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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR

SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

SONIA FIGUEIREDO DE AMORIM

FÍSICA GERAL

Santana do Araguaia – PA

2023
SONIA FIGUEIREDO DE AMORIM

FÍSICA GERAL

Trabalho apresentado como requisito parcial


para a obtenção de média semestral na
disciplina de Física Geral do curso Superior
Tecnologia em Radiologia. Professora:
Katielly Tavares dos Santos.

Santana do Araguaia – PA

2023
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 6

DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................................... 7

CONCLUSÃO................................................................................................................................................ 26

REFERÊNCIAS............................................................................................................................................... 27
6

INTRODUÇÃO

A Física Geral, ao longo dos séculos, tem sido a bússola que nos orienta na
compreensão dos princípios intrincados que governam o funcionamento do universo. Sua
influência transcende as páginas dos livros didáticos, encontrando sua expressão mais tangível
nas aulas práticas realizadas em laboratórios. Estas não apenas complementam o aprendizado
teórico, mas também desempenham um papel crucial na formação de uma compreensão
profunda e concreta dos conceitos físicos.
Desde os movimentos majestosos dos planetas até as minúcias do mundo subatômico,
a Física Geral nos oferece um portal para desvendar os segredos do cosmos. Este relatório de
aula prática concentra-se em quatro temas essenciais: caracterização do movimento,
conservação de energia mecânica, colisões e características térmicas. Cada um desses temas
serve como um elemento fundamental na compreensão das ciências físicas que moldam nosso
cotidiano e na construção do conhecimento científico.
A exploração do movimento, desde a queda de uma simples folha até a órbita de
satélites ao redor da Terra, nos conduz a uma compreensão mais profunda do universo ao
nosso redor. Avançando para conceitos mais complexos, como a transformação e conservação
de energia, nos deparamos com as fundações que regem a mecânica clássica. Este portfólio é
uma jornada através desses conceitos fundamentais, não apenas como uma exploração
técnica, mas como um sólido alicerce para investigações futuras e compreensões mais
profundas. Assim, adentraremos as nuances do mundo físico, guiados pela experiência
prática, para desvendar os segredos que nos cercam.
7

DESENVOLVIMENTO

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO

Etapa 1: Análise Cinematográfica e Movimento


A cinemática, ramo da física que estuda o movimento sem se preocupar com suas causas, foi
o ponto de partida. Realizei simulações com um objeto virtual em diferentes cenários para
estudar:
1. Deslocamento: Analise a trajetória percorrida pelo objeto, medindo distâncias e
especificações específicas.
2. Velocidade Média: Utilizando dados de tempo e deslocamento, cálculos e traçados
gráficos de velocidade média.
3. Aceleração Média: Introduzimos forças no sistema virtual, observando mudanças na
velocidade e, consequentemente, calculando a aceleração.

A execução da primeira atividade prática, centrada na caracterização do movimento de


um objeto em um plano proposto, proporcionou uma oportunidade valiosa para a aplicação
dos princípios da física geral em um contexto prático e tangível. Inicialmente, a montagem do
experimento realizou uma atenção minuciosa aos detalhes, desde a correta utilização do nível
de bolha para ajustar o plano apresentado até a necessidade de garantir que a bolha permaneça
centralizada, utilizando os ajustes nos "pés" da base.
Esses passos iniciais são de extrema importância, pois garantem a precisão e a
confiabilidade dos resultados obtidos no experimento. A utilização do nível de bolha para
nivelar o plano fornecido garante que a orientação seja constante e controlada, enquanto o
ajuste da bolha centralizada permite que o objeto seja submetido a um movimento uniforme.
Essas ações ilustram a importância do rigor na metodologia experimental, um aspecto
fundamental na prática da física.
Ao realizar essa experiência, os participantes puderam vivenciar, de forma prática,
conceitos como força, reforço e gravidade, que são fundamentais na física do movimento.
Essa abordagem experimental enriquece a compreensão teórica e demonstra a aplicação direta
da física em situações do mundo real, contribuindo para uma aprendizagem mais sólida e
rigorosa. Portanto, essa experiência de caracterização do movimento em um plano proposto
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representa uma etapa essencial no desenvolvimento das habilidades práticas e teóricas dos
estudantes na área da física geral.
Durante esta experiência envolvente e desafiadora de caracterização do movimento em
um plano subjacente, uma série de procedimentos meticulosos foi conduzida com precisão,
aprofundando nossa compreensão dos princípios fundamentais da física. A montagem do
aparelho experimental representou o primeiro passo, exigindo uma atenção minuciosa a cada
detalhe. Com destreza, a imposição foi posicionada estrategicamente para posteriormente
fixar o carrinho no plano proposto, garantindo um início preciso para o experimento. Além
disso, o fuso elevou o desempenho um papel crucial, sendo deslocado para uma das posições
destacadas, com a escolha estratégica voltada para grandes inclinações, o que teve um
impacto direto na dinâmica do movimento a ser treinado.
A fase de preparação, essencial para a obtenção de dados confiáveis, incluiu a
configuração do sensor de tempo. Com a máxima precisão, o sensor foi meticulosamente
posicionado na marca de 300 mm na régua, uma ação que realiza uma intervenção precisa do
botão esquerdo do mouse. A atenção se voltou à escala no canto da tela, identificando com
precisão o ponto de ativação destacado por um ponto branco no sensor. Essas configurações
iniciais foram fundamentais para garantir que a coleta de dados ocorra de maneira precisa e
confiável, o que é crucial em experimentos dessa natureza.
Posteriormente, a ênfase se voltou para a especificação da rampa, um dos fatores
críticos do experimento. Utilizando a funcionalidade "Girar fuso" e os botões "Subir" e
"Descer" do fuso elevador, o ângulo do plano inclinado foi ajustado com extrema precisão
para 10°, um valor fundamental para a investigação em curso. Esse ajuste refinado teve um
impacto direto na dinâmica do movimento do carrinho e, consequentemente, na qualidade dos
dados obtidos.
Com o cenário devidamente experimental configurado, o multicronômetro entrou em
cena. A conexão do sensor à porta S0 do multicronômetro foi conduzida com destreza,
garantindo uma conexão adequada para a precisão a ser realizada. Durante a operação do
multicronômetro, a seleção da função específica, "F3 10PASS 1SEN," e a configuração do
número de intervalos desejados foram cuidadosamente efetuadas, refletindo o
comprometimento com a precisão dos resultados. O experimento foi realizado com o
lançamento do carrinho a partir do veículo, enquanto o sensor capturou medidas de tempo em
pontos específicos presentes no carrinho, ao longo de sua trajetória descendente.
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Após a recolha de dados, a leitura dos resultados foi realizada com precisão, e a
possibilidade de repetir o experimento experimental disponível para refinamento adicional. O
sensor capturou medidas de tempo em pequenas especificidades, específicas pelas marcas
presentes no carrinho, abrangendo toda a extensão, de 0 mm até 180 mm. Essa abordagem
minuciosa e precisa na condução do experimento foi essencial para a obtenção de dados
confiáveis e significativos, permitindo uma análise aprofundada das características físicas
envolvidas e consolidando a compreensão dos princípios fundamentais da física.

