Você está na página 1de 11

Faculdade do Médio Parnaíba

Curso de Enfermagem

Gabriel de Jesus Santos

Os 12 pares de nervos cranianos:

Fisiologia e Patologia

EUCLIDES DA CUNHA, BA
2023
INTRODUÇÃO

Os 12 pares de nervos cranianos possuem as funções de conduzir informações da


periferia para o sistema nervoso central ou para periferia a partir do sistema nervoso
central. Possuindo classificações de acordo com suas funções, os nervos cranianos
podem ser somáticos ou viscerais, especiais ou gerais, classificações estas que
persistem se olharmos para os nervos motores.

Nervos Motores (eferentes)

Os nervos motores podem ser somáticos ou viscerais. Os somáticos são responsáveis


pela inervição dos músculos estriados esqueléticos miotômicos. Os viscerais, podem
ser gerais ou especiais, assim, respectivamente, sendo responsáveis por inervarem
músculos lisos, o cardíaco e as glândulas, e por inervarem os músculos estriados
bronquioméricos.

Nervos Sensitivos (aferentes)

Estes podem ser somáticos ou viscerais, e também especiais ou gerais. Os somáticos


gerais são responsáveis por conduzir impulsos de dor, pressão, temperatura e
propriocepção, já os especiais são responsáveis pela função de órgãos de sentido da
visão e audição. Os viscerais, também podendo ser gerais ou especiais, são
responsáveis por conduzirem impulsos de dor em regiões viscerais e, por serem
responsáveis pelos órgãos de sentido da gustação e olfação, respectivamente.

Quais são os 12 nervos?

Os 12 nervos cranianos são:

Nervo olfatório:
Responsável pela olfação. Por ser relacionado à um sentido ele é ele é aferente
somático especial.
Nervo óptico:
Responsável pelo sentido da visão, também aferente somático especial.
Nervo oculomotor:
Por sua principal função ser a movimentação do bulbo do olho, ele é eferente visceral
geral.
Nervo troclear:
Também participa da movimentação do bulbo do olho. É classificado como
eferente somático.
Nervo trigêmeo:
Por ser misto, possui tanto a função sensitiva como motora. Inerva músculos
relacionados à mastigação, mas também é importante para a sensibilidade de parte
da língua, do rosto e até da meninge dura-mater. Também possui sub-divisões, as
quais vou detalhar mais para frente.
Nervo abducente:
Também participa da movimentação do bulbo do olho. É eferente somático.
Nervo facial:
É misto, tendo uma parte sensitiva, sensorial e motora. A função motora está
relacionada às movimentações do rosto em si. Sua parte sensitiva se dá pela
inervação das glândulas salivares, já a sua parte sensorial é responsável pela
inervação de dois terços da língua.
Nervo vestibulococlear:
É um nervo misto sensitivo. Sua porção vestibular tem a função de equilíbrio e
sua porção coclear está relacionada à audição.
Nervo glossofaríngeo:
É misto, sendo responsável tanto pela inervação sensitiva especial quanto geral
de 1/3 da língua. Também inerva a faringe e estruturas que a compõe.
Nervo vago:
Nervo misto com diversas funções. É importantíssimo por inervar as vísceras e
garantir inervação à diversos órgãos. Também inerva a região da laringe e faringe em
algumas partes.
Nervo acessório:
Nervo misto, responsável pela inervação de músculos próximos ao ombro. Mas
também possui uma função sensitiva, auxiliando o nervo vago na inervação de alguns
órgãos.
Nervo hipoglosso:
Relacionado a movimentação da língua.
A FISIOLOGIA E PATOLOGIAS DO NERVO OLFATÓRIO (I)

Como dito anteriormente, os nervos podem ser especiais ou gerais. Essa


divisão ocorre por conta das diferentes sensações que podem ser processadas.
Sensações gerais podem ser por exemplo as sensações de dor, pressão ou
temperatura, já as especiais são relacionadas à sentidos, como por exemplo a visão,
olfato, paladar e audição.
O nervo olfatório é justamente um nervo com função “especial”, sendo ele
responsável por receber impulsos e informações olfativas. É aferente somático
especial, e recebe a informação do odor que se origina pelo epitélio nasal. As sinapses
começam no bulbo olfatório e o nervo olfatório possui um conjunto de axônios
específicos para o recebimento de informações olfativas.

