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CÂ NCER DE MAMA E DE

PRÓ STATA
Profª. Dra. Francely de Castro e Sousa
CÂ NCER
• Doença crônica degenerativa;
• Evolução longa e progressiva;
• Alta capacidade de disseminação;
• Relacionada a debilidades e mutilações;
• Malignidade determinada pela velocidade com que as células cancerígenas
destroem o tecido normal;
• A disseminação das células cancerígenas para outros locais é uma aspecto
temido e de caráter devastador.

(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)


CÂ NCER
Nomes para o câncer servem para nos ajudar a entender de onde que ele veio em um
sentido celular.
• O tumor veio de células de revestimento? Carcinoma.
• Veio de glândula? Adenocarcinoma.
• Veio de músculo ou osso? Sarcoma.

Cada doença tem seu comportamento baseado em inúmeros fatores, mas seu local de
origem e de que tipo de célula ele veio são muito importantes para definir como será a
história desta doença;
A agressividade reflete o quão rápido as células de uma doença estão se multiplicando,
e não necessariamente se a chance de cura é menor ou maior.

(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)


Câncer de Mama
• É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e
no Brasil, depois do de pele, respondendo por cerca de 24,5%
dos casos novos a cada ano;

• O câncer de mama também acomete homens, porém é raro,


representando apenas 1% do total de casos da doença;

• Relativamente raro antes dos 35 anos;

• Mais casos após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da


sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em
desenvolvimento.

INCA (2022); BAIOCCHI (2017)


O que dizem as estatísticas???????

 Câncer mais comum em mulheres.

 Afeta 1 em cada 8 mulheres.

 Mata mais de 30 mulheres por dia.

 Diagnosticado precocemente tem 95% de


chance de cura.

 No Brasil 50% dos casos são


diagnosticados em estágios avançados.
BAIOCCHI (2017)
Estatística de novos casos (INCA, 2020)
NO MUNDO: 2,3 milhões de casos novos/ano.
NO BRASIL: Estimativa (triênio 2023-2025): 73.610 casos

As taxas de incidência de câncer de mama estão aumentando rapidamente em


países de baixo e médio desenvolvimentos, como os da América do Sul, da
África e da Ásia.
Esse aumento de casos está associado:
1) ao envelhecimento populacional;
2) às mudanças no comportamento e no estilo de vida;
3) ao sobrediagnóstico associado à difusão do rastreamento mamográfico,
recomendado no Brasil de 50 a 69 anos.
(MIGOWSKI et al., 2018; SUNG et al., 2021 in INCA, 2023)
Nú mero de Mortes no Brasil (2020)

17.825
mulheres

(INCA, 2023)
Anatomia da Mama
• As mamas são órgãos glandulares pares,
situados na parede anterior do tórax,
susceptíveis a estímulos neuro-hormonais.
Cada mama posiciona-se sobre a segunda e a
sexta costela e ventralmente sobre os
músculos da região peitoral.
• A função fisiológica das mamas é a produção
do leite para a amamentação. A superfície
cutânea da mama é fina, elástica e mais clara,
podendo ser dividida em três regiões.
(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)
(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)
Características

(INCA, 2023)
CA de mama
• CA de mama é o carcinoma que se origina das estruturas glandulares e ductos da
mama:

• Carcinomas Lobulares: Ductos terminais ou bulbos (armazenamento do leite);


• Carcinomas Ductais: Ductos que transportam o leite.

