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EXAME FÍSICO
- Retração da musculatura isquiotibial: DD, quadril a 90 º, joelhos a 90 º, estende-se gradualmente o joelho ate
encontra resistência – mede-se o ângulo de retração (normal extensão total sem resistência)
-
- Retração do musculo quadríceps: DV, joelhos lentamente fletidos ate resistência – mede-se o ângulo de
retração (normal deve tocar livremente o calcanhar junto a nádega
-
- Retração do musculo tríceps sural: dorsiflexão passiva do pé com o joelho fletido e estendido (solear é bi
articular) bem como pela flexão passiva, testa-se a elasticidade dos músculos intrínsecos do pé.
- Retração da banda íleo tibial: Teste de Ober: DL sobre o lado não lesado, examinador estabiliza a pelve com
uma das mãos e com a outra controla o membro a ser examinado. O quadril é inicialmente aduzido e
estendido e em seguida faz-se a sua adução. A retração é demonstrada se o quadril permanecer passivamente
abduzido
- Exame patelar
- Alinhamento patelar
- Influenciado pela: anteversão femoral, torsão tibial, anatomia das facetas e côndilo femoral
- Ângulo q: normal 10-20º
- Da EIAS ao centro da patela e então até a TAT (ângulo Q – máximo 20 º)
- Influênciado pela anteversão femoral e torsão tibial
- Joelho em baioneta: deformidade torcional com desvio lateral da TAT
- Ângulo q aumentado
- Mais fácil de ser visto com 30º de flexão
- Teste da compressão da patela
- Feito com joelho em extensão e com flexão 25º-30º
- (+): dor e creptação: condromalácia, artrose ou instabilidade femoropatelar
- Teste da inclinação patelar (Tilt Test)
- Mobilização lateral e medial em extensão e em flexão de 30º
- Avalia grau de tensionamento pelos retináculos medial e lateral
- Sinal da apreensão
- Sensação de apreensão ao deslocar a patela lateralmente
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- Exame meniscal
- Dor à palpação da interlinha articular com estalido palpável
- ADM pode ser limitada pela dor ou bloqueio pelo menisco lesionado
- Testes meniscais
- Dependem da palpação
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- Sinal de Smillie: dor à palpação da interlinha articular
- Bragard
- Palpação da interlinha: RE da tíbia e extensão do joelho aumentam a dor na interlinha
- Teste trás porção do menisco para mais anterior e perto do dedo do examinador
- Com a RI e flexão, há menos dor à palpação
- Se dor por outra causa: não haverá diferença nas duas posições de palpação
- McMurray: lesões dos cornos posteriores - dor com ou sem estalido palpável na interlinha
articular
- DDH, quadril fletido a 90º e joelho em flexão
- Medial: demonstrado com a RE e movimentação passiva da flexão para extensão
- Lateral: demonstrado com a RI e movimentação passiva da flexão para extensão
- Se estalido palpável próximo à flexão completa: lesão posterior
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- Depende dos sintomas na interlinha com rotação
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- Apley: feito com compressão
- Contra-prova: feito com distração
- Se menos dor com distração: provalmente lesão meniscal
- Se igualmente doloroso: pensar em outra doença articular
- Pode ter falso positivo pela dor provado pela compressão da patela contra a mesa
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- Teste de Bohler
- Estresse em varo: demonstrar lesão medial
- Estresse em valgo: demonstrar lesão lateral
- Andar agachado: lesão do corno posterior do menisco
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- 1º teste de Steinmann: feito com o joelho fletido a 90º e fora da mesa
- Rotação externa da tibia para o menisco medial
- Rotação interna da tíbia para o menisco lateral
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- Teste de Helfet: apropriado para joelho com bloqueio
- (+): falha do joelho em rodar externamente com a extensão
- Teste de Merke: é o 1o teste de Steinmann com o doente em pé
- paciente em pé sobre o membro
- RI do corpo RE da tíbia: (+) dor na interlinha medial com lesão do menisco medial
- Movimento oposto: lesão do menisco lateral
- Teste de Payr: paciente sentado com as pernas cruzadas, faz-se pressão para baixo nos joelhos
- (+): lesão do menisco medial
- Exame dos ligamentos e cápsula
- Avaliação dos testes de estresse
- Qualidade do end point
- Grau I: sem abertura ou abertura mínima
- Grau II: alguma abertura mas com end point bom
- Grau III: sem end point e abertura grande
- Estresse em valgo
- Em extensão completa: ligamento colateral medial, cápsula posteromedial e LCP
- 30º de flexão: isolamento do ligamento colateral medial com relaxamento da cápsula
- Leve: abertura até 5 mm; moderada: 5-10 mm; grave > 10 mm
- Estresse em varo
- Extensão completa: ligamento colateral lateral e cápsula posterolateral
- se grau III:
- provavelmente: lesão do LCP + cápsula posterolateral + LCL
- 30º de flexão: isolamento do LCL
- Avaliação do LCA
