Você está na página 1de 48

EQUILÍBRIO FRONTAL PÉLVICO

• Diagnóstico:
• Se houver desnível das mãos colocar calço sobre o MI mais
curto e repetir para confirmar o exame. Os membros
inferiores deverão estar alinhados para evitar compensações
ascendentes.
• Quando um dos membros inferiores for mais curto - ocorre
uma lateroflexão da lombar contralateral ao lado mais curto,
em pé pode ser confundido com escoliose.
• Quando o paciente faz flexão anterior em pé o ilíaco e a
lombar do lado mais longo situam-se em um plano mais alto.
• Quando os MsIs estiverem alinhados ou o paciente estiver
sentado e fizer flexão anterior- se não houver gibosidade, não
há escoliose.
• Este exame indica: presença de escoliose ou discrepância de
comprimento dos MsIs.
EQUILÍBRIO SAGITAL PÉLVICO
• Indicadores no mesmo plano – normal
• Indicador mais caudal na frente e cefálico
atrás – anteversão pélvica
• Indicador mais cefálico na frente e caudal
atrás – retroversão pélvica
• Podemos admitir 1 cm de deseq. post nos
homens e anterior nas mulheres.
• Este exame indica: Hiperlordose da coluna
lombar inferior (anteversão) Marcel Bienfat.
EQUILÍBRIO HORIZONTAL PÉLVICO

• Diagnóstico: rotação para o lado q eu a pelve


posteriorizou
• Confirmar o exame em DD: se a rotação
mantém é real
• Realizar exame das gibosidades.
• Este exame indica: desequilíbrio torcional dos
membros inferiores ou parte superior do
tronco ou escoliose.
GIBOSIDADES
• Diagnóstico: a gibosidade indica rotação vertebral,
qdo não desaparece na posição sentada ou após
alinhar a pelve pode ser indicativo de :
• compensação de desequilíbrio superior.
• desequilíbrio de MsIs que já fixou.
• Obs: só consideramos gibosidade quando tivermos
saliência de um lado e achatamento contralateral.
• Este exame indica: presença de escoliose
CAÍDA DOS MsSs NO PLANO FRONTAL

• Diagnóstico: Se uma mão estiver mais caudal


observar:
• a pelve
• alterações dos MsSs
• Após afastar estas hipóteses observar a
clavícula e se o tronco está deslocado para um
dos lados.
• Este exame indica: Translação ou lateroflexão
do tronco.
CAÍDA DO Ms Ss NO PLANO SAGITAL

• Diagnóstico: Se cair no terço anterior ou


defronte à coxa – pode indicar encurtamento
de peitorais.
• Se cair no terço posterior – posteriorização
do tronco
• Se as mãos caírem em locais distintos verificar
se há rotação do tronco ou encurtamento de
peitorais maior de um lado (confirmar com
exame do sulco deltopeitoral)
PERFIL DA CINTURA NO PLANO FRONTAL

• Diagnóstico: Ângulos simétricos – normal.


• Ângulos assimétricos – realizar exame das
gibosidades
• Gibosidade lombar homolateral ao ângulo
mais aberto – escoliose lombar.
• Não há gibosidade – pd ser translação do
tronco (confirmar com deslocamento do
tronco)
DESLOCAMENTO DO TRONCO NO PLANO
FRONTAL
• Diagnóstico:
• Desviado p/ lado do ângulo mais aberto:
translação do tronco sem gibosidade.
• Desviado p/ lado do ângulo mais fechado:
provavelmente lateroflexão lombar com
rotação p/ o lado oposto (escoliose) com
gibosidade.
• Nos casos de translação: tensão do psoas
homolateral e piriforme contralateral à
translação.
GOLPE DE MACHADO

• Se houver uma profunda prega de um


lado que não aparece do outro, ou duas
em um lado e uma no outro.

• Este exame indica: lateroflexão para o


lado do GM, investigar escoliose.
TESTE DE FLEXÃO DOS JOELHOS
• Paciente flexiona um dos joelhos mantendo
calcanhares no chão. A coluna lombar vai fazer
lateroflexão para o lado oposto fazendo um C com
convexidade para o lado do membro inferior fletido.
• Diagnóstico:
• ambos os lados formaram um C – normal
• um dos lados ficou retificado significa lateroflexão
fixada no lado oposto ao C.
• Anotar: C I
MOBILIDADE RESPIRATÓRIA
• Pouca mobilidade esternal pd indicar retração
dos escalenos q dificulta a descida do tórax na
expiração.
• Pouca mobilidade costal inferior
• pouca mobilidade das articulações
costovertebrais das costelas inferiores.
• falta de flexibilidade cásuloligamentar por
pouca movimentação em torção, póstero e
anteflexão
• retração muscular dos paravertebrais
• doença reumática, envelhecimento.
POSICIONAMENTO DAS CLAVÍCULAS

• Diagnóstico:
• Clavículas levemente oblíquas – normal.
• Uma mais alta que a outra:
• observar desalinhamento da pelve.
• Uma mais horizontalizada que a outra pode
ser: lateroflexão da dorsal (ver gibosidades)
• se estiver mais elevada mas continuar oblíqua
pode ser tensão do trapézio.
COMPRIMENTO E PROFUNDIDADE DAS SABONETEIRAS

