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RESUMO

EXAME FÍSICO

RESIDENTE: LEONARDO DORE FIGUEIREDO


Joelho
Exame físico
- Inspeção estática: observa-se o paciente em pé, posição anatômica, frente e costas
o Alinhamento dos MMII no mesmo plano
o Alinhamento patelar, ângulo Q, edema, derrame, equimose, atrofias

- Inspeção dinâmica: Marcha – diferentes fases


- Recurvato
- Atitude em flexão
- Deformidade látero-lateral (Flambagem) – fase de apoio da marcha

- Retração da musculatura isquiotibial: DD, quadril a 90 º, joelhos a 90 º, estende-se gradualmente o joelho ate
encontra resistência – mede-se o ângulo de retração (normal extensão total sem resistência)
-
- Retração do musculo quadríceps: DV, joelhos lentamente fletidos ate resistência – mede-se o ângulo de
retração (normal deve tocar livremente o calcanhar junto a nádega
-
- Retração do musculo tríceps sural: dorsiflexão passiva do pé com o joelho fletido e estendido (solear é bi
articular) bem como pela flexão passiva, testa-se a elasticidade dos músculos intrínsecos do pé.

- Retração da banda íleo tibial: Teste de Ober: DL sobre o lado não lesado, examinador estabiliza a pelve com
uma das mãos e com a outra controla o membro a ser examinado. O quadril é inicialmente aduzido e
estendido e em seguida faz-se a sua adução. A retração é demonstrada se o quadril permanecer passivamente
abduzido

- Exame patelar
- Alinhamento patelar
- Influenciado pela: anteversão femoral, torsão tibial, anatomia das facetas e côndilo femoral
- Ângulo q: normal 10-20º
- Da EIAS ao centro da patela e então até a TAT (ângulo Q – máximo 20 º)
- Influênciado pela anteversão femoral e torsão tibial
- Joelho em baioneta: deformidade torcional com desvio lateral da TAT
- Ângulo q aumentado
- Mais fácil de ser visto com 30º de flexão
- Teste da compressão da patela
- Feito com joelho em extensão e com flexão 25º-30º
- (+): dor e creptação: condromalácia, artrose ou instabilidade femoropatelar
- Teste da inclinação patelar (Tilt Test)
- Mobilização lateral e medial em extensão e em flexão de 30º
- Avalia grau de tensionamento pelos retináculos medial e lateral
- Sinal da apreensão
- Sensação de apreensão ao deslocar a patela lateralmente
-
- Exame meniscal
- Dor à palpação da interlinha articular com estalido palpável
- ADM pode ser limitada pela dor ou bloqueio pelo menisco lesionado

- Testes meniscais

- Dependem da palpação

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- Sinal de Smillie: dor à palpação da interlinha articular
- Bragard
- Palpação da interlinha: RE da tíbia e extensão do joelho aumentam a dor na interlinha
- Teste trás porção do menisco para mais anterior e perto do dedo do examinador
- Com a RI e flexão, há menos dor à palpação
- Se dor por outra causa: não haverá diferença nas duas posições de palpação
- McMurray: lesões dos cornos posteriores - dor com ou sem estalido palpável na interlinha
articular
- DDH, quadril fletido a 90º e joelho em flexão
- Medial: demonstrado com a RE e movimentação passiva da flexão para extensão
- Lateral: demonstrado com a RI e movimentação passiva da flexão para extensão
- Se estalido palpável próximo à flexão completa: lesão posterior

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- Depende dos sintomas na interlinha com rotação
-
- Apley: feito com compressão
- Contra-prova: feito com distração
- Se menos dor com distração: provalmente lesão meniscal
- Se igualmente doloroso: pensar em outra doença articular
- Pode ter falso positivo pela dor provado pela compressão da patela contra a mesa

-
- Teste de Bohler
- Estresse em varo: demonstrar lesão medial
- Estresse em valgo: demonstrar lesão lateral
- Andar agachado: lesão do corno posterior do menisco

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- 1º teste de Steinmann: feito com o joelho fletido a 90º e fora da mesa
- Rotação externa da tibia para o menisco medial
- Rotação interna da tíbia para o menisco lateral

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- Teste de Helfet: apropriado para joelho com bloqueio
- (+): falha do joelho em rodar externamente com a extensão
- Teste de Merke: é o 1o teste de Steinmann com o doente em pé
- paciente em pé sobre o membro
- RI do corpo  RE da tíbia: (+) dor na interlinha medial com lesão do menisco medial
- Movimento oposto: lesão do menisco lateral
- Teste de Payr: paciente sentado com as pernas cruzadas, faz-se pressão para baixo nos joelhos
- (+): lesão do menisco medial
- Exame dos ligamentos e cápsula
- Avaliação dos testes de estresse
- Qualidade do end point
- Grau I: sem abertura ou abertura mínima
- Grau II: alguma abertura mas com end point bom
- Grau III: sem end point e abertura grande
- Estresse em valgo
- Em extensão completa: ligamento colateral medial, cápsula posteromedial e LCP
- 30º de flexão: isolamento do ligamento colateral medial com relaxamento da cápsula
- Leve: abertura até 5 mm; moderada: 5-10 mm; grave > 10 mm
- Estresse em varo
- Extensão completa: ligamento colateral lateral e cápsula posterolateral
- se grau III:
- provavelmente: lesão do LCP + cápsula posterolateral + LCL
- 30º de flexão: isolamento do LCL
- Avaliação do LCA
- Lachmann (teste de Richey): feito a 30º
- Mais sensível para a porção posterolateral do cruzado

-
- Gaveta anterior: feito a 90º
- Mais sensível para a porção anteromedial do cruzado
- Com rotação externa: instabilidade rotatória ântero-medial: anteriorização maior medial
- Com rotação neutra: se ambos os lados simétricos  instabilidade combinada
- Se maior lateral, instabilidade ântero-lateral
- Com rotação interna: negativa para lesão do LCA isolada
- Só fica positiva com lesão do LCP associada
- Falso positivo: lesão do LCP com a tíbia posteriotizada que dá impressão de lesão de LCA
- Falso negativo: alça meniscal que bloqueia a translação

-
- Teste da contração ativa do quadríceps
- Joelho a 30º, solicita-se para o paciente elevar a perna devagar
- (+): tíbia subluxa anteriormente, antes do início da elevação da perna

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- Pivot shift (teste de Mcintoch) : início com joelho em extensão
- Estresse em valgo com rotação interna da tíbia e pressão sobre a cabeça da fíbula
- Com flexão: tíbia lateral subluxa e então reduz com mais flexão (30º-50º)
- Pode também demonstrar dor na interlinha por lesão meniscal

-
- Jerk test ou teste do ressalto:
- Subluxação da tíbia
- Iniciado em flexão de 45º do quadril e 90º do joelho, m com rotação interna
- Pressão sobre a cabeça da fíbula e estresse em valgo
- Redução da tíbia com ressalto palpável na extensão do joelho pela tração dos isquiotibiais

-
- Teste de Losee: similar ao Jerk
- Inicia com flexão e estresse em valgo
- Entretanto, tibia inicia com rotação externa
- Extensão gradual da tíbia e rotação interna
- Sente-se um ressalto durante a redução
- Testes para o LCP
- Lachman posterior
- Gaveta posterior
- Neutro
- Se lado lateral posterioriza isoladamente: instabilidade póstero-lateral
- Se ambos os lados: lesão do LCP
- Contra-prova: gaveta posterior com rotação interna
- Teste ativo do quadríceps:
- flexão do joelho com posteriorização da tíbia
- contração do quadríceps com redução da subluxação
- Teste de estresse em varo em extensão completa
- se grau III: provavelmente há lesão do LCP associado a lesão da cápsula posterolateral e LCL
- Teste de posteriorização passiva da tíbia (teste de Godfrey)
- Quadril a 90º e joelho a 90º
- (+): posteriozação da tíbia

