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Planificação anual de FQ 9º ano_2022-2023_(proposta)

3º TRIMESTRE

Semana Objetivos Conteúdos


1ª Semana:
10 a 14 de Abril

2ª Semana:
17 a 21 de Abril

Utilizar o número atómico (número Estrutura dos átomos e propriedades


de protões) como termo de dos elementos químicos
diferenciação entre átomos e de  Partículas subatómicas: eletrões,
identificação dos elementos protões e neutrões - características
químicos. fundamentais;
Descrever a constituição de um
3ª Semana: átomo a partir da sua  Número atómico e número de massa;
representação simbólica.  Representação simbólica dos átomos
24 - 29 de abril.
Distinguir os isótopos de um
elemento químico.  Isótopos
Relacionar a massa atómica -> massa isotópica e massa atómica de
relativa de um elemento com as um elemento
massas atómicas dos respetivos
isótopos.

.
Interpretar a nuvem eletrónica de
um átomo como uma forma de
representar a probabilidade de
encontrar eletrões em torno do  Modelo de Bohr. Níveis de energia e
4ª Semana: núcleo, sendo esta probabilidade distribuição eletrónica dos átomos.
cada vez menor à medida que  Modelo da nuvem eletrónica
24 - 29 de abril.
aumenta a distância.
Reconhecer a existência de
camadas eletrónicas nos átomos,
associando cada camada a um
nível de energia cujo valor é bem
determinado
Escrever a distribuição eletrónica de
átomos simples (Z ≤ 20), usando o
modelo de camadas e atendendo ao
princípio da energia mínima e ao
5ª Semana: limite de ocupação máxima de cada
nível de energia. Exercícios de aplicação.
Estrutura eletrónica e propriedades dos
01– 06 de Maio Identificar os eletrões do último nível
elementos químicos
de energia como eletrões de valência,
associando-os ao comportamento
químico do átomo.
Diferenciar os conceitos de átomo,
elemento químico e substância.
6ª Semana: Relacionar as propriedades dos Atividade Prática
elementos químicos com a estrutura Classificação dos elementos químicos
01– 06 de Maio eletrónica dos respetivos átomos. – organização geral da Tabela Periódica
-> disposição horizontal dos elementos
Inferir sobre as semelhanças e (da esquerda para a direita) por ordem
diferenças de propriedades entre dois crescente de número atómico e
elementos tendo como base as disposição vertical (de cima para baixo)
configurações eletrónicas dos por ordem crescente do número de
respetivos átomos. camadas eletrónicas

 Reconhecer os critérios de
organização geral da Tabela
Periódica (TP).
 Deduzir a localização de um
elemento químico na TP a
partir da configuração
eletrónica dos respetivos
átomos.
Reconhecer as propriedades físicas e Estudo das propriedades e principais
químicas das principais famílias de aplicações dos elementos químicos de
substâncias representadas na TP: os alguns grupos especiais da TP:
metais alcalinos e os alcalinoterrosos;
-> Os metais alcalinos e os
os halogéneos e os gases nobres.
alcalinoterrosos;
7ª Semana: -> Os halogéneos;
08 - 12 de Maio -> Os gases nobres;
Exercicios

