QUEM SOMOS?

A Recomeçar, instituída em 23 de Agosto de 2011,

é uma organização social sem fins lucrativos, com
finalidade assistencial e de prevenção à saúde que atua
como articuladora de políticas públicas e promove a
mobilização social consciente, para garantir a qualidade
e agilidade em todos os processos que proporcionam a
reabilitação da saúde das mulheres mastectomizadas.
Desenvolvemos um trabalho de advocacy para a
promoção eficiente da assistência à saúde para as
pacientes com câncer de mama.
Trabalhamos pela inclusão social e pela promoção
da cidadania, ao fomentar ações que visam estabelecer
junto aos Poderes Públicos, o cumprimento dos direitos
constitucionais de amparo à mulher com câncer de
mama.
PRINCIPAIS CONQUISTAS
Autoria intelectual, solicitação, criação, aprovação e sanção
do Projeto de Lei no 273/11 na Lei Distrital 4.761/12, acolhido
e proposto legislativamente pela Deputada Eliana Pedrosa.
Mutirões para Reconstrução da Mama, organizados pela
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em parceria com a
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
Articulação e organização do Outubro Rosa em Brasília,
desde 2012, com diversos atores Governamentais e Não
Governamentais no DF
Exposições “Recomeço: histórias de mulheres vitoriosas” e
“Sempre Mulher” que desde 2013 marcam a abertura do
Outubro Rosa em Brasília no Congresso Nacional.
Participação em Audiências Públicas no Congresso Nacional
e na Câmara Legislativa sobre assuntos relacionados ao
câncer de mama.
Fonte de informação e referência dos veículos de
comunicação para assuntos relacionados ao câncer de mama;
 CÂNCER DE MAMA (Fonte: INCA)
É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no
mundo e no Brasil, respondendo por cerca de 25% dos
casos novos a cada ano. Também acomete homens,
porém é raro, representando apenas 1% do total de
casos da doença.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade
sua incidência cresce progressivamente, especialmente
após os 50 anos.
Existem vários tipos de câncer de mama e a maioria dos
casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente
quando diagnosticado e tratado no início.
Estimativa de novos casos em 2016: 57.960 (INCA)
Fatores de Risco
Obesidade e sobrepeso
principalmente após a menopausa;
Ambientais Sedentarismo (não fazer exercícios);
Consumo de bebida alcoólica;
Exposição frequente a Raios-X
Primeira menstruação antes de 12
anos;
Não ter tido filhos;
Primeira gravidez após os 30 anos;
Hormonais Não ter amamentado;
Parar de menstruar após os 55 anos;
Ter feito reposição hormonal pós-
menopausa, principalmente por mais
de cinco anos.
Histórico familiar de câncer de mama
e ovário, principalmente em parentes
Genéticos
de primeiro grau antes dos 50 anos;
Alteração genética
O QUE É PRECISO SABER SOBRE O CÂNCER DE MAMA?
1) O câncer de mama tem 95% de chance de cura se
diagnosticado logo no início;
2) O câncer de mama é uma disfunção celular do
corpo. As células mamárias se multiplicam
descontroladamente e formam o tumor. Quanto mais
tempo a demora no diagnóstico, maior o tumor fica e a
possibilidade de morte aumenta.
3) Não há uma causa determinante para o
aparecimento do tumor, por isso fatores como genética,
tabagismo, sedentarismo e obesidade devem ser
observados como fatores de risco para o aparecimento
da doença. Pessoas com fatores de risco devem
consultar o médico regularmente.
4) O fator genético serve como um alerta importante
para que pessoas com histórico familiar façam o
acompanhamento desde cedo, e com maior
assiduidade.
5) Apesar do câncer de mama poder passar
desapercebido no início, alguns desses sintomas
devem ser observados: alterações no bico do peito
(mamilo); pele da mama avermelhada, retraída ou
parecida com casca de laranja; pequenos nódulos na
região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
saída de líquido anormal das mamas. É preciso sempre
consultar um médico.
6) O autoexame das mamas não descobre a doença
no início, porém, é muito importante para que a mulher
conheça seu corpo e fique atenta a qualquer alteração
importante em suas mamas.
7) A mamografia é o melhor exame para a detecção
precoce do câncer de mama, pois consegue descobrir
tumores mesmo quando ainda são muito pequenos. A
partir dos 40 anos, todas as mulheres devem fazer o
exame mamográfico regularmente; Mulheres do grupo
de risco devem ter maior atenção e solicitar o exame ao
médico uma vez por ano, antes mesmo dos 40 anos.
8) Independente da idade da mulher, o exame de
palpação das mamas deve ser feito por um médico,
pelo menos uma vez por ano, seja na rede privada ou
nas unidades de atendimento do SUS – Sistema Único
de Saúde.
CONHEÇA SEUS DIREITOS
Lei no 9797, de 06 de maio de 1999: dispõe sobre a
obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama
pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de
Saúde - SUS nos casos de mutilação decorrentes de
tratamento de câncer.
Lei no 11664, de 29 de abril de 2008: dispõe sobre a
efetivação de ações de saúde que assegurem a
prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos
cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do
Sistema Único de Saúde – SUS.
Lei no 12732, de 22 de novembro de 2012: dispõe
sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia
maligna comprovada e estabelece o prazo de até 60
(sessenta) dias para seu início.
Lei no 12802, de 24 de abril de 2013: altera a Lei no
9.797, de 6 de maio de 1999, para dispor sobre a
reconstrução mamária imediata, quando possível;
Lei Distrital no 4761, de 14 de fevereiro de 2012.
Proposta e conquistada em sua forma integral pelas
ações de advocacy da Recomeçar junto à Câmara
Legislativa do DF, esta lei dispõe sobre a
obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama
nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de
câncer nas unidades de atendimento do SUS – Sistema
Único de Saúde no DF, e garante que para a realização
da cirurgia plástica reconstrutiva, serão utilizados todos
os meios e as técnicas necessárias em todas as suas
etapas e especificações científicas, incluindo-se a
pigmentação de ambas as aréolas.