-
- Lesão crônica do LCP:
- Recurvato a 90o com correção com a contração do quadríceps
- Recurvato com hiperextensão: aumento da extensão associado a queda posterior da tíbia +
rotação externa
- Teste para cápsula póstero-medial
- Teste de Slocum: gaveta anterior a 90o de flexão com rotação externa da perna
- Translação maior com rotação externa do que com rotação neutra
- Teste para cápsula póstero-lateral
- Gaveta anterior a 90o com rotação interna da tíbia
- (+) aumento da translação anterior comparada com rotação neutra
- Recurvato em hiperextensão: joelho hiperextende e tíbia roda externamente
- Pivot Shift reverso ( teste de Jakob)
- Tíbia com rotação externa e joelho fletido
- Joelho é estendido e a tíbia reduz com ressalto, indicando deficiência da cápsula posterolateral

-
-
- Ordem de sensibilidade dos testes
- LCA: Lachman, gaveta-flexão-rotação, gaveta anterior, Jerk, pivot-shift, Losee
- LCP: Lachman, gaveta posterior, queda em flexão 90o (tardio), frouxidão em varo com extensão
completa
- Cápsula posteromedial: valgo em extensão completa, Slocum
Cápsula posterolateral: varo em extensão completa, gaveta em rotação interna, recurvato com hiperextensão

Pé e tornozelo
Exame físico
- Plano frontal: inversão e eversão - Plano sagital: adução e abdução
- Plano transverso: flexão e extensão do tornozelo
- Inspeção
- Diferença de calosidade para verruga
- Calosidade: área de carga, linhas cutâneas atravessam o centro, dor à palapação da região central
- Verruga: não necessariamente na área de carga, linhas da pele passam ao lado, dor à compressão
latero-lateral, pode ter lesões satélites
- Neurológico
- Sensibilidade:
- Face lateral do pé: nervo sural - Entre o 1º e 2º dedo dorsal: nervo fibular profundo
- Face dorsal: nervo fibular superficial - Face medial pé: nervo safeno
- Tornozelo
- Avaliar posição relativa dos maléolos (maléolo lateral é mais posterior e mais inferior)
- Amplitude de movimento: avaliada segurando o retropé e o antepé
- Flexão plantar: 45º
- Flexão dorsal: 25º
- Se flexão dorsal limitada: testar com extensão e flexão do joelho
- Na flexão do joelho: relaxamento do gastrocnêmio
- Se persistir deformidade: encurtamento do solear
- Palpação tendínea: tibial posterior, tibial anterior, flexor longo do hálux, fibulares, aquiles
- Face medial: palpação do deltóide
- Face lateral: ligamentos fibulotalar anterior, posterior e fibulocalcâneo
- Complexo subtalar
- Amplitude de movimento: inversão e eversão (supinação e pronação)
- 20º de inversão e 10º de eversão
- Dor subtalar: geralmente na região anterior e inferior do maléolo lateral (seio do tarso)
- Complexo da articulação de Chopart: adução e abdução além da pronação e supinação
- Observar a convexidade da borda interna do pé: reflete o varismo e o valgismo do retropé
- Observar movimentos de adução e abdução
- Complexo articular de Lisfranc
- Observar flexão plantar e dorsal - Presença de osteofitose dorsal e dolorimento
- Amplitude normal: 15º supinação, 25º pronação do antepé em relação ao mediopé e retropé
- Articulações metatarsofalângicas
- Amplitude de movimento: dorsiflexão de 80º e flexão plantar de 30º
- Palpar cabeça metatarsal dorsal e volarmente - Identificar calosidades plantares
- Espessura do coxim gorduroso
- Musculatura
- Extrínseca
- Extensores
- Nervo fibular profundo: tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos
- Nervo fibular superficial: fibular terceiro
- Flexores
- Nervo tibial: tríceps sural, flexor longo do hálux, flexor longo dos dedos, tibial posterior, plantar
delgado
- Nervo fibular superficial: fibular curto e longo
- Inversores: tibial anterior e tibial posterior
- Eversores: fibular curto, longo e fibular terceiro
- Intrínseca
- Nervo tibial
- Abdutor do hálux, adutor do hálux, flexor curto do hálux, flexor curto dos dedos
- Quadrado plantar: potencializa o flexor curto dos dedos
- Lumbricais: flexão das MTT-F e extensão das interfalângicas
- Interósseos dorsais: abdução dos 3 dedos centrais
- Interósseos plantares: abdução dos 3 dedos laterais
- Abdutor do 5º dedo e flexor curto do 5º dedo
- Nervo fibular superficial: extensor curto dos dedos:
- Manobras e testes especiais
- Teste de Thompson: avalia integridade do tendão tricipital
- DVH com compressão da panturrilha - (+): ausência de flexão plantar
- Teste da gaveta anterior do tornozelo
- Teste do ligamento fibulotalar anterior e porção anterolateral da cápsula
- Examinador apoia uma das mãos sobre a face anterior da tibia e outra envolve o calcanhar
- Força para deslocar anteriormente a tibiotalar: (+) deslocamento anterior
- Teste do estresse em varo do tornozelo
- Teste de integridade do ligamento fibulocalcâneo e cápsula lateral
- Força varizante na região do calcanhar com fixação da perna distal: (+) varismo exagerado
- Teste do estresse em valgo do tornozelo
- Testa integridade do ligamento deltóide: positividade difícil de ser comprovada
- Teste da rotação do tálus
- Investigar integridade da sindesmose tibiofibular distal
- Fixa-se o 1/3 médio da perna e rotação externa do pé, segurando pelo calcâneo
- Testa inicialmente o ligamento tibiofibular anterior:
- (+) dor aguda na região anterolateral do tornozelo
- Teste da gaveta posterior da fíbula
- Teste da integridade dos ligamentos da sindemose
- Teste de Pillings – compressão lateral da perna
- Testa ligamentos e articulação tibiofibular distal
- Comprime-se firmemente a tíbia contra a fíbula no 1/3 médio da perna
- Teste da mobilidade da articulação subtalar
- Uma das mãos mantem a relação entre o médio pé e o antepé com o retropé
- Outra mão aplica forças varizantes e valgizantes no calcanhar
- Manobra da hiperextensão do tornozelo e dos artelhos
- Para distender a fáscia plantar tornando-a mais superficial e palpável
- Manobra da ponta dos pés
- Avalia mobilidade subtalar, potência muscular e integridade de tendões como o aquileu e tibial
posterior
- Prova de Jack: hiperextensão passiva do hálux
- Promove elevação do arco longitudinal medial
- (+): integração entre as musculturas intrínseca e extrínseca do pé e mobilidade subtalar
- Se pé plano valgo com teste (+): bom prognóstico de resolução
- Teste da rotação externa passiva da perna
- Determina a amplitude da subtalar e sua integração com a mediotársica e tarsometatársica
- Doente em posição ortostática e apoio bipodálico
- Examinador segura o 1/3 médio da perna e faz rotação externa do corpo
- (+): surgimento ou acentuação da abóbada plantar do pé
- Teste dos blocos de Coleman
- Avaliação e diagnóstico diferencial dos pés cavo-varos flexíveis
- 3 tempos
- 1º: pé colocado sobre apenas um bloco de madeira com o 1º raio fora do contato
- (+): normalização do retropé, causa da deformidade é o 1º raio que está em equino
- (-): deformidade no antepé como um todo ou no retropé
- 2º: apoio apenas do calcanhar no bloco
- (+): antepé como um todo é responsável
- (-): problema no retropé
- 3º tempo: combinação dos dois arranjos anteriores com 2 blocos
- (+): afasta-se que o retropé é o causador da deformidade
- (-): deformidade combinada
- Sinal dos muito dedos (too many toes)
- Deformidade em abdução do antepé com relação aos demais segmentos
- Frequentemente associado com a pronação do retropé por insuficiência do tibial posterior
- Prova da redutibilidade do valgismo do hálux (prova de McBride)
- Determina grau de retração da cápsula lateral e musculatura adutora
- Doente em posição ortostática bipodálica  força varizante na borda lateral do hálux
- Normal: hálux alinha com o eixo do metatarso
- Se não alinhar: necessita de liberação das estruturas laterais no tratamento cirúrgico
- Teste da hipermobilidade do 1º raio
- Avaliar o grau de movimentação da 1ª tarsometatársica
- Duas formas
- 1ª: examinador fixa os 4 raios laterais e o polegar e o indicador da outra mão seguram o 1º MTT
- Faz-se força no sentido plantar e dorsal para mobilizar o 1º raio
- 2º: fixa-se o retropé e mediopé com uma mão com flexão e extensão do 1º raio
- Normal: 30º
- Teste da compressão látero-lateral do antepé
- Força de compressão entre o 1º e o 5º raio
- Pode ser potencializada com pressão plantar com o polegar na região MTT
- (+): dor ou parestesia
- Neuroma de Morton: pode ter estalido doloroso com choque e dor irradiada (sinal de Mulder)
- Teste da redutibilidade das garras e martelo dos dedos (teste de Kelikian-Ducroquet)
- Testa retrações, contraturas capsuloligamentares e tendíneas
- Pressão com os polegares na região central do antepé
- Teste do tibial anterior
- Dorsiflexão do pé: deve-se olhar a proeminência do tendão na dorsiflexão
- Inversão e adução contra resistência: testa o tibial anterior e tibial posterior
- Teste do tibial posterior
- Inversão e adução contra resistência
- Não é possível isolar o tibial posterior nesta manobra
- Teste dos fibulares curto e longo
- Eversão e abdução contra resistÊncia
- Ambos fazem a eversão do pé
- Pode-se avaliar o fibular longo pelo abaixamento do 1º raio
- Teste dos lumbricais
- Estabilização da cabeça do 2º-5º MTTs na face plantar
- Doente flete as articulações MTT-F
- Se lumbricais normais: extensão das IF
- Teste dos interósseos
- Estabilização das MTT-F
- Doente faz extensão das IF contra-resistência