8ª Semana: Exercicios
Teste Sumativo
15 - 19 de Maio

Distinguir entre as grandes categorias . Alguns metais de transição (ex: Fe,


de substâncias elementares (metais e Cu, Au e Zn) e outros metais de uso
não metais), tendo como base algumas comum como Al, Pb e Sn.
propriedades físicas (ex:
condutividade elétrica e térmica, -> Alguns elementos não metálicos: Si,
9ª Semana: temperaturas de fusão e de ebulição) e O, N, C, P e S.
propriedades químicas (ex: reações
29 - 02 de Junho com o oxigénio e reações dos óxidos Grupos característicos da TP na vida e
formados com a água). na natureza.
Reconhecer a importância de alguns
elementos dos grupos característicos Atividade prática
da TP na vida e na natureza, bem
como as suas aplicações.
10ª Semana: Interpretar a formação das
moléculas em termos de Noções fundamentais sobre as
05– 09
interações entre os átomos ligações químicas - força de
de Junho envolvendo os eletrões de ligação e distância entre os
valência. Interpretar a formação átomos - Regra do octeto e
das moléculas sob o ponto de notação de Lewis.
vista da interação entre as Exercicios
nuvens eletrónicas dos átomos
envolvidos. Reconhecer as
ligações químicas como
processo de estabilização
energética dos átomos isolados.
Definir molécula como
partícula eletricamente neutra e
quimicamente estável que se
forma através da ligação
química entre átomos.
Representar as ligações entre
átomos usando a notação de
Lewis e a regra do octeto.
Descrever o mecanismo de Ligações covalentes simples,
formação das ligações duplas e triplas;  Ligações
covalentes entre os átomos covalentes polares e apolares
baseando-se nas interações Exercicios
entre os eletrões de valência. Teste sumativo
11ª Semana:
Distinguir ligações covalentes
simples, duplas e triplas.
12 - 16 de junho Relacionar a estabilidade das
ligações covalentes com o
número de eletrões envolvidos.
Identificar o caráter polar ou
apolar de uma ligação em
função dos átomos em
presença.
11ª Semana: Avaliação do trimestre
19 - 23 de junho
Cinemática
Índice
Conceitos básicos em cinemática............................................................................................................2
Determinação da posição de um ponto material...................................................................................3
Deslocamento escalar e distância percorrida........................................................................................3
Rapidez média e velocidade escalar média............................................................................................4
Atividade Prática.....................................................................................................................................4
Velocidade escalar instantânea, aceleração escalar média e aceleração instantânea........................4
Movimento retilíneo uniforme (M.R.U.)................................................................................................5
Determinação do deslocamento escalar através do gráfico velocidade-tempo no M.R.U.................6
Determinação da velocidade escalar através do gráfico posição-tempo no M.R.U...........................6
FICHA DE EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO NÚMERO 1 - Cinemática - FQ _9º ano_ Física.....7

1/8
Estudo da Cinemática - Conceitos básicos
Cinemática – é um ramo da mecânica clássica que ocupa do estudo do movimento realizado pelos
corpos, sem se preocupar com as suas causas.
Referencial é um corpo (ou conjunto de corpos) em relação ao qual são definidas as posições de
outros corpos.
Referencial Cartesiano é uma superfície a duas dimensões construídas a partir de duas retas
numéricas. Uma das retas numéricas é horizontal e chama-se eixo dos xx. A outra reta numérica é
vertical e chama-se eixo dos yy. Os dois eixos intersetam num ponto que se designa por origem
Posição é o local onde se encontra um corpo, ou seja, é a localização de um corpo. Geralmente é
representado pelas letras “x”, “s” ou “r”. No Sistema Internacional, a unidade da posição é metro (m).
Tempo é uma grandeza física associada à sucessão de acontecimentos. Permite sequenciar evento e
comparar as suas durações. Normalmente é representado pela letra “t”. No Sistema Internacional, a
unidade do tempo é segundo (s).
Instante – lapso de tempo muito curto em que alguma coisa se faz ou acontece.
Intervalo de tempo (variação do tempo) – é o tempo decorrido entre o instante final e o instante
inicial. Calcula-se aplicando a seguinte expressão matemática:

Movimento/repouso
Movimento é a variação/mudança da posição de um corpo em relação a um determinado referencial,
no decorrer do tempo.
Quando não há mudança da posição de um corpo em relação a um determinado referencial, diz-se que
o corpo se encontra em repouso em relação ao respetivo referencial.
Trajetória-
É o caminho percorrido por um corpo (objeto) em movimento. É a linha constituída pelas diferentes
posições sucessivas ocupadas por um corpo em movimento. Uma trajetória pode ser retilínea (linha
reta) ou curvilínea (linha curva).
Ponto (partí cula) material
Ponto material é um modelo criado na física que representa um corpo, correspondendo a um ponto
geométrico no qual se concentra toda a massa do corpo.
Um corpo é considerado ponto material ou partícula material se as suas dimensões forem irrelevantes
na situação em estudo. Por exemplo, no estudo do movimento de um automóvel entre duas
localidades, considera-se o automóvel um ponto material, uma vez que que a sua dimensão não
influencia o estudo do movimento.
Relati vidade do movimento/repouso
Movimento e repouso são conceitos relativos por dependerem do referencial escolhido para o estudo
da posição de um corpo. Portanto um corpo pode estar em movimento em relação a um referencial e,
ao mesmo tempo, em repouso em relação a outro referencial.
Exemplos:
- Uma pessoa em repouso em relação à Terra está em movimento, ao mesmo tempo, em relação ao
Sol;
- Uma pessoa sentada no banco de um autocarro, em movimento, está em movimento em relação à
Terra, mas ao mesmo tempo, em repouso em relação ao autocarro …
Exercício de aplicação 1 .

