seguida um único termo para designação de cada
estrutura e por fim os termos que indicam forma, posição, trajeto, função, inter-relações,
relação com o esqueleto e critérios mistos.

3) Definir a posição anatômica de estudo.


Resposta:
A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos
direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. As discussões sobre o
corpo, o modo como se movimenta sua postura ou a relação entre uma e outra área
assumem que o corpo como um todo está numa posição específica
chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. Deste modo, os anatomistas, quando escrevem
seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se
estivesse sempre na posição padronizada. O corpo está numa postura ereta (em pé,
posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco
e as palmas das mãos voltadas para frente. A cabeça e pés também estão apontados para
frente e o olhar para o horizonte.

4) Explicar os planos de delimitação e os planos de secção do corpo humano.


Resposta:
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos
imaginários tangentes à sua superfície, formando um sólido geométrico do tipo
paralelepípedo. Os seguintes planos de delimitação são formados. Dois verticais, sendo,
um tangente ao ventre, nomeado de plano ventral ou anterior e outro ao dorso, nomeado
de plano dorsal ou posterior. É importante fixar que os planos ventrais e dorsais são
ditos ao tronco e anterior e posterior aos membros. Continuando, mais dois planos
verticais tangentes ao lado do corpo são formados. São os planos laterais direito e
esquerdo.
E finalizando, o nosso corpo é formado também por dois planos horizontais, um
tangente à cabeça, nomeado de plano cranial ou superior e outro à planta dos pés,
chamado de podálico ou inferior.
Mas não podemos esquecer os quatros planos de secção imaginários que cruzam
o nosso corpo na posição anatômica. O plano mediano, o sagital, coronal ou frontal e
transversal.

5) Explicar os eixos a anatômicos.


Resposta:
Os eixos são linhas imaginarias que facilitam que nós nos localizamos com mais
facilidade. São eles:
• Eixo Antero posterior ou sagital, ele liga a posição anterior e posterior, ou se preferir,
ventral a dorsal. Para relembrar abdome a coluna.
• Eixo longitudinal ou crânio caudal ele liga o crânio aos pés.
• Eixo látero lateral ou transversal une o centro do plano direito e esquerdo.

6) Estabelecer as relações entre os eixos e os planos de secção.


Resposta:
Quando falamos em planos de secção é como se estivéssemos “cortando” o
corpo humano e o plano de secção serve para orientar este corte, os 4 principais planos
são: (considerando uma pessoa em pé, e de frente).
a- Plano mediano: ele divide o corpo ao meio verticalmente dividindo o corpo em parte
direita e parte esquerda
b- Planos sagitais: são “cortes” que dividem o corpo humano verticalmente e
paralelamente ao plano mediano
c- Planos frontais ou coronais: é um corte que divide o corpo ao meio verticalmente,
dividindo o corpo em parte frontal e parte dorsal ou coronal
d- Plano transversal: é o plano que divide o corpo humano horizontalmente em parte
superior e parte inferior.
Dito isso concluímos que o corpo humano pode ser seccionado em diversos
planos transversais, frontais e sagitais, porém em um único plano mediano, pois este
plano divide o corpo exatamente na metade.
Os eixos anatômicos são como linhas imaginárias que atravessam o corpo
humano, ligando os centros dos planos de secção, existem 3 eixos anatômicos:

a- Eixo vertical, longitudinal ou craniocaudal, passa do centro do plano superior para o


centro do plano inferior, atravessando o centro do plano de secção transversal
b- Eixo sagital anteroposterior, passa do centro do plano anterior para o centro do plano
posterior, atravessando o centro do plano de secção frontal.
c- Eixo transversal ou látero-lateral, passa do centro do plano lateral direito para o
centro do plano lateral esquerdo, e vice-versa, atravessando o centro do plano de secção
sagital.