Quadril

Exame físico
Adulto
- ADM:
- Flexão 120o, extensão 30o, abdução 45-50o, adução 20-30o, rotação interna 35o, rotação externa 45o
- Marcha normal: flexão 30o, extensão 10o, abdução, adução, RI e RE de 5o
- Testes para contraturas
- Teste de Ober: para contratura em abdução, geralmente da fáscia lata
- Doente em decúbito lateral com quadril oposto em flexão máxima
- Quadril a ser testado é fletido a 90º e abduzido
- Quadril é então extendido
- Ângulo da contratura será o ângulo da coxa com relação ao corpo
- Teste de Thomas: contratura em flexão
- DDH, ambos os quadris fletidos até retificação da coluna lombar
- Doente segura a perna fletida, contra-lateral
- Extensão do lado a ser examinado até que a pelve comece a movimentar
- Teste de contratura do reto femoral (teste de Ely)
- Doente em DVH, examinador segura o tornozelo
- Faz flexão passiva lenta do joelho
- Contratura do reto femoral: flexão do quadril  elevação da pelve
- Flexão passiva rápida do joelho: eleva a pelve por espasticidade do reto femoral
- Teste de Staheli: contratura em flexão do quadril
- Doente em DVH com as pernas para fora da mesa  faz-se a extensão do quadril a ser avaliado
- Contratura dos músculos posteriores da caxa
- Doente em DDH, eleva-se o membro em extensão - Normal: 90º
- Testes especiais
- Teste de Trendelenburg: glúteo médio
- Flexão de um joelho: se insuficiência da musculatura glútea da perna do apoio:
- Queda da pelve com o joelho fletido
- Se inicialmente negativo, testar por 30 segundos
- Sinal de Trandelenburg: queda do membro contra-lateral durante a marcha
- Síndrome do músculo piriforme: piora da dor em abdução e rotação interna
- Sinal do câmbio: impacto do trocanter maior com o ílio
- Decúbito lateral com membro inferior em extensão  abdução do quadril com bloqueio
- Nova tentativa com o quadril fletido, geralmente com aumento da abdução
- Teste de Patrick
- Doente em DDH faz um 4 com os membros inferiores
- Apoio da crista ilíaca contra-lateral e pressão para baixo sobre o joelho ipsilateral
- (+): dor da sacroilíaca contra-lateral, na região posterior
- Dor na região da virilha pode demonstrar dor do quadril
- Teste de Gaenslen
- Doente em DDH com o flexão do quadril contra-lateral
- Doente segura o joelho
- Membro a ser examinado fica pendente fora da mesa
- (+): dor na sacroilíaca ipsilateral
- Exame neurológico do quadril
- Motor
- Flexores - Extensores
- Iliopsoas - Glúteo máximo
- Reto femoral - Posterior da coxa
- Abdutores - Adutores:
- Glúteo médio e mínimo - Adutor longo, curto e magno, pectíneo e grácil
- Rotadores externos: piriforme, obturador interno, gêmeo superior e inferior e quadrado femoral
- Rotador interno: obturador externo
Pediátrico
- Dor referida no joelho: inervação do quadril e da face medial da coxa distal: nervo obturador
- Sinal de Ortolani: diagnóstico de DDQ
- Ambos os quadris em flexão de 90º
- Abdução da coxa fletida com pressão sobre o trocanter maior
- (+): ressalto quando a cabeça femoral passa sobre o rebordo acetabular posterior ao reduzir
- Sinal de Barlow: manobra provocativa  avalia se quadril é luxável
- Ambos os quadris fletidos a 90º
- 1ª etapa: pressão da coxa aduzida: cabeça instável desloca-se do acetábulo
- 2ª etapa: = Ortolani
- Teste da telescopagem: avalia instabilidade do quadril
- Doente em DDH com quadril a ser examinado em 90º de flexão
- Pressão longitudinal sobre a coxa: quadril desloca-se no sentido ântero-posterior
- Assimetria de pregas: 1os meses de vida
- 30% das crianças com pregas assimétricas têm quadril normal
- São mais importantes entre 3-4 meses de idade
- Teste de flexo-adução: 1º exame a ficar alterado quando existe doença do quadril na criança
- DDH, flexão do quadril e joelho a 90º
- Normalmente: adução leva o joelho até a linha axilar contra-lateral
- Redução da adução se: espasmo por sinovite ou alterção mecânica

