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t
Curvaturas no plano sagital
Lordose cervical 20°- 40°
Cifose Sacral
Regiões da coluna
• Cervical
– Cervica superior: C1-C2
– Cervical inferior: C3-C7
• Torácica: T1-T12
• Lombar: L1- L5
• Sacro coccixgea: 9
vértebras unidas no sacro e
coccix.
TORÁCICA
Características
gerais
1. Regiões
2. Número de vértebras
3. Relação vértebro-medular
Elementos estruturais
Mobilidade e estabilidade
Funcões da coluna
• Proteção
– medula espinhal e raízes
nervosas
– órgãos internos
Funções da coluna
• Flexibilidade em 06 movimentos distintos
Lateralização direita Rotação direita e
Flexão e extensão esquerda esquerda
Funções da coluna
Para realizar estas funções a coluna
precisa ter:
• Resistencia à força de sobrecarga,
acompanhada por :
– Curvaturas cifóticas e lordóticas no
plano sagital
– Aumento da massa de cada
vértebra de C1 ao sacro
• Elasticidade acompanhada por:
– Alternância das curvaturas
lordóticas e cifóticas
– Mobilidade de MÚLTIPLOS
SEGMENTOS
A Unidade FUNCIONAL da coluna
• Composta por :
– Duas vértebras adjacentes
– Disco vertebral
– Ligamentos de conexão
– Duas facetas articulares e cápsula
Partes da vértebra
Estruturas vertebrais
Corpo
vertebral
Pedículo Forame
vertebral
Processo
transverso
Lamina
Processo Processo articular
espinhoso superior
Estruturas Vertebrais
Processo articular
Pars superior
Articulação
zigoapofisária Processo articular
inferior
(Faceta
articular)
Estruturas vertebrais
FORAME INTERVERTEBRAL
Por onde a raiz do nervo
espinhal deixa a medula espinal
Forame
Intervertebral
Inglês
Asa
Sacral
Pedículos Forame
dorsal
Hiato Sacral
Coccix
Vista Posterior
O sacro
Inclinação sacral
Tilt 30°-60°
Promontório 1
Sacral 2
Sacral Canal 3
Hiato Sacral
4
5
Coccix
Visão Lateral
Disco intervertebral
• Disco intervertebral
– Camada
cartilaginosa
– Camada óssea
• Anel apofisário
Disco intervertebral
• Estrutura fibro cartilaginosa
que faz parte do movimento
vertebral
• Presente de C2-C3 até L5-S1
• Suporta o movimento
vertebral
• Maior estrutura avascular
do corpo
Disco intervertebral
Anel
• Anel Fibroso Fibroso
- Parte externa do disco
- Feito de lamela
- Camadas de fibras
colágenas
– Grande resistência à Lamela
tensão
Disco intervertebral
Nucleo
Pulposo
• Nucleo Pulposo
– Estrutura interior e
– Gelatinosa
– Grande quantidade
de água
– Resiste às forças
axiais
Disco Intervertebral
Suprimento sanguíneo
•Os discos intervertebrais não
possuem estruturas vasculares
significativas.
•Eles recebem seu suprimento
sanguíneo por difusão através do
corpo vertebral.