(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)


CA de mama
• Propagação linfática: cadeias axilar, mamária interna e supraclavicular
• Locais de disseminação:
• Ossos
• Pulmões
• Pleura
• Fígado
• Ovários
• Cérebro
• Globos oculares
• Estômago

(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)


Estágios do câncer de mama
(1 a 4)

• Estágio 1: as células cancerosas ainda estão


contidas nos ductos, quase sempre curável;

• Estágio 2: tumor com menos de 2 cm, sem


acometimento dos gânglios linfáticos da axila;

(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)


Estágios do câncer de mama
• Estágio 3: nódulo com mais de 5 cm que pode alcançar
estruturas vizinhas, como músculo e pele, assim como as
glândulas linfáticas;

• Estágio 4: tumores de qualquer tamanho com metástases


e, geralmente, há comprometimento das glândulas
linfáticas. No Brasil cerca de 60 a 70% dos casos são
diagnosticados em estágio 3 ou 4.

(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)


Estágios do câncer de mama

(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)


Fatores de Risco

• Histórico familiar;
• Idade;
• Menstruação precoce;
• Menopausa tardia;
• Reposição hormonal;
• Colesterol alto;
• Obesidade.

(BAIOCCHI, 2017)
CÂNCER DE MAMA

https://www.humbertoabrao.com.br/outubro-mes-da-conscientizacao-do-cancer-de-mama-no-brasil-para-homens-e-
CÂNCER DE MAMA

DIAGNÓSTICO
Ministério da Saúde

Não recomenda o autoexame


das mamas como técnica a ser
ensinada às mulheres para
rastreamento do câncer de
mama.

BAIXA EFETIVIDADE
CÂNCER DE MAMA
DIAGNÓSTICO

Ministério da Saúde

A mulher deve ser estimulada a conhecer o que é


normal em suas mamas e a perceber alterações
suspeitas de câncer, por meio da observação e palpação
ocasionais de suas mamas, em situações do cotidiano,
sem periodicidade e técnica padronizadas como
acontecia com o método de autoexame.
CÂNCER DE MAMA

DIAGNÓSTICO

Mamografia
Melhor resultado diagnóstico,
capaz de detectar precocemente,
podendo revelar uma neoplasia
de poucos milímetros que não se
pode palpar.

Indicado para mulheres com 50


anos ou mais sintomáticas ou
não.
(CAMARGO e MARX, 2000)
CÂNCER DE MAMA

DIAGNÓSTICO

Biópsia Aspirativa

Retira um fragmento da lesão que


posteriormente será submetido
ao exame histopatológico.

(CAMARGO e MARX, 2000)


Tratamento
Tumores detectados precocemente podem ser tratados:
• Radioterapia: irradiação do tumor com raios X de alta potência;
• Quimioterapia: Tratamento químico, via oral, intramuscular ou endovenosa;
• Terapia Hormonal;
• Cirurgia

(BAIOCCHI, 2017)
Tratamento

Cirurgia: é a modalidade de tratamento


mais antiga para o câncer de mama.
Quando o tumor se encontra em estágio
inicial, a retirada é mais fácil e
compromete menos a mama.

(BAIOCCHI, 2017)
Procedimentos Cirú rgicos
• Quimorectomia / Lumpectomia: retirada do tumor;
• Quandrantectomia/ Ressecção segmentar: retirada do tumor com o respectivo
quadrante mamário;
• Mastectomia radical: dissecação total da mama, parcial de nodos linfáticos e
músculos.

(BAIOCCHI, 2017)
CÂNCER DE MAMA
TIPOS DE CIRURGIAS
 Mastectomia Simples ou Total
Retirada completa da glândula mamária, fáscia do
músculo peitoral, pele, aréola e mamilo. Porém sem
esvaziamento axilar.

BAIOCCHI (2017)
https://cancerforcaecoragemdotcom.wordpress.com/2016/03/31/mastectomia-e-quadrantectomia/
CÂNCER DE MAMA
TIPOS DE CIRURGIAS
 Mastectomia Radical

Retirada completa da glândula mamária, incluindo pele,


aréola, mamilo, músculos peitoral maior e menor, além
do esvaziamento axilar.

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
TIPOS DE CIRURGIAS
 Mastectomia Radical Modificada a Patey ou a Madden

Retirada completa da glândula mamária, incluindo pele,


aréola, mamilo, com a preservação de um ou ambos os
músculos peitorais, além do esvaziamento axilar ou
biópsia do linfonodo sentinela.