2/8
Determinação da posição de um ponto material
A posição de uma partícula material pode ser dada pelas suas
coordenadas num referencial cartesiano (i) unidimensional (1D), (ii)
bidimensional (2D) e (iii) tridimensional (3D).
A coordenada do ponto material é pode ser dada, por exemplo, pela
abcissa x: P (x)
A posição de uma partícula material também pode ser dada sobre a
trajetória (não retilínea), sem recorrer a sistemas de eixos
coordenados (x e y). Nesse caso a posição corresponde ao valor
algébrico da distância entre o corpo e o marco zero da trajetória. A
posição de um ponto material sobre a trajetória é designada por espaço
(espaço ocupado), e é normalmente representado pela letra “s’’.
A posição de um ponto material
pode ser dada, ainda, em função
do tempo por meio de tabelas e/ou
gráficos:

Exercício de aplicação 2:
Deslocamento escalar e distância percorrida

Deslocamento escalar de um ponto material ( )


Consideremos um ponto material que se desloca de
acordo com o esquema ao lado:
si - posição inicial; sf - posição final
ti - instante inicial; ti - instante final
O deslocamento escalar ( ) ou delta x corresponde à variação da posição:

o movimento ocorre no sentido positivo, com sf > si


o movimento ocorre no sentido negativo, com sf < si

Obs.: O deslocamento escalar pode ser representado por ∆x, se o movimento for no eixo de x: ∆x = xf – xi, sendo xi – posição inicial e
xf – posição final;
Também o deslocamento escalar pode ser representado por ∆y, se o movimento for no eixo de y: ∆y = yf – yi , sendo yi – posição
inicial e yf – posição final.

Distância percorrida (d)


A distância percorrida corresponde ao comprimento da trajetória medido entre duas posições ocupadas pelo
ponto material durante um movimento.
Se o movimento do ponto material ocorrer apenas num sentido, a distância é calculada através da
seguinte expressão:

, em que | | significa módulo ou valor absoluto


Obs.: módulo de uma um nº positivo é o próprio nº, e módulo de um nº negativo é o seu simétrico.
Exemplo |5|= 5 , |-4|= 4 , …
Exercício de aplicação 3:
3/8
Rapidez média e velocidade escalar média
Rapidez média (Rm)
A rapidez média, também denominada celeridade média (Cm), de um ponto material é determinada
através do quociente entre a distância percorrida e o intervalo/variação de tempo necessário para o
efeito:

Sendo -distancia percorrida e - variação do tempo.


Velocidade escalar média (vm)
Velocidade escalar média de um ponto material é o quociente entre o deslocamento escalar e o
intervalo de tempo necessário para o efeito:

Sendo -deslocamento escalar e - variação do tempo.


A unidade no Sistema Internacional da rapidez média e da velocidade é metro por segundo (m/s).
Também é habitual a utilização da unidade quilómetro por hora (Km/h).
Um exemplo da transformação/conversão de 72 km/h para m/s.

km 1000 m 72000 m 72m m


72 =72 = = =20
h 3600 s 3600 s 3,6 s s

Obs.: .
Exercício de aplicação 4:
Atividade Prática
Atividade prática que permite elaborar tabela e gráfico de uma situação concreta de movimento e
calcular distância percorrida, deslocamento escalar, rapidez média e velocidade escalar média
(orientado pelo teu professor)
Velocidade escalar instantânea, aceleração escalar média e aceleração instantânea
Velocidade escalar instantânea ou simplesmente velocidade escalar (v)
É a velocidade medida num determinado momento, ou seja, num tempo específico. Um exemplo de
medição de velocidade instantânea é através do velocímetro dos automóveis.
A velocidade instantânea pode ser dada através de tabelas e/ou gráficos:

Aceleração escalar média de um ponto material (am)


É a medida da variação da velocidade instantânea por unidade de tempo, calculada pela seguinte
expressão matemática:

Sendo - a variação da velocidade, - velocidade inicial, - velocidade final


Aceleração escalar instantânea ou simplesmente aceleração escalar (a)
É a aceleração num tempo específico, ou seja, a aceleração em cada instante.
A unidade no sistema internacional da aceleração é metro por segundo ao quadrado (m/s2).
4/8
Exercícios de aplicação 5 e 6.
Movimento retilíneo uniforme (M.R.U.)
Movimento retilíneo uniforme
 Características
 A trajetória é uma linha reta
 A intensidade da velocidade é constante (não varia), isto é, em intervalos de tempos iguais o ponto
material efetua deslocamentos iguais.
 A aceleração é nula uma vez que não há variação da velocidade.