Em alguns casos a
articulação SI é causa
oculta de dor lombar baixa
ligament
os SI
Topografia dos Nervos da
coluna
31 pares de nervos
espinhais
• 8 cervicais
• 12 torácicos
• 5 lombares
• 6 sacrococcígeos
Nervos espinhais
Spinal Epidural
cord space
Dura mater and
Arachnoid layers
Dorsal root
Subarachnoid
space
Dorsal root
ganglion
Ventral Peripheral
root nerve
Coluna lombar : dor
• Vértebras, discos intervertebrais,músculos,
ligamentos, nervos situados bilateralmente
• Ação conjunta
- Suportam peso
AR
- Protegem órgãos M B
LO
R
- Protegem a medula DO
- Ação motora
- Ação sensitiva
Lombalgia - Definição
• Dor e desconforto entre última costela e prega glútea
inferior com ou sem irradiação mmiis
• 60% dos casos com irradiação : lombociatalgia de origem
radicular ou referida (1)
• Dor neuropática : 37 a 55% dos pacientes (1-2)
- sistema somatossensorial
- forte intensidade
- comorbidades mais graves
- pior qualidade de vida
- custos maiores
1. Konstantinou K, Dunn KM, Ogollah R, Vogel S, Hay EM. BMC Musculoskelet Disord. 2015;16:332
2. Itz CJ, Geurts JW, van Kleef M, Nelemans P. Eur J Pain. 2013;17(1):5-15
Prevalência no Brasil
• + de 50% dos adultos (1)
• Casos crônicos : 4,2 a 14,7% da população
(absenteísmo)
• 01 em cada 08 brasileiros ≥ 60ª (2)
• Lombalgia aguda autolimitada (90% recuperam em 4
a semanas (< 03 meses)
• Taxa de cronificação 40 a 44% outros estudos (> 03
meses (3)
• Gastos anuais EUA > $ 100 bilhões /ano
1. Nascimento PR, Costa LO. [Low back pain prevalence in Brazil: a systematic review]. Cad Saude Publica. 2015;31(6):1141-56. English, Portuguese.
2. RBR 2016 ;56(3): 258-269
3. 3Itz CJ, Geurts JW, van Kleef M, Nelemans P. Eur J Pain. 2013;17(1):5-15
A classificação por duração dos sintomas é
clinicamente útil?
Agudo: Dura <4 semanas
-Muitas vezes a causa não pode ser determinada
-Pode estar relacionado a trauma ou tensão m. ligamentar
-Geralmente resolve dentro de 4 semanas
Valat JP, Genevay S, Marty M, Rozenberg S, Koes B. Sciatica. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2010;24(2):241-52.
Etiologia II
• Pós laminectomia :
- dor neuropática crônica no mmii
- perda de qualidade de vida
• Síndrome do piriforme: (6%)
- Compressão do ciático pelo m.piriforme ou seu
tendão ( hipertrofia , inflamação ou variação
anatômica (1)
1. Silver JK, Leadbetter WB. Piriformis syndrome: assessment of current practice
and literature review. Orthopedics. 1998;21(10):1133-5.
S. piriforme
S. piriforme
S. Piriforme : tratamento
cirúrgico
S. piramidal
Quais são as condições sistêmicas subjacentes sérias que os
clínicos devem considerar?
Cancer
Hx cancer: Fator de risco mais forte para dor nas costas relacionada
ao câncer
Também: perda de peso inexplicável, sem alívio com repouso no
leito, dor com duração> 1 mês, idade avançada
Espondilite anquilosante
≥4 dos seguintes: rigidez matinal, diminuição do desconforto com o
exercício, início da dor nas costas antes dos 40 anos, início lento dos
sintomas, dor persistente> 3 meses
Osteomielite : História de uso de drogas intravenosas, infecção
recente, febre
Fratura : M. múltiplo
Plasmocitoma solitário
Fratura por osteoporose
Espondilite anquilosante
Espondilite anquilosante
Spinal Involvement
Modified Schober Test
What factors should lead clinicians to suspect
nerve root involvement?