BAIOCCHI (2017)
Linfonodo Sentinela
Esvaziamento axilar

(BAIOCCHI, 2017)
Na cirurgia:
• Retirada de nodos linfáticos axilares
• Linfedema
• Trauma muscular
• Alterações posturais
• Limitações motoras
• Limitações psicológicas

(BAIOCCHI, 2017)
Reconstrução mamária
• Tecido preservado?
• Pele?
• Aréola?
• Imediata?
• Indicada?
• Qual a melhor técnica?

(BAIOCCHI, 2017)
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA
CÂNCER DE MAMA

OBJETIVOS FISIOTERAPIA
 Prevenir complicações

 Promover recuperação funcional

 Propiciar melhor qualidade de vida ao paciente

 Ajudar o paciente a retornar suas AVD’s

 Prevenir complicações

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA

 Pré-operatório
FISIOTERAPIA
 Pós-operatório

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pré-operatório
Objetivo

 Conhecer alterações preexistentes;

 Identificar os possíveis fatores de risco para


complicações pós-operatórias;

 Avaliar a presença de alterações posturais;

 Verificar força e ADM dos braços


BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Complicações

Pós-operatório imediato
 Dor  Complicações respiratórias
 Seroma  Complicações circulatórias
 Necrose de tecido  Problemas na cicatrização
 Deiscência de feridas
 Parestesia
 Infecções

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Complicações

Pós-operatório Tardio
 Disfunção do ombro e cintura escapular
 Retrações e aderências
 Linfedema
 Mama fantasma
 Alterações posturais

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Pós-operatório Imediato

PACIENTE
Dificuldade de movimentação do braço
Dor
Dificuldade de movimentação do ombro
Redução de força na musculatura do ombro (flexores,
adutores e rotadores internos)
BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Pós-operatório Imediato
Conduta Fisioterapêutica

 Deambulação precoce
 Exercícios respiratórios
 Ensinar a autodrenagem para prevenção do
linfedema

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Pós-operatório Imediato
Conduta Fisioterapêutica

 Posicionamento no leito

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Pós-operatório até 15 dias


Conduta Fisioterapêutica
Exercícios de mobilização precoce com amplitude
limitada.

Inicia-se com os seguintes exercícios:


 Exercícios posturais simples
 Exercícios dinâmicos (respiratório, membro
superior e cervical)
 Exercícios globais menos específicos.
(CAMARGO e MARX, 2000)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório
Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica
 Exercícios posturais simples
1) Paciente decúbito dorsal, com os braços
estendidos ao longo do corpo e com as palmas das
mão viradas para cima em seguida procure sentir
o apoio da escápulas no leito.

2) Na posição dorsal observe a movimentação do


tórax e oriente o paciente a respirar livremente.
(CAMARGO e MARX, 2000)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Pós-operatório até 15 dias


Conduta Fisioterapêutica
3) Exercícios isométricos de adução e abdução do
ombro.

(CAMARGO e MARX, 2000)


CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

Pós-operatório até 15 dias


Conduta Fisioterapêutica
 Exercícios Dinâmicos

Devem ser realizados preferencialmente na forma


ativa.

O objetivo não é ganhar força ou ADM, mas permite


que o paciente inicie a reabilitação sem dor.
(CAMARGO e MARX, 2000)
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica Exercícios Dinâmicos

1) Flexão do braço a 90° 2) Abdução do braço a 90°


CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica Exercícios Dinâmicos


3) Rotação interna e 4) Elevação e relaxamento
externa do ombro do ombro
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica Exercícios Dinâmicos


5) Inclinação da cabeça 6) Rotação da cabeça
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica Exercícios Dinâmicos


7) Elevação Alternada do Ombro
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica Exercícios Dinâmicos


8) Rotação interna do ombro com abdução
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica Exercícios Dinâmicos


9) Abdução do braço com flexão do cotovelo
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Pós-operatório até 15 dias

Conduta Fisioterapêutica Exercícios Globais

O principal objetivo é equilibrar a coluna como um


todo, evitando equilíbrios estáticos que possam
alterar a postura da paciente e provocar dor ou
desconforto.