- Lachmann (teste de Richey): feito a 30º
- Mais sensível para a porção posterolateral do cruzado
-
- Gaveta anterior: feito a 90º
- Mais sensível para a porção anteromedial do cruzado
- Com rotação externa: instabilidade rotatória ântero-medial: anteriorização maior medial
- Com rotação neutra: se ambos os lados simétricos instabilidade combinada
- Se maior lateral, instabilidade ântero-lateral
- Com rotação interna: negativa para lesão do LCA isolada
- Só fica positiva com lesão do LCP associada
- Falso positivo: lesão do LCP com a tíbia posteriotizada que dá impressão de lesão de LCA
- Falso negativo: alça meniscal que bloqueia a translação
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- Teste da contração ativa do quadríceps
- Joelho a 30º, solicita-se para o paciente elevar a perna devagar
- (+): tíbia subluxa anteriormente, antes do início da elevação da perna
-
- Pivot shift (teste de Mcintoch) : início com joelho em extensão
- Estresse em valgo com rotação interna da tíbia e pressão sobre a cabeça da fíbula
- Com flexão: tíbia lateral subluxa e então reduz com mais flexão (30º-50º)
- Pode também demonstrar dor na interlinha por lesão meniscal
-
- Jerk test ou teste do ressalto:
- Subluxação da tíbia
- Iniciado em flexão de 45º do quadril e 90º do joelho, m com rotação interna
- Pressão sobre a cabeça da fíbula e estresse em valgo
- Redução da tíbia com ressalto palpável na extensão do joelho pela tração dos isquiotibiais
-
- Teste de Losee: similar ao Jerk
- Inicia com flexão e estresse em valgo
- Entretanto, tibia inicia com rotação externa
- Extensão gradual da tíbia e rotação interna
- Sente-se um ressalto durante a redução
- Testes para o LCP
- Lachman posterior
- Gaveta posterior
- Neutro
- Se lado lateral posterioriza isoladamente: instabilidade póstero-lateral
- Se ambos os lados: lesão do LCP
- Contra-prova: gaveta posterior com rotação interna
- Teste ativo do quadríceps:
- flexão do joelho com posteriorização da tíbia
- contração do quadríceps com redução da subluxação
- Teste de estresse em varo em extensão completa
- se grau III: provavelmente há lesão do LCP associado a lesão da cápsula posterolateral e LCL
- Teste de posteriorização passiva da tíbia (teste de Godfrey)
- Quadril a 90º e joelho a 90º
- (+): posteriozação da tíbia
-
- Lesão crônica do LCP:
- Recurvato a 90o com correção com a contração do quadríceps
- Recurvato com hiperextensão: aumento da extensão associado a queda posterior da tíbia +
rotação externa
- Teste para cápsula póstero-medial
- Teste de Slocum: gaveta anterior a 90o de flexão com rotação externa da perna
- Translação maior com rotação externa do que com rotação neutra
- Teste para cápsula póstero-lateral
- Gaveta anterior a 90o com rotação interna da tíbia
- (+) aumento da translação anterior comparada com rotação neutra
- Recurvato em hiperextensão: joelho hiperextende e tíbia roda externamente
- Pivot Shift reverso ( teste de Jakob)
- Tíbia com rotação externa e joelho fletido
- Joelho é estendido e a tíbia reduz com ressalto, indicando deficiência da cápsula posterolateral
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-
- Ordem de sensibilidade dos testes
- LCA: Lachman, gaveta-flexão-rotação, gaveta anterior, Jerk, pivot-shift, Losee
- LCP: Lachman, gaveta posterior, queda em flexão 90o (tardio), frouxidão em varo com extensão
completa
- Cápsula posteromedial: valgo em extensão completa, Slocum
Cápsula posterolateral: varo em extensão completa, gaveta em rotação interna, recurvato com hiperextensão
Pé e tornozelo
Exame físico
- Plano frontal: inversão e eversão - Plano sagital: adução e abdução
- Plano transverso: flexão e extensão do tornozelo
- Inspeção
- Diferença de calosidade para verruga
- Calosidade: área de carga, linhas cutâneas atravessam o centro, dor à palapação da região central
- Verruga: não necessariamente na área de carga, linhas da pele passam ao lado, dor à compressão
latero-lateral, pode ter lesões satélites
- Neurológico
- Sensibilidade:
- Face lateral do pé: nervo sural - Entre o 1º e 2º dedo dorsal: nervo fibular profundo
- Face dorsal: nervo fibular superficial - Face medial pé: nervo safeno
- Tornozelo
- Avaliar posição relativa dos maléolos (maléolo lateral é mais posterior e mais inferior)
- Amplitude de movimento: avaliada segurando o retropé e o antepé
- Flexão plantar: 45º
- Flexão dorsal: 25º
- Se flexão dorsal limitada: testar com extensão e flexão do joelho
- Na flexão do joelho: relaxamento do gastrocnêmio
- Se persistir deformidade: encurtamento do solear
- Palpação tendínea: tibial posterior, tibial anterior, flexor longo do hálux, fibulares, aquiles
- Face medial: palpação do deltóide
- Face lateral: ligamentos fibulotalar anterior, posterior e fibulocalcâneo
- Complexo subtalar
- Amplitude de movimento: inversão e eversão (supinação e pronação)
- 20º de inversão e 10º de eversão