 Equação das acelerações no M.R.U.

o Representação gráfica da aceleração em função do tempo, no


M.R.U.
 Equação das velocidades no M.R.U.

K – Constante não nula (K0)

Se a velocidade for positiva ( ) O ponto material movimenta no sentido positivo;


Se a velocidade for negativa ( ) O ponto material movimenta no sentido negativo.

o Representações gráficas da velocidade em função do tempo, no M.R.U.

o Equação das posições no M.R.U.

, sendo s – posição final, s0 – posição inicial, v – velocidade, t- tempo

o Representações gráficas das posições em função do tempo, no M.R.U.

Exercícios de aplicação 7 e 8.
5/8
Determinação do deslocamento escalar através do gráfico velocidade-tempo no M.R.U.
Tendo o gráfico velocidade-tempo, pode-se determinar facilmente o deslocamento escalar num
determinado intervalo de tempo. Consideremos os seguintes exemplos:
 O deslocamento escalar é
numericamente igual à área da região
sombreada que pode ser um quadrado
ou um retângulo.
→ Na situação 1 o
deslocamento escalar é
positivo, pois a
velocidade é positiva;
→ Na situação 2 o deslocamento escalar é negativo, pois a velocidade é negativa;

Nos exemplos referidos a região sombreada é um retângulo, logo ∆S corresponde a área do retângulo:

Exercício de aplicação 9:

Determinação da velocidade escalar através do gráfico posição-tempo no M.R.U.


Tendo o gráfico posição-tempo no MRU, pode-se determinar facilmente a velocidade escalar.
Consideremos os seguintes exemplos:

→ Identifica
-se no
gráfico
referido
t0, t, e

correspondentes s0 e s;
→ Calcula-se e
→ Dividindo por tem-se ao valor da velocidade.

Exercício de aplicação 10:

6/8
FICHA DE EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO NÚMERO 1 - Cinemática - FQ _9º ano_ Física
Exercício 1
1.1. Classifica as seguintes afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F), justificando as falsas.
 (A) Quando estás sentado(a) na aula encontras-te em repouso em relação ao Sol.
 (B) O Carlos sentado no banco de uma praça encontra-se em movimento em relação à sua amiga que passa a correr.
 (C) Para caraterizar o estado de movimento ou de repouso é necessário selecionar, antes, o referencial.
 (D) O conceito de movimento e de repouso é absoluto.
1.2. Considera as seguintes situações, e assinala com, , as situações em que se referem a instantes, e com,
, as que referem a intervalos de tempo.
I – O período das aulas de manhã inicia-se às 7h 30.
II – O atleta demorou 10 s a completar a corrida de 100 m.
III – A atividade desportiva terminou às 12 horas em ponto.
IV – Um dia tem a duração de 24 horas.
Exercício 2
Considera a trajetória de um automóvel em movimento e as suas respetivas posições em função do tempo, na figura
seguinte:

a) Indica a posição inicial do automóvel.


b) Em que instante o automóvel passou pela origem da
trajetória?
c) Indica a posição do automóvel no instante t = 30 s.
d) Indica a posição final do automóvel, considerando o movimento de 0 s até 50 s.
e) Constrói uma tabela posição-tempo de acordo com os dados da figura
f) Constrói o gráfico posição-tempo.
Exercício 3
Um automóvel deslocou da posição correspondente a 20 km até à
posição correspondente a 65 km de uma rodovia, sempre no
mesmo sentido, do instante t= 5min até o instante t= 30 min, como
mostra a figura ao lado. Calcula, com unidades no Sistema
Internacional:
a) O deslocamento escalar do automóvel; b) A distância percorrida pelo automóvel; c) O intervalo de tempo em que o
automóvel efetuou o referido percurso.
Exercício 4
4.1. Referente ao automóvel no exercício de aplicação 3, indica o valor:
a) do deslocamento escalar; b) da distância percorrida, c) do intervalo de tempo
4.2. Determina a rapidez média do automóvel (em m/s e em Km/h)
4.3. Determina a velocidade escalar média (em m/s e em Km/h)
Exercício 5
Um motociclo desloca-se no sentido da orientação da trajetória, diminuindo
sua velocidade de 20 m/s para 10m/s. Sabendo que o tempo inicial foi 2 s e
o tempo final foi 7 s. Calcula:
7/8
a) A variação da velocidade do motociclo;
b) O intervalo de tempo que ocorreu a diminuição da velocidade;
c) A aceleração escalar média do motociclo no intervalo de tempo referido.
Exercício 6
As velocidades em função do tempo de automóvel em movimento são apresentadas através da tabela seguinte:

Calcula a aceleração média escalar do automóvel


de 0 s até 6 s.