O eixo serve para orientar o movimento das articulações, esses eixo é sempre
perpendicular ao movimento, que pode ser:

a- Flexão ou extensão: movimento angular que ocorre no plano sagital e seu eixo é
látero-lateral, pode ser reproduzido nas articulações do ombro, cotovelo, punho, dedos
das mãos, quadril, joelho e dedos dos pés, e na coluna vertebral. No tornozelo este
movimento recebe o nome de dorsiflexão e flexão plantar.
b- Abdução e adução: movimentos de afastamento e aproximação dos membros
superiores e inferiores do plano mediano, ocorrem no plano frontal e no eixo sagital,
esse movimento pode ser feito pelas articulações do ombro, quadril e entre os dedos.
c- Rotação interna e rotação externa: movimentos de rotação que ocorrem ao redor do
eixo longitudinal, e seu plano é transversal. No antebraço este movimento recebe o
nome de pronação e supinação.

7) Definir os termos de posição e direção: superior ou cranial, inferior, caudal ou


podátilo, anterior ou ventral, posterior ou dorsal, lateral, medial, intermédio,
mediano, médio, proximal, distal, palmar ou volar, plantar, interno, externo,
superficial, profundo, radial, ulnar, tibial, fibular, anteroposterior ou
dorsoventral, látero-lateral e longitudinal ou craniocaudal ou súpero-inferior.
Resposta:
a) superior ou cranial;
Próximo à parte superior do corpo, ou uma estrutura sobre a outra.
b) inferior ou caudal ou pododáctilo;
Próximo a parte inferior do corpo, ou uma estrutura abaixo da outra.
c) anterior ou ventral;
Parte da frente do corpo humano, segundo os critérios da anatomia.
d) posterior ou dorsal;
Parte de trás do corpo humano, segundo os critérios da anatomia.
e) lateral;
Mais afastado ou longe do plano sagital mediano (linha sagital mediana).
f) medial, intermédio, mediano, médio;
Estrutura ou órgão que se encontra no ponto médio de uma referência anterior e
posterior.
g) proximal e distal;
Proximal: próximo à raiz do membro – do ponto de ligação entre o membro e o tronco.
Distal: distante da raiz do membro – do ponto de ligação entre o membro e o tronco.
h) palmar ou volar;
Face anterior da mão.
i) plantar;
Face inferior do pé.
j) interno e externo;
Interno: parte interior de um órgão ou uma cavidade.
Externo: parte exterior de um órgão ou de uma cavidade.
k) superficial e profundo;
Superficial: mais perto da superfície do corpo, próximo, ou na superfície.
Profundo: mais distante da superfície do corpo, distante da superfície, na parte interna.
l) radial e ulnar;
Radial: mais próximo do osso rádio.
Ulnar: mais próximo do osso ulna.
m) tibial e fibular;
Tibial: mais próximo da tíbia.
Fibular: mais próximo da fíbula.
n) anteroposterior ou dorsoventral;
Eixo que une o plano anterior com o plano interior.
o) látero-lateral e longitudinal ou craniocaudal ou supero inferior.
Eixo que toca a parte superior e inferior do corpo humano.

9) Conceitue estratigrafia, metameria, paquimeria e antimeria.


Resposta:
O corpo humano é construído seguindo alguns princípios fundamentais
prevalecendo para todos os vertebrados. Existem quatro princípios, a antimeria,
metameria, paquimeria e estratificação.
Na Antimeria o plano mediano divide o corpo em 2 metades direita e esquerda,
semelhantes na forma e função. Existe uma simetria de ambos os lados. Porém este
princípio é mais visto no início do desenvolvimento embrionário. Na realidade, não há
simetria perfeita pelo fato de não existir correspondência exata de todos os órgãos. Na
metameria ocorre a superposição no sentido longitudinal dos segmentos semelhantes,
sendo que cada segmento corresponde a um metâmero. Ocorre mais na fase
embrionária. Na paquimeria o principio é que o segmento axial do corpo, ou seja,
cabeça, pescoço e coluna vertebral, são divididos em dois tubos, sendo um ventral ou
visceral (contém a maioria das vísceras) e outro dorsal ou neural (contém a cavidade
craniana e canal vertebral).
Por fim falaremos da estratificação que é o principio segundo o corpo humano é
constituído por camadas, sendo superficial ou profunda.

8) Conceituar: esqueleto, esqueleto axial e esqueleto apendicular.