 Iso-stretching
 RPG
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório

(CAMARGO e MARX, 2000)


Após 15 dias de PO
Já é permitido a movimentação total dos braços, sem
restrições.

Movimentos mais afetados: abdução e flexão de ombro

Fisioterapia é baseada em:


 Cinesioterapia
 Alongamentos
 Movimentos livres
 Fortalecimento muscular
CÂNCER DE MAMA
 Fisioterapia Pós-operatório
Após 15 dias de PO
Já é permitido a movimentação total dos braços, sem
restrições.

(CAMARGO e MARX, 2000)


Fisioterapia inclui:
 Alongamento de cintura escapular e membro superior
 Consciência corporal
 Orientações para as AVD’s
 Exercícios ativo-assistidos e pendulares
 Terapia manual
 Técnicas de mobilização articular
BAIOCCHI (2017)
Cuide do seu corpo: Você mora
nele!
Câncer de Pró stata
• No mundo, o câncer de próstata é o quarto mais frequente entre o total de
casos de câncer (7,3%).

• Em 2020, estimou-se 1,4 milhão de casos novos, equivalendo a 15,2% de todos


os tipos de câncer entre homens.

• No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os


homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma).

(INCA, 2023)
Câncer de Pró stata

• Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira


idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir
dos 65 anos.

• O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser


parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos
(exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do
país e pelo aumento na expectativa de vida.

(INCA, 2023)
Estimativas de Novos Casos (2023-2025)

NO MUNDO: 1,4 milhões de


casos novos/ano.

NO BRASIL: Estimativa (triênio


2023-2025): 71.730 casos (INCA, 2023)
Nú mero de Mortes (2020)

15.841

(INCA, 2023)
Anatomia da Pró stata
• A próstata é uma glândula que só o homem possui e que
se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão
muito pequeno, que tem a forma de maçã e se situa logo
abaixo da bexiga e à frente do reto.

• A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo


qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A
próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que
contém os espermatozoides, liberado durante o ato
sexual.
(GOLDMAN; AUSIELLO, 2009)
https://medicoresponde.com.br/qual-a-diferenca-entre-hpb-e-cancer/
FATORES DE RISCO

http://bioemfoco.com.br/noticia/cancer-de-prostata-novembro-azul/
SINTOMAS

https://clinicaimr.com.br/sintomas-do-cancer-de-prostata/
https://portaldaurologia.org.br/medicos/noticias/sbu-defende-na-midia-
importancia-do-rastreamento-para-diagnostico-precoce-do-cancer-de-
prostata//

 Toque retal
DIAGNÓSTICO

exames:

 Dosagem de PSA
a combinação de dois
Pode ser identificado com

INCA (2020)
DIAGNÓSTICO

 Dosagem de PSA
Exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno
prostático específico.

Na maioria dos homens, o nível de PSA costuma


permanecer abaixo de 4 ng/ml.

Alguns pacientes com nível normal de PSA podem ter


um tumor maligno, que pode até ser mais agressivo, por
isso esse exame, feito de forma isolada, não pode ser a
única forma de diagnóstico.
INCA (2020)
DIAGNÓSTICO

 Toque Retal
Como a glândula fica em frente ao reto, o exame
permite ao médico palpar a próstata e perceber
se há nódulos (caroços) ou tecidos endurecidos
(possível estágio inicial da doença).