Exercício 7
Uma partícula material movimenta segundo um linha reta de acordo com a seguinte equação das posições:
.
7.1. Indica para esta partícula:
a) A posição inicial.
b) A velocidade.
7.2. Determina a posição da partícula material no instante t = 12 s.
7.3. Calcula o instante em que a partícula ocupa a posição de 50 m.
7.4. Constrói o gráfico velocidade-tempo de 0 s a 4 s.
7.5. Esboça o gráfico posição-tempo de 0 s a 4 s.
7.6. A partícula material movimenta no sentido positivo ou negativo da trajetória? Justifica.

Exercício 8
Uma partícula material, no início da contagem dos tempos, passa numa posição correspondente a 12 m com uma
velocidade constante de – 2 m/s, movimentando sempre segundo uma linha reta.
8.1. Classifica o movimento desta partícula material. Justifica.
8.2. Escreve para esta partícula material:
a) O valor da velocidade.
b) A equação das posições.
8.3. Em que sentido movimenta a partícula material? Justifica.
8.4. Determina o instante em que a partícula material passa pela origem da trajetória.
8.5. Traça o gráfico velocidade-tempo de 0 s a 4 s.
8.6. Desenha o gráfico posição-tempo de 0 s a 4 s.

Exercício 9 (facultativo)
As velocidades dos pontos materiais A e B, que movimentam segundo uma linha reta, são dadas em função do tempo,
através dos gráficos seguintes:

9.1. Determina o deslocamento escalar de cada um dos pontos materiais.


9.2. Indica, justificando, o sentido do movimento de cada um dos pontos materiais.

Exercício 10 (facultativo)
Considera o gráfico posição – tempo de cada um dos pontos materiais com MRU:

8/8
10.1. Determina o valor da velocidade de cada um dos pontos materiais.
10.2. Estabelece a equação das posições de um dos pontos materiais.

FIM!

9/8
Dinâmica
Índice
Conceito de força, tipos de força, sistema de forças, força resultante e as leis de Newton...................2
Forças e fluídos...........................................................................................................................................4
Impulsão e lei de Arquimedes.................................................................................................................4
Momento Linear e Impulso de uma força.................................................................................................5
Lei da variação do momento linear............................................................................................................5
FICHA DE EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO NÚMERO 2 - FQ _90 ano_ Física......................................6

1/8
Dinâmica – é o ramo da mecânica clássica que estuda a relação entre as forças e o movimento dos
corpos.

Conceito de força, tipos de força, sistema de forças, força resultante e as leis de


Newton
Conceito e representação de força e unidade no Sistema Internacional
Força é grandeza física responsável tanto pela modificação do estado de repouso ou de movimento de
um corpo, assim como pela sua deformação (mudança na forma do corpo).
A força é uma grandeza vetorial e por isso apresenta as seguintes caraterísticas:
→ Ponto de aplicação – ponto onde a força é exercida/aplicada;
→ Direção – podendo ser horizontal, vertical ou oblíqua;
→ Sentido – indicado pela seta numa das extremidades do segmento de reta, podendo ser, por exemplo, da
esquerda para a direita ou vice-versa, de cima para baixo ou vice-versa, positivo ou negativo;
→ Intensidade ou valor absoluto – correspondente ao comprimento do vetor.
A unidade da força no Sistema Internacional (SI) é newton, símbolo N.
Como exemplo temos a força, , representada na figura seguinte:

