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Nome: Carlos Eduardo Rodrigues da Costa

RA: 11420.14
Curso: Engenharia Mecânica
Turno: Noturno
Resumo Capitulo 2 do Livro Ciência e Engenharia dos Materiais 7ª Edição

Resumo Capítulo 2

Este capítulo aborda vários conceitos fundamentais e importantes – quais sejam:


estrutura atômica, configurações eletrônicas nos átomos e a tabela periódica, e vários
tipos de ligações Inter atômicas primarias e secundarias que mantem unidos os átomos
que compõem o solido.
Estrutura Atômica: Cada átomo consiste em um núcleo muito pequeno
composto por prótons e nêutrons, o qual está envolto por elétrons em movimento. A
carga dos elétrons possui sinal negativo, enquanto a caga dos prótons possui sinal
positivo, já os nêutrons são eletricamente neutros.
Cada elemento químico é caracterizado pelo seu número de prótons no seu
núcleo, ou seu número (Z).
A massa atômica (A) de um átomo especifico pode ser expressa como a soma
das massas dos prótons e dos nêutrons no interior do seu núcleo. Embora o número de
prótons seja o mesmo para todos os átomos de um dado elemento, o número de nêutrons
(N) pode ser variável. Desta forma os átomos de alguns elementos possuem duas ou
mais massas atômicas diferentes. Esses átomos são chamados de isótopos.
Um dos primeiros modelos atômicos foi o simplificado modelo de Bohr, no qual
assume que os elétrons circulam ao redor do núcleo atômico em orbitais discretos e a
posição de qualquer elétron particular está mais ou menos bem definida em termos do
seu orbital.
Eventualmente, esse modelo de Bohr foi considerado como tendo algumas
limitações significativas, devido a incapacidade de explicar vários fenômenos
envolvendo os elétrons. Uma solução foi obtida com um modelo mecânico-ondulatório,
no qual foi considerado que o elétron possui características tanto de uma onda como de
uma partícula. Com esse modelo, um elétron não é mais tratado como uma partícula que
se move em um orbital discreto, em lugar disso, a posição do elétron é considerada
como a probabilidade de um elétron estar em vários locais ao redor do núcleo.
Para determinar a maneira segunda a qual esses estados estão preenchidos com
os elétrons fazemos o uso do principio da exclusão de Pauli, que é outro conceito
quântico mecânico. Esse principio estipula que cada estado eletrônico pode comportar
um numero máximo de dois elétrons, os quais devem possuir spins opostos.
Obviamente, nem todos estados eletrônicos possíveis em um átomo estão
preenchidos com elétrons. Para a maioria dos átomos, os elétrons preenchem os estados
energéticos mais baixos possíveis nas camadas e subcamadas eletrônicas, dois elétrons
por estado. Quando todos os elétrons ocupam as menores energias possíveis de acordo
com as restrições anteriores, um átomo é dito estar no seu estado fundamental. Contudo,
Nome: Carlos Eduardo Rodrigues da Costa
RA: 11420.14
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Turno: Noturno
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são possíveis transições eletronicas para estados de maior energia. A configuração


eletrônica ou estrutura de um átomo representa a maneira segundo a qual esses estados
são ocupados. Na notação convencional, o numero de elétrons em cada subcamada é
indicado por um sobrescrito após a designação da camada e da subcamada.
Todos os elementos foram classificados de acordo com suas configurações
eletrônicas na tabela periódica. Nela, os elementos estão posicionados em ordem
crescente de numero atômico, em sete fileiras horizontais chamadas de períodos. O
arranjo é tal que todos os elementos localizados em uma dada coluna ou grupo possuem
estruturas semelhantes dos seus elétrons de valencia, assim como propriedades químicas
e físicas similares.
Como pode ser observado a partir da tabela periódica, a maioria dos elementos
enquadra-se realmente sobre a classificação do metal. Estes são algumas vezes
chamados de elementos eletropositivos, indicando que são capazes de ceder seus poucos
elétrons de valencia para se tornarem ions carregados positivamente, isto é, prontamente
aceitam elétrons para formar ions carregados negativamente, ou algumas vezes
compartilham elétrons com outros átomos.
Talvez a ligação iônica seja a mais fácil de ser descrita e visualizada. Ela é
encontrada sempre nos compostos cuja a composição envolve tanto elementos metálicos
quanto não metálicos, ou seja, elementos que estão localizados nas extremidades
horizontais da tabela periódica. Os átomos de um elemento metálico perdem com
facilidade seus elétrons de valencia para os átomos de elementos não metálicos. Nesse
processo, todo os átomos adquirem configurações estáveis ou de gas inerte e, além
disso, uma carga elétrica, isto é, eles se tornam ions.
Na ligação covalente as configurações eletrônicas estáveis são adquiridas pelo
compartilhamento de elétrons entre átomos adjacentes. Dois átomos, que estão ligados
de maneira covalente, contribuirão cada um com pelo menos um eletron para a ligação e
os elétrons compartilhados podem ser considerados como pertencentes a ambos os
átomos. A ligação covalente é direcional, isto é, ela ocorre entre átomos específicos e
pode existir apenas uma direção entre um átomo e o outro que participa do
compartilhamento de elétrons.
A ligação metálica, o ultimo tipo de ligação primaria, é encontrada nos metais e
nas suas ligas. Um modelo relativamente simples foi proposto, que muito se aproxima
da configuração dessa ligação. Os materiais metálicos possuem um, dois, ou no máximo
três elétrons de valencia. Nesse modelo, esses elétrons de valencia não estão ligados a
qualquer em particular no solido e estão mais ou menos livres para se movimentar ao
longo de todo o metal.
Nome: Carlos Eduardo Rodrigues da Costa
RA: 11420.14
Curso: Engenharia Mecânica
Turno: Noturno
Resumo Capitulo 2 do Livro Ciência e Engenharia dos Materiais 7ª Edição

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