Resposta:

Esqueleto é o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar a


base de sustentação do corpo do animal e gerar função. Ossos são definidos como peças
rígidas e esbranquiçadas de números, coloração e formas variáveis. Fazem parte das
funções do esqueleto, proteção de órgãos como o coração, pulmão e sistema nervos
central através da caixa torácica, crânio e coluna vertebral, respectivamente.
Sustentação e forma ao corpo. Local de armazenamento de íons (Ca, P), pois em grande
parte será usado durante a gravidez como forma de calcificação fetal, pela reabsorção
destes íons armazenados no organismo materno.
Além disso, também tem como função funcionar como um sistema de alavancas
que em associação com os músculos causam um deslocamento de todo o corpo ou parte
do mesmo.
Produção de células do sangue através da medula óssea encontrada dentro dos
ossos.
O esqueleto axial é constituído por 80 ossos, formado pelo crânio, a caixa
torácica e a coluna vertebral. Podemos caracterizá-lo como aquele conjunto de ossos
que se localizam no eixo ou parte central do corpo. A sua função é proteger o Sistema
Nervoso Central e alguns dos órgãos vitais localizados na região torácica. Por isso, o
seu papel está relacionado com a proteção do organismo, sendo considerado o pilar
central do sistema esquelético.
Existe ainda o esqueleto apendicular, formado pelos membros superiores e
inferiores. O esqueleto axial e apendicular se une através da cintura pélvica e escapular.
O esqueleto apendicular compreende os ossos dos membros superiores e
inferiores. Ele é responsável pela movimentação e sustentação do corpo.
No total, o esqueleto apendicular é formado por 126 ossos, dividido na porção
superior e inferior do corpo humano.
O esqueleto axial e o esqueleto apendicular formam juntos o esqueleto.

9) Conceituar o tecido ósseo compacto e esponjoso.


Resposta:
Tecido ósseo esponjoso é assim denominado por apresentar um conjunto de
pequenas e finas traves ósseas, formando um emaranhado que em muitos lembram uma
esponja. No interior dos espaços encontramos a medula óssea vermelha – tecido
hemocitopoético, esse tecido localiza-se no interior dos ossos chatos e nas extremidades
dos ossos longos, “cabeça” as epífise.
Tecido ósseo compacto consiste em toda estrutura que visualizamos ao
observarmos um osso, sua “casca” ou parede. Aparentemente ele não apresenta poros ou
canais, dai a justificativa para a expressão compacto, quando, no entanto, analisamos
sua estrutura ao microscópio, constatamos a presença de uma vasta rede de canalículos.

10) Citar as funções do esqueleto.


Resposta:
As principais funções do esqueleto são movimentação, suporte e sustentação.
Dessa forma, é formado por diversos ossos, os quais estão interconectados com
músculos e articulações, para que os movimentos possam ser realizados.
Ao mesmo tempo, é capaz de sustentar o peso do organismo, uma vez que as
células ósseas encontre-se em bom estado e funcionamento, o que é prejudicado em
condições de obesidade.

11) Classificar e definir os ossos segundo suas dimensões: longo, curto e laminar
(ou chato ou plano).
Resposta:
Os ossos são classificados quanto ao seu formato e segundo a predominância de
umas de suas dimensões (comprimento, largura ou espessura) sobre as outras duas.
Assim temos as seguintes classificações:
Ossos longos onde o comprimento é maior que a largura e espessura. São
longos, espessos e tubulares. Os ossos longos apresentam duas extremidades,
denominadas epífise e um corpo, chamado de diáfise. Este possui em seu interior um
canal medular onde aloja a medula óssea.
Nos ossos ainda não ossificados (adolescência) é possível visualizar um disco
cartilaginoso ou cartilagem epifisária, entre epífise e diáfise, relacionadas com o
crescimento ósseo.
Ossos curtos apresentam equivalência nas três dimensões. São curtos, largos,
espessos e cuboides. Encontrados apenas nos carpos (mão) e tarsos (pé).
Ossos laminar ou plano possuem comprimento e largura iguais em relação à espessura.
Geralmente apresentam funções de proteção, como os ossos do crânio (frontal,
parietal e occipital) que protegem o encéfalo e outros.
Já os ossos irregulares apresentam uma forma complexa, ou seja, possuem vários
outros formatos em relação aos que já foram ditos aqui. Não corresponde a nenhuma
forma geométrica conhecida. Exemplos marcantes são as vértebras, mandíbula e o osso
temporal.
Os ossos pneumáticos apresentam uma ou mais cavidades, de volume variável,
revestida de mucosa e contendo ar.
As cavidades são chamadas de seios ou sinus. Estes ossos se encontram no
crânio (frontal, esfenoide, maxilar, etmoide).
O último tipo de classificação óssea, é o sesamóide. São pequenos e chatos. Eles
são encontrados em tendões, nos lugares onde cruzam as extremidades dos ossos longos
nos membros. Estes ossos são chamados de intratendíneos.
Encontram-se também em cápsula fibrosas nas articulações e são chamados de
periarticulares.

