Você está na página 1de 76

RECÉM-NASCIDO

Parte 1
Profª. Niele Duarte Ripardo

Adaptado do material cedido pela prof.ª Iane Ximenes


Objetivos de Aprendizagem

Compreender a importância da realização do exame físico;

Entender como a anamnese pode auxiliar na realização do


exame físico do RN;

Descrever o exame físico do RN seguindo sequência céfalo-


caudal, enfatizando possíveis achados anormais.
ESTÁGIO 1: RUPTURA DA BOLSA
Fisiologia do
recém nascido
ESTÁGIO 2: CONTATO COM ESTÍMULOS EXTERNOS (LUZ, FRIO, GRAVIDADE
E SONS)

ESTÁGIO 3: INICIA A RESPIRAÇÃO

ESTÁGIO 4: TROCA A CIRCULAÇÃO FETAL PARA NEONATAL

ESTÁGIO 5: ATIVAÇÃO DO FÍGADO E DAS VIAS GI

Primeiras 24h de vida: ESTÁGIO 6: ALCANÇA UM NÍVEL CONSTANTE DE EQUILÍBRIO NOS


PERÍODO CRÍTICO!!! PROCESSOS METABÓLICOS
HISTÓRIA MATERNA PERTINENTE ANAMNESE DO RN
• Idade
• nível socioeconômico e
educacional • Data e hora de
• estado civil nascimento
• grupo sanguíneo • Índice de APGAR
• antecedentes familiares
• gestações anteriores • Intercorrências na
• doenças maternas reanimação
• uso de medicações • Evolução do parto
• evolução da gravidez e parto
Exame Físico do RN

Inicie com
elementos menos
invasivos e nocivos
do exame!!!
MEDIDAS COMPRIMENTO PESO
ANTROPOMÉTRICAS 44 a 55 cm 2.500 a 4.000g

PERIMETRO PERIMETRO PERIMETRO


CEFÁLICO TORÁCICO ABDOMINAL
32 a 38 cm 30 a 36 cm
SINAIS VITAIS

TEMPERATURA: 36,5 A 37,5ºC

FREQUÊNCIA CARDÍACA:120 A 160bpm

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: 30 A 60 irpm


CONTROLE DA TEMPERATURA DO RN
• Todo recém-nascido deve ser mantido em
ambiente de termoneutralidade, ou seja, na faixa
de temperatura ambiente na qual a taxa
metabólica é mínima e a temperatura corporal é
mantida sem alteração na produção ou perda de
calor.

• OBSERVAR:
VESTIMENTA DO RN (touca, pijaminha, luvas, meias);
BANHOS COM ÁGUA MORNA;
MONITORAR TEMPERATURA CONFORME PROTOCOLO;
ORIENTAR MÃES E ACOMPANHANTES;
USAR TECNOLOGIAS, QUANDO NECESSÁRIO.
TECNOLOGIAS PARA CONTROLE DE TEMPERATURA

• BERÇO AQUECIDO

• ENCUBADORA
AVALIAÇÃO
SISTEMÁTICA
PELE ABDOME

ORGÃOS
CABEÇA GENITAIS

FACE MEMBROS E
DORSO

PESCOÇO TÔNUS
MUSCULAR

TÓRAX AVALIAÇÃO
NEUROLÓGICA
Condição e Cor da pele

Deve se apresentar LISA e FLEXÍVEL, COLORAÇÃO consistente com a


herança genética!

ACHADOS HABITUAIS: Vérnix Caseoso; Lanugem.

