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INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
Objectivos......................................................................................................................1
I – EQUILIBRIO...........................................................................................................2
1.3.1. Função..................................................................................................................4
1.3.1.1. Cerebelo............................................................................................................4
1.3.2. Importância..........................................................................................................7
II – CONCLUSÃO........................................................................................................8
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................9
INTRODUÇÃO
As bases neurofisiológicas do equilíbrio corporal são fundamentais para se
compreender a postura corporal, independente da posição adotada pelo corpo, seja ela
estática ou dinâmica. Para o equilíbrio corporal ser mantido é necessário um conjunto de
estruturas funcionalmente entrosadas: sistema vestibular, sistema visual, sistema
proprioceptivo e o meio ambiente.
A manutenção do equilíbrio geral é realizada pelo sistema vestibular, é ele que detecta
as sensações de equilíbrio, muito embora Guidetti (1997), relata que os seres humanos,
praticamente desprezam a capacidade do sistema vestibular, e coloca quase toda a
responsabilidade de equilíbrio sobre o sistema visual. Considerando estas relações, o
autor descreve que o portador de deficiência visual utiliza mais dos sistemas vestibular e
proprioceptivo do que os que possuem o sistema visual integral.
Também, o autor relata que os nossos limites de equilíbrio são ultrapassados quando
executamos tarefas e treinamentos de olhos vendados, pelo fato de explorarmos mais o
sistema vestibular, óptico e proprioceptivo. A neurofisiologia e o cerebelo descritos
neste texto fazem abordagens fundamentais para o entendimento destas relações, ou
seja, equilíbrio e manutenção do equilíbrio.
Objectivos
Geral:
Especificos:
Enoka (2000) afirma que um sistema está em equilíbrio mecânico quando a somatória
de forças que atuam sobre ele é igual a zero, entretanto essa não é uma tarefa fácil.
Barela (2000) afirma que mesmo quando uma pessoa que procura manter-se em pé o
mais estável possível, ocorrem oscilações constantes para a manutenção da posição
(bípede), decorrentes da dificuldade em manter os muitos segmentos corporais
alinhados entre si sobre uma base de suporte restrita, utilizando um sistema muscular
esquelético que produz forças que variam ao longo do tempo, portanto os segmentos
corporais controlados pela ação muscular são incapazes de permanecer em orientações
constantes, sendo que o mesmo foi encontrado por De Luca; LeFever; McCue; Xenakis,
citados por Barela (2000).
Bankoff (1992) cita que existe uma relação entre equilíbrio e as posições posturais, onde
a manutenção do equilíbrio corporal postural se modifica numa velocidade de
milésimos de segundo, que em relação ao equilíbrio e manutenção do equilíbrio
corporal postural, pequenas diferenças são significativas em função da oscilação,
durante a marcha, a locomoção e também nas posturas estáticas.
O órgão responsável pelo equilíbrio do nosso corpo é a nossa orelha, também chamada
de ouvido.
Se uma pessoa gira seu corpo, o líquido dos canais semicirculares também se
movimentará, e isso diminuirá a pressão sobre as células sensoriais. Quando a pessoa
para de girar, o líquido dos canais semicirculares continua a se movimentar em razão da
inércia, estimulando as células sensoriais e causando aquela sensação de tontura.
Essa sensação ocorre porque as células sensoriais enviam ao cérebro mensagens de que
o corpo está se movimentando, mas os olhos informam que o nosso corpo parou de
girar, gerando um conflito de informações que resulta em tontura. Dessa forma,
podemos concluir que os olhos também participam do sentido do equilíbrio, pois eles
informam ao cérebro a posição do corpo através de imagens captadas do ambiente.
Outro exemplo citado por Guyton é na manutenção do equilíbrio quando uma pessoa
está correndo, a pressão do ar contra a parte anterior do seu corpo mostra que a força se
opõe ao corpo em uma direção diferente da que é causada pela força gravitacional,
como resultado, a pessoa inclina-se para frente para se opor a ela.
Bankoff (1992) cita que existe uma relação reflexa de sensibilidade, com a velocidade
do olho durante os movimentos de condução das passadas na locomoção humana, estão
diretamente ligadas também com a manutenção da postura corporal, onde informações
provenientes de captores sensitivos externos, como os situados no pé são importantes
para a manutenção do sistema tônico-postural.
Portanto, para que o corpo mantenha o equilíbrio é necessário que a informação chegue
até o cerebelo e, a partir daí, o estímulo à locomoção, dado pelo córtex motor passará
pela coordenação do cerebelo e, enfim, chegará aos músculos agonistas e antagonistas,
possibilitando uma correta movimentação.
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Berne & Levy, Fisiologia, 6° Edição, Capítulo 9: Organização da função motora.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SCHAUF, Charles F.; MOFFETT, David F.; MOFFETT, Stacia B. Fisiologia humana.
Rio de Janeiro: Atheneu, 1984.
SPENCE, Alexander P. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991.
https://www.efdeportes.com/efd106/bases-neurofisiologicas-do-equilibrio-corporal.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/equilibrio.htm