12) Definir no osso longo: diáfise (ou corpo), epífise (ou extremidade) e canal
medular.
Resposta:
Pode-se inferir com relação ao enunciado que os ossos longos apresentam duas
extremidades chamadas epífises. Unindo as epífises encontramos a diáfise. Entre a
diáfise e as epífises, há uma região de crescimento ósseo, formada por tecido
cartilaginoso nos jovens. Essa região apresenta-se como uma linha denominada
metáfise. A Porção de transição entre a epífise e a diáfise tem a denominação de
metáfise e é neste ponto que se encontra a cartilagem espifisial ou epifisária que
promove o crescimento dos ossos em comprimento.
É ainda no osso longo que se apresenta uma cavidade, chamada cavidade ou
câmara medular. É nessa câmara que encontra-se a Medula óssea vermelha e medula
óssea amarela.
A medula óssea amarela apresenta um espaço mais livre, preenchido com tecido
adiposo, delimitado nas paredes pela camada óssea compacta. Já a medula óssea
vermelha apresenta as chamadas trabéculas ósseas, constituindo a camada óssea
esponjosa. É nessa camada esponjosa que há a formação de células sanguíneas.
Essa cavidade onde se encontra a medula óssea amarela, apresenta o endósteo,
que nada mais é do que uma lâmina fibrosa com células de crescimento ou reabsorção
óssea interna.
13) Classificar e definir: osso irregular, osso pneumático, osso sesamóide e osso
supranumerário (acessório ou extranumerário).
Resposta:
 Osso irregular é aquele em que as dimensões são não apresentam relação entre
si, são diferentes dos ossos longos e curtos, a exemplo das vértebras;
 Osso pneumático é aquele que possui em sua estrutura câmaras de ar, esse tipo
de ossatura permite o voo das aves;
 Osso sesamóide é aquele que existe associado a tendão ou tendões a exemplo da
patela;
 Osso supranumerário acessório é quando há um osso que excede a quantidade
normal de ossos sem causar prejuízo (ocorre por vários motivos inclusive má
formação genética) já o extranumerário é o osso em excesso, pode causar
prejuízo.

14) Descreva o que é uma juntura sinovial e cite os elementos básicos desta
juntura.
Resposta:
São articulações do tipo mais comum, apresentam cavidades e o elemento que se
interpõem entre os ossos, é o liquido sinovial. Os ossos desta juntura são unidos por
uma cápsula articular. Apresentam grande mobilidade e são bastante complexas. As
características comuns dessa juntura são cápsula articular, cavidade articular, líquido
sinovial e membrana sinovial.
A Cápsula articular representa o meio de união, lembrando um manguito de
tecido conjuntivo que envolve a articulação prendendo nos ossos que se articulam.
A cavidade articular é um espaço virtual contendo uma pequena quantidade de liquido
sinovial. O Líquido sinovial lubrifica a articulação e é secretado pela membrana
sinovial.
A membrana sinovial reveste a cavidade articular e as articulações sinoviais
ocorrem na maioria dos ossos do esqueleto apendicular.
Características básicas: cartilagem articular, cápsula articular e cavidade
articular.