ACHADOS COMUNS: Mancha Salmão, Milium Sebáceo, Eritema Tóxico;


Mancha Mongólica;

ACHADOS ANORMAIS: Cianose generalizada; Palidez; Nevo Flâmeo;


Erupções; Bolhas.
MANCHA
MANCHA SALMÃO MILLIUM SEBÁCEO ERITEMA TÓXICO
MONGÓLICA

HEMANGIOMA EM
VÉRNIX E LANUGEM NEVO FLÂMEO MORANGO
ICTERÍCIA NEONATAL

BT 6mg/dL BT 9mg/dL BT 12mg/dL


BT 15mg/dL BT 18mg/dL
(ou mais)
ICTERÍCIA NEONATAL - FOTOTERAPIA
• A doença é causada pelo excesso de uma
substância produzida pelo fígado, a bilirrubina,
que torna a pele amarelada e precisa ser dosada
e é detectada por meio de exame de sangue.
• A fototerapia é realizada por meio de um
equipamento que emite uma luz capaz de quebrar
o excesso de bilirrubina presente na corrente
sanguínea, de forma que ela seja eliminada mais
rapidamente pelo organismo.
• CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Proteger os
olhos do RN; Despir o RN (apenas fralda);
Verificar temperatura; Inspecionar a pele do RN;
Manter a luz a cerca de 30cm de distância do RN;
APARÊNCIA SIMETRIA
ATENÇÃO ÀS FONTANELAS
Anterior: 4 a 6cm de diâmetro;

Posterior: 0,5 a 1 cm de diâmetro.


APARÊNCIA SIMETRIA

Devem ser MOLES, LISAS e não


fundidas!
CARACTERÍSTICAS:
•Fontanela anterior ou bregmática em formato de
diamante;
•Fontanela posterior ou labdóide triangular;

VARIAÇÕES:
•Moldagem
•Bossa Serossanguínea
•Cefalo-Hematoma
•Craniossinostose
•Encefalocele

NÃO ESQUECER DE REGISTRAR:


LOCALIZAÇÃO, DISPOSIÇÃO, TIPO E COLORAÇÃO
MOLDAGEM BOSSA
SEROSSANGUÍNEA

CEFALOHEMATOMA
CRANIOSSINOSTOSE
ENCEFALOCELE

Fechamento precoce das fontanelas cranianas.


Pode estar associado à microcefalia e/ou outros
distúrbios ósseos congênitos. A encefalocele é causado pelo fechamento
incompleto da calota craniana (cranium bifidum).
~Ácido Fólico~
EXAME NEUROLÓGICO
Exame Neurológico – RN a termo
• Para que realizar o exame neurológico?!

•Avaliar o grau de maturidade neurológica do


RN;

•Busca ativa de patologias neurológicas ou


sistêmicas que repercutem no Sistema
Nervoso Central e/ou periférico no período
Peri natal.
SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME
NEUROLÓGICO
1. Observação antes de
qualquer manipulação;
2. Avaliação da consciência –
Escala de Glasgow Adaptada
3. Exames dos pares cranianos;
4. Exame dos reflexos
primitivos ou arcaidos.
OBSERVAÇÃO ANTES DE QUALQUER
MANIPULAÇÃO
• Devem ser sucessivamente observados:
1. A postura em repouso e a presença ou não, de assimetrias;
2. Os movimentos espontâneos dos membros;
3. O Choro;
4. O ritmo do sono e vigília;
5. A existência de assimetrias.
AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
• A escala de Glasgow adaptada é o instrumento para avaliar a
consciência
Escala de Glasgow Escala de Glasgow adaptada
para lactentes
Avaliação Pontos Avaliação Pontos
Abertura Ocular
Espontânea 4 Espontânea 4
Estímulo vocal 3 Estímulo vocal 3
Estímulo doloroso 2 Estímulo doloroso 2
Sem resposta 1 Sem resposta 1
Resposta Verbal
Orientado 5 Balbucia 5
Confuso 4 Irritado 4
Palavras inapropriadas 3 Chora à dor 3
Sons inespecífico 2 Geme à dor 2
Sem respostas 1 Sem resposta 1
Resposta Motora Movimentação
Obedece a comandos 6 Espontânea 6
Localiza a dor 5 Reage ao toque 5
Reage à dor 4 Reage à dor 4
Flexão anormal 3 Flexão anormal 3
Extensão anormal 2 Extensão anormal 2
Sem resposta 1 Sem resposta 1
EXAME DOS PARES CRANIANOS
• 1º par craniano: RN a termo capaz de se acalmar com o cheiro da
mãe (olfato);
• 2º par craniano: RN a termo fixa e segue um alvo colocado a 30cm –
rosto materno (ocular), e reage a luz piscando;
• 3º, 4º e 6º pares cranianos: Observa-se movimentos espontâneos
dos olhos pela fixação visual do objeto;
• 7º par craniano: observar desvio da boca durante o choro, ou
ausência de sucção;
• 8º par craniano: observa-se a respostas motoras aos ruídos
(auditivo);
• 5º, 7º e 12º pares cranianos: observar transtornos de sucção;
• 9º e 10º pares cranianos: observar transtornos de deglutição.
REFLEXOS NEONATAIS