- Dor subtalar: geralmente na região anterior e inferior do maléolo lateral (seio do tarso)
- Complexo da articulação de Chopart: adução e abdução além da pronação e supinação
- Observar a convexidade da borda interna do pé: reflete o varismo e o valgismo do retropé
- Observar movimentos de adução e abdução
- Complexo articular de Lisfranc
- Observar flexão plantar e dorsal - Presença de osteofitose dorsal e dolorimento
- Amplitude normal: 15º supinação, 25º pronação do antepé em relação ao mediopé e retropé
- Articulações metatarsofalângicas
- Amplitude de movimento: dorsiflexão de 80º e flexão plantar de 30º
- Palpar cabeça metatarsal dorsal e volarmente - Identificar calosidades plantares
- Espessura do coxim gorduroso
- Musculatura
- Extrínseca
- Extensores
- Nervo fibular profundo: tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos
- Nervo fibular superficial: fibular terceiro
- Flexores
- Nervo tibial: tríceps sural, flexor longo do hálux, flexor longo dos dedos, tibial posterior, plantar
delgado
- Nervo fibular superficial: fibular curto e longo
- Inversores: tibial anterior e tibial posterior
- Eversores: fibular curto, longo e fibular terceiro
- Intrínseca
- Nervo tibial
- Abdutor do hálux, adutor do hálux, flexor curto do hálux, flexor curto dos dedos
- Quadrado plantar: potencializa o flexor curto dos dedos
- Lumbricais: flexão das MTT-F e extensão das interfalângicas
- Interósseos dorsais: abdução dos 3 dedos centrais
- Interósseos plantares: abdução dos 3 dedos laterais
- Abdutor do 5º dedo e flexor curto do 5º dedo
- Nervo fibular superficial: extensor curto dos dedos:
- Manobras e testes especiais
- Teste de Thompson: avalia integridade do tendão tricipital
- DVH com compressão da panturrilha - (+): ausência de flexão plantar
- Teste da gaveta anterior do tornozelo
- Teste do ligamento fibulotalar anterior e porção anterolateral da cápsula
- Examinador apoia uma das mãos sobre a face anterior da tibia e outra envolve o calcanhar
- Força para deslocar anteriormente a tibiotalar: (+) deslocamento anterior
- Teste do estresse em varo do tornozelo
- Teste de integridade do ligamento fibulocalcâneo e cápsula lateral
- Força varizante na região do calcanhar com fixação da perna distal: (+) varismo exagerado
- Teste do estresse em valgo do tornozelo
- Testa integridade do ligamento deltóide: positividade difícil de ser comprovada
- Teste da rotação do tálus
- Investigar integridade da sindesmose tibiofibular distal
- Fixa-se o 1/3 médio da perna e rotação externa do pé, segurando pelo calcâneo
- Testa inicialmente o ligamento tibiofibular anterior:
- (+) dor aguda na região anterolateral do tornozelo
- Teste da gaveta posterior da fíbula
- Teste da integridade dos ligamentos da sindemose
- Teste de Pillings – compressão lateral da perna
- Testa ligamentos e articulação tibiofibular distal
- Comprime-se firmemente a tíbia contra a fíbula no 1/3 médio da perna
- Teste da mobilidade da articulação subtalar
- Uma das mãos mantem a relação entre o médio pé e o antepé com o retropé
- Outra mão aplica forças varizantes e valgizantes no calcanhar
- Manobra da hiperextensão do tornozelo e dos artelhos
- Para distender a fáscia plantar tornando-a mais superficial e palpável
- Manobra da ponta dos pés
- Avalia mobilidade subtalar, potência muscular e integridade de tendões como o aquileu e tibial
posterior
- Prova de Jack: hiperextensão passiva do hálux
- Promove elevação do arco longitudinal medial
- (+): integração entre as musculturas intrínseca e extrínseca do pé e mobilidade subtalar
- Se pé plano valgo com teste (+): bom prognóstico de resolução
- Teste da rotação externa passiva da perna
- Determina a amplitude da subtalar e sua integração com a mediotársica e tarsometatársica
- Doente em posição ortostática e apoio bipodálico
- Examinador segura o 1/3 médio da perna e faz rotação externa do corpo
- (+): surgimento ou acentuação da abóbada plantar do pé
- Teste dos blocos de Coleman
- Avaliação e diagnóstico diferencial dos pés cavo-varos flexíveis
- 3 tempos
- 1º: pé colocado sobre apenas um bloco de madeira com o 1º raio fora do contato
- (+): normalização do retropé, causa da deformidade é o 1º raio que está em equino
- (-): deformidade no antepé como um todo ou no retropé
- 2º: apoio apenas do calcanhar no bloco
- (+): antepé como um todo é responsável
- (-): problema no retropé
- 3º tempo: combinação dos dois arranjos anteriores com 2 blocos
- (+): afasta-se que o retropé é o causador da deformidade
- (-): deformidade combinada
- Sinal dos muito dedos (too many toes)
- Deformidade em abdução do antepé com relação aos demais segmentos
- Frequentemente associado com a pronação do retropé por insuficiência do tibial posterior
- Prova da redutibilidade do valgismo do hálux (prova de McBride)
- Determina grau de retração da cápsula lateral e musculatura adutora
- Doente em posição ortostática bipodálica força varizante na borda lateral do hálux