15) Dê a classificação morfológica das articulações do ombro, punho e joelho. Qual


é a importância para sua atuação profissional?
Resposta:
 Punho: Articulação elipsóidea, ou condilar (também conhecida como juntura
sinovial condilar estrutura convexa de um osso que se articula com um osso
côncavo). Permite movimentos para cima e para baixo e de um lado para o
outro.

 Ombro: Articulação esferoide, ou juntura sinovial esferoide ocorre onde uma


face articular esférica (em forma de uma esfera) se encaixa em uma depressão
ou cavidade de outro osso.

 Joelho: Articulação gínglimo, ou juntura sinovial gínglima ocorre devido


ao encaixe de uma extremidade óssea convexa com outra côncava. Essa
articulação permite movimentos em um único plano articular, com movimentos
angulares de abertura e fechamento similares aos de uma dobradiça.
É preciso conhecer profundamente cada detalhe em relação ao corpo humano uma
vez que como profissionais da área de saúde e pelo fato de trabalharmos diretamente na
execução de movimentos variados durante as atividades físicas, devemos conhecer
detalhadamente todos os termos do nosso corpo humano e suas funções para que
possamos prestar um bom serviço para a população.

16) Descreva o que é uma articulação fibroso e cartilaginosa. Dê os seus tipos.


Resposta:

Existem 4 tipos de articulações:

Articulações -

As articulações possuem certos aspectos estruturais e funcionais em comum que


permitem classificá-las em três grandes grupos: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. O
critério para esta divisão é o da natureza do elemento que se interpõe às peças que se
articulam.

Articulações Fibrosas -

As articulações nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o


tecido conjuntivo fibroso são ditas fibrosas (ou sinartroses). O grau de mobilidade delas,
sempre pequeno, depende do comprimento das fibras interpostas. Existem três tipos de
articulações fibrosas: sutura, sindesmose e gonfose.

Articulações Cartilaginosas -

Nas articulações cartilaginosas o tecido que se interpõe é a cartilagem. Quando se trata


de cartilagem hialina, temos as sincondroses; nas sínfises a cartilagem é fibrosa. Em
ambas a mobilidade é reduzida. As sincondroses são raras e o exemplo mais típico é a
sincondrose esfeno-occipital que pode ser visualizada na base do crânio. Exemplo de
sínfise é a união, no plano mediano, entre as porções púbicas dos ossos do quadril,
constituindo a sínfise púbica. Também as articulações que se fazem entre os corpos das
vértebras podem ser consideradas como sínfise, uma vez que se interpõe entre eles um
disco de fibrocartilagem - o disco intervertebral.

Articulações Sinoviais -

A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra e isto é
impossível quando entre elas interpõe-se um meio de ligação, seja fibroso ou
cartilagíneo. Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas articulações, o
elemento que se interpõe às peças que se articulam é um líquido denominado sinóvia,
ou líquido sinovial.
17) Quais são os tipos de tecido muscular que formam o corpo humano? Qual é a
importância destes tecidos?
Resposta:

Tipos de tecido muscular:

- Liso, está presente às vísceras, artérias;


- Estriado cardíaco, presente no coração, possui ação involuntária;
- Muscular esquelético, encontra-se preso aos ossos, sistema locomotor, tem ação
voluntária.

Principais importâncias:

- Sustentação do corpo
- Estabilização e postura
- Regulação de volume dos órgãos
- Responsáveis pelo processo de movimentação
- Bombeamento do sangue (coração)
- Regulação térmica do organismo

18) Quais são os componentes anatômicos do músculo esquelético? Classifique


estes músculos quanto à forma, sua origem, sua inserção e quanto ao ventre
muscular.
Resposta:
Os músculos esqueléticos são um conjunto de longas fibras e o constitui a maior
parte da musculatura dos seres vertebrados.
São classificados de acordo com os seguintes aspectos: forma, sua origem, sua inserção
e ventre muscular.
Quanto à forma: podem ser longos, curtos ou largos.
Origem: exemplos bíceps e tríceps (classificados de acordo com a origem dos tendões).
Inserção: exemplo flexor longo dos dedos (classificados de acordo com a inserção dos
tendões).
Ventre muscular: são o corpo dos músculos e a porção contrátil da musculatura.