Coluna
Exame físico
- Equilíbrio e marcha: observar postura, oscilações e dança dos tendões
- Equilíbrio com os olhos fechados
- Romberg (+)
- Observar latência, sentido preferencial e mudanças com a posição da cabeça
- Braço estendido para frente
- Síndrome cerebelar unilateral: somente o membro superior homolateral desvia
- Síndromes vestibulares: ambos os membros desviam
- Marcha escarvante: tende a roçar a ponta do pé no chão e inclinação do corpo para o lado oposto
- Déficit de flexão dorsal do pé e dos dedos - Geralmente por lesão de L5 ou fibular
- Marcha ceifante: abdução involuntária e excessiva ao dar um passo
- Ocorre na síndrome piramidal
- Motricidade
- Força
- Mingazzini: manobra deficitária para membros inferiores
- DDH, quadril e joelho fletidos com o pé na vertical
- Deve-se manter a posição por ≥ 2 minutos
- Redução da velocidade do movimento: pode ser mais evidente do que o déficit de força
- Manobra dos braços estendidos: mantida por ≥ 2 minutos
- Tônus: inspeção, palpação e movimentação passiva
- Reflexos
- Profundos
- Reflexo policinético: contrações repetidas em resposta a um único estímulo
- Clono: estiramento brusco de um músculo com contração reflexa que, se mantido, causará nova
contração
- Se persiste por período prolongado: valor importante para diagnóstico da síndrome
piramidal
- Manobra de Jendrassik: para facilitar obtenção de reflexo profundo
- Solita-se ao doente para puxar a mão contra-lateral
- Reflexo patelar e adutores: ambos pelas mesmas raízes
- Patelar: nervo femoral - Adutores: nervo obturador
- Superficiais
- Cutâneo-plantar lateral
- Cutâneo-abdominal: fica abolido na síndrome piramidal
- Feito no sentido latero-medial com contração ipsilateral
- Superior: T6-T9 - Médio: T9- - Inferior: T11 e
T11 T12
- Sensibilidade