- Normal: hálux alinha com o eixo do metatarso
- Se não alinhar: necessita de liberação das estruturas laterais no tratamento cirúrgico
- Teste da hipermobilidade do 1º raio
- Avaliar o grau de movimentação da 1ª tarsometatársica
- Duas formas
- 1ª: examinador fixa os 4 raios laterais e o polegar e o indicador da outra mão seguram o 1º MTT
- Faz-se força no sentido plantar e dorsal para mobilizar o 1º raio
- 2º: fixa-se o retropé e mediopé com uma mão com flexão e extensão do 1º raio
- Normal: 30º
- Teste da compressão látero-lateral do antepé
- Força de compressão entre o 1º e o 5º raio
- Pode ser potencializada com pressão plantar com o polegar na região MTT
- (+): dor ou parestesia
- Neuroma de Morton: pode ter estalido doloroso com choque e dor irradiada (sinal de Mulder)
- Teste da redutibilidade das garras e martelo dos dedos (teste de Kelikian-Ducroquet)
- Testa retrações, contraturas capsuloligamentares e tendíneas
- Pressão com os polegares na região central do antepé
- Teste do tibial anterior
- Dorsiflexão do pé: deve-se olhar a proeminência do tendão na dorsiflexão
- Inversão e adução contra resistência: testa o tibial anterior e tibial posterior
- Teste do tibial posterior
- Inversão e adução contra resistência
- Não é possível isolar o tibial posterior nesta manobra
- Teste dos fibulares curto e longo
- Eversão e abdução contra resistÊncia
- Ambos fazem a eversão do pé
- Pode-se avaliar o fibular longo pelo abaixamento do 1º raio
- Teste dos lumbricais
- Estabilização da cabeça do 2º-5º MTTs na face plantar
- Doente flete as articulações MTT-F
- Se lumbricais normais: extensão das IF
- Teste dos interósseos
- Estabilização das MTT-F
- Doente faz extensão das IF contra-resistência
Quadril
Exame físico
Adulto
- ADM:
- Flexão 120o, extensão 30o, abdução 45-50o, adução 20-30o, rotação interna 35o, rotação externa 45o
- Marcha normal: flexão 30o, extensão 10o, abdução, adução, RI e RE de 5o
- Testes para contraturas
- Teste de Ober: para contratura em abdução, geralmente da fáscia lata
- Doente em decúbito lateral com quadril oposto em flexão máxima
- Quadril a ser testado é fletido a 90º e abduzido
- Quadril é então extendido
- Ângulo da contratura será o ângulo da coxa com relação ao corpo
- Teste de Thomas: contratura em flexão
- DDH, ambos os quadris fletidos até retificação da coluna lombar
- Doente segura a perna fletida, contra-lateral
- Extensão do lado a ser examinado até que a pelve comece a movimentar
- Teste de contratura do reto femoral (teste de Ely)
- Doente em DVH, examinador segura o tornozelo
- Faz flexão passiva lenta do joelho
- Contratura do reto femoral: flexão do quadril elevação da pelve
- Flexão passiva rápida do joelho: eleva a pelve por espasticidade do reto femoral
- Teste de Staheli: contratura em flexão do quadril
- Doente em DVH com as pernas para fora da mesa faz-se a extensão do quadril a ser avaliado
- Contratura dos músculos posteriores da caxa
- Doente em DDH, eleva-se o membro em extensão - Normal: 90º
- Testes especiais
- Teste de Trendelenburg: glúteo médio
- Flexão de um joelho: se insuficiência da musculatura glútea da perna do apoio:
- Queda da pelve com o joelho fletido
- Se inicialmente negativo, testar por 30 segundos
- Sinal de Trandelenburg: queda do membro contra-lateral durante a marcha
- Síndrome do músculo piriforme: piora da dor em abdução e rotação interna
- Sinal do câmbio: impacto do trocanter maior com o ílio
- Decúbito lateral com membro inferior em extensão abdução do quadril com bloqueio
- Nova tentativa com o quadril fletido, geralmente com aumento da abdução
- Teste de Patrick
- Doente em DDH faz um 4 com os membros inferiores
- Apoio da crista ilíaca contra-lateral e pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral
- (+): dor da sacroilíaca contra-lateral, na região posterior
- Dor na região da virilha pode demonstrar dor do quadril
- Teste de Gaenslen
- Doente em DDH com o flexão do quadril contra-lateral
- Doente segura o joelho
- Membro a ser examinado fica pendente fora da mesa
- (+): dor na sacroilíaca ipsilateral
- Exame neurológico do quadril
- Motor
- Flexores - Extensores
- Iliopsoas - Glúteo máximo
- Reto femoral - Posterior da coxa
- Abdutores - Adutores:
- Glúteo médio e mínimo - Adutor longo, curto e magno, pectíneo e grácil
- Rotadores externos: piriforme, obturador interno, gêmeo superior e inferior e quadrado femoral
- Rotador interno: obturador externo
Pediátrico
- Dor referida no joelho: inervação do quadril e da face medial da coxa distal: nervo obturador
- Sinal de Ortolani: diagnóstico de DDQ
- Ambos os quadris em flexão de 90º
- Abdução da coxa fletida com pressão sobre o trocanter maior
- (+): ressalto quando a cabeça femoral passa sobre o rebordo acetabular posterior ao reduzir
- Sinal de Barlow: manobra provocativa avalia se quadril é luxável
- Ambos os quadris fletidos a 90º