PATOLOGIAS DO NERVO OLFATÓRIO (I)

Por conta de neoplasias ou lesões por traumas intracranianos, o nervo olfativo


pode perder sua função, causando anosmia (falta do sentido do olfato).
No caso de lesão, por uma fratura na base do crânio, por exemplo, pode ocorrer
a perda unilateral ou bilateral do olfato. Além da anosmia, também podem ocorrer,
dependendo da lesão, a parosmia e a cacosmia, sendo que esses dois distúrbios são
caracterizados pela alteração do odor, com a cacosmia em especial gerando
alterações em que o odor se torna desagradável.
Outra forma de alteração no nervo olfatório é pelo COVID-19. Letícia Bakary,
em uma matéria da UFJF (Universidade Federal de Juíz de Fora), afirmou com base
em dados que, 3% dos infectados pelo COVID-19 têm a perda total do olfato.
Vale lembrar que a anosmia e outras alterações no odor podem ser indicativos
de doenças que podem ser até mesmo doenças degenerativas. Sendo assim, o mais
indicado sempre é consultar um especialista.

FISIOLOGIA DO NERVO ÓPTICO (II)

Outro nervo sensorial, aferente somático especial, responsável por transmitir


impulsos de informações visuais da luz para o cérebro. O nervo óptico serve de ponte
entre a camada retiniana e o cérebro, sendo divido em partes. Estas são: parte
intraocular (no disco óptico), parte intraorbitária (do posterior do globo ocular até o
canal óptico), intranallcular (dentro do canal óptico do osso esfenoide) e a parte
intracraniana (que vai da parte superior do diafragma da sela e ao seio cavernoso).
PATOLOGIA DO NERVO ÓPTICO (II)

Agentes tóxicos ou inflamatórios, ou doenças ou outro tipo de coisa que cause


desmielização do nervo óptico, podem acarretar em alterações sérias na visão, como
a falta da capacidade de focar em objetos, tanto em forma quanto em contorno.
Em casos mais específicos, como por exemplo, em alguma inflamação, pode
ser gerada alguma neurite no local da lesão no nervo óptico. A gravidade dos
problemas consequentes, vão depender do local da lesão. Se a lesão ocorrer na
secção completa do nervo, pode ocorrer a cegueira nos campos visuais temporal e
nasal, já se ocorrer na secção completa do quiasmo óptico, a visão periférica será
reduzida e perca de visão da metade dos campos visuais dos dois olhos. Com a lesão
ocorrendo secção transversa completa do trato óptico, perda de uma das metades do
campo visual do olho contralateral e outra do campo ipsilateral. Esse último acomete
mais pacientes de Acidente Vascular Cerebral.

NERVO OCULOMOTOR (III)

O nervo oculomotor é possuidor de fibras eferentes somáticas especiais, e


fibras viscerais gerais. A sua função é inervar quase todos os músculos extraoculares,
com exceção dos músculos reto lateral e o músculo oblíquo superior, inervados pelos
nervos abducente e troclear, respectivamente.

PATOLOGIAS DO NERVO OCULOMOTOR (III)

Problemas no nervo oculomotor podem ser causados por diversos motivos,


mas dentre esses podemos destacar os seguintes: compressão do nervo devido ao
aumento da pressão intracraniana, dilatação das artérias carótida interna e
comunicante posterior, fratura ou infecções envolvendo o seio cavernoso, aneurisma
na artéria cerebral posterior ou na artéria cerebelar superior, doenças desmielinizantes
e acidentes vasculares mesencefálicos.
Os principais sintomas de lesões no oculomotor podem ser desde a queda das
pálpebras (ptose palpebral) até midríase (dilatação da pupila).