Sensitivo Motor Reflexos


L4 Maléolo medial Tibial anterior – incapacidade para andar Tendão patelar
Coxa posterolateral no calcanhar Tibial anterior (variável)
Joelho anterior Quadríceps (variável)
Perna medial Adutores do quadril (variável)
L5 1ª comissura Extensor longo do hálux Geralmente nenhum
Perna anterolateral Glúteo médio Tibial posterior (difícil
Dorso do pé Extensor longo e curto dos dedos de conseguir)
Hálux
S1 Maléolo lateral Fibular curto e longo Aquileu
Pé lateral, calcanhar, Complexo aquileu
comissura do 4º e 5º dedos Glúteo máximo
- Pares cranianos
- I- Olfatório - II- Óptico
- III- Óculomotor; IV- Troclear; VI Abducente: motricidade ocular
- V- Trigêmio: sensibilidade da face e musculatura da mastigação
- Reflexo corneopalpebral: estimulação da córnea  trigêmio  ponte  nervo facial ipsilateral e
contralateral na ponte  fibras dos nervos faciais  oclusão das pálpebras
- VII- Facial: nervo essecialmente motor
- VIII- Vestibulococlear: avaliado pelo equilíbrio e audição
- IX- Glossofaríngeo: alteração de gustação do 1/3 posterior da língua
- X- Vago:disfagia alta com refluxo nasal dos alimentos
- Disfonia por paralisa de corda vocal
- XI- Acessório: inervação do esternocleidomastoideo e trapézio
- XII- Hipoglosso: inervação dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua
- Raízes - C7
- C5 - Sensibilidade: 2º e 3º dedos
- Sensibilidade: área deltoidiana - Dor: pescoço, peitoral, face lateral do
- Dor: pescoço, ápice do ombro e face braço, dorso do antebraço e 2º e 3º dedos
ântero-lateral do braço - Motricidade: tríceps
- Motricidade: deltóide, bíceps - Reflexos: tríceps
- Reflexos: deltóide, bicipital - C8
- C6 - Sensibilidade: 4º-5º dedos
- Sensibilidade: 1º e 2º dedos - Dor: pescoço, borda medial do braço e do
- Dor: pescoço, ombro, borda medial da antebraço, dois últimos dedos
escápula, face lateral do braço e dorso do - Motricidade: intrínsecos da mão
antebraço - Reflexos:--
- Motricidade: bíceps
- Reflexos: bicipital, estilorradial
Coluna cervical
- Inspeção
- Estática
- Assimetria na fossa clavicular: tumor de Pancost?
- Dinâmica
- ADM
- Flexo-extensão: arco normal de 130º
- Flexão: encostar queixo no tórax
- Rotação: arco normal de 80º para cada lado
- Inclinação lateral: arco normal de 45º para cada lado
- Tentar encostar a orelha no ombro
- Palpação
- Região anterior
- Limites
- Lateral: borda anterior do esternocleidomastoideo
- Superior: mandíbula - Inferior: incisura supra-esternal
- Estruturas
- Esternocleidomastoideo: palpável em toda a extensão
- Linfonodos: localizados anteriormente ao esternocleidomastoideo
- Geralmente não palpáveis
- Tireóide, parótida e fossa supraclavicular
- Pulso carotídeo: melhor palpável no tubérculo de C6
- Osso hióide: se opõe a C3 - Cartilagem tireoidiana: ápice no nível de C4
- Cartilagem cricóide: logo abaixo, C6
- Região posterior
- Trapézio - Ligamento nucal superior: do occipício até C7
- Linfonodos: anterior ao trapézio, geralmente não palpável
- Palpação do occipício e processo mastóide
- Linha média posterior: processos espinhosos com palpação mais fácil de C2 e C7
- Exame neurológico
- Membro superior
Nível Grupo muscular Reflexo Sensibilidade
C5 Flexores do cotovelo Bíceps Face lateral do braço
C6 Extensores do punho Braquiorradial 1º dedo
C7 Extensor do cotovelo Tríceps 3º dedo
C8 Flexor profundo do 3º dedo -- 5º dedo
T1 Adutor do 5º dedo -- Face medial do cotovelo
- Testes especiais
- Teste da distração: compressão radicular
- Doente sentado: mãos no queixo e região cervical posterior
- Distração: abertura dos forames neurais  alívio de dor por compressão radicular
- Manobra de Spurling: compressão radicular
- Flexão lateral da cabeça com pressão sobre o topo da cabeça
- (+): aumento de sintomas radiculares na extremidade
- Dor inespecífica: pode ser causada por aumento de pressão nas articulações ou espasmo
- Sinal de Lhermitte: irritação meníngea e esclerose múltipla
- Doente sentado  flexão da cabeça - Sensibilização: flexão do quadril
- (+) dor ou parestesias ou dor irradiada para as extremidades
- Manobra de Valsalva: lesões com compressão do canal
- Prender a respiração e força para evacuar
- (+): piora dos sintomas
- Teste da deglutição: doenças na região anterior cervical
- Teste da artéria vertebral
- Doente em posição supina, mantido nas seguintes posições por 30 segundos
- Extensão cervical
- Rotação para a direita: afeta a artéria esquerda
- Rotação para a esquerda: afeta a artéria direita
- Rotação para ambos os lados com o pescoço extendido
- Sintomas de estenose (+): tontura, sensação de cabeça leve e nistagmo
- Teste de Adson: permeabilidade da artéria subclávia
- Pode ser comprimida por costela cervical ou contratura dos escalenos anterior ou médio
- 1º tempo: palpa-se o pulso radial e abduz e roda externamente o membro superior do doente
- 2º tempo: insipiração e rotação da cabeça para o lado a ser pesquisado
- Manobras deficitárias: para déficit sutil
- Déficit grossero: manobra de oposição
- Doente sentado com membros superiores elevados a 90º e dedos extendidos e afastados
- Posição mantida por 2 minutos
Coluna torácica
- Inspeção
- Inspeção posterior em pé
- Assimetria dos ombros
- Se ombro mais elevado: provável escoliose convexa para o mesmo lado
- Tumorações
- Assimetria de escápula: doença de Sprengel ou escápula alta congênita
- Linha média vertebral: deve ser retilínea
- Procurar manchas café-com-leite, tufos pilosos, retação de pele
- Triângulo de talhe: triângulo formado pelo espaço entre os braços relaxados ao longo do corpo e a
cintura
- Assimetria: pode significar escoliose com redução do espaço no lado convexo
- Inspeção lateral
- Harmonia da cifose torácica com lordose cervical e lombar
- Cifose
- Cifose de raio longo: Sheuermann, cifose senil, cifose da espondilite anquilosante
- Cifose de raio curto: mal de Pott, neurofibromatose
- Lordose
- Aumento da lordose lombar: espondilolistese ?
- Inspeção anterior
- Proeminência de uma das mamas por rotação de costelas por escoliose
- Deformidades de parede: pectus carinatus, pectos excavatum
- Palpação
- Grau de nivelamento pélvico
- Se encurtamento do membro: corrigir com blocos de madeira
- Desvio da linha de prumo de C7 com o sulco interglúteo
- Amplitude de movimento: varia com a angulação facetária
- Lombar: flexo-extensão maior - Torácica: inclinação lateral
- Amplitude normal:
- Flexão até 45º - Extensão até 45º - Inclinação lateral: 45º de cada lado
- Fita métrica de C7 a T12: na flexão, aumento de 2,5 cm
- Teste de inclinação anterior (Adams): mais sensível para escoliose
- Originalmente: examinador na frente do doente
- Inclinação deve ser feita até o paralelismo da coluna com o solo
- Altura da giba pode ser medida - Diferencia escoliose estruturada de não estruturada
- Avaliação do serrátil anterior
- Doente empurra a parede - (+): escápula afasta do gradeado costal
- Exame lateral em pé
- Inclinação anterior com o joelho em extensão total
- Há acentuação da cifose - Pode-se avaliar retração de isquiotibiais
- Deve-se identificar o trocanter maior e a EIAS para avaliar flexão da pelve
- Posição sentada
- Inspeção posterior, lateral e anterior
- Reavaliação sentado para mudanças na postura sem a ação dos membros inferiores
- Palpação posterior
- Apófise espinhosa de T3 – mesma linha da espinha da escápula
- Ângulo inferior da escápula: T7 ou T8
- Borda medial da escápula até processos espinhosos: 5 cm
- Rombóides: origem entre C7 e T5 com inserção na margem medial da escápula
- Palpação com o ombro em rotação interna máxima e adução
- Sinal de Giordano
- Manobras de mensuração
- Rotação para a direita e esquerda: 50º
- Expansão torácica: fita métrica nos níveis dos mamilos com aumento > 3 cm
- Redução da amplitude: pode ser por calcificação dos ligamentos costotransversos
- Posição deitada
- Decúbito ventral
- Hiperextensão da coluna: elevação dos braços e tronco com as pernas fixas
- Retificação das cifoses flexíveis
- Decúbito dorsal
- Síndrome de Tietze: osteocondrite costal com dor à palpação das articulações das cartilagens costais
- Exame dos dermátomos:
- T4: mamilos - T7: apófise xifóide - T10: cicatriz - T12: virilha
umbilical
- Decúbito lateral: palpação de arcos costais e mobilidade rotacional
Coluna lombar
- Idade
- Discite sem associação com procedimento invasivo: crianças ou > 60 anos
- Ruptura anular posterior: até 40 anos
- Prolápso discal: raro < 20 anos ou > 60 anos
- Espondilite anquilosante: mais evidente > 45 anos
- Claudicação intermitente: raro < 40 anos Tumores malignos > 50 anos
- Sexo
- Masculino: espondilólise, espondilolistese e espondilite anquilosante
- Feminino: espondilolistese degenerativa
- Avaliação da dor
- Fatores de melhora e piora com relação a distúrbios da coluna
- Hérnia de disco:
- Melhora: sentar em cadeira inclinada, durante o repouso, com os quadris e joelhos fletidos ou
durante a deambulação
- Piora: fletir o tronco, levantar peso, tossir ou espirrar
Degeneração discal Hérnia de disco
Irradiação (-) (+)
Mobilização Alivia Piora
Exercício Dor piora após Piora durante e após
Posição ereta Piora pouco Piora muito
Marcha Alivia Piora
Assento firme Alivia Piora
Decúbito Alivia Somente em algumas posições
Flexão lombar Indolor Dolorosa
Lasègue (-) (+)
Sinais neurológicos (-) (+)
- Estenose do canal vertebral
- Fatores de piora: dor após deambulação na posição ereta ou com extensão da coluna
- Fatores de melhora:
- Repouso sentado, com flexão do joelho, quadril e coluna em 5-20 minutos
- Na dor vascular, melhora é mais rápida
- Teste da bicicleta de Van Gelderen
- (+) sintomas que aparecem na marcha mas não na bicicleta sugere estenose
- Artrose facetária
- Rigidez matinal ou dor profunda após ficar na posição ereta por período longo
- Fatores de melhora: caminhar ou sentar em cadeiras rígidas
- Dor pós-operatória
- Dor lenta, que aumenta de intensidade após 3-4 meses: aracnoidite
- Dor com início em dias: discite
- Palpação abdominal
- Inervação superior: T7-T10 - Inervação inferior: T11-L1
- Amplitude
- Flexão: 40º-60º
- Retorno da flexão:
- Artrose facetária: estende a coluna lombar e fixa-a na posição de lordose antes de realizar a
extensão dos quadris
- Extensão: 20º-35º
- Inclinação lateral: 15º-20º
- Hérnia
- Se medial à raíz: dor piora com inclinação do tronco para o lado oposto
- Se lateral à raíz: dor piora com inclinação do tronco para o mesmo lado
- Rotação: 3º-18º
- Teste de Schöber modificado
- Traço 10 cm acima e 5 cm abaixo do processo espinhoso de L5
- (+): ausência de aumento > 6 cm na flexão máxima
- Exame neurológico
Nível Motor Reflexo Sensitivo
L4 Dorsiflexão do pé Patelar Maléolo medial
L5 Extensão do hálux --- Dorso do pé
S1 Flexão plantar Aquileu Maléolo lateral
- Outros
- Adutor (L3 – nervo obturatório)
- Reflexo dos isquiotibiais: S1
- Medial: conduzido pelo ramo tibial do ciático
- Lateral: conduzido pelo ramo fibular do ciático
- Cutâneo abdominal
- Ausência unilateral: lesão do motoneurônio inferior de T7 a L2
- Superior: T6-T8 - Médio: T9- - Inferior: T11-
T11 T12
- Ausência bilateral: lesão do motoneurônio superior
- Reflexo cremastérico: T12 eferente; L1 aferente
- Testa motoneurônio superior
- Liberação piramidal
- Babinski: integração L5-S2
- Oppenheim: percussão anteromedial da tíbia com extensão do hálux e flexão dos dedos
- Testes especiais
- Teste para disfunção neurológica
- Extensão do membro inferior
- Testa raízes de L5, S1 e S2: deslocam 2-6 mm quando completamente estiradas (60º-80º)
- Raíz de L4: pouco deslocamento
- Até 35º: nervo ciático relaxado
- De 35º-70º: nervo ciático tensionado
- > 70º: não há mais deformação do ciático e sim estresse na coluna lombar
- Pode ser (-) em doentes com hipermobilidade
- Diferenciação dos sintomas de dor dos isquiotibiais ou da coxa
- Reduz elevação até o ponto do início da dor
- Dorsiflexão do tornozelo que pode ser associada à flexão cervical
- Sinal da corda de arco
- Mantendo a flexão do quadril que provocou sintomas, flete-se o joelho 20º
- Pressão sobre o nervo tibial na fossa poplítea
- Dor contra-lateral à manobra
- Indicativo de protrusão discal grande ou fragmentos livres do disco intervertebral
medialmente à raíz nervosa
- Causa estiramento de ambos os lados
- Flexão do tronco: deslocamento cranial dos nervos espinais, maior em L1 e L2
- Pouco movimento em L3
- Teste de elevação bilateral dos MMII
- Elevação dos MMII pelos tornozelos com os joelhos em extensão
- Dor dos 0º-70º: sacroilíaca - Dor > 70º: tensão sobre a coluna lombar
- Teste de estiramento do nervo femoral
- Em decúbito ventral (teste de Nachlas): testa L2-L3
- Flexão do joelho até que o calcanhar encoste na nádega
- Em decúbito lateral sobre o membro não afetado:
- extensão do quadril mantida a 15º com flexão progressiva do joelho
- Teste de Brudzinski: DDH, flexão ativa da coluna cervical
- (+) aparecimento dos sintomas e o doente faz flexão dos joelhos e quadris para alívio
- Teste de Kernig: paciente em DDH com quadril e joelho fletido  extensão do joelho
- (+) sintomas aparecem com extensão do joelho e melhoram com flexão do joelho
- Teste de Naffziger: compressão das jugulares de ambos os lados por 10 segundos
- Quando ficar ruborizado, solicitar ao doente para tossir
- (+): dor na região lombar  aumento da pressão intra-tecal
- Manobra de valsalva: dor indica aumento da pressão intra-tecal
- Teste para articulação do quadril e sacroilíaca
- Dor de origem do quadril: geralmente na região inguinal na parte proximal da coxa
- Dor de estenose: face póstero-lateral da coxa, até o joelho
- Articulação sacroilíaca
- Teste de Patrick ou FABERE (flexão, abdução e rotação externa)
- DDH, quadril e joelho fletido com pé apoiado sobre o joelho contra-lateral
- Pelve fixada com a mão enquanto a outra exerce pressão sobre o membro
- (+): dor aparece ou é exacerbada na sacroilíaca contra-lateral
- Manobra de Gaenslen
- Doente em DDH com os quadris e joelhos flexionados até a face anterior do tronco
- Uma das nádegas sem contato com a maca
- Extensão do quadril: (+): dor na sacroilíaca ipsilateral
- Testes para detectar simulação
- Teste de Hoover: solicita-se a elevação de um membro inferior com o doente em DDH
- Sustenta-se o calcanhar dos dois lados
- Normalmente: doente faz força para baixo com o membro oposto ao da elevação
- Teste de Burns
- Doente ajoelhado sobre uma cadeira e pede-se para que pegue objeto no solo
- Geralmente é possível pela flexão dos quadris, mesmo com doença da coluna lombar