- 1ª etapa: pressão da coxa aduzida: cabeça instável desloca-se do acetábulo
- 2ª etapa: = Ortolani
- Teste da telescopagem: avalia instabilidade do quadril
- Doente em DDH com quadril a ser examinado em 90º de flexão
- Pressão longitudinal sobre a coxa: quadril desloca-se no sentido ântero-posterior
- Assimetria de pregas: 1os meses de vida
- 30% das crianças com pregas assimétricas têm quadril normal
- São mais importantes entre 3-4 meses de idade
- Teste de flexo-adução: 1º exame a ficar alterado quando existe doença do quadril na criança
- DDH, flexão do quadril e joelho a 90º
- Normalmente: adução leva o joelho até a linha axilar contra-lateral
- Redução da adução se: espasmo por sinovite ou alterção mecânica
Coluna
Exame físico
- Equilíbrio e marcha: observar postura, oscilações e dança dos tendões
- Equilíbrio com os olhos fechados
- Romberg (+)
- Observar latência, sentido preferencial e mudanças com a posição da cabeça
- Braço estendido para frente
- Síndrome cerebelar unilateral: somente o membro superior homolateral desvia
- Síndromes vestibulares: ambos os membros desviam
- Marcha escarvante: tende a roçar a ponta do pé no chão e inclinação do corpo para o lado oposto
- Déficit de flexão dorsal do pé e dos dedos - Geralmente por lesão de L5 ou fibular
- Marcha ceifante: abdução involuntária e excessiva ao dar um passo
- Ocorre na síndrome piramidal
- Motricidade
- Força
- Mingazzini: manobra deficitária para membros inferiores
- DDH, quadril e joelho fletidos com o pé na vertical
- Deve-se manter a posição por ≥ 2 minutos
- Redução da velocidade do movimento: pode ser mais evidente do que o déficit de força
- Manobra dos braços estendidos: mantida por ≥ 2 minutos
- Tônus: inspeção, palpação e movimentação passiva
- Reflexos
- Profundos
- Reflexo policinético: contrações repetidas em resposta a um único estímulo
- Clono: estiramento brusco de um músculo com contração reflexa que, se mantido, causará nova
contração
- Se persiste por período prolongado: valor importante para diagnóstico da síndrome
piramidal
- Manobra de Jendrassik: para facilitar obtenção de reflexo profundo
- Solita-se ao doente para puxar a mão contra-lateral
- Reflexo patelar e adutores: ambos pelas mesmas raízes
- Patelar: nervo femoral - Adutores: nervo obturador
- Superficiais
- Cutâneo-plantar lateral
- Cutâneo-abdominal: fica abolido na síndrome piramidal
- Feito no sentido latero-medial com contração ipsilateral
- Superior: T6-T9 - Médio: T9- - Inferior: T11 e
T11 T12
- Sensibilidade
Ombro
Exame físico
- Inspeção estática
- Lesão de nervo supra-escapular: hipotrofia do supra e infra-espinhoso
- Escápula alada: lesão do nervo torácico longo ou do serrátil anterior
- Sinal do ombro em cabide ou em dragona: presente na luxação anterior
- Sinal da tecla: na LAC
- Inspeção dinâmica
- Amplitude de movimento
Elevação Plano da escápula 0-180º
Flexão Plano sagital 0-180º
Extensão Plano sagital 0-60º
Abdução Plano coronal 0-90º
Adução Feito em flexão 30º 0-75º
Rotação interna 0-90º
Rotação externa 0-75/90º
- Exame motor
- Flexão
- principal: porção anterior do deltóide (n. axilar, C5-C6)
- assistido pela porção clavicular do peitoral maior
- secundários: bíceps, coracobraquial (n. musculocutâneo C5-C7)
- Abdução: porção média do deltóide e supraespinhoso
- Rotação externa
- infra-espinhoso (nervo supra-escapular) - redondo menor (nervo axilar)
- Rotação interna: subescapular (n. subescapular)
- Ritmo escapulo - umeral: 2 glenoumeral : 1 escapulotorácica
- Provas funcionais
- Mão-ombro oposto / mão-nuca / mão-nádega
- Classificada em: sem dor; com dor; não faz
- Teste de força do deltóide
- Porção anterior: soco - Porção média: empurrar com o cotovelo para lateral
- Porção posterior: cotovelada para trás
- Impacto: fazer todos os testes. isoladamente, cada um tem sensibilidade de 70-80%
- Impacto secundário: aquele causado por distúrbio primário do manguito
- Teste de impacto de Neer: elevação rápida a 45º e rotação neutra
- Teste de impacto de Hawkins-Kennedy
- 90º elevação e rotação neutra
- Cotovelo fletido a 90º e rodado passivamente para dentro
- Tuberosidade maior choca-se contra o ligamento coracoacromial
- Tuberosidade menor choca-se com a ponta do coracóide
- (impacto coracóide) impacto ântero-interno de Gerber
- Teste de impacto de Yokum
- Mão sobre o ombro oposto
- Flexão do braço elevando-se ativamente o cotovelo
- Tuberosidade maior desloca-se sobre o ligamento coracoacromial e sob a
articulação acromioclavicular
- Supra-Espinhoso
- Teste do supra-espinhoso
- Elevação ativa em extensão e rotação neutra contra resistência pelo examinador
- (+) dor na face anterolateral do braço
- Teste de Jobe: ≈ do supra-espinhoso mas sensibilizado com rotação interna
- Bíceps
- Teste do bíceps (Palm Up / Speed): cabeça longa do bíceps
- Flexão ativa em rotação externa e extensão - (+) dor na fossa biciptal
- Yergason: flexão do cotovelo a 90º com o antebraço em pronação