19) Explicar a localização do coração na caixa torácica. Explicar os aspectos


anátomo funcionais do miocárdio e endocárdio. Explicar a posição anatômica e o
tamanho do coração.
Resposta:

Com relação ao que pede o enunciado acima, podemos compreender que:

O coração se posiciona levemente inclinado para esquerda e para baixo.

Quanto aos aspectos funcionais do endocárdio, notamos que o mesmo é a


camada interna do coração, que faz parte das válvulas cardíacas bicúspide e tricúspide,
além disso, liga-se ao miocárdio pela camada subendotelial.
O miocárdio pode ser observado como o músculo que forma o coração. tratando-
se de um tecido composto de células musculares estriadas que o diferem do tecido
muscular esquelético.
Por fim, é importante ressaltar que o coração, em forma de cone, possui
aproximadamente o tamanho do punho fechado, com cerca de 12 cm de comprimento, 9
cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura.

20) Descreva a grande e pequena circulação do corpo humano.


Resposta:
A passagem ininterrupta de um líquido num circuito tubular fechado exige a
presença de uma bomba em algum ponto desse circuito.
No caso da circulação do sangue, há dois circuitos diferentes: o pulmonar e o
sistêmico. A pequena circulação se estabelece entre o coração e os pulmões. A grande
circulação liga o coração às demais partes do organismo.
Para o funcionamento simultâneo dos dois circuitos são necessárias duas
bombas. O coração é uma bomba dupla: sua metade direita encarrega-se da circulação
do sangue no circuito pulmonar; a metade esquerda, na grande circulação.
Assim, o sangue venoso, isto é, que já alimentou todos os tecidos do organismo
e já lhes forneceu oxigênio, chega ao coração pelas duas veias cavas (superior e
inferior). Entra pelo átrio direito do coração e, quase imediatamente, passa para
o ventrículo direito. Este encarrega-se de encaminhá-lo aos pulmões, onde o sangue
sofre uma depuração: perde o gás carbônico resultante das queimas celulares nos vários
tecidos do corpo e ganha novo suprimento de oxigênio para redistribuir ao organismo.
A pequena é pulmão-coração-coração-pulmão a grande é coração-corpo-corpo-
coração. A pequena se limita ao coração e ao pulmão enquanto a grande vai por todo o
corpo.

21) Explicar a anatomia interna do coração e suas estruturas. Descreva o


automatismo cardíaco.
Resposta:
Internamente o coração é divido em quatro câmaras, são elas dois átrios e dois
ventrículos, os átrios recebem o sangue que circulou e os ventrículos ejetam o sangue na
circulação novamente. Entre os átrios e ventrículos existem estruturas chamadas de
válvulas cardíacas.
O automatismo ocorre devido ao nó sinoatrial que possui a capacidade de
despolarizar sozinho, dessa forma ele faz com que o coração não dependa diretamente
do sistema nervoso central para despolarizar.

22) Quais são as artérias do membro superior e inferior e qual é a sua importância
para as estruturas que formam o membro superior e inferior?
Resposta:
As artérias dos membros superiores são: subclávia, axilar, braquial, radial, ulnar,
arco superficial palmar, arco profundo palmar. Na verdade, as várias artérias são uma
mesma artéria e suas ramificações, que recebem nomes diferentes por conta de sua
localização.
A axilar tem esse nome porque a artéria desce em direção à axila, a braquial
porque essa mesma artéria chega no braço etc. No cotovelo, a artéria se divide em dois
ramos (radial e ulnar), que vão do antebraço até a mão, onde formam arcos palmares.
As artérias dos membros inferiores são: ilíaca comum, ilíaca interna, ilíaca
externa, femoral, poplítea, tibial anterior, tibial posterior, fibular, dorsal do pé, plantar
lateral, plantar medial.
Assim como as dos membros superiores, as artérias dos membros inferiores são
diferenciadas por sua localização, sendo algumas formadas por ramificações e outras
tendo apenas nomes diferentes depois de passar por certo ponto do corpo.
A importância dessas artérias é irrigar e levar oxigênio e nutrientes para os
membros do corpo, para que funcionem adequadamente, da mesma forma que as outras
artérias são importantes para que diferentes partes do corpo funcionem de forma
saudável.