Para exemplificar as resultantes foi elaborada a tabela abaixo:

S(m) (mm) t(s)(s) t² (s²)


0 0 0
18mm = 0,018 0.338 0.114244
36mm = 0,036 0.362 0.131044
54mm = 0,054 0.3874 0.150078
72mm = 0,072 0.4115 0.169332
90mm = 0,09 0.4345 0.188779
108mm = 0,108 0.4564 0.208300
126mm = 0,126 0.4774 0.227910
144mm = 0,144 0.4977 0.247705
162mm = 0,162 0.5173 0.267599
180mm = 0,18 0.5362 0.287510

Após a análise das leituras, avançamos para a seção de "Avaliação de Resultados" no


experimento. Neste segmento, foram apresentadas questões específicas para avaliar e
interpretar os resultados obtidos. Levando em consideração as observações feitas durante o
experimento e as medidas de tempo registradas, respondemos às questões de acordo com as
conclusões alcançadas, conforme detalhado a seguir:

Etapa 2: Energia e sua Conservação


A energia é a capacidade de realizar trabalho, e sua conservação é um princípio fundamental
da física. No laboratório virtual, busquei:
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1. Transformações Energéticas: Observando um corpo em queda livre, analisei a


conversão da energia potencial gravitacional em cinética.
2. Validação da Conservação: Em sistemas isolados, verifiquei se a energia total
(cinética + potencial) se mantém constante, corroborando a lei de conservação da
energia.

PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

Na execução da segunda atividade prática, foi necessário realizar ajustes cuidadosos


no experimento. Inicialmente, proceda ao nivelamento da base do plano proposto utilizando o
nível de bolha. Ao clicar sobre o nível da bolha na bancada, ele foi arrastado até a posição
indicada no plano proposto. Para garantir o nivelamento, clique com o botão direito do mouse
no nível bolha e selecione a opção "Nivelar base".
Em seguida, fez-se o ajuste da posição do sensor na distância desejada. Ao clicar sobre
o sensor, o mouse foi arrastado até alcançar a posição desejada. Uma janela no canto inferior
esquerdo da tela exibe uma escala graduada do plano inclinado, juntamente com a indicação
da posição do sensor. O sensor foi cuidadosamente posicionado na marca de 300 mm na
régua.
Para controlar a orientação da rampa, utilize-se o fuso elevador, girando-o com o
botão direito do mouse e selecionando a opção "Girar fuso". O ângulo de orientação do plano
foi ajustado para 20°, utilizando as setas "Subir" e "Descer".
A ativação do multicronômetro envolve o acesso à câmera "Cronômetro" e a inserção da fonte
de alimentação na tomada, arrastando-a para a posição desejada. Em seguida, o cabo do
sensor foi conectado à porta S0 do cronômetro, arrastando-o para a posição correta. O
cronômetro foi ligado clicando no botão "Power" e selecionando o idioma desejado.
A condução da segunda atividade prática exigiu uma série de passos meticulosos para
garantir a precisão do experimento. O processo teve início com a necessidade de nivelamento
da base do plano subjacente, realizado com extremo cuidado. Isso envolveu a interação com o
nível de bolha na bancada, que foi arrastado até a posição indicada no plano orientado. Para
garantir o nivelamento correto, é crucial clicar com o botão direito do mouse no nível bolha e
selecionar a opção "Nivelar base".
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Na sequência, proceda ao ajuste da posição do sensor, um passo igualmente sensível


