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Nos anos de 1700, o botulismo era uma doença causada pelo consumo de alimentos contaminados
pela bactéria Clostridium Botulinum, pois na época não existia saneamento básico e a preparação de
alimentos da população era realizada sem nenhuma fiscalização, aumentando a proliferação da
doença e sua gravidade, levando as pessoas infectadas a óbito. (SANTOS et al., 2015).
Em 1822, o físico alemão Justinius Kenner foi o primeiro a elaborar estudos sobre possíveis causas
da doença, atribuindo à contaminação através da ingestão de salsichas. No decorrer dos anos e com o
aumento dos casos de intoxicação foi utilizado o termo “botulus” para nomear a doença, mas por
muito tempo e por esta razão, o botulismo foi conhecido por Doença de Kerner. Em seus 155 relatos
de casos de pacientes acometidos pela intoxicação botulínica descrevia, com detalhes, os efeitos
autonômicos da TB, tais como midríase, hipossalivação, sintomas gastrointestinais e paralisia dos
músculos da bexiga chegando a concluir que a toxina, quando aplicada em doses mínimas, reduzia
ou bloqueava a hiperatividade e a hiperexcitabilidade do sistema nervoso. (BARBOSA et al., 2017).
Kenner concluiu que a bactéria produzia uma toxina que seria a causa da doença, comparando-a a
um veneno por sua dose letal, onde mais tarde foi especulado o uso terapêutico para esta toxina.
(MATOS et al., 2017).
Introdução a História
Em 1973, Alan Scott iniciou seus experimentos em primatas e publicou artigos sobre
eficácia da toxina botulínica para o tratamento de estrabismo. Seu estudo foi publicado em
1980 e demonstrou sucesso e segurança no uso deste novo fármaco. Em sociedade com
Dennis Honeychurch, Scott iniciou uma série de testes que permitiram o credenciamento
da TxBo como produto farmacêutico registrado junto à Food and Drug Admintration
(FDA) e sua utilização se iniciou como método alternativo a cirurgia convencional para
tratar pacientes portadores de estrabismo. Na década de 80, a FDA aprovou a sua
utilização para corrigir tremores e espasmos na face, pálpebra, tronco e membros
(SANTOS et al., 2015).
No início dos anos 1980, a toxina botulínica foi aprovada pela Food and Drug
Administration (FDA) dos Estados Unidos para o tratamento de distúrbios neurológicos e,
desde então, tem sido utilizada para tratar uma variedade de condições, incluindo,
enxaquecas, hiperidrose (sudorese excessiva) e distonia.
No ano de 2000 Aprovação no Brasil para uso da toxina Botulínica na estética .
Breve Estatística
A toxina botulínica é uma das técnicas de estética mais populares e amplamente utilizadas
no mundo. De acordo com a American Society of Plastic Surgeons (ASPS), a toxina
botulínica foi o procedimento de estética não cirúrgico mais realizado nos Estados Unidos
em 2019, com 7.7 milhões de procedimentos realizados.
Breve Estáticas
Além disso, a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) relata que a
toxina botulínica é o procedimento estético não cirúrgico mais popular em todo o mundo,
com mais de 20 milhões de procedimentos realizados em 2018.
Mecanismo de Ação :
1. Neurotransmissores
Os axônios motores são prolongamentos nervosos que transmitem impulsos nervosos de uma
célula nervosa (neurônio) para os músculos ou outros neurônios. Eles são responsáveis pelo
controle voluntário e involuntário dos músculos. Os axônios motores originam-se nos corpos
celulares dos neurônios localizados na medula espinhal e percorrem até os músculos, onde se
conectam aos terminais nervosos, que liberam neurotransmissores que estimulam a contração
dos músculos. O tamanho e a espessura dos axônios motores variam dependendo do tipo de
neurônio e da função muscular a ser controlada.
Marcas de Toxina Botulínica:
Fisiologia da Toxina Botulínica
As vesículas pré-sinápticas desempenham um papel crucial na contração muscular. Elas
armazenam neurotransmissores, que são substâncias químicas usadas para transmitir sinais
nervosos entre neurônios e músculos
Quando um impulso nervoso chega ao terminal nervoso pré-sináptico, as vesículas se fundem
com a membrana celular e liberam seu conteúdo de neurotransmissores na fenda sináptica, o
espaço entre o terminal nervoso e o músculo.
Fisiologia da Toxina Botulínica
Assim, as vesículas pré-sinápticas a acetilcolina ( ACH), sintaxina, são uma parte crucial (
endocitose), da comunicação nervosa e da contração muscular, pois armazenam e liberam
os neurotransmissores que iniciam a resposta muscular, SNAP25. Despolarizando a celular
.
Video 1
F iso lo g iad aT o x in aB o tu lín ica
Mecanismos de contração :
Video
Materiais Necessários
Ficha
Termo de consentimento livre e esclarecido
Documentação fotográfica e filmagem
Toxina Botulínica
Seringa
Algodão/ álcool 70% ou clorexidina 2% / micropore
Analgésico Tópicos
Compressa Gelada
Material para marcação dos pontos .
Sugestão Analgésico Tópico
Lidocaína 20%
Tetracaína 7%
Gel Qsp 20g
Compressa Gelada
Vamos…
Músculos do terço Superior
As chamadas linhas de coelho ou rugas de coelho , são rugas mais ou menos finas na área
localizada superior e lateral ás narinas . Elas podem ser limitadas á área Nadal ou se
entender para região da pálpebra inferior.
As rugas aparecem ao rir e sorrir , entre entre outras coisas, e aparecem as chamadas linhas
do riso. Elas estão associadas a expressão faciais de motivação positiva e conferem ao
rosto um caráter simpático ou até fofo.
O músculo nasal superior é o músculo mais importante para produção das linhas do
coelho , é o músculo alvo.
Toxina Botulínica / Nariz
As linhas do coelho são geradas pela porção transversa do músculo nasal em sinergia com
o músculo levantador do lábios superior e da asa do nariz.
A dose por local da injeção é de 2 U por lado em homens e mulheres .
A injeção é realizada em um ângulo de 45 graus em relação à pele, de baixo para cima
A penetração da agulha é limitada apenas á ponta, pois o músculo fica imediatamente sob
a pele.
Deve-se ter cuidado para NÃO injetar muito lentamente, a fim de inventar interferência
funcional com o músculo levantador do lábio superior, e que produziria um alongamento
indesejável do lábio superior.
Injeção de toxina Botulínica nasal para
linhas de coelho .
Ponta Nasal Flácida
O músculo-alvo para o tratamento de uma ponta nasal flácida é o depressor nasal. Quando
hipertônico, o depressor do septo nasal abaixa a ponta do nariz , que geralmente é mais
visível ao sorrir.
Para tratar uma ponta nasal flácida, uma única injeção com uma única dose de 2-4 U é
recomendada em homens e mulheres.
O tratamento é realizado com uma inserção de um quarto da agulha 30G x 1/2 “, na base
da columela. Caiu no vazio, aplica .
No entanto , a avaliação clínica é crucial para a seleção correta do paciente, pois esse
tratamento deve ser evitado em pacientes com o lábio superior longo .
Um septo caudal lindo também é contra indicado ao tratamento com toxina, pois impede a
rotação desejada da ponta.
Toxina nos Lábios superior e inferior
Toxina Botulínica nos LÁBIOS