Ombro
Exame físico
- Inspeção estática
- Lesão de nervo supra-escapular: hipotrofia do supra e infra-espinhoso
- Escápula alada: lesão do nervo torácico longo ou do serrátil anterior
- Sinal do ombro em cabide ou em dragona: presente na luxação anterior
- Sinal da tecla: na LAC
- Inspeção dinâmica
- Amplitude de movimento
Elevação Plano da escápula 0-180º
Flexão Plano sagital 0-180º
Extensão Plano sagital 0-60º
Abdução Plano coronal 0-90º
Adução Feito em flexão 30º 0-75º
Rotação interna 0-90º
Rotação externa 0-75/90º
- Exame motor
- Flexão
- principal: porção anterior do deltóide (n. axilar, C5-C6)
- assistido pela porção clavicular do peitoral maior
- secundários: bíceps, coracobraquial (n. musculocutâneo C5-C7)
- Abdução: porção média do deltóide e supraespinhoso
- Rotação externa
- infra-espinhoso (nervo supra-escapular) - redondo menor (nervo axilar)
- Rotação interna: subescapular (n. subescapular)
- Ritmo escapulo - umeral: 2 glenoumeral : 1 escapulotorácica
- Provas funcionais
- Mão-ombro oposto / mão-nuca / mão-nádega
- Classificada em: sem dor; com dor; não faz
- Teste de força do deltóide
- Porção anterior: soco - Porção média: empurrar com o cotovelo para lateral
- Porção posterior: cotovelada para trás
- Impacto: fazer todos os testes. isoladamente, cada um tem sensibilidade de 70-80%
- Impacto secundário: aquele causado por distúrbio primário do manguito
- Teste de impacto de Neer: elevação rápida a 45º e rotação neutra
- Teste de impacto de Hawkins-Kennedy
- 90º elevação e rotação neutra
- Cotovelo fletido a 90º e rodado passivamente para dentro
- Tuberosidade maior choca-se contra o ligamento coracoacromial
- Tuberosidade menor choca-se com a ponta do coracóide
- (impacto coracóide) impacto ântero-interno de Gerber
- Teste de impacto de Yokum
- Mão sobre o ombro oposto
- Flexão do braço elevando-se ativamente o cotovelo
- Tuberosidade maior desloca-se sobre o ligamento coracoacromial e sob a
articulação acromioclavicular
- Supra-Espinhoso
- Teste do supra-espinhoso
- Elevação ativa em extensão e rotação neutra contra resistência pelo examinador
- (+) dor na face anterolateral do braço
- Teste de Jobe: ≈ do supra-espinhoso mas sensibilizado com rotação interna
- Bíceps
- Teste do bíceps (Palm Up / Speed): cabeça longa do bíceps
- Flexão ativa em rotação externa e extensão - (+) dor na fossa biciptal
- Yergason: flexão do cotovelo a 90º com o antebraço em pronação
- supinação contra-resistência - (+): dor na fossa biciptal
- Infra-Espinhoso
- Teste do infra-espinhoso: cotovelo em flexão 90º e rotação externa contra-resistência
- Teste da cancela ou rotação externa não mantida (teste para infra-espinhoso)
- Posicionamento como no teste do infra-espinhoso
- Rotação passiva externa deve ser mantida pelo redondo menor e infra-espinhoso
- (+)  Indica lesão grave
- Teste de Patte: elevação a 90º e cotovelo em 90º de flexão
- Rotação externa forçada
- Teste da queda de braço
- Posicionamento igual ao teste de Patte
- Rotação externa passiva deve ser mantida
- Subescapular
- Teste do subescapular de Gerber (“lift off test”)
- Dorso da mão em L5 e afastamento ativo
- (+) incapacidade de afastar ativamente ou de manter afastado
- Abdominal Press Test: mão aperta o abdome
- Se lesão: deslocamento posterior do cotovelo
- Abdominal Pull Off: posição igual ao teste anterior
- Puxa-se o punho facilmente se lesão do subescapular
- Acrômio-clavicular
- Teste de flexo-adução ou da acrômio clavicular (Cross Arm Test)
- Flexão-adução horizontal ativa forçada ou passiva
- (+): dor na acrômio clavicular
- SLAP (Lesão do complexo bíceps labioglenoidal)
- Teste de O´Brien
- 1º: cotovelo em extensão
- Ombro a 90º de flexão
- 10-20º adução em rotação interna
- Pronação máxima
- Força-se o membro superior para baixo
- 2º: rotação externa máxima
- Se dor na fase 1 que alivia na 2: SLAP (lesão do complexo bíceps labioglenoidal) ou estalido
doloroso no 1º tempo
- Instabilidade:
- Teste de apreensão: abdução, rotação externa e extensão passiva forçada
- Empurra-se a cabeça glenoidal com o polegar
- Teste de instabilidade posterior (Fukuda)
- Adução, flexão, rotação interna passiva  empurra o cotovelo para posterior
- Teste da recolocação
- DDH, cotovelo fletido a 90º e braço abduzido a 90º e colocado em rotação externa máxima
- Outra mão traciona a cabeça para cima tentando subluxá-la
- (+): dor sem apreensão se subluxação anterior ou apreensão
- 2º tempo: empurra a cabeça para baixo para mantê-la reduzida
- Dor melhora se lesão labral anterior - Dor continua no impacto secundário à instabilidade
- Gaveta: se < 25%, bilateral e sem queixa: normal
- Sulco: ≥ 1 cm entre o acrômio e a cabeça: frouxidão ligamentar
- Testado com o cotovelo fletido ao lado do corpo e com abdução de 90º