no experimento. O sensor foi posicionado na distância desejada, permitindo seu movimento
através do arrastar do mouse até alcançar a posição almejada. No canto inferior esquerdo da
tela, uma janela exibe a escala graduada do plano inclinado, juntamente com a indicação
precisa da posição do sensor. Para essa etapa, o sensor foi criteriosamente posicionado na
marca de 300 mm na régua, garantindo uma base sólida para as interferências subsequentes.
Para controlar a especificação da rampa, recorremos ao fuso elevador, que desempenhou um
papel crucial na configuração do experimento. O fuso foi ajustado através do clique com o
botão direito do mouse, ou que ativou a opção "Girar fuso". Com a habilidade de manusear as
setas "Subir" e "Descer", o ângulo de orientação do plano inclinado foi cuidadosamente
ajustado para 20 graus, uma medida fundamental para o desdobramento do experimento.
A etapa subsequente envolveu a ativação do multicronômetro, o dispositivo central no
controle e registro do experimento. A operação teve início com o acesso à câmera
"Cronômetro" e a inserção da fonte de alimentação na tomada, um movimento realizado ao
arrastar o cabo para a posição correta. Concomitantemente, o cabo do sensor foi conectado à
porta S0 do cronômetro, uma etapa executada através do arrastar do cabo para a posição
correta. A ativação do cronômetro foi efetuada ao clicar no botão "Power", seguindo a seleção
do idioma desejado.
A configuração da função do multicronômetro desempenhou um papel crucial na
condução do experimento. A seleção da função "F2 VM 1 SENSOR" foi obtida por meio dos
botões azuis, o que possibilitou a busca e seleção dessa função específica. A largura do corpo
de prova foi inserida com precisão, um procedimento realizado ao clicar no botão azul à
direita e ajustar o valor para 50 mm utilizando as setas direcionadas. Esse valor foi então
confirmado ao clicar no botão azul à direita.
A fase seguinte compreendeu a realização do ensaio com o corpo de prova oco. O
corpo de prova oco foi colocado no plano inclinado, sendo posicionado através do arrastar do
mouse para a posição desejada. Os resultados desse ensaio foram facilmente visualizados no
display do multicronômetro, que exibe o resultado do experimento, incluindo a velocidade
linear no intervalo, acessada ao clicar na seta direita. A possibilidade de repetir o experimento
foi facilitada ao clicar no botão azul central, possibilitando a repetição desse procedimento
por mais duas vezes com o corpo de prova oco.
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A condução do ensaio com o corpo de prova maciço aplicou os procedimentos


anteriores, a partir do passo 3. O corpo de prova maciço foi posicionado no plano subjacente,
seguindo os mesmos princípios e critérios detalhados, com a finalidade de realizar o ensaio.
Da mesma forma, a repetição do experimento com o corpo de prova ocorreu em três iterações
para garantir uma coleta de dados precisa e repetitiva. O zelo e a precisão em cada etapa desse
experimento destacam a importância do rigor científico e técnico na realização de
investigações experimentais na física e em disciplinas afins. Ao finalizar os experimentos,
siga para a seção "Avaliação de Resultados" neste roteiro, respondendo de acordo com as
observações feitas durante os experimentos, conforme segue:

1. Anote na Tabela a seguir os valores obtidos no experimento. Houve diferença entre as


velocidades dos corpos de prova ensaiados? Se sim, intuitivamente, qual seria o
motivo?

Velocidade Linear (m/s) Cilindro Oco Cilindro Maciço


Descida 1 0.892857 1.020408
Descida 2 0.909090 1
Descida 3 0.925925 0.961538
Média 0.909290 0.993982

De fato, a realização dos ensaios revelou uma discrepância nas velocidades observadas
para o cilindro oco e o cilindro maciço, e essa disparidade pode ser intuitivamente atribuída às
distintas características físicas desses corpos de prova. Uma análise mais aprofundada nos
leva a considerar a influência do momento de inércia nesse contexto.
O momento de inércia é uma grandeza fundamental que avalia a resistência de um
objeto à mudança de sua velocidade angular. No contexto do movimento rotacional no plano
inclinado, o momento de inércia desempenha um papel crucial, pois está intrinsecamente
relacionado à velocidade angular do corpo de prova, um fator que, por sua vez, exerce uma
influência direta sobre a velocidade linear.
A distinção entre o cilindro oco e o cilindro maciço reside em suas respectivas
distribuições de massa em relação ao eixo de rotação. O cilindro oco apresenta uma
distribuição de massa mais afastada do eixo de rotação em comparação com o cilindro
maciço, resultando em um momento de inércia superior. Esse aspecto é crucial para
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compreender as diferenças de velocidade observadas. Devido ao maior momento de inércia, o


cilindro oco, submetido às mesmas condições de altura e ângulo de inclinação do plano,
experimenta uma redução na velocidade angular em comparação com o cilindro maciço.
Consequentemente, a velocidade linear do cilindro oco é proporcionalmente menor em
relação ao cilindro maciço.
Assim, a disparidade nas velocidades observadas nos corpos de prova submetidos aos
ensaios pode ser explicada de forma intuitiva pela distinção nos momentos de inércia
causados pelas características específicas da distribuição de massa de cada corpo. Esse
conhecimento aprofundado sobre a influência do momento de inércia na dinâmica de rotação
e sua subsequente relação com a velocidade linear contribui para uma compreensão mais
completa e detalhada dos fenômenos físicos envolvidos nesse experimento.