- supinação contra-resistência - (+): dor na fossa biciptal
- Infra-Espinhoso
- Teste do infra-espinhoso: cotovelo em flexão 90º e rotação externa contra-resistência
- Teste da cancela ou rotação externa não mantida (teste para infra-espinhoso)
- Posicionamento como no teste do infra-espinhoso
- Rotação passiva externa deve ser mantida pelo redondo menor e infra-espinhoso
- (+) Indica lesão grave
- Teste de Patte: elevação a 90º e cotovelo em 90º de flexão
- Rotação externa forçada
- Teste da queda de braço
- Posicionamento igual ao teste de Patte
- Rotação externa passiva deve ser mantida
- Subescapular
- Teste do subescapular de Gerber (“lift off test”)
- Dorso da mão em L5 e afastamento ativo
- (+) incapacidade de afastar ativamente ou de manter afastado
- Abdominal Press Test: mão aperta o abdome
- Se lesão: deslocamento posterior do cotovelo
- Abdominal Pull Off: posição igual ao teste anterior
- Puxa-se o punho facilmente se lesão do subescapular
- Acrômio-clavicular
- Teste de flexo-adução ou da acrômio clavicular (Cross Arm Test)
- Flexão-adução horizontal ativa forçada ou passiva
- (+): dor na acrômio clavicular
- SLAP (Lesão do complexo bíceps labioglenoidal)
- Teste de O´Brien
- 1º: cotovelo em extensão
- Ombro a 90º de flexão
- 10-20º adução em rotação interna
- Pronação máxima
- Força-se o membro superior para baixo
- 2º: rotação externa máxima
- Se dor na fase 1 que alivia na 2: SLAP (lesão do complexo bíceps labioglenoidal) ou estalido
doloroso no 1º tempo
- Instabilidade:
- Teste de apreensão: abdução, rotação externa e extensão passiva forçada
- Empurra-se a cabeça glenoidal com o polegar
- Teste de instabilidade posterior (Fukuda)
- Adução, flexão, rotação interna passiva empurra o cotovelo para posterior
- Teste da recolocação
- DDH, cotovelo fletido a 90º e braço abduzido a 90º e colocado em rotação externa máxima
- Outra mão traciona a cabeça para cima tentando subluxá-la
- (+): dor sem apreensão se subluxação anterior ou apreensão
- 2º tempo: empurra a cabeça para baixo para mantê-la reduzida
- Dor melhora se lesão labral anterior - Dor continua no impacto secundário à instabilidade
- Gaveta: se < 25%, bilateral e sem queixa: normal
- Sulco: ≥ 1 cm entre o acrômio e a cabeça: frouxidão ligamentar
- Testado com o cotovelo fletido ao lado do corpo e com abdução de 90º
Cotovelo
Exame físico
- Inspeção
- Lateral:
- Recesso infracondilar: derrame articular, proliferação sinovial, doença da cabeça do rádio
- Anterior:
- Ângulo de carregamento: incapacidade para extensão completa impede sua avaliação
- 10o homens e 13o mulheres: antebraço supinado e cotovelo em extensão
- Causa mais comum de alteração: seqüela com alteração na placa de crescimento
- Posterior:
- Proeminência na ponta do olécrano:
- luxação do cotovelo, bursite
- nódulos reumatóide podem ser vistos na borda subcutânea da ulna
- Medial: nervo ulnar pode ser visto se espessado
- Palpação
- Posterior
- triângulo equilátero entre o olécrano e epicôndilos com o cotovelo a 90º
- linha reta com o cotovelo extendido
- palpação da fossa olecraniana: feita com o cotovelo em semi flexão
- Grau de mobilidade
- Flexão do cotovelo - 140o (arco funcional de movimento: 30º-130º)
- Braquial e bíceps: nervo musculocutâneo - Pronador redondo: nervo mediano
- Braquiorradial: nervo radial - Flexor ulnar do carpo: nervo ulnar
- Extensão 0o (arco funcional de movimento: 30º-130º)
- Triceps e anconeo: nervo radial
- Pronação 75o (arco funcional: 50º): perda pode ser compensada com abdução do ombro
- Pronador redondo, pronador quadrado e flexor radial do carpo: nervo mediano
- Supinação 85o (arco funcional 50o): perna não pode ser compensada
- Supinador: nervo radial - Bíceps: nervo musculocutâneo
- Testes específicos
- Estabilidade valgo/varo: com flexão de 15º para retirar o olécrano do úmero
- Varo: testado com o úmero com rotação interna completa e estresse em varo + flexão de 15º
- Valgo: testado com o úmero em rotação externa completa e estresse em valgo + flexão de 15º
- Estabilidade no plano AP: força de compressão ântero-posterior com o cotovelo fletido a 90º
- Teste do pivô: avaliar lesão do ligamento colateral lateral
- antebraço em supinação total
- examinador segura o punho
- começa de posição de semiflexão e faz extensão lentamente
- mantém estresse em valgo no cotovelo e força de compressão axial
- teste (+): subluxação da articulação umeroulnar e úmero radial
- subluxação ocorre na extensão e redução na flexão
- Epicondilite lateral
- Teste de Cozen: flexão do cotovelo de 90º e antebraço em pronação
- Extensão ativa do punho
- Teste de Mill: mão fechada, punho em dorsiflexão e cotovelo em extensão
- Examinador tenta fletir o punho contra resistência
- Epicondilite medial
- Cotovelo fletido, supinação e punho em extensão
- Cotovelo é estendido vagarosamente
- Flexão do punho contra-resistência
Mão
Exame físico
Punho