Cotovelo
Exame físico
- Inspeção
- Lateral:
- Recesso infracondilar: derrame articular, proliferação sinovial, doença da cabeça do rádio
- Anterior:
- Ângulo de carregamento: incapacidade para extensão completa impede sua avaliação
- 10o homens e 13o mulheres: antebraço supinado e cotovelo em extensão
- Causa mais comum de alteração: seqüela com alteração na placa de crescimento
- Posterior:
- Proeminência na ponta do olécrano:
- luxação do cotovelo, bursite
- nódulos reumatóide podem ser vistos na borda subcutânea da ulna
- Medial: nervo ulnar pode ser visto se espessado
- Palpação
- Posterior
- triângulo equilátero entre o olécrano e epicôndilos com o cotovelo a 90º
- linha reta com o cotovelo extendido
- palpação da fossa olecraniana: feita com o cotovelo em semi flexão
- Grau de mobilidade
- Flexão do cotovelo - 140o (arco funcional de movimento: 30º-130º)
- Braquial e bíceps: nervo musculocutâneo - Pronador redondo: nervo mediano
- Braquiorradial: nervo radial - Flexor ulnar do carpo: nervo ulnar
- Extensão 0o (arco funcional de movimento: 30º-130º)
- Triceps e anconeo: nervo radial
- Pronação 75o (arco funcional: 50º): perda pode ser compensada com abdução do ombro
- Pronador redondo, pronador quadrado e flexor radial do carpo: nervo mediano
- Supinação 85o (arco funcional 50o): perna não pode ser compensada
- Supinador: nervo radial - Bíceps: nervo musculocutâneo
- Testes específicos
- Estabilidade valgo/varo: com flexão de 15º para retirar o olécrano do úmero
- Varo: testado com o úmero com rotação interna completa e estresse em varo + flexão de 15º
- Valgo: testado com o úmero em rotação externa completa e estresse em valgo + flexão de 15º
- Estabilidade no plano AP: força de compressão ântero-posterior com o cotovelo fletido a 90º
- Teste do pivô: avaliar lesão do ligamento colateral lateral
- antebraço em supinação total
- examinador segura o punho
- começa de posição de semiflexão e faz extensão lentamente
- mantém estresse em valgo no cotovelo e força de compressão axial
- teste (+): subluxação da articulação umeroulnar e úmero radial
- subluxação ocorre na extensão e redução na flexão
- Epicondilite lateral
- Teste de Cozen: flexão do cotovelo de 90º e antebraço em pronação
- Extensão ativa do punho
- Teste de Mill: mão fechada, punho em dorsiflexão e cotovelo em extensão
- Examinador tenta fletir o punho contra resistência
- Epicondilite medial
- Cotovelo fletido, supinação e punho em extensão
- Cotovelo é estendido vagarosamente
- Flexão do punho contra-resistência