Tipos de forças
Força gravítica (ou gravitacional ou Peso) – força de atração existente entre corpos a uma certa
distância por terem massa e é mais expressiva entre corpos de maior massa (caso dos astros e corpos
celestes que exercem uma força de atração sobre todos os corpos à sua superfície ou nas proximidades).
Força de atrito – força contraria ao movimento dos objetos resultando do contacto entre as suas
superfícies. O seu sentido é sempre oposto ao deslocamento ou a tendência ao deslocamento e a sua
direção é tangente às superfícies.
Força Normal – força que atua entre duas superfícies de contato e é sempre perpendicular à superfície
de contato.
Força de Tensão ou Tração – força exercida por corda, corrente, cabo ou fio.
Força elástica – força exercida sobre um corpo que possui elasticidade, por exemplo, uma mola,
borracha ou elástico.
Força de reação – força descrita pela terceira de Newton. (será abordada a seguir)
Força elétrica ou eletrostática – força responsável pela atração ou repulsão de cargas elétricas.
Força magnética – força responsável pela atração ou repulsão entre imanes, atua também quando há
movimento de cargas elétricas.
Força nuclear forte e fraca - são forças responsáveis por manter a integridade dos núcleos dos
átomos. A força nuclear forte mantém os protões atraídos, apesar de suas cargas se repelirem. A força
nuclear fraca, por sua vez, mantém os quarks unidos, dando origem aos protões e neutrões, por
exemplo.
► Atividade Prática
Atividade 2 no anexo (Física)

2/8
Sistema de forças
Um sistema de forças é um conjunto de forças exercidas sobre um corpo. Cada uma das forças que
constitui o sistema de forças é designada por componente.
Exemplos de alguns sistemas de forças e diagramas correspondentes:
Forças Concorrentes ou Forças colineares (mesma linha de
Forças paralelas
angulares ação)
Oblíquas Perpendiculares Com mesma Com mesma Com Com
direção e sentido direção e sentidos mesmo sentidos
opostos
sentido opostos

Força resultante (ou resultante de um sistema de forças)


É a força única capaz de produzir, por si só, o mesmo efeito que todas as forças do sistema, ou seja, é o
resultado da soma de todas as forças que constituem um sistema de forças.

3ᵃ Lei de Newton – lei da ação-reação


Essa lei diz que todas as forças surgem aos pares:
“A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos
um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos.”
Essa lei, para que apareça uma força, é necessário que dois corpos interajam, produzindo forças de
ação e reação.
Caraterísticas do par ação-reação: o par de ação e reação se aplicam a corpos diferentes, têm
a mesma intensidade, mesma direção, porém sentidos opostos.
2ᵃ Lei de Newton – lei fundamental da Dinâmica
A aceleração produzida sobre um corpo é diretamente proporcional à resultante das forças que atuam
sobre ele e inversamente proporcional à sua massa.

De acordo com a Segunda Lei de Newton, a força resultante exercida sobre um corpo produz nele uma
aceleração na mesma direção e sentido da força resultante.
1ᵃ Lei de Newton – lei da inércia
A Primeira Lei de Newton é chamada de Lei da Inércia. Seu enunciado original encontra-se traduzido
abaixo:
“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou em movimento uniforme em uma linha reta se o
conjunto das forças que nele atua tiver resultante nula.”
Inercia é propriedade que os corpos têm de manter o seu estado de repouso ou movimento retilíneo e
uniforme. Quanto maior for a massa de um corpo maior é a sua inércia.
Exercícios de aplicação 11, 12, 13, 14 e 15.

FORÇAS E FLUÍDOS
Impulsão e lei de Arquimedes
Fluidos

3/8
Fluidos são matérias que se encontram no estado líquido ou no estado gasoso, pois tem grade facilidade
de escorrer (fluir). Exemplos:
Fluídos líquidos
Água Azeite Mel
Fluídos gasosos
Ar Oxigénio Dióxido de carbono
A densidade absoluta ou massa volúmica ( ) corresponde a uma das caraterísticas de um fluido

m – massa do fluido; V – volume ocupado pelo fluido.

A unidade SI da densidade é mas mais utilizadas o ou .


Lei de Arquimedes
“Todo o corpo mergulhado num fluído (líquido ou gás) sofre, por parte do fluído, uma força vertical
para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluído deslocado pelo corpo.”
De acordo com a 1ª lei de Newton, quando um corpo se encontra em repouso, na superfície de um
líquido, a força resultante é nula. Isso implica a existência de uma força exercida pelo líquido sobre o
corpo nele mergulhado, anulando o peso do líquido. A essa força referida na lei de Arquimedes
designou-se por Impulsão.
Caraterísticas da impulsão:
Ponto de aplicação: no corpo mergulhado no líquido;
Direção: vertical;
Sentido: de baixo para cima;
Intensidade: igual ao peso do fluído deslocado pelo corpo.
Determinação do valor da Impulsão de corpos completamente mergulhados em fluídos líquidos
através de um dinamómetro
O valor da impulsão (I) corresponde à diferença entre o peso real (Preal) e o Peso aparente (Paparente):

Preal – peso do corpo medido no ar;


Paparente – peso do corpo quando imerso no fluido líquido
Determinação do valor da Impulsão de corpos completamente mergulhados em fluídos líquidos
tendo em conta a densidade do líquido:

- densidade ou massa volúmica do fluído líquido

- volume imerso do corpo; - aceleração gravítica.