- Punho: da posição em que o rádio começa a alargar até articulação carpometacárpica
- Angulação volar: 12º-15º - Angulação ulnar: 20º-25º
- Distância do processo estilóide até a superfície articular da ulna: 13 mm
- Rádio e ulna no mesmo nível: 51% - Ulna plus: 26% - Ulna minus: 23%
- Amplitude de movimento
- Flexão: 80º - Extensão: 80º - Desvio ulnar: 30º - Desvio radial: 20º
- Carpo
- Articulação rádio-cárpica: maior amplitude do que a médio-cárpica na flexão (60%)
- Articulação médio-cárpica
- Maior amplitude do que a rádio-cárpica na extensão (66% da extensão)
- Conceito de Navarro de três colunas verticais:
- Central: semilunar, capitato e hamato: relacionada com a flexo-extensão
- Lateral: escafóide, trapézio e trapezóide: move ao redor da coluna central
- Medial: piramidal e pisiforme
- Conceito oval de Lichtman: ossos movem em conjunto, como uma cadeia
- Ligamentos
- Extrínsecos: origem ou inserção fora do carpo
- São mais fortes e mais relacionados com a estabilidade dos ossos do carpo
- Proximais: radiocárpicos e ulnocarpais
- Radioescafocapitato (ligamento oblíquo de Weitbrecht)
- origem na superfície volar do processo estilóide
- inserção: escafóide e capitato
- Radioescafo-semilunar (ligamento de Kuentz e Testut)
- Origem: mais ulnarmente do que o radioescafocapitato
- Inserção: polo proximal do escafóide e semilunar
- Radiosemilunar: mais transverso e cobre parcialmente o radioescafosemilunar
- Leva irrigação para o semilunar
- Radioseminulopiramidal:
- Origem: porção volar mais ulnar do rádio distal
- Inserção: face volar do semilunar e no piramidal
- Une-se com a fibrocartilagem triangular
- Ligamento radiocárpico dorsal: mais fraco do que os volares
- Origem: margem posterior do rádio
- Inserção: semilunar, piramidal e escafóide
- Distais: carpometacárpicos
- Intrínsecos
- Mesma fileira: escafo-semilunar; semilunar-piramidal
- Entre as fileiras: escafocapitato; escafo-trapézio-trapezóide ou piramidal-hamato
- Inspeção
- Palpação
- Tabaqueira anatômica
- Limites
- Radialmente: extensor curto do polegar
- Ulnarmente: extensor longo do polegar
- Palpa-se o escafóide
- Tubérculo de Lister: dorso do rádio, por onde passa o extensor longo do polegar
- Na flexão do punho: palpação do polo proximal do escafóide
- Amplitude de movimento
- Prono-supinação: cotovelo fletido a 90º junto ao corpo com ADM de 80º para cada lado
- Flexão palmar: 70-80º - Extensão: 60º-70º
- Desvio ulnar: 45º (30º na radiocárpica e 15º na mediocárpica)
- Desvio radial: 15º (8º na radiocárpica e 7º na mediocárpica)
- Teste muscular
- Extensor radial curto do carpo: inserção na base do 3º
- Extensor radial longo do carpo: inserção na base do 2º - extensão e desvio radial
- Extensor ulnar do carpo: inserção na base do 5º - extensão e desvio ulnar
- Flexor radial do carpo: inserção na base do 2º: flexão e pouco desvio radial
- Flexor ulnar do carpo: inserção na base do 5º: flexão e desvio ulnar
- Abdutor longo do polegar: faz desvio radial: inserção na base do 1º
- Palmar longo: ausente em 15%: flexor do punho e tensor da fáscia palmar
- Pesquisa com toque do 1º com o 5º dedo e flexão do punho
- Testes especiais
- Finkelstein: diagnóstico de tenossinovite do 1º compartimento dorsal
- Abdutor longo e extensor curto do polegar
- Desvio ulnar do punho com o polegar aduzido e fletido na palma da mão
- Phalen: síndrome do túnel do carpo
- Punho em flexão máxima por 1 minuto - (+): formigamento ou dormência no território do mediano
- Phalen invertido: mesmo teste mas com o punho em extensão máxima
- Tinel: percussão do trajeto de um tronco nervoso, de distal para proximal
- Teste de Watson: pesquisa da instabilidade do escafóide
- Pressiona-se a tuberosidade do escafóide com o polegar e movimenta-se o punho de ulnar para radial
- Causa subluxação dorsal do escafóide com estalido doloroso
- Deve ser feito bilateral: pode ocorrer com simetria se frouxidão ligamentar
- Teste de cisalhamento: testar instabilidade semiluno-piramidal
- Teste de Reagan ou Kleinman:
- examinador estabiliza o semilunar com o polegar e o indicador
- outra mão: desloca o piramidal e o pisiforme dorsalmente
- (+) se dor e creptação ou frouxidão excessiva
- Sinal de Murphy:
- punho fechado – cabeça do 3º é mais proeminente
- se (+): cabeça do 3º na mesma altura do 2º e 4º luxação do semilunar
- Teste de Allen: determinar patência das artérias que suprem a mão
- Compressão da artéria ulnar e radial + abertura e fechamento da mão para esvaziar o sangue
- Abertura de uma das artérias
Mão
- Inervação
- Mediano
- Sensitiva: polegar, indicador, dedo médio e metade radial volar do anular
- Motor:
- Extrínsecos: flexor radial do carpo, flexor longo do polegar, flexor superficial dos dedos e
porção radial do flexor pofundo dos dedos e palmar longo
- Intrínsecos: cabeça superficial do flexor curto do polegar, oponente do polegar, abdutor curto do
polegar e lumbricais para o 2º e 3º dedos
- Ulnar