Mão
Exame físico
Punho
- Punho: da posição em que o rádio começa a alargar até articulação carpometacárpica
- Angulação volar: 12º-15º - Angulação ulnar: 20º-25º
- Distância do processo estilóide até a superfície articular da ulna: 13 mm
- Rádio e ulna no mesmo nível: 51% - Ulna plus: 26% - Ulna minus: 23%
- Amplitude de movimento
- Flexão: 80º - Extensão: 80º - Desvio ulnar: 30º - Desvio radial: 20º
- Carpo
- Articulação rádio-cárpica: maior amplitude do que a médio-cárpica na flexão (60%)
- Articulação médio-cárpica
- Maior amplitude do que a rádio-cárpica na extensão (66% da extensão)
- Conceito de Navarro de três colunas verticais:
- Central: semilunar, capitato e hamato: relacionada com a flexo-extensão
- Lateral: escafóide, trapézio e trapezóide: move ao redor da coluna central
- Medial: piramidal e pisiforme
- Conceito oval de Lichtman: ossos movem em conjunto, como uma cadeia
- Ligamentos
- Extrínsecos: origem ou inserção fora do carpo
- São mais fortes e mais relacionados com a estabilidade dos ossos do carpo
- Proximais: radiocárpicos e ulnocarpais
- Radioescafocapitato (ligamento oblíquo de Weitbrecht)
- origem na superfície volar do processo estilóide
- inserção: escafóide e capitato
- Radioescafo-semilunar (ligamento de Kuentz e Testut)
- Origem: mais ulnarmente do que o radioescafocapitato
- Inserção: polo proximal do escafóide e semilunar
- Radiosemilunar: mais transverso e cobre parcialmente o radioescafosemilunar
- Leva irrigação para o semilunar
- Radioseminulopiramidal:
- Origem: porção volar mais ulnar do rádio distal
- Inserção: face volar do semilunar e no piramidal
- Une-se com a fibrocartilagem triangular
- Ligamento radiocárpico dorsal: mais fraco do que os volares
- Origem: margem posterior do rádio
- Inserção: semilunar, piramidal e escafóide
- Distais: carpometacárpicos
- Intrínsecos
- Mesma fileira: escafo-semilunar; semilunar-piramidal
- Entre as fileiras: escafocapitato; escafo-trapézio-trapezóide ou piramidal-hamato
- Inspeção
- Palpação
- Tabaqueira anatômica
- Limites
- Radialmente: extensor curto do polegar
- Ulnarmente: extensor longo do polegar
- Palpa-se o escafóide
- Tubérculo de Lister: dorso do rádio, por onde passa o extensor longo do polegar
- Na flexão do punho: palpação do polo proximal do escafóide
- Amplitude de movimento
- Prono-supinação: cotovelo fletido a 90º junto ao corpo com ADM de 80º para cada lado
- Flexão palmar: 70-80º - Extensão: 60º-70º
- Desvio ulnar: 45º (30º na radiocárpica e 15º na mediocárpica)
- Desvio radial: 15º (8º na radiocárpica e 7º na mediocárpica)
- Teste muscular
- Extensor radial curto do carpo: inserção na base do 3º
- Extensor radial longo do carpo: inserção na base do 2º - extensão e desvio radial
- Extensor ulnar do carpo: inserção na base do 5º - extensão e desvio ulnar
- Flexor radial do carpo: inserção na base do 2º: flexão e pouco desvio radial
- Flexor ulnar do carpo: inserção na base do 5º: flexão e desvio ulnar
- Abdutor longo do polegar: faz desvio radial: inserção na base do 1º
- Palmar longo: ausente em 15%: flexor do punho e tensor da fáscia palmar
- Pesquisa com toque do 1º com o 5º dedo e flexão do punho
- Testes especiais
- Finkelstein: diagnóstico de tenossinovite do 1º compartimento dorsal
- Abdutor longo e extensor curto do polegar
- Desvio ulnar do punho com o polegar aduzido e fletido na palma da mão
- Phalen: síndrome do túnel do carpo
- Punho em flexão máxima por 1 minuto - (+): formigamento ou dormência no território do mediano
- Phalen invertido: mesmo teste mas com o punho em extensão máxima
- Tinel: percussão do trajeto de um tronco nervoso, de distal para proximal
- Teste de Watson: pesquisa da instabilidade do escafóide
- Pressiona-se a tuberosidade do escafóide com o polegar e movimenta-se o punho de ulnar para radial
- Causa subluxação dorsal do escafóide com estalido doloroso
- Deve ser feito bilateral: pode ocorrer com simetria se frouxidão ligamentar
- Teste de cisalhamento: testar instabilidade semiluno-piramidal
- Teste de Reagan ou Kleinman:
- examinador estabiliza o semilunar com o polegar e o indicador
- outra mão: desloca o piramidal e o pisiforme dorsalmente
- (+) se dor e creptação ou frouxidão excessiva
- Sinal de Murphy:
- punho fechado – cabeça do 3º é mais proeminente
- se (+): cabeça do 3º na mesma altura do 2º e 4º  luxação do semilunar
- Teste de Allen: determinar patência das artérias que suprem a mão
- Compressão da artéria ulnar e radial + abertura e fechamento da mão para esvaziar o sangue
- Abertura de uma das artérias
Mão
- Inervação
- Mediano
- Sensitiva: polegar, indicador, dedo médio e metade radial volar do anular
- Motor:
- Extrínsecos: flexor radial do carpo, flexor longo do polegar, flexor superficial dos dedos e
porção radial do flexor pofundo dos dedos e palmar longo
- Intrínsecos: cabeça superficial do flexor curto do polegar, oponente do polegar, abdutor curto do
polegar e lumbricais para o 2º e 3º dedos
- Ulnar
- Sensitiva: 5º dedo e metade ulnar do 4º dedo
- Motor
- Extrínsecos: flexor ulnar do carpo, porção ulnar do flexor profundo dos dedos
- Intrínsecos: cabeça profunda do flexor curto do polegar, adutor do polegar, músculos da
eminência hipotenar, interóoseos palmares, dorsais e lumbricais para o 4º e 5º
- Radial
- Sensitiva: tabaqueira anatômica e dorso do polegar, indicador, médio e ½ radial do 4º até a IFD
- Motor
- Extrínsecos: extensor ulnar do carpo, extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador,
extensor próprio do dedo mínimo, extensor radial curto e longo do carpo, abdutor longo do
polegar, extensor longo do polegar
- Intrínsecos: extensor curto do polegar
- Musculatura intrínseca
- Eminência tenar: flexor curto, abdutor curto, adutor e oponente do polegar
- Êminência hipotenar: abdutor, flexor curto, oponente do dedo mínimo e palmar curto
- Interósseos
- Dorsais: abdução dos dedos e flexão da MTC-F com extensão das IF
- Ventrais: adução dos dedos e flexão da MTC-F com extensão das IF
- Lumbricais: origem nos flexores profundos dos dedos com inserção no aparelho extensor
- Flexão das MTC-F e extensão das IF
- Vascularização
- Arco palmar superficial: origem das artérias digitais para o 2º-5º
- Arco palmar profundo: mais proximal e origem das artérias para o polegar, artéria radial para o
indicador e artérias interósseas
- Drenagem venosa: principalmente pelas veias dorsais superficiais
- Irrigação tendínea: predomínio dorsal, pelas vínculas
- Dedos
- Sistema ligamentar
- Placa volar: reforço ventral
- Ligamentos colaterais: reforço lateral
- Ligamento de Cleland: limita excursão de partes moles na flexo-extensão dos dedos
- Ligamento de Grayson: estabiliza o feixe vasculonervoso em sua posição anatômica
- Movimentação passiva
- IFD - IFP
- Flexão: 90º - Flexão: 100-110º
- Extensão: 15º - Extensão: 0º
- Metacarpofalangicas
- Extensão: 30º - Flexão: 100º - Adução: 20º - Abdução: 30º
- Carpometacárpica
- 2º e 3º: praticamente não há movimento - 5º dedo: 10º de flexão e extensão
- 4º dedo: 5º de flexão e extensão
- Exame neurológico
- Dedos
- Extensão dos dedos
- Extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador, extensor do 5º: nervo radial (C7)
- Teste: estabilização do punho e flexão das IF para retirar ação dos intrínsecos na extensão
- Solicita-se extensão contra-resistência
- Flexão dos dedos
- Flexor superficial dos dedos: mediano
- Flexor profundo dos dedos: - Lumbricais:
- 2 laterais: mediano - 2 laterais: mediano
- 2 mediais: ulnar - 2 mediais: ulnar
- Abdução: 4 interósseos dorsais e abdutor do 5º dedo: ulnar
- Adução: 3 interósseos palmares: ulnar
- Polegar
- Extensão: extensor curto e longo do polegar (radial)
- Extensor longo: age na IF
- Extensor curto: age principalmente na MTC-F
- Flexão e abdução
- Flexor curto do polegar: flexão da MTC-F
- Superficial: mediano - Profundo: ulnar
- Flexor longo do polegar: mediano
- Flexão da IF
- Abdução do polegar
- Extensor longo do polegar e abdutor longo do polegar (nervo radial)
- Abdutor curto do polegar (nervo mediano)
- Sensibilidade
- Nervo radial: inerva área pequena que corresponde à tabaqueira anatômica
- Nervo mediano: inerva restante do dorso do 1º, 2º, 3º, região volar e ½ radial do 4º
- Nervo ulnar: ½ ulnar da superfície voltar do 4º, todo o 5º e superfície dorsal do 4º e 5º
- Testes especiais
- Garra ulnar: (sinal de Duchene)
- Perda da função dos intrínsecos
- Lesão proximal: garra mais leve mas com prognóstico pior
- Sinal de Pollock: perda da força do flexor profundo do 4º e 5º
- Lesão distal: garra mais grave mas com prognóstico melhor
- Teste de Bunnel-Littler: contratura de intrínsecos
- Articulação MTC-F em extensão e tenta-se fletir a IFP
- Se flexão: ausência de contratura dos intrínsecos
- Se não fletir, testar com flexão da MTC-F para procurar outras causas
- Pré-requisito: mobilidade da MTC-F e IFP
- Teste dos ligamentos retinaculares oblíquos
- Mesmo teste do Bunnel-Littler mas com uma articulação mais distal
- Articulação interfalangiana proximal em extensão e tenta-se fletir a IFD
- Grind test: (+) na rizartrose
- Compressão do polegar contra a carpo-metacárpica
- Faz-se também rotação durante a compressão
- Sinal de Froment: prender papel entre o polegar e o indicador
- Se lesão do ulnar e paralisia do adutor do polegar: doente flete a IF para segurar a folha
- Sinal de Egawa: testa interósseos e nervo ulnar
- Mão sobre a mesa com elevação, adução e abdução do 3º dedo
- Sinal de Wartenberg: abdução do 5º dedo na paralisia do ulnar
- Extensor do 5º abduz o dedo sem a resistência do interósseo palmar
- Teste para instabilidade do ligamento colateral ulnar do polegar
- Estabilização do MTC com estresse em valgo na MTC-F
- Se > 35º: lesão
- Sinal de Benediction:
- lesão do interósseo anterior  paralisia do flexor longo do polegar e flexor profundo do 2º e 3º
- pinça ocorre entre a polpa digital do 2º e do polegar

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