Aplicação da lei de Arquimedes no dia a dia (alguns exemplos)
Flutuação de:
 barcos; botes
 balões de ar quente
 banhistas nas águas das praias do Mar Morto; nas águas das salinas na ilha do Sal
 Icebergues na água líquida, etc.
Exercícios de aplicação 16, 17 e 18.

Atividade prática nº 5

Momento Linear e Impulso de uma força


Momento linear ( ) – é uma grandeza física vetorial correspondente ao produto entre a massa de um
corpo e a sua respetiva velocidade.
Para uma partícula material de massa m em movimento com uma velocidade :
4/8
A intensidade do momento linear resulta do produto entre a massa da partícula material e a intensidade

da velocidade correspondente.
Unidade no Sistema Internacional do momento linear:
Impulso de uma força ( ) – é uma grandeza física vetorial correspondente ao produto entre a força e
o intervalo de tempo que esta força atua.
a) Impulso de uma força constante
A intensidade do impulso de uma força constante resulta do produto entre a intensidade da força e o

Intervalo de tempo em que força atua.

b) Se a força for variável recorre-se ao gráfico que relaciona intensidade da força com o tempo para
determinar o valor do impulso. O gráfico força – tempo permite calcular o valor do impulso
independentemente se a força é constante ou não.

► O valor do impulso calcula-se através da área


sombreada. Em a) o impulso tem intensidade
positiva e em b) tem intensidade negativa.

Unidade no Sistema Internacional do impulso de uma força:


Obs:

Lei da variação do momento linear


Lei da variação do momento linear
“O impulso de uma força que atua sobre um corpo durante um certo intervalo de tempo é igual à
variação do momento linear do corpo no mesmo intervalo de tempo.”

Pela análise da expressão matemática desta lei, percebe-se que se o intervalo de tempo aumentar a intensidade da força
diminui.
Então por questões de segurança, utiliza-se esferovite e papelão no fabrico de embalagens para transportar objetos
frágeis, airbag e sinto de segurança nos automóveis. Pois, esses procedimentos permitem aumentar o intervalo de tempo
de impacto em situações de colisões, o que diminui a intensidade da força de impacto evitando ou diminuindo possíveis
danos.
Exercícios de aplicação 19 e 20.

Vídeos sobre testes de segurança de veículos antes de serem colocados no mercado, e suas
interpretações à luz lei da variação do momento linear.

FICHA DE EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO NÚMERO 2 - FQ _90 ano_ Física

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Exercício 11
Observa as diferentes situações ilustrados nas figuras seguintes e assinala com uma cruz( ) a lei de Newton
inerentes a cada um deles:
1ª lei de 2ª lei de Newton
Situações 3ª lei de Newton
Newton (lei fundamental da
(lei da ação-reação)
(lei da inércia) dinâmica)

Um rapaz empurra uma parede que


não se move.
Quando um automóvel arranca
bruscamente o passageiro fica
colado ao banco.
Para uma pessoa andar
tem que empurrar o chão
para trás e este o
empurra para frente.

Quando um
cavalo a correr parar bruscamente o
cavaleiro é atirado para frente.

Um
a pessoa empurra um carrinho de
mão provocando uma força
resultante horizontal. O carrinho,
por sua vez, adquire uma aceleração
horizontal do mesmo sentido que a
força resultante e de valor
diretamente proporcional ao valor
da referida força resultante.
Quando um automóvel trava
bruscamente o
passageiro é
arremessado para
frente, por isso o
cinto de segurança é
muito importante.

Exercício 12
Nas grandes cidades, é comum vermos passageiros impacientes que saltam do autocarro quando ele ainda
está em movimento. (Bem, que fique claro que nenhum (a) aluno (a) deve experimentar isso, mesmo
estando nas pequenas cidades cabo-verdianas). De acordo com a primeira lei de Newton isso pode ser muito
perigoso. Porquê?
Exercício 13
De acordo com a terceira lei de Newton, não seria viável a utilização de um avião a hélice para resgatar um
astronauta na Lua com o objetivo de trazê-lo de volta à Terra. Porquê?