2. Com as informações a seguir e as equações apresentadas no sumário teórico, e


sabendo que o corpo de prova foi solto na posição 60 mm da régua, calcule e preencha
a Tabela com os valores obtidos para as grandezas.

Especificações Cilindro Oco Cilindro Maciço


Massa – m(g) 110 300
Diâmetro interno – di(mm) 40 -
Diâmetro externo – de(mm) 50 50
Densidade de aço – (g/cm3 ) 7,86 7,86

Para o cilindro oco:


m = 110 g = 0.11 kg
r1 = di/2 = 40 mm/2 = 0.02 m
r2 = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m
V(cilindro oco) = 0.909290 m/s
I(cilindro oco) = (1/2) * m * (r12
+ r22
) = (1/2) * 0.11 * (0.022
+ 0.0252
)=
0.000056375kg.m²
14

w(cilindro oco) = V / r2 = 0.909290 / 0.025 = 36.3716 rad/s


Kt(cilindro oco) = (1/2) * m * V2
= (1/2) * 0.11 * 0.9092902
= 0.0458684 J
Altura da descida = 0.909290 m
Kr(cilindro oco) = (1/2) * 0.000056375* 36.37162
= 0.0372890 J
K(cilindro oco) = 0.0458684 J + 0.0372890 J = 0.083157 J
U(cilindro oco) = 0.11 kg * 9.8 m/s2
* 0.909290 m = 0.9896 J
ER%(cilindro oco) = ((0.833157 J - 0.9896 J) / 0. 0.9896 J) * 100 = 91.6737%.
Para o cilindro maciço:
m = 300 g = 0.3 kg
r = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m
V(cilindro maciço) = 0.993982 m/s
I(cilindro maciço) = (1/2) * m * r2
= (1/2) * 0.3 * 0.0252
= 0.00009375 kg.m²
w(cilindro maciço) = V / r = 0.993982 / 0.025 = 39.7593 rad/s
Kt(cilindro maciço) = (1/2) * m * V2
= (1/2) * 0.3 * 0.9939822
= 0.148457 J
Altura da descida = 0.993982 m
Kr(cilindro maciço) = (1/2) * 0.00009375 * 39.75932
= 0.1482 J
K(cilindro maciço) = 0.148457 J + 0.1482 J = 0.296657 J
U(cilindro maciço) = 0.3 kg * 9.8 m/s2
* 0.993982 m = 2.9356 J
ER%(cilindro maciço) = [(2.9356 - 0.296657) / 2.9356] * 100 = 89.8681%

Grandezas Cilindro Oco Cilindro Maciço


Momento de Inércia – I (kg.m2 ) 0.000056375 0.00009375
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Velocidade linear média – V (m/s) 0.909290 0.993982


Velocidade angular – w (rad/s) 36.3716 39.7593
Energia cinética de translação – Kt (J = Kg m2 /s2 ) 0.0458684 0.148457
Energia cinética de rotação – Kr (J = Kg m2 /s2 ) 0.0372890 0.1482
Energia cinética total – K (J = Kg m2 /s2 ) 0.083157 0.296657
Energia potencial gravitacional – U (J = Kg m2 /s2 ) 0.9896 2.9356
Erro relativo percentual em relação à energia inicial do cilindro – ER% 91.6737 89.8681
(%)

3. É certo afirmar que a energia potencial gravitacional é igual a soma das energias
cinéticas de translação e rotação? Por quê?

Não é correto afirmar que a energia potencial gravitacional é equivalente à soma das
energias cinéticas de translação e rotação. Essas formas de energia são distintas e não podem
ser simplesmente somadas entre si.
A energia potencial gravitacional está vinculada à altura de um objeto em relação a um
ponto de referência, sendo determinada pela massa do objeto, gravidade devido à gravidade e
sua altitude. Essa forma de energia está associada à posição do objeto em um campo
gravitacional.
Por outro lado, as energias cinéticas de translação e rotação estão relacionadas ao
movimento do objeto. A energia cinética de tradução refere-se ao movimento linear, enquanto
a energia cinética de rotação está ligada ao movimento rotacional ao redor de um eixo. Ambas
as energias são influenciadas pela massa do objeto e pela sua velocidade linear ou angular,
respectivamente.
Portanto, é importante considerar que a energia potencial gravitacional e as energias
cinéticas de translação e rotação são grandeszas distintas e não devem ser somadas
diretamente. Cada uma das descrições descreve aspectos diferentes do comportamento
energético do objeto.

