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CÂNCER DE MAMA

E A IMPORTÂNCIA DA
MAMOGRAFIA

Técnico em radiologia - Grau técnico


São Bernardo do Campo

2022
Prof.ª Sirleine Casali
DEFINIÇÃO DE CÂNCER

Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que

apresentam como característica principal o crescimento

desordenado de células, formando tumores. Esses tumores são

muito agressivos e podem invadir tecidos e órgãos e espalhar-se

para outras partes do corpo


CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é uma doença provocada pela multiplicação

desordenada de células que compõem os tecidos que formam a mama. No Brasil,

assim como no mundo, é o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres

(cerca de 60 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer –

INCA). E aqui, como nos demais países, crescem os índices de cura e de

sobrevida e diminuem as mortes associadas a esses tumores, graças ao aumento

dos diagnósticos precoces por meio de exames de rastreamento, como a

ultrassonografia e a mamografia, e à melhora na eficácia dos tratamentos

utilizados no combate à doença.


 O câncer de mama também acomete homens, porém é raro,

representando apenas 1% do total de casos da doença.

 De acordo com o INCA, em 2021 foram registrados 66.280

novos casos de câncer de mama com 18.032 mortes: sendo

207 homens e 17.825 mulheres.


ANATOMIA

DA MAMA
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama ductal surge nas células dos dutos que

transportam o leite até o mamilo, sendo o mais comum entre os

canceres de mama. Oito em cada dez mulheres com diagnóstico

de câncer de mama possuem este tipo.


O segundo mais frequente é denominado câncer de mama

lobular e está associado aos lóbulos responsáveis pela produção

de leite, sendo que uma a cada dez mulheres com câncer de

mama desenvolvem este tipo de câncer.


Estudos de caso

 câncer de mama ductal.


 área hipodensa, irregular,

 mamografia mostra de contornos indistintos.

alteração ao nível do
ESTUDO ECOGRÁFICO
tecido mamário.
 lesão com ausência de

 O resultado elasticidade, totalmente

sombreada a azul
histopatológico: ELASTOGRAFIA

carcinoma ductal invasivo


 câncer de mama lobular.

 mamografia mostra nódulo espiculado

irregular .

 Punção por agulha fina na mama: hipótese

de carcinoma

 O resultado histopatológico: câncer


 Paciente submetida e segmentectomia

de mama lobular grau II com limites


(cirurgia conservadora)
cirúrgicos livre de neoplasia.
Tipos especiais de câncer de mama
invasivo

Alguns cânceres de mama invasivos têm características especiais ou se

desenvolvem de maneiras diferentes que afetam seu tratamento e

prognóstico. Esses cânceres descritos a seguir são menos comuns, mas

podem ser mais graves do que outros tipos de câncer de mama;


Câncer de mama triplo negativo: tipo agressivo de câncer de mama

invasivo, representa cerca de 15% dos cânceres de mama. É um

câncer difícil de ser tratado;

Câncer de Mama Inflamatório: tipo raro de

câncer de mama invasivo, que representa de 1

a 5% dos cânceres de mama.


Tipos menos comuns de câncer de
mama

Existem outros tipos de câncer de mama que afetam outros tipos de células na

mama. Esses cânceres descritos a seguir são muito menos comuns e às vezes precisam

de diferentes tipos de tratamento;


Doença de Paget: começa nos dutos mamários e se

dissemina para a pele do mamilo e para a aréola. É raro,

representando de 1 a 3% dos casos de câncer de mama;

Angiossarcoma. são raros, representando menos de 1% dos

cânceres de mama. Começa nas células que revestem os

vasos sanguíneos ou linfáticos. Pode envolver o tecido

mamário ou a pele da mama. Alguns podem estar

relacionados ao tratamento radioterápico prévio dessa

região.
Tumor Filoide . É um tipo de tumor de mama muito raro, que se

desenvolve no tecido conjuntivo (estroma), em contraste com os

carcinomas, que se desenvolvem nos ductos ou lóbulos. A maioria é

benigna, mas existem outras que são malignas.


SINTOMAS

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por

meio dos seguintes sinais e sintomas:

 Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença;

 Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;

 Alterações no bico do peito (mamilo);

 Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;

 Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.


 É importante que as

mulheres observem suas

mamas sempre que se

sentirem confortáveis para tal

(seja no banho, no momento

da troca de roupa ou em outra

situação do cotidiano), sem

técnica específica, valorizando

a descoberta casual de

pequenas alterações

mamárias.
DIAGNÓSTICO

Além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser indicados,

como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.

A mamografia é recomendada pelo Ministério da Saúde para mulheres saudáveis

e sem histórico de câncer na familia, com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

Esses exames são importantes para identificar tumores, reiterando que sua

malignidade só poderá ser confirmada por meio de biópsia e analise fisiopatológica.


FATORES DE RISCO

Fatores ambientais e comportamentais

Exposição
frequente a
radiações
ionizantes para Tabagismo - há
Obesidade e Consumo de tratamento evidências
Inatividade física
sobrepeso bebida alcoólica (radioterapia) ou sugestivas de
exames aumento de risco
diagnósticos
(tomografia, Raios-
X, mamografia, etc)
Fatores da história reprodutiva e hormonal

Ter feito
Uso de reposição
Parar de
Primeira contraceptivos hormonal pós-
Primeira gravidez menstruar
menstruação Não ter tido filhos hormonais menopausa,
após os 30 anos (menopausa)
antes de 12 anos (estrogênio- principalmente
após os 55 anos
progesterona) por mais de cinco
anos
Fatores genéticos e hereditários

Casos de câncer
Alteração
de mama na História familiar
História familiar genética,
família, de câncer de
de câncer de especialmente
principalmente mama em
ovário nos genes
antes dos 50 homens
BRCA1 e BRCA2
anos
TRATAMENTO

O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra

(estadiamento) e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia,

hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo).

Quando a doença é diagnosticada no início (estadio I e II), o tratamento tem maior

potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o câncer se

espalhou para outros órgãos) (estadio IV), o tratamento busca prolongar a sobrevida e

melhorar a qualidade de vida.


MAMOGRAFIA

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X

chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do

surgimento dos sintomas, ou seja, antes que seja palpada qualquer alteração nas

mamas.

O exame de diagnóstico por imagem avalia o tecido mamário. O método, seja ele

digital ou convencional, é composto por no mínimo quatro radiografias, sendo duas de

cada mama.
 Ministério da saúde: 2 anos para mulheres de 50 a 69 anos sem

sintomas ou histórico familiar

 Sociedade Brasileira de Mastologia-SBM e outras: 1 ano a partir

dos 40 anos

 Mulheres com histórico familiar: prevenção a partir dos 30 anos


PREVENÇÃO

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de

hábitos saudáveis como:

 Praticar atividade física e manter o peso corporal adequado;

 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

 Amamentar seu bebê (amamentar o máximo de tempo possível é um fator de proteção

contra o câncer);

 Não fumar e evitar o tabagismo passivo são medidas que podem contribuir para a

prevenção do câncer de mama.


No Brasil e no mundo temos o movimento “Outubro Rosa”. O período é celebrado

no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a

conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da

incidência e da mortalidade pela doença.


OBRIGADA

Adriana Aparecida Diniz- RA: RAD210009


Hallana Batista da Silva- RA: RAD 210006
Vitoria Aparecida Santos de Oliveira- RA: RAD200124
Viviane Reis - RA: RAD200129

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