•O NOME DO REFLEXO
O QUE •RESPOSTA AO REFLEXO
SABER? •QUANDO O REFLEXO
DESAPARECE
REFLEXOS NO RN
NOME DO REFLEXO COMO REALIZAR QUANDO DESAPARECE
Coloque um dedo na região palmar da Cerca dos 4 a 6 meses (mãos)
Prensão Palmar e Plantar
mão/pé – os dedos flexionam Cerca de 9 a 12 meses (pés)

Reação a um estímulo sonoro ou


movimento. Extensão do braços,
Reflexo de Moro palmas da mão para cima. – Cerca dos 6 meses
Acompanha com choro, com
frequência.

Quando cutucamos a bochecha ou


canto lateral da boca, a cabeça vira em
Reflexo de Busca (Voracidade) Cerca dos 4 meses
direção ao estímulo e abre a boca na
tentativa de sugar.

Quando algo toca no topo da boca da


Reflexo de Sucção Cerca dos 4 meses
criança, ela começa a sugar.
REFLEXOS NO RN
NOME DO REFLEXO COMO REALIZAR QUANDO DESAPARECE
Pincelar a palma plantar do pé de
Reflexo de Babinski baixo para cima. Os dedos se Cerca de 12 meses
estendem.
A cabeça do RN é virada para um dos
Reflexo Tônico do Pescoço lados, os membros do mesmo lado se
Cerca de 4 meses.
(Esgrimista) estendem e os do lado oposto, se
flexionam.
É desencadeado por inclinação do
tronco do RN após obtenção do apoio
Marcha Reflexa Cerca de 3 a 4 meses
plantar. Observa-se cruzamento das
pernas, uma à frente da outra .
SINAIS DE ALARME NO PERÍODO
NEONATAL
• Anomalias no nível de consciência (Depressão ou hiperexcitabilidade
do SNC);
• Alterações de postura e de tônus;
• Desvio persistente da cabeça e/ou dos olhos;
• Dificuldade de alimentação;
• Opistotonus;
• Choro persistente, timbre alto, gritado;
• Sinais de hipertensão intracraniana;
• Convulsões.
APARÊNCIA POSIÇÃO E INTEGRIDADE
SIMETRIA
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
• Pálpebras geralmente • Dobras nos epicantos nas • Secreção purulenta;
edemaciadas; crianças asiáticas; • Hipertelorismo ou
• Cor – acinzentados, azul • Nistagmo ou estrabismo de hipotelorismo;
escuro ou marrons; busca; • Catarata congênita;
• Ausência de lágrimas; • Hemorragias subconjuntivais. • Ausência de reflexo pupilar
• Reflexo córneo em resposta ou córneo;
ao toque; • Esclerótica azul ou amarela.
• Reflexo pupila em resposta a
luz;
• Fixação rudimentar.
ESCLERÓTICA AZUL CATARATA CONGÊNITA
ACINZENTADA