23) Quais seriam as veias superficiais e profundas do membro superior e inferior e


qual é a sua importância para as estruturas que formam este membro?
Resposta:
Antes de introduzirmos o assunto é importante estar ciente que existem as
possibilidades de variações anatômicas, pois, são muito mais frequentes em relação aos
registros encontrados na literatura.
Os vasos que chegam ao coração são ditos aferentes e são as veias. Os vasos que
saem do coração são ditos eferentes e são as artérias. Eles são responsáveis pela
irrigação (artérias) e drenagem (veias).
Para a irrigação do membro superior tudo começa pela artéria subclávia (como o
próprio nome fala encontra-se abaixo da clavícula) que é um ramo da artéria principal
que sai do coração, a artéria aorta/arco aórtico.
A direita do arco aórtico origina o tronco braquiocefálico, a esquerda a artéria
subclávia esquerda e no meio a artéria carótida comum. Depois que as subclávias
passam pela 1ª costela elas se tornam axilares, onde tudo começa para a vascularização
do membro. As axilares irrigam a região anterior do tórax, escápula, deltóide e grande
dorsal.
Seguindo a artéria axilar no braço temos a artéria braquial. Esta como o próprio
nome indica, encontra-se no braço e é medial ao nervo mediano.
A braquial é responsável por irrigam os músculos do braço (anterior e posterior)
e região do cotovelo, em associação com seus ramos.
Seguindo a artéria braquial observamos que na região do cotovelo (fossa cubital)
esta se divide em artéria radial e ulnar.
A artéria ulnar irriga toda a musculatura superficial e profunda da região ulnar
(medial) do antebraço e mão em associação com seus ramos. Já a artéria radial irriga
toda a musculatura superficial e profunda da região radial (lateralmente) do antebraço e
mão em associação com seus ramos.
A artéria radial é possível de ser palpada na região do punho lateralmente, ou
seja, conseguimos perceber os batimentos cardíacos através da palpação da artéria radial
nesta região.
O processo de retorno venoso/sanguíneo no membro superior, devido a grande
mobilidade, acontece com mais facilidade que no membro inferior, pelo fato de ser
contra a gravidade.
A drenagem do sangue no membro superior se faz através de uma veia principal
que chega ao coração, a veia cava superior, ou melhor, o retorno sanguíneo dos
membros superiores para o coração (terminando na formação da veia cava superior) se
dá por vias aferentes através de diversas veias. Estas podem ser superficiais e
profundas.
É importante também frisar que o sentido de retorno venoso é o contrário da
drenagem. Então, a drenagem do membro superior começa da seguinte maneira: as
veias superficiais e profundas que drenam as musculaturas da mão e do antebraço se
unem para formar a veia axilar no braço.
Esta drena a musculatura do braço e ajuda a formar a veia subclávia que ajuda a
formar a veia braquiocefálica e por fim ajuda a formar a veia cava superior que
desemboca no coração.
As duas veias superficiais do membro superior são, a cefálica e a basílica. A
primeira nasce no lado radial e é ascendente na face anterior da mão, antebraço e braço,
desembocando na veia axilar. Drena toda a face lateral da mão, antebraço e braço.
A segunda veia (basílica) nasce no lado medial e é ascendente na face anterior
da mão, antebraço e braço. Drena a face medial da mão, antebraço, braço.
Além disso, a veia basílica perfura a fáscia muscular na metade do braço
medialmente para acompanhar as artérias e veias braquiais (profundas). A veia basílica
se uni as veias braquiais para ajudar a formar a veia axilar.
São elas:

Veias superficiais superiores:

 Veia Cefálica;
 Veia Basílica;
 Veia Mediana
Veias superficiais inferiores:

 Safena Magna
 Safena Parva
Profundas:

 Tibial Posterior;
 Tibial Anterior;
 Plopiteia;
 Femoral;
 Ilíaca;
 Externa;
 Ilíaca Interna;
 Ilíaca Comum;
 Cava Inferior.
Referências Bibliográficas

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