The more distal the pain radiation, the more specific the symptom for
nerve root involvement
Pain that radiates from the back through the buttocks to the legs
(sciatica) is common
1. 2/3 INFERIOR
SI
2. INICIALMENTE
EROSÃO
ILIACO
CARTILAGEN
MAIS FINA
3. ESCLORESE
ÓSSEA COM
FUSÃO
OUANQUILOSE
ÓSSEA
Sacroilieite : classificação
Sacroilieíte : manobra de Patrick Fabere
Estenose de canal I
• Diâmetro normal: 16- • Causa mais comum de
24mm (<10mm) cirurgia >65ª
• Congênita ou adquirida • Dor meio das costas
• Sequela de cirurgia • Radiculopatia com
• Hernia de disco claudicação neurológica
• Espessamento de • Fraqueza motora
ligamentos
• Dormencia
• Hipertrofia de processos
articulares • Alterações sensitivas
• Causas degenerativas (OA) mmiis
Estenose de canal II
Desconforto à flexão NASS guidelines –
de tronco , sentar, curso favorável em 1/3
parar, ou deitar dos casos(leve ou
Sentar ou deitar não moderado)
melhora tanto a dor na Outras revisões : pode
progressão da doença piorar
Dor repouso Maioria pacientes
Bexiga neurogênica estável até 8 anos de
história
da lombalgia.
RM
Estudo de imagem inicial de escolha em
lombalgias complicadas :
- Câncer
- Infecção
- Síndrome da cauda eqüina
- Déficit neurológico grave ou progressivo
- Hérnia de disco lombar
- Estenose de coluna lombar
RM
• A ressonância magnética frequentemente
mostra achados anormais em pacientes
assintomáticos.
• Aos 42 anos, o disco “incha” em 52% e há
protrusão em 27% dos adultos assintomáticos
• Depois dos 60 anos, esses achados são ainda
mais comuns.
• Estenose espinhal em 25% dos adultos
assintomáticos com mais de 60 anos.
Exame Físico
• Neurologic examination
• L5: ankle and great toe
dorsiflexion
• S1: plantar flexion, ankle
reflex
• Dermatomal sensory loss
• L5: numbness medial foot
and web space between 1st
and 2nd toes
• S1: lateral foot/ankle
CO
ÍSI
E F
A M
EX
Tratamento da dor lombar baixa
não complicada
Mudancas de estilo de vida
- Dieta
- Exercício
- Controle de peso
- Proibido fumar
- Fisioterapia
- Medicamentos Opioides
Injeções da coluna vertebral?
Cirurgia?
Quando as terapias medicamentosas devem ser
consideradas e quais medicamentos são eficazes?
• Drogas de primeira linha : acetaminofen ou AINHs
Coadjuvantes: curso curto de relaxante muscular ou opióide
Usar opioides com cautela , avaliar o risco antes de prescrever
Agonista opióide de ação dupla “tramadol”: afeta os neuro-
transmissores, bem como a fraca afinidade do receptor μ-opióid
agonista
Antidepressivos que inibem a recaptação de norepinefrina
Antidepresssivos tricíclicos ou tetracíclicos,inibidores da
recaptação da serotonina-norepinefrria
Duloxetina : dor lombar cronica melhor que placebo
Depressão é uma causa comum de dor lombar baixa crônica
Anti depressives não são propriados´para dor lombar baixa aguda
Anticonvulsantes (carbamazepina, gabapentina, pregabalina)
Limitada evidencia em tratar radiculopatia
Corticoide não Alivia dor lombar baixa crônica
What are the indications for surgical
intervention?
Immediate referral: possible decompression or debridement
Suspected cord or cauda equina compression
Spinal infection
Anatomy
Clinical Indications
Complications
Medical Evidence
Treatment summary
Most acute nonspecific pain resolves w/o medical intervention
Maintain normal activities as much as possible
If symptoms persist, consider nondrug interventions
Exercise, spinal manipulation, acupuncture, massage
Psychological therapies
If analgesia needed
First-line therapy: acetaminophen or NSAIDs
Muscle relaxants / opiates: short course only, cautiously
Antidepressants: may be helpful for chronic symptoms
Urgent surgical referral indicated: if infection, cancer, acute
nerve compression, or cauda equina syndrome suspected
Nonurgent surgical referral: if back pain persists + symptoms
suggest nonacute nerve compression or spinal stenosis
Conclusão
Uma das causas mais comuns em consultório
Prejuizo econômico e social
Diagnóstico preciso
“Guidelines” : ação multidisciplinar para definir
estratégia de tratamento
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