HIPERTELORISMO HIPOTELORISMO
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
• Posição da orelha – parte • Incapacidade de visualizar a • Anormalidades menores
superior deve seguir linha membrana timpânica devido podem ser sinal de várias
horizontal até o canto externo ao enchimento dos canais síndromes, especialmente
do olho; auriculares; renais.
• Reflexo de susto provocado • Pavilhão plano contra a
por ruído repentino; cabeça;
• Pavilhão flexível, cartilagem • Tamanho ou formato
presente. irregular;
• Depressão ou pólipos
cutâneo;
• Implantação baixa.
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
• Desobstrução nasal; • Achatado e • Fossas nasais
• Secreção nasal – muco equimosado obstruídas;
branco e fino; • Secreção nasal
• Espirros. espessa e
sanguinolenta;
• Batimento de asa de
nariz;
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
•Íntegra, palato bem •Dentes presentes no •Lábio leporino;
arqueado, úvula na linha nascimento; •Fenda palatina;
média; •Pérolas de Epstein- cistos •Língua grande e protusa;
•Freio na língua e no lábio brancos ao longo da linha •Salivação abundante;
superior; média do palato duro. •Candidíase;
•Reflexo de sucção, perioral, •Choro rouco, fraco ou
de regurgitação, e de ausente.
extrusão;
•Salivação ausente ou
mínima;
•Choro forte.
LÁBIO LEPORINO FENDA PALATINA PÉROLAS DE EPSTEIN CANDIDÍASE (SAPINHO)
MOVIMENTAÇÃO CAPACIDADE DE INTEGRIDADE*
SUSTENTAR A
CABEÇA

* INPECIONAR E PALPAR REGIÃO DE CLAVÍCULAS!


ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
•Curto, grosso, geralmente •Torcicolo congênito. •Teratoma cervical;
cercado de dobras de pele; •Higroma cístico;
•Reflexo tônico- cervical; •Bócio congênito.
•Ausência de massas ou
nódulos.
TORCICOLO
BÓCIO CONGÊNITO TERATOMA CERVICAL HIGROMA CÍSTICO
CONGÊNITO
OBRIGADA!
RECÉM-NASCIDO
Parte 2
Profª. Niele Duarte Ripardo

Adaptado do material cedido pela prof.ª Iane Ximenes


TAMANHO FORMATO SIMETRIA
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
•Diâmetro ântero-posterior e •Peito escavado (pectus •Expansão torácica
lateral iguais; excavatum); assimétrica;
•Retrações esternas ligeiras •Peito de pombo (pectus •Uso de musculatura
evidentes durante a carinatum); acessória;
inspiração; •Mamilos extranumerários; •Vermelhidão e rigidez em
•Processo xifóide evidente; •Secreção de substância torno dos mamilos;
•Tumefação de mamas. leitosa das mamas (“Leite de •Mamilos com grande
bruxa”) espaçamento.
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
•Respirações principalmente •Frequência e profundidade •Estridor respiratório;
abdominais; das respirações podem ser •Gemido expiratório;
•Reflexo da tosse ausente no irregulares; •Retrações;
nascimento, presente um a •Apnéia com média de 10 •Apnéias frenquentes e
dois dias; segundos; prolongadas;
•Sons respiratórios brônquicos •Crepitação logo após o •Sibilos;
bilaterais iguais. nascimento. •Sons respiratórios diminuídos.
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL
SOFRIMENTO/ ANORMAIS
•Ápice- quarto e quinto •Arritmia sinusal; •Dextrocardia;
espaço intercostal, lateral à •Cianose transitória com o •Deslocamento do ápice;
margem esquerda do externo; choro ou esforço. •Cardiomegalia
•S2 ligeiramente mais agudo e •Tremores finos;
mais alto que S1. •Cianose persistente;
•Precórdio hiperativo.
ICTUS
CORDIS
4º espaço/
linha
hemiclavicular
TESTE DO
CORAÇÃOZINHO
• O teste do coraçãozinho é um exame simples
que tem a função de verificar se existe algum
problema no coração do recém-nascido.