4. Calcule o erro relativo entre a energia envolvida quando o corpo de prova está no topo
do plano e a energia quando ele passa pelo sensor. Caso o erro seja maior que zero,
qual seria o motivo para isto?
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ER% = |(K - U)/U| * 100%


ER% = |(0.083157 J - 0.9896 J)/0.9896 J| * 100%
ER% = |-0.906443 J/0.9896 J| * 100%
ER% = 0.9161 * 100%
ER% = 91.61%

Se o valor do erro for maior que zero, isso indica uma falta de conservação de energia
durante a descida do corpo pelo plano. Tal falta de conservação pode ter sido causada por
diversos fatores, tais como atrito entre o corpo e o plano, resistência ao ar, deformação do
corpo durante a descida, e outros elementos similares.

5. Como você definiria a conservação da energia em termos das energias envolvidas


neste experimento?

A conservação da energia é um princípio fundamental neste experimento, o que se traduz na


manutenção da quantidade total de energia ao longo do movimento do corpo de prova. Ao
explorar esse conceito, é crucial compreender as diversas formas de energia envolvidas no
processo, incluindo a energia potencial gravitacional, a energia cinética de tradução e a
energia cinética de rotação.
No início do movimento, quando o corpo de prova não está no ponto mais alto do
plano inclinado, ele possui energia potencial gravitacional. À medida que o corpo se desloca
descendente, essa energia é convertida em duas formas distintas de energia cinética: a energia
cinética de tradução, que representa o movimento do corpo como um todo, considerando sua
velocidade linear, e a energia cinética de rotação, associada à rotações do corpo em torno de
seu eixo.
O princípio subjacente à conservação da energia é evidenciado quando a soma das
energias cinéticas (de tradução e de rotação) e a energia potencial gravitacional inicial
permanecem constantes ao longo do movimento. É essencial considerar que, embora possa
haver perdas de energia devido a fatores como atrito e dissipação térmica, a quantidade total
de energia deve permanecer constante, conforme preconiza o princípio da conservação de
energia. Este conceito é crucial para a análise detalhada das especificações deste experimento
17

e fornece uma compreensão mais profunda de como as diversas formas de interação de


energia durante o movimento do corpo de prova.

LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES

Etapa 3: Colisões e Propriedades Dinâmicas


Colisões são eventos comuns em física, e seu estudo pode revelar várias propriedades dos
corpos envolvidos.
1. Tipos de colisões: Estudos de colisões metalúrgicas (onde não há perda de energia
cinética) e inelásticas (onde há dissipação de energia).
2. Conservação de Energia e Momento: Em cada detalhe, procurei identificar se a
energia e o momento se conservavam, fazendo os cálculos necessários e comparando
com as projeções teóricas.

Para a realização bem-sucedida deste experimento, dedique-se a atenção à segurança e


organização do ambiente experimental. Inicialmente, acesse a câmera "EPIs" por meio da
seleção no menu superior esquerdo com um clique do botão esquerdo do mouse,
possibilitando a visualização do armário que guarda os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs). Posteriormente, proceda à abertura das portas do armário ao clicar com o botão
esquerdo do mouse nas respectivas alças, permitindo a verificação dos EPIs disponíveis. Para
este experimento específico, optou pelo uso do jaleco, selecionando-o com um simples clique.
Com a segurança garantida, o preparo do experimento rigorosamente os protocolos.
Inicialmente, posicionou-se estrategicamente um papel ofício sob o lançador, exigindo o uso
do botão direito do mouse ao clicar sobre os papéis e selecionar a opção "Colocar sob o
lançador". Além disso, utilizou-se o prumo de centro para marcar a projeção ortogonal do
final da rampa sobre o papel, realizando essa ação por meio do clique direito no prumo e
selecionando a opção "Marcar origem". Isso resultou na formação de uma linha distintiva no
papel, estabelecendo a posição inicial para a medida do alcance horizontal.
Para criar as condições propícias aos lançamentos horizontais, insira a esfera metálica
2 no lançador, clicando com o botão direito do mouse sobre a esfera e selecionando a opção
"Colocar no lançador". Uma janela com opções de altura foi apresentada, escolhendo-se a
posição de 100 mm para a esfera metálica. A partir desse ponto, lançou-se a esfera,
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observando que ela entrava em contato com o papel carbono, deixando uma marca na folha de
papel ofício, e então retornava à sua posição inicial. Esse procedimento foi repetido cinco
vezes a partir da altura determinada.
Após a coleta dos dados, deu-se início à fase de tratamento das informações. O papel
carbono foi removido da folha de papel, realizando-se essa operação com um clique direito no
papel carbono e a seleção da opção "Remover de cima do papel". Para criar uma
representação unificada das marcações causadas por uma mesma esfera na folha de papel,
utilizou-se o compasso para circundar todas as marcações. Isso foi feito através do clique
direito no compasso e a escolha da opção "Marcações circulares". Além disso, o centro das
áreas foi destacado com a caneta, clicando com o botão direito sobre a caneta e escolhendo a
alternativa "Assinalar centros das marcações".
Para medir os alcances e calcular as velocidades, a régua foi uma ferramenta de
utilidade inestimável. Inicialmente, acesse uma janela de opções da régua com um clique
direito na mesma. Uma janela exibida exibindo a graduação da régua foi aberta ao clicar com
o botão esquerdo do mouse sobre o instrumento. A medição da primeira marcação ocorreu ao
clicar com o botão direito na régua e escolher a opção "Medir primeira marcação". A escala
da régua foi visível, e, caso necessário, o ponto de vista sobre a régua foi ajustado com a
atração do botão, permitindo uma observação mais precisa. A janela foi fechada por meio de
um clique com o botão esquerdo no botão "X". Também teve-se a possibilidade de modificar
o modo de visualização para "Região sobre a rampa", proporcionando uma perspectiva
alternativa para a medição.
Com as orientações conduzidas, o cálculo do valor médio do alcance horizontal foi
realizado por meio da régua. Em seguida, efetuou-se o cálculo das velocidades para cada
esfera metálica imediatamente após as questões, conforme as equações fornecidas no resumo
teórico do laboratório virtual.
Para encerrar o experimento, proceda ao descarte da folha de papel utilizada com um clique
direito no papel e a seleção da opção "Descartar objeto". Todas as etapas foram conduzidas
rigorosamente de acordo com as instruções, com ênfase na abordagem impessoal e na
utilização de uma linguagem formal em todo o procedimento. Esse processo cuidadoso
assegurou que os dados e resultados do experimento foram obtidos de forma precisa e
confiável, contribuindo para a coleta de informações valiosas no contexto da pesquisa
científica. Por fim, após analisar todos os resultados, avançou-se para a seção "Avaliação de
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Resultados" apresentada no roteiro do experimento, respondendo de acordo com as