- Sensitiva: 5º dedo e metade ulnar do 4º dedo
- Motor
- Extrínsecos: flexor ulnar do carpo, porção ulnar do flexor profundo dos dedos
- Intrínsecos: cabeça profunda do flexor curto do polegar, adutor do polegar, músculos da
eminência hipotenar, interóoseos palmares, dorsais e lumbricais para o 4º e 5º
- Radial
- Sensitiva: tabaqueira anatômica e dorso do polegar, indicador, médio e ½ radial do 4º até a IFD
- Motor
- Extrínsecos: extensor ulnar do carpo, extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador,
extensor próprio do dedo mínimo, extensor radial curto e longo do carpo, abdutor longo do
polegar, extensor longo do polegar
- Intrínsecos: extensor curto do polegar
- Musculatura intrínseca
- Eminência tenar: flexor curto, abdutor curto, adutor e oponente do polegar
- Êminência hipotenar: abdutor, flexor curto, oponente do dedo mínimo e palmar curto
- Interósseos
- Dorsais: abdução dos dedos e flexão da MTC-F com extensão das IF
- Ventrais: adução dos dedos e flexão da MTC-F com extensão das IF
- Lumbricais: origem nos flexores profundos dos dedos com inserção no aparelho extensor
- Flexão das MTC-F e extensão das IF
- Vascularização
- Arco palmar superficial: origem das artérias digitais para o 2º-5º
- Arco palmar profundo: mais proximal e origem das artérias para o polegar, artéria radial para o
indicador e artérias interósseas
- Drenagem venosa: principalmente pelas veias dorsais superficiais
- Irrigação tendínea: predomínio dorsal, pelas vínculas
- Dedos
- Sistema ligamentar
- Placa volar: reforço ventral
- Ligamentos colaterais: reforço lateral
- Ligamento de Cleland: limita excursão de partes moles na flexo-extensão dos dedos
- Ligamento de Grayson: estabiliza o feixe vasculonervoso em sua posição anatômica
- Movimentação passiva
- IFD - IFP
- Flexão: 90º - Flexão: 100-110º
- Extensão: 15º - Extensão: 0º
- Metacarpofalangicas
- Extensão: 30º - Flexão: 100º - Adução: 20º - Abdução: 30º
- Carpometacárpica
- 2º e 3º: praticamente não há movimento - 5º dedo: 10º de flexão e extensão
- 4º dedo: 5º de flexão e extensão
- Exame neurológico
- Dedos
- Extensão dos dedos
- Extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador, extensor do 5º: nervo radial (C7)
- Teste: estabilização do punho e flexão das IF para retirar ação dos intrínsecos na extensão
- Solicita-se extensão contra-resistência
- Flexão dos dedos
- Flexor superficial dos dedos: mediano
- Flexor profundo dos dedos: - Lumbricais:
- 2 laterais: mediano - 2 laterais: mediano
- 2 mediais: ulnar - 2 mediais: ulnar
- Abdução: 4 interósseos dorsais e abdutor do 5º dedo: ulnar
- Adução: 3 interósseos palmares: ulnar
- Polegar
- Extensão: extensor curto e longo do polegar (radial)
- Extensor longo: age na IF
- Extensor curto: age principalmente na MTC-F
- Flexão e abdução
- Flexor curto do polegar: flexão da MTC-F
- Superficial: mediano - Profundo: ulnar
- Flexor longo do polegar: mediano
- Flexão da IF
- Abdução do polegar
- Extensor longo do polegar e abdutor longo do polegar (nervo radial)
- Abdutor curto do polegar (nervo mediano)
- Sensibilidade
- Nervo radial: inerva área pequena que corresponde à tabaqueira anatômica
- Nervo mediano: inerva restante do dorso do 1º, 2º, 3º, região volar e ½ radial do 4º
- Nervo ulnar: ½ ulnar da superfície voltar do 4º, todo o 5º e superfície dorsal do 4º e 5º
- Testes especiais
- Garra ulnar: (sinal de Duchene)
- Perda da função dos intrínsecos
- Lesão proximal: garra mais leve mas com prognóstico pior
- Sinal de Pollock: perda da força do flexor profundo do 4º e 5º
- Lesão distal: garra mais grave mas com prognóstico melhor
- Teste de Bunnel-Littler: contratura de intrínsecos
- Articulação MTC-F em extensão e tenta-se fletir a IFP
- Se flexão: ausência de contratura dos intrínsecos
- Se não fletir, testar com flexão da MTC-F para procurar outras causas
- Pré-requisito: mobilidade da MTC-F e IFP
- Teste dos ligamentos retinaculares oblíquos
- Mesmo teste do Bunnel-Littler mas com uma articulação mais distal
- Articulação interfalangiana proximal em extensão e tenta-se fletir a IFD
- Grind test: (+) na rizartrose
- Compressão do polegar contra a carpo-metacárpica
- Faz-se também rotação durante a compressão
- Sinal de Froment: prender papel entre o polegar e o indicador
- Se lesão do ulnar e paralisia do adutor do polegar: doente flete a IF para segurar a folha
- Sinal de Egawa: testa interósseos e nervo ulnar
- Mão sobre a mesa com elevação, adução e abdução do 3º dedo
- Sinal de Wartenberg: abdução do 5º dedo na paralisia do ulnar
- Extensor do 5º abduz o dedo sem a resistência do interósseo palmar
- Teste para instabilidade do ligamento colateral ulnar do polegar
- Estabilização do MTC com estresse em valgo na MTC-F
- Se > 35º: lesão
- Sinal de Benediction:
- lesão do interósseo anterior paralisia do flexor longo do polegar e flexor profundo do 2º e 3º
- pinça ocorre entre a polpa digital do 2º e do polegar