NERVO TROCLEAR (IV)

O nervo troclear consiste de fibras motoras. Ele atua na movimentação do bulbo


do olho. Suas fibras eferentes iniciam seu trajeto do início do cérebro até as
terminações, ou seja, na periferia. Basicamente a sua relação importante é realmente
a fissura orbitária superior, afinal, ele inerva o músculo obliquo superior.

PATOLOGIAS DO NERVO TROCLEAR (IV)

Lesões no nervo troclear ou no seu núcleo podem acarretar na paralisia do


músculo oblíquo superior. Isso pode afetar a rotação do bulbo do olho, além que,
alguma isquemia ou hemorragia nos pedúnculos cerebrais podem lesionar o nervo
causando diplopia ao direcionar o olhar para baixo, assim, para pessoas acometidas
por isso, tarefas como descer ou subir escadas, por exemplo, podem se tornar difíceis
de serem feitas.

NERVO TRIGÊMIO (V)

Misto e possuidor de três ramos, o nervo trigêmeo controla principalmente a


musculatura da mastigação e a sensibilidade facial. Possui função motora e sensitiva,
mas esta última ainda é a sua função mais predominante. Ele possui os ramos
mandibular, oftálmico e nervo maxilar. Na porção mandibular é onde estão localizadas
as suas fibras motores, que inervam os músculos da mastigação: temporal, masseter,
pterigóideo lateral e pterigóideo médial. A sua parte somática geral, é responsável por
conduzir impulsos exteroceptivos dos dois terços anteriores da língua, dos dentes, da
conjuntiva ocular, da pele da face, da dura-máter craniana e outros.

PATOLOGIAS DO NERVO TRIGÊMIO (V)

Traumatismos cranianos, aneurismas, traumatismos dentários, tumores e


infecções meníngeas e paralisias e outros tipos de lesão no nervo V, podem acarretar
em paralisias dos músculos da mastigação, além de falta de sensibilidade da face em
relação a sensações térmicas ou dolorosas, também afetando os reflexos cornéo-
palpebral e do reflexo do espirro.
Também podemos destacar a neuralgia do nervo trigêmeo, que pode ocasionar
dores episódicas e muito fortes, principalmente nas áreas mandibulares e maxilares

NERVO ABDUCENTE (VI)

Inervando o músculo reto lateral, o nervo abducente também junto dos nervo
III e IV, participa da motricidade ocular.
PATOLOGIA NO NERVO ABDUCENTE (VI)

Por pressão intracraniana ou por pressão por conta de algum tumor, qualquer
lesão no nervo abducente vai causar paralisia do músculo reto lateral. O desvio medial
do olho lesado, o estrabismo convergente, e também a ocorrência de diplopia, com os
sintomas da visão dupla sumindo apenas quando a pessoa olha para o lado oposto
da lesão.

FISIOLOGIA NERVO FACIAL (VII)

O nervo facial é responsável pelos movimentos da mímica facial, além de


também estar relacionado com a gustação, por inervar parte da língua. Seus axônios
também, transmitem impulsos táteis, sensações de dor e temperatura. Ele é misto,
sendo sensitivo e motor. Seu trajeto vai do gânglio geniculado até a glândula e depois
subdividindo-se nos músculos faciais.

PATOLOGIAS DO NERVO FACIAL (VII)

A paresia ou plegia são as consequências mais comuns para lesões no nervo


VII. Elas podem ser central, (paresia ou paralisia da parte inferior da hemiface
contralateral à lesão) ou periférica (paresia ou paralisia de toda a hemiface
homolateral à lesão). A lesão nesse nervo pode causar perca de uma parte
considerável do paladar, mais ou menos uns dois terços. Lesões nesse nervo também
podem causar alterações nas secreções lacrimais ou salivares (na parótida, sublingual
e submandibular). Outras consequências também podem ser ausência do reflexo
córneo-palpebral, incapacidade do fechamento da pálpebra e sensibilidade auditiva
aumentada (hiperacusia). Um edema na região pode ocorrer por conta de neurite viral,
que ocasiona em inflamação.
Quanto mais próxima do nervo for a lesão, maiores são os sintomas, como a
perda do reflexo cornéo-palpebral, perda motora e da autonomia, e também a perda
do paladar. Quanto mais distal mais amenos são os sintomas, podendo ficar somente
na paralisia facial. O tipo de paralisia facial mais comum é a Paralisia de Bell, onde
ocorre a perca de sensibilidade e fraqueza em um dos lados da face.

NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII)

O nervo vestíbulo-coclear está relacionado ao equilíbrio, com sua porção


vestibular, e à audição com sua porção coclear. Por isso ele é puramente sensitivo,
com suas estruturas fazendo parte do ouvido, com todas as suas fibras sendo
sensitivas aferentes. O seu trajeto é separado em duas partes: extracraniana e
intracraniana. A primeira é sua passagem do vestíbulo até à cóclea, a segunda é uma
passagem por um segmento onde ele passa pelo nervo fácil e o nervo intermédio,
com isso as fibras de ambos os nervos se cruzam.

PATOLOGIAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII)

Lesões no nervo vestíbulo-coclear podem causar surdez e perda de equilíbrio e


também tontura. A perda auditiva pode ser resultado de alguma doença na cóclea ou
por conta de algum neuroma acústico (tumor benigno nas células do neuronema que
causa perda auditiva). Sintomas como nistagmo (movimentos involuntários do olho
em qualquer direção) ou síndrome vertiginosa também são comuns em casos de
lesões no nervo VIII

NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX)

O nervo IX é misto, possuidor de fibras motoras parassimpáticas eferentes e


fibras sensitivas aferentes. Ele inerva 1/3 do posterior da língua, mas também inerva
de forma motora o estilofaríngeo e de forma sensitiva a orofaringe, trompa auditiva,
ouvido médio, seio cavernoso e o corpo carotíde

PATOLOGIAS DO GLOSSOFARÍNGEO (IX)

Problemas nesse nervo podem além de afetar o paladar, mas também afetar o
reflexo do engasgo e do vômito. Geralmente lesões nesse local podem ocorrer por
conta de tumores e infecções. Um tipo de lesão comum nesse nervo é a lesão forame
jugular, que inerva vários locais e que se for lesionada vai causar deficiência nos
mesmos. Também vale destacar a disfunção conhecida como neuralgia do
glossofaríngeo, que causa dor quando o indivíduo tenta se alimentar, ou quando tenta
estimular outras áreas. As causas dessa disfunção ainda são desconhecidas.

NERVO VAGO (X)

É o mais complexo dos nervos cranianos, devido a quantidade de órgãos que


ele inerva. Ele inerva órgãos do tórax e abdome, e em menor proteção a cabeça e
pescoço. Ele é um nervo misto, sendo aferente visceral geral, eferente visceral geral
e eferente visceral especial.
PATOLOGIAS DO NERVO VAGO (X)

Geralmente as lesões neste nervo ocasionam paralisias e paresias em


músculos da faringe e laringe. Os sintomas mais comuns em lesões no nervo X são a
disfonia (dificuldade para falar e rouquidão), afonia (perda da voz), disfalgia
(dificuldade para deglutir), perda do reflexo do vômito e estrido respiratório, além da
queda do palato mole do lado lesionado e afetado. As suas causas podem ser
aneurismas do canal aórtico, problemas durante cirurgias no pescoço, neoplasias na
laringe e tireoide, lesão relativa à cirurgia na tireoide, esôfago, coração e pulmão. Além
de acidentes vasculares, tumores da fossa superior e lesões no forame jugular.

NERVO ACESSÓRIO (XI)

O nervo acessório consiste de fibras motoras eferentes e fibras proprioceptivas


aferentes. Ele inerva músculos próximos aos ombros: músculos trapézios, músculo
esternocleidomastóideo, constritores faríngeos, laringe e músculos do palato mole.