observações realizadas durante o experimento, conforme se segue:

1. Qual foi o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos realizados?


Valor médio do alcance horizontal para os lançamentos = 28,4cm

2. Qual a velocidade da esfera metálica quando ela perde contato com a rampa?
Tempo de queda (t):
t = √(2H/g)
t = √(2 * 0.1 / 9.8)
t ≈ 0.14 segundos
Velocidade na direção vertical (vy):
vy = √(2gH)
vy = √(2 * 9.8 * 0.1)
vy ≈ 1.4 m/s
Velocidade na direção horizontal (vx):
vx = A / t
vx = 0.284 / 0.14
vx ≈ 2.03 m/s

3. No ensaio de colisão, duas circunferências são marcadas no papel ofício baseada


nas marcações feitas pelas esferas. Identifique qual esfera metálica produziu cada
circunferência.

A primeira esfera produz a circunferência mais à direita da folha, uma vez que é lançada após
a colisão. Já a segunda esfera produz a circunferência mais à esquerda da folha.
4. Qual o alcance de cada esfera metálica no ensaio de colisão?
Valor médio do alcance horizontal da segunda esfera = 3cm
Valor médio do alcance horizontal da primeira esfera = 26,5cm

5. Qual a velocidade de cada uma das esferas metálicas logo após a colisão?
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Coeficiente de restituição (e) = |𝑣𝑣' − 𝑣𝑣'| / |𝑣𝑣 − 𝑣𝑣|


Massa da Esfera 1 = 24.1 g
Massa da Esfera 2 = 24.3 g
Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm

Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm


Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm = 0.265 m
Para Esfera 1:
t = A / 𝑣𝑣
t = 0.265 m / 𝑣𝑣
H = 0 mm (altura em relação ao solo)
vy = √(2gH)
vy = 0 m/s
vx = A / t
vx = 0.265 m / t
e = |𝑣𝑣' − 𝑣𝑣'| / |𝑣𝑣 − 𝑣𝑣|
e = |v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑣|
Portanto, para a Esfera 1:
e=1
|v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑣| = 1
|v1| / |𝑣𝑣| = 1
|v1| = |𝑣𝑣|
Portanto, a velocidade da Esfera 1 após a colisão é igual à sua velocidade na
direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da
Esfera 1:
v1 = 0.265 m/s
Para esfera 2:
Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm = 0.03 m
t = A / 𝑣𝑣
t = 0.03 m / 𝑣𝑣
vy = √(2gH)
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vy = √(2 * 9.8 m/s^2 * 0.1 m)


vy = √(1.96 m^2/s^2)
vy = 1.4 m/s
vx = A / t
vx = 0.03 m / t
e = |𝑣𝑣' − 𝑣𝑣'| / |𝑣𝑣 − 𝑣𝑣|
e = |v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑣|
e=1
|v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑣| = 1
|v2| / |𝑣𝑣| = 1
|v2| = |𝑣𝑣|

Assim, a velocidade da Esfera 2 após a colisão é igual à sua velocidade na


direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da
Esfera 2:
v2 = 0.03 m/s

CALORIMETRIA

Etapa 4: Energia Térmica e Calorimetria


A transferência de energia térmica é um cotidiano com implicações profundas na
termodinâmica.
1. Calorimetria: Utilizando um calorímetro virtual, quantifiquei a quantidade de energia
consumida entre corpos de diferentes temperaturas.
2. Determinação do Calor Específico: Com dados de massas e temperaturas, calculei o
calor específico de diversas substâncias, uma propriedade fundamental no estudo da
transferência de calor.