O toque é rápido e indolor, apesar de alguns


homens relatarem incômodo e terem enorme
resistência em realizar o exame.
Nenhum dos dois exames têm 100% de precisão.
Por isso, podem ser necessários exames complementares.
INCA (2020)
DIAGNÓSTICO

É o único procedimento capaz de


confirmar o câncer.
BIÓPSIA
A retirada de amostras de tecido da
glândula para análise é feita com
auxílio da ultrassonografia.

Outros exames de imagem também podem ser


solicitados, como: TM, RM e Cintilografia óssea.

INCA (2020)
PREVENÇÃO

Homem com mais de 50 anos

Anualmente
 PSA
 Toque retal

Em casos de qualquer suspeita, uma biópsia do tecido


da próstata deverá ser realizado.

INCA (2020)
Estágios do Câncer de Pró stata (1 a 4)

BAIOCCHI (2017)
Estadiamento do CA de Pró stata
• Sistema de Estadiamento TNM

O sistema de estadiamento mais utilizado para o câncer de próstata é o sistema TNM


(T=tumor primário; N= Linfonodo regional; M=metástase à distância), da American
Joint Committee on Cancer (AJCC), que está baseado em 5 critérios:

• Extensão do tumor primário;


• Se o tumor se disseminou para os linfonodos próximos;
• Ausência ou presença de metástases à distância;
• Nível do PSA no momento do diagnóstico;
• Graduação de Gleason, com base na biópsia ou cirurgia da próstata.

BAIOCCHI (2017)
TRATAMENTO
• Conduta Expectante (???)
• Cirurgia
• Radioterapia
• Criocirurgia
• Hormonioterapia
• Quimioterapia

BAIOCCHI (2017)
Tratamento Cirú rgico
• Prostatectomia Radical

• Por Laparoscopia
• Ressecção Transuretral da Próstata: Para HPB
BAIOCCHI (2017)
COMPLICAÇÕ ES
• IU
• Considerar músculos e nervos removidos
• Impotência / Disfunção Erétil
• Considerar nervos removidos
• Medicamentos com indicação médica
• Alterações no orgasmo
• Infertilidade
• Linfedema
• Alterações no tamanho do pênis

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA

FISIOTERAPIA

http://www.fisioterapiasaude.com.br/incontinencia-urinaria/fisioterapia-incontinencia-urinaria-masculina/onde-
encontro-fisioterapia-para-incontinencia-urinaria-infantil-vila-morumbi
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

https://www.kdcare.com.br/voce-
conhece-a-fisioterapia-para-
Fisioterapia Pré-operatória

incontinencia-urinaria/
Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico

Objetivo: aprimorar a funcionalidade e a conscientização


do MAP.

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

https://www.kdcare.com.br/voce-
conhece-a-fisioterapia-para-
Fisioterapia Pré-operatória

incontinencia-urinaria/
Terapia Comportamental

Orientações sobre a importância de uma dieta


equilibrada, evitando, por exemplo, bebidas e alimentos
irritativos, que pioram a função urinária.

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


Fisioterapia_pelvica_ajuda_na_incontinencia
https://www.hed.com.br/novidades/
publico_geral/noticias/3607/
Incontinência Urinária (IU)
_urinaria_masculina
Esforço x Urgência

Tratamento
 Cirúrgico
 Conservador
A fisioterapia é indicada como primeira opção de tratamento.

O tratamento ambulatorial é realizado de 2 a 3 vezes por


semana associado a exercícios domiciliares e terapia
comportamental. BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


Fisioterapia_pelvica_ajuda_na_incontinencia
https://www.hed.com.br/novidades/
publico_geral/noticias/3607/

_urinaria_masculina Tratamento Comportamental


 Dieta

 Diário Miccional

 Uso do absorvente

 Exercícios domiciliares

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


https://ejaculacaoprecocesolucao.com/como-
fortalecer-o-musculo-pc/
Cinesioterapia

Traz uma consciência corporal e fortalece a musculatura


do assoalho pélvico, reeducando esse grupo muscular
afim de obter de volta a continência urinária e, por
conseguinte a qualidade de vida de homens pós
prostatectomizados.
BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


https://ejaculacaoprecocesolucao.com/como-
fortalecer-o-musculo-pc/
Cinesioterapia

Tratamento exercícios ativos que tem como objetivo o


fortalecimento pélvico, juntamente com a consciência
corporal e a reabilitação do períneo.

BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical

BAIOCCHI (2017)
neurodyn-evolution-ibramed-urologia-
https://www.magazineluiza.com.br/

eletroestimulacao-biofeedback/p/
fbh56jd2dj/cp/eltf/
Eletroestimulação
Vias
 Anal
 Pele (S2 – S4)
 Centro Tendíneo Períneo
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical

BAIOCCHI (2017)
neurodyn-evolution-ibramed-urologia-
https://www.magazineluiza.com.br/

eletroestimulacao-biofeedback/p/
fbh56jd2dj/cp/eltf/
Eletroestimulação
Estímulo
Elétrico

↑ Pressão Intrauretral por


meio da estimulação direta
dos nervos eferentes

Restabelece Conexões ↑ fluxo sanguíneo para os


Neuromusculares músculos periuretrais e MAP
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


neurodyn-evolution-ibramed-urologia-
https://www.magazineluiza.com.br/

eletroestimulacao-biofeedback/p/
fbh56jd2dj/cp/eltf/ Eletroestimulação
Parâmetros Recomendados
p/força

Frequência: 35 Hz a 50 Hz

Largura de Pulso: 500 a 700 ms

Intensidade: paciente

Tempo de aplicação; 10 min


BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


do-rio-grande-do-sul-faculdade-de-medicina-programa-de-
https://docplayer.com.br/44407948-Universidade-federal-

pos-graduacao-em-medicina-ciencias-medicas.html
Eletroestimulação via n. tibial

Inibição do músculo Detrusor

Promove a liberação de
opioides endógenos

Inibição do Detrusor e
Ativação dos
Receptores
BAIOCCHI (2017) Muscarínicos
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


do-rio-grande-do-sul-faculdade-de-medicina-programa-de-
https://docplayer.com.br/44407948-Universidade-federal-

pos-graduacao-em-medicina-ciencias-medicas.html Eletroestimulação via n. tibial


Para Inib. detrusor:
Fixa eletrodo no bordo
inferior do maléolo medial e
o outro 10 cm acima.
Parâmetros Recomendados

Frequência: 10 Hz
Largura de Pulso: 200 ms
Intensidade: abaixo limiar
motor
BAIOCCHI (2017) Tempo de aplicação: 30 min
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical


https://www.magazineluiza.com.br/neurodyn-evolution-ibramed-
urologia-eletroestimulacao-biofeedback/p/fbh56jd2dj/cp/eltf/
Eletroestimulação

Contra – indicação

•Marcapasso
•Arritmias
•Obstrução uretral
•Disfunção cognitiva
•Denervação periférica total do
AP
BAIOCCHI (2017)
CÂNCER DE PRÓSTATA
FISIOTERAPIA

http://rspress.com.br/userfiles/projetos/editorial_269/files/assets/basic-html/page40.html
Fisioterapia Pós-Prostatectomia Radical
Biofeedback manométrico / Eletromiográfico

BAIOCCHI (2017)
OBRIGADA!!!

Cuide do seu corpo:


Você mora nele!
REFERÊ NCIAS
• GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. Cecil Medicina. 23.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. v. 1-2.
• INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Câncer de mama. 2020. Disponível em:
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-próstata. Acesso em: 15 mar. 2023.
• BAIOCCHI, J. M. T. Fisioterapia em oncologia. Curitiba:Appris, 2017. 285p.
• INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Câncer de próstata. 2020. Disponível em:
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-próstata. Acesso em: 15 mar. 2023.

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