• Seu objetivo é detectar precocemente possíveis


anomalias cardíacas congênitas.
FORMA MOVIMENTAÇÃO
ACHADOS HABITUAIS VARIAÇÕES COMUNS SINAIS DE POSSÍVEL SOFRIMENTO/
ANORMAIS

•Formato cilíndrico; •Hérnia umbilical; ou •Distensão abdominal;


•Fígado palpável; inguinal •Abaulamento localizado;
•Baço palpável ao final da •Diástase do reto •Veias distendidas;
primeira semana; abdominal; •Sons intestinais ausentes;
•Rins palpáveis 1 a 2 cm •Geléia de Wharton – •Fígado e baço aumentados;
acima do umbigo; cordão umbilical mais •Ondas peristálticas visíveis;
•Cordão umbilical branco grosso que o usual. •Abdômen escafoide ou
perolado com 2 artérias e côncavo;
uma veia; •Ascite;
•Pulsos femorais. •Cordão cor verde;
•Apenas 1 artéria no cordão ou
com sangramento;
•Distensão de bexiga;
•Pulsos femorais ausentes;
•Onfalocele;
•Gastrosquise.
Síndrome Barriga
de Ameixa Seca

FORMA
GASTROSQUISE
Defeito congênito da parede abdominal do
bebê, em sua porção próxima ao umbigo, que
cursa geralmente com a saída de conteúdo
intestinal pelo orifício, que fica exposto ao
líquido amniótico durante a gravidez.

ONFALOCELE
A pele, músculo e tecido fibroso estão
ausentes. O intestino se projeta (ocorre
uma herniação) através da abertura e
ele fica recoberto por uma membrana
fina. O cordão umbilical está no centro
do defeito.
Genitália Feminina
• Observar:
• Tamanho do clitóris;
• Fusão dos grandes lábios (sinéquia
labial);
• Posicionamento do orifício da
vagina e da uretra;
• Distância anovulvar e fístulas;
• Excesso de tecido himenal ao
nascimento que desaparece em
semanas.
SINÉQUIA VAGINAL
(“Vagina Fechada”)
Genitália Masculina
• Observar:
• Posição do orifício uretral
centralizado na glande;
• Fimose;
• Posição dos testículos na bolsa
escrotal (criptorquidia);
• Presença de hérnia escrotal.
• Hidrocele escrotal (acúmulo de
líquido em volume anormal) –
transiluminação.
Hidrocele - Transiluminação
Genitália Ambígua
Postura: simétrica, face virada para o lado, membros
flexionados, mãos firmemente serrada com polegar
coberto pelos dedos.
Postura assimétrica
Dedos adicionais ou fusão de dedos
Pregas palmares
Pé torto congênito
O tratamento costuma ser bem-sucedido.
Inclui alongamento e engessamento
(método de Ponseti) ou alongamento e
toque (método francês). Às vezes, a
cirurgia é necessária
Luxação congênita
de quadril
A luxação congênita de quadril (LCQ) é
a perda do contato da cabeça do fêmur
com o acetábulo ao nascer. O quadril é
uma das articulações do corpo que
pode sofrer consequências de um mal
posicionamento intrauterino e assim as
estruturas como cápsula e ligamentos
tendem a ficar com uma frouxidão que
leva a uma luxação ou subluxação
durante o parto.
Coluna

Em decúbito ventral, inspeciona-se e palpa-se região


da coluna vertebral.
Coluna
1 AVALIAR SINAIS DE LETARGIA

2 AVALIAR TÔNUS MUSCULAR

REFLEXO DE GALANT
Sistema neuromuscular
• Achados anormais:
• Hipotonia;
• Hipertonia;
• Postura assimétrica;
• Postura opistotônica- costas arqueadas;
• Sinais de paralisia;
• Tremores, contorções e espasmos mioclônicos;
• Queda notável da cabeça em todas as
posições.
RESUMINDO...

PELE; ABDOME;

CABEÇA; ÓRGÃOS GENITAIS;

FACE (OLHOS, ORELHAS, NARIZ, BOCA); MEMBROS E COLUNA VERTEBRAL;

PESCOÇO; ESTADO DE ALERTA E TÔNUS MUSCULAR.

TÓRAX (PULMÃO E CORAÇÃO);


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RICCI, Susan Scott. Enfermagem materno-neonatal e saúde da


mulher. Capítulo 18. 4.ed. Grupo Gen-Guanabara Koogan, 2017.

https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-
nascido/controle-termico-do-recem-nascido-pre-termo
Obrigada!

Você também pode gostar