Infelizmente não posso fornecer os resultados, haja vista que o laboratório virtual não está
abrindo no meu notebook. Solicito que a plataforma seja atualizada e que seja revisto
porque o sistema virtual não está abrindo aqui.
22

Para realizar a determinação da capacidade térmica do calorímetro, inicialmente, foi


garantido o acesso à câmera "EPI", pressionando o cursor e pressionando o botão esquerdo do
mouse sobre o menu superior esquerdo da tela. As portas do armário foram abertas, clicando
com o botão esquerdo do mouse sobre elas, permitindo o acesso aos Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) necessário para o experimento, como jaleco e óculos de proteção.
Cada EPI desejado foi selecionado, clicando com o botão direito do mouse e escolhendo a
opção “Colocar EPI”. A câmera "Bancada" foi acessada para obrigação com o experimento.
Para tarar a balançar, o béquer foi posicionado sobre ela, clicando com o botão direito
do mouse sobre o béquer e selecionando a opção "Colocar na balança". Em seguida, a câmera
"Balança" foi acessada para visualizar o bebê na balança. A balança foi ligada, pressionando o
botão "Power". Após verificar se a balança ligada corretamente, proceda à tara, clicando com
o botão esquerdo do mouse sobre o botão "TARA". O bebê foi então retornado para a
bancada, clicando com o botão direito do mouse sobre ele e escolhendo a opção "Colocar na
mesa". A câmera "Bancada" foi acessada novamente para retornar à tela inicial do
experimento.
Na primeira parte, que consistia em adicionar água no béquer, transferisse 100 mL de
água da pisseta para o béquer, clicando com o botão direito do mouse na pisseta com água em
seleção e escolhendo a opção "Despejar no béquer". A quantidade de água adicionada foi
vista através da escala exibida no canto da tela. A pisseta foi então retornada para a bancada,
clicando com o botão direito do mouse sobre ela e selecionando a opção "Colocar na mesa".
Para medir a massa da água, o béquer foi colocado sobre a balança, clicando com o botão
direito do mouse sobre o béquer e escolhendo a opção "Colocar na balança". O valor da massa
exibida pela balança foi anotado, e o béquer foi retirado da balança, retornando à tela inicial
do experimento através da câmera "Bancada".
O aquecimento foi configurado posicionando o béquer sobre o sistema de aquecimento
e verificando se ele estava posicionado corretamente. A câmera "Aquecimento" foi acessada
para visualizar o sistema, e o aquecimento foi ligado, clicando com o botão direito do mouse
sobre o bico de Bunsen e escolhendo a opção "Ligar chama". A velocidade de aquecimento
do fluido no béquer foi ajustada, clicando e arrastando sobre a janela "Acelerar troca térmica".
Em seguida, retornei à tela inicial do experimento, acessando a câmera "Bancada".
Para medir a temperatura de aquecimento, clique com o botão direito do mouse sobre a
frequência e escolha a opção "Medir béquer". A temperatura da água em aquecimento foi
23

observada no canto da tela. O aquecimento foi aguardado até atingir aproximadamente 80°C,
momento em que o sistema de aquecimento foi desligado. A câmera "Aquecimento" foi
acessada novamente, e a chama do bico de Bunsen foi desligada, clicando com o botão direito
do mouse sobre o bico e selecionando a opção "Desligar chama". O bebê foi então retirado do
sistema de aquecimento, clicando com o botão direito do mouse sobre ele e escolhendo a
opção "Colocar na mesa". A temperatura inicial do calorímetro foi medida, clicando com o
botão direito do mouse sobre a tabela e escolhendo a opção "Medir calorímetro".
A água aquecida foi fornecida para o calorímetro, clicando com o botão direito do
mouse sobre o béquer e escolhendo a opção "Despejar no calorímetro". Após agitar o
conteúdo do calorímetro, a temperatura foi medida novamente, clicando com o botão direito
do mouse sobre a tabela e escolhendo a opção "Medir calorímetro". O experimento foi
desmontado, retirando a água do calorímetro e desligando a tacímetro.
Na segunda parte, que envolvia adicionar óleo no béquer, transferiu-se 100 mL de óleo para o
béquer da pisseta, clicando com o botão direito do mouse na pisseta com óleo em destaque e
escolhendo a opção "Despejar no béquer". Uma quantidade de óleo foi observada pela escala
exibida. A pisseta foi devolvida para a bancada, clicando com o botão direito do mouse sobre
ela e escolhendo a opção "Colocar na mesa". A câmera "Balança" foi acessada para verificar e
ajustar a balança, se necessário, utilizando a tara. O béquer com o óleo foi colocado sobre a
balança, a massa foi medida, e o béquer foi retirado da balança, voltando à tela inicial do
experimento através da câmera "Bancada".
O procedimento seguinte segue de forma análoga à primeira parte, ajustando o
aquecimento, medindo a temperatura de aquecimento do óleo, desligando o sistema de
aquecimento, transferindo o óleo para o calorímetro, agitando o conteúdo e medindo a
temperatura do calorímetro. Finalmente, o experimento foi desmontado, retirando o óleo do
calorímetro e desligando a taquímetro.
Ao concluir todas as etapas, siga-se para a seção "Avaliação de Resultados" e responda-se de
acordo com as observações realizadas durante o experimento.
A capacidade térmica C do calorímetro pode ser determinada pelo princípio
da conservação de energia:
QCEDIDO = QRECEBIDO
QCEDIDO PELA ÁGUA QUENTE = QABSORVIDO PELO CALORÍMETRO
m1c (T1 - Tf) = C (Tf - TC)
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C = m1c (T1 - Tf) / (Tf - TC)