Exercício 14
Considere as seguintes afirmações:
I- Segundo a 1a lei de Newton, é necessária uma força resultante para manter com velocidade constante o
movimento de um corpo que se desloca sobre uma superfície horizontal sem atrito.
II- De acordo com 2a lei de Newton, a acelerarão adquirida por um corpo é a razão entre a força resultante

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que age sobre o corpo e sua massa.
III- Conforme a 3a lei de Newton, a força peso e a força normal constituem um par ação-reação.
Determina a alternativa que contém as informações corretas. a) I e II b) I e III c) II e III d) II

Exercício 15
Um corpo de massa 40 kg representado na figura é arrastado, sobre o piso horizontal em que se apoia, por
uma força também horizontal de intensidade 100 N. Considera que a intensidade da força de atrito é
igual a 20 N e que a aceleração gravítica g é igual a 10 m/s2.

15.1. Representa as forças que atuam no sistema bloco+piso.


15.2. Calcula o valor de aceleração do bloco.
15.3. Determina o valor da reação normal da superfície do piso sobre o corpo.

Exercício 16
No dia a dia, muitas vezes afirma-se que um corpo ao ser mergulhado na água torna-se mais leve.
16.1. Assinala com uma cruz a afirmação correspondente a explicação correta sobre o que acontece ao
ser imerso um corpo em água.
 O corpo perde massa na água por isso o seu peso diminui.
 A densidade da água é menor do que a densidade do corpo.
 A força resultante dentro da água tem valor menor que o peso real do corpo devido a existência
da força de impulsão.
 O peso do corpo dentro da água chamado de peso aparente e o seu valor é igual à impulsão.

16.2. Um objeto foi colocado dentro de um recipiente com água e imergiu-se ficando no fundo do
recipiente.
a) compara a densidade do material de que é feito o objeto com a densidade da água.
………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………...
c) Marca com uma cruz a representação que mostra de forma correta a direção e a intensidade relativa
dos vetores peso real, peso aparente e impulsão nesta situação.

(Fonte: Silva, A.J.; Simões, C.; Resende, F; Ribeiro, M. – Zoom + Caderno de atividades – Físico-Química 9.º Ano/3º Ciclo do
Ensino Secundário, aReal Editores).

Exercício 17
Colocou-se um corpo sólido num recipiente que continha um líquido e verificou-se que este se
afundou.
a) Qual é razão do afundamento do corpo?
b) Pode-se afirmar que (indica a opção correta)
 O volume do líquido deslocado é superior ao volume do corpo.
 A densidade do líquido é superior à do corpo.
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 O volume do líquido deslocado é igual ao volume do corpo.
(Fonte: Silva, A.J.; Simões, C.; Resende, F; Ribeiro, M. – Zoom + Caderno de atividades – Físico-Química 9.º Ano/3º Ciclo
do Ensino Secundário, aReal Editores).

Exercício 18
Um pedaço de madeira de 0,5 m3 flutua na água, cuja densidade é 1000 kg/m3, ficando em repouso
quando 0,2 m3 do seu volume está imerso.
18.1. Considera a aceleração gravítica g = 10 m/s2 e calcula o valor da impulsão da água sobre o pedaço de
madeira.
(Fonte: Sant’ Ana, B.; Martini, G.; Reis, H. C. F; Spinelli, W. – Conexões com a Física volume 1. São Paulo: Editora Moderna LTDA,
2013.)

Exercício 19
Numa partida golfe, um jogador dá uma tacada à bola de 45 g, aplicando uma força (F) de intensidade 40 N, durante 0,05
s.

19.1. Determina o impulso recebido pela bola.


19.2. Qual é o valor da velocidade logo após à tacada?

Exercício 20
Sobre um corpo de massa 4 kg, inicialmente com uma velocidade de 5m/s, aplicou-se uma
força cuja intensidade variou em função do tempo conforme o gráfico ao lado.
20.1. Sabendo que força aplicada tem a direção e sentido do movimento do corpo, calcula o
impulso recebido pelo corpo de 0 s a 8 s.
20.2. Determina o valor da velocidade do corpo ao fim dos 8 s.

FIM

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