• Se for igual – normal


• Um lado mais comprido que o outro – pode
indicar retração do trapézio médio.
• Profundidade:
• Normal – deve penetrar até a base das unhas
(+ ou -)
• Profundidade rasa pode indicar retração dos
escalenos causando síndrome do desfiladeiro
torácico.
TRAPÉZIO SUPERIOR VISTO DE FRENTE

• Diagnóstico: Se a altura do triângulo for maior


em um dos lados pode indicar retração do
trapézio superior.
SULCO DELTOPEITORAL
• Diagnóstico:
• Normal – oblíquo cerca de 45º em ambos os lados.
• Verticalização de uma das mãos – indica retração do
peitoral maior. Confirmar com o exame das
escápulas onde a distância entre o bordo vertebral
sup e inf deverá estar aumentada.
• Horizontalização de uma das mãos – indica retração
do peitoral menor. Confirmar se há descolamento do
ângulo inferior da escápula e/ou báscula interna da
escápula homolateral.
POSICIONAMENTO DAS
ESCÁPULAS
• Altura:
• Desniveladas – a mais elevada deve estar sendo tracionada
pelo trapézio ou elevador da escápula. Se na mais elevada o
ângulo inferior está normal – ambos os mm devem estar
retraídos.
• Se houver báscula externa – predomínio do trapézio
superior
• Se houver báscula interna – predomínio do elevador
da escápula.
• Se uma for mais cefálica q a outra e o ângulo inferior
em báscula externa observar a abdução acima dos 90º -
retração dos redondos.
BÁSCULA DAS ESCÁPULAS
• Diagnóstico:
• Dist sup < dist inf mesmo lado - escápula + elevada e em
báscula externa – indica retração do trapézio superior
• observar mov em abdução maior 90º pode haver retração do
redondos.
• Dist sup < que dist inf mesmo lado e báscula
interna, escápula + cefálica – retração do elevador da
escápula.
• Ângulo inferior descolado + sulco deltopeitoral
profundo – retração peitoral menor.
• Descolamentos: do ângulo inferior – retração do peitoral
menor – sulco deltopeitoral profundo.
ALINHAMENTO CERVICAL
• Plano sagital: Hiperlordose cervical ou retificação da
curvatura cervical
• Observar o paciente em perfil, a linha do lóbulo da
orelha e acrômio deve ser vertical.
• Lóbulo da orelha ant em relação ao acrômio –
hiperlordose cervical causada por retração dos
paravertebrais (semi-espinhal da cabeça) ou curvat qse
normal tendendo a retificação retração dos escalenos
( ponto fixo nas costelas).
• Lóbulo alinhado ao acrômio: curva cervical normal ou
coluna cervical retificada por tensão dos pré-vertebrais
que em DD a linha sub-mentoniana tende a entrar
aproximando-se do esterno.
EXAME DOS APOIOS
• Perceber os apoios em ambos os pés

• Perceber retropé e antepé

• Apoio do retropé e antepé separadamente

• Apoios sobre bordo interno e bordo externo

• Quatro pontos principais de apoio em cada pé


FLEXIBILIDADE DA CADEIA MUSCULAR
Posição do paciente: POSTERIOR
Ângulo tibio-társico (deve ser 90º)

Joelhos ( tibia e fêmur verticais)

Ângulo coxofemoral ( eixo médio do ilíaco - 90º com eixo médio


do fêmur)

Cuvete lombossacral ( não deve formar depressão em L5-S1)

Retificações vertebrais ( não devem existir)

Posição cervical (solta, sem tensão]

Distância mão-chão
FLEXIBILIDADE DA CADEIA MUSCULAR
ANTERIOR
• Paciente em pé desfazer a curvatura lombar sem
cifosar a dorsal, flexionando o mínimo os joelhos.
Com a lordose corrigida observar em perfil:
• Endireitamento lombar:
• Total sem ajuda, flexionando pouco os joelhos =
normal
• Total com ajuda, flexionando pouco os joelhos =
desconhecimento do movimento ou pouca tensão
paravertebral.
• Parcial com ajuda, recuo da dorsal e lombar superior
= tensão paravertebrais.
• Flexão dos joelhos: em torno de 15º = normal
• > q 15º = psoas retraído / encurtamento de adutores
longo, curto, pectíneo e grácil).
FLEXIBILIDADE DA CADEIA MUSCULAR
• Flexão tibiotársica: ANTERIOR
Sóleo retraído desloca o apoio p/
frente ou sai calcanhar do chão.

• Varo do calcâneo: o normal é não alterar, se


aumentar varismo ou valgismo indica retração do
sóleo.

• Dorsal: Não deve alterar sua posição.

• Cervical: não deve alterar sua posição. Se aumentar


a lordose – tensão dos paravertebrais. Se retificar
lordose – tensão dos pré-vertebrais, espinhal do
tórax e pescoço.
TENSÃO DOS PIRIFORMES

• Exame:
• Apoiar polegar atrás do trocanter
• Apoiar o cotovelo ( leve - pressão forte)
• Diagnóstico
• Apoio do polegar ( + ++)
• Apoio leve do cotovelo ( ++ )
• Apoio forte do cotovelo (+)
TENSÃO DO PSOAS

• Consistência muscular pelo apoio das pontas


dos dedos (+++)

• Dor somente ao apoio mais profundo ( ++ )

• Dor somente com movimentos circulares ( + )


FLEXIBILIDADE GERAL EM TORÇÃO

Você também pode gostar