Onde:
C = capacidade térmica do calorímetro;
m1 = massa de água;
c = calor específico da água (1cal/g °C);
T1= temperatura da água quente;
Tf = temperatura final de equilíbrio sistema;
TC = temperatura no interior do calorímetro
1. Com os dados obtidos, calcule a capacidade térmica do calorímetro:
R: C = (m1 * c * (T1 - Tf)) / (Tf - TC)
m1 = 102.42 g
c = 1 cal/g °C
T1 = temperatura inicial do calorímetro = 25.3 ºC
Tf = temperatura final de equilíbrio do sistema = 75.8 ºC
TC = temperatura no interior do calorímetro = 80.9 ºC
C = (102.42 * 1 * (25.3 - 75.8)) / (75.8 - 80.9)
C = (102.42 * 1 * (-50.5)) / (-5.1)

C = (-5186.71) / (-5.1)
C ≈ 1016.63 cal/°C
Parte 2:
A capacidade térmica C do calorímetro pode ser determinada pelo princípio
da conservação de energia:
QCEDIDO = QRECEBIDO
QCEDIDO PELO ÓLEO QUENTE = QABSORVIDO PELO CALORÍMETRO
m1c (T1 - Tf) = C (Tf - TC) c = C (Tf - TC) / m1 (T1 – Tf)
Onde:
C = capacidade térmica do calorímetro;
m1 = massa de óleo;
c = calor específico do óleo;
T1= temperatura do óleo quente;
Tf = temperatura final de equilíbrio sistema;
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TC = temperatura no interior do calorímetro.


1. Com os dados obtidos, calcule o calor específico do óleo.
2. Compare o valor obtido com valores de calor específico de óleos vegetais encontrados
na internet. Justifique eventuais diferenças.
Massa de óleo (m1) = 97.13 g
Temperatura inicial do calorímetro (Tc) = 25.6ºC
Temperatura final de equilíbrio do sistema (Tf) = 81ºC
Temperatura no interior do calorímetro (TC) = 71.3ºC
Capacidade térmica do calorímetro (C) ≈ 1016.63 cal/°C
c = C * (Td - TC) / (m1 * (Tc - Td))
c = 1016.63 cal/°C * (81ºC - 71.3ºC) / (97.13 g * (25.6ºC - 81ºC))
c ≈ 1016.63 cal/°C * 9.7ºC / (-7568.6 g * -55.4ºC)
c ≈ -10062.11 cal / (-417949.24 g * °C)
c ≈ 0.024 cal/g°C
Com base na literatura, os valores típicos de calor específico de óleos vegetais variam
entre 1,9 a 2,8 cal/g°C. No entanto, é importante ressaltar que esses valores podem variar
dependendo da fonte, da composição específica do óleo e das condições de medição.
No experimento realizado, o valor obtido para o calor específico do óleo foi
aproximadamente 0,024 cal/g°C. Esse valor é consideravelmente menor do que os valores
típicos encontrados na literatura para óleos vegetais. Essa diferença pode ser atribuída a
vários fatores, tais como:
- Composição específica do óleo: O óleo utilizado no experimento pode ter uma composição
diferente dos óleos vegetais utilizados nas referências encontradas. Diferentes ácidos graxos e
outros componentes presentes no óleo podem influenciar o calor específico.
- Erros de cálculo.
- Erros experimentais: O experimento em si pode ter envolvido erros experimentais que
afetaram a precisão dos resultados, como medições imprecisas de temperatura ou massa.
26

CONCLUSÃO

Compreender o movimento e as transformações de energia é essencial para qualquer


estudante ou profissional das ciências físicas. Esses conceitos formam a base de nossa
compreensão do mundo ao nosso redor, desde o simples ato de caminhar até as complexas
operações termonucleares no sol. Ao aprofundar essas ideias, não apenas adquirimos
conhecimento teórico, mas também desenvolvemos uma profunda apreciação pela harmonia e
precisão dos princípios que regem nosso universo. Por meio deste portfólio, esperamos ter
proporcionado um vislumbre dessas maravilhas e estimulado a busca contínua pelo
aprendizado.
27

REFERÊNCIAS

Física Geral I - YouTube. Disponível em: <https://www.youtube.com/playlist?


list=PL7581C21F8ADD6C8E>. Acesso em: 9 out. 2023.

Aula -2 Movimento em uma dimensão. [s.l: s.n.]. Disponível em:


<https://sites.ifi.unicamp.br/f128/files/2012/08/Aula-2.pdf>. Acesso em: 9 out. 2023.
BAPTISTA, J. P. Os princípios fundamentais ao longo da história da física. Revista
Brasileira de Ensino de Física, v. 28, n. 4, p. 541–553, 2006.

Tipos de colisões mecânicas. Disponível em:


<https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/tipos-colisoes-mecanicas.htm>.

Energia térmica: o que é, fórmula, funcionamento. Disponível em:


<https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/energia-termica.htm#:~:text=O%20calor%20espec
%C3%ADfico%20%C3%A9%20uma>. Acesso em: 9 out. 2023.‌

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