PATOLOGIAS DO NERVO ACESSÓRIO (XI)

Doenças como poliomielite e polineurite podem ser fatores de alteração do nervo,


mas também podem ocorrer lesões por conta de cirurgias e exames, como por exemplo
biópsia de linfonodos e canulação da veia jugular interna. O acometimento de lesões
nesse nervo podem prejudicar a movimentação do pescoço, cabeça e escápula, afinal
ele inerva os músculos esternocleidomastóideo e trapézio, que são essenciais para a
movimentação dessas partes do corpo.

NERVO HIPOGLOSSO (XII)

O nervo hipoglosso tem como principal função a movimentação da língua. É um


nervo motor, com suas fibras sendo motoras eferentes e com fibras sensitivas aferentes.
Ele inerva essas estruturas: genioglosso, hioglosso, estiloglosso, genio-hóideo,
tireo-hióideo, porção anterior do omo-hióideo, esternotireóideo, esterno-hióideo,
músculos intrínsecos da língua.

PATOLOGIA NO NERVO HIPOGLOSSO (XII)


Paralisias, siringomielia, poliomielite e traumatismos da base do crânio são
fatores que causam lesões no nervo hipoglosso. Quando isso ocorre, é sempre notada
a paralisação da metade ipsilateral da língua, causando disfunção motora, atrapalhando
a alimentação e fonação do indivíduo. Em lesão, na protrusão da língua, o ápice se
desvia para o lado paralisado devido a não oposição do músculo genioglosso.

CONCLUSÕES:

A importância dos pares de nervos cranianos, vão desde o funcionamento dos


sentidos até a sensibilidade e motricidade de órgãos, dessas coisas quais não podemos
viver sem. Movimentação do bulbo ocular, uso de músculos do pescoço e cabeça,
faringe, laringe, esôfago e até mesmo coração, os nervos cranianos são os “cabos” da
máquina que chamamos de corpo humano.
Eles podem ser lesionados e afetados por tumores, infecções e acidentes
vasculares. Estas coisas podem causar lesões e, como se fosse uma reação em cadeia,
uma falha em um dos nervos é certeza do mal funcionamento ou a falta de
funcionamento de uma ou diversas ações e estruturas do corpo, ocasionando o
comprometimento da qualidade de vida e resultando em estragos que na maioria das
vezes são irreparáveis.
É necessário dar uma atenção especial as lesões por trauma, pois muitos casos
de disfunções, por problemas nesses nervos é por conta de traumatismos cranianos.
Tropeços, deslizes ou falta de cuidado em certas tarefas podem resultar em
perdas irreparáveis, pois qualquer acidente que lesione algum desses nervos (não
necessariamente atingindo o local de origem, mas algum lugar que ele inerva) pode
gerar consequências muito ruins piorando a qualidade de vida. Levando por esse lado,
as áreas da saúde em geral, principalmente a enfermagem, devem ter uma atenção
especial aos idosos e crianças (principalmente as de colo), interagindo com idosos e
tentando saber se eles ainda podem, sem nenhuma dificuldade, realizar tarefas do dia
a dia. Tentando saber se eles precisam de suporte do governo (para que recebam ajuda
em casa por parte de pessoas que trabalham geriatria), assim evitando acidentes
domésticos que, além da possibilidade de serem fatais, se não matarem, podem destruir
a qualidade de vida desses indivíduos.
Também é importante conversar e conscientizar pais sobre os possíveis
incidentes que podem ocorrer com crianças, enquanto elas brincam ou estão longe do
alcance de supervisão parental. Crianças também costumam se envolver em acidentes
domésticos, e por isso podem perder partes significativas de suas vidas caso lesionem
essas peças tão fundamentais para o funcionamento para o corpo delas.
Por fim, podemos concluir que as boas práticas de revisão de saúde (check-ups)
e a precaução em relação ao cuidado do corpo, podem evitar problemas por tumores,
acidentes vasculares e acidentes normais do dia a dia, que podem oferecer risco aos
12 pares de nervos cranianos, tão fundamentais para o funcionamento do nosso corpo.

Você também pode gostar