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TEMA
Revisto em 2022
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Tema 2: Conteúdos
Introdução
2.2. Estrutura atómica e Ligação Interatómica
2.2.1. Estrutura Atómica
2.2.2. Ligação Atómica nos Sólidos
2.3. Estrutura de sólidos Cristalinos
2.3.1 Estruturas Cristalinas
2.3.3. Materiais Cristalinos e não cristalinos
2.4. Imperfeições em sólidos
2.4.1 Defeitos pontuais
2.4.2 Imperfeições diversas
Conclusão 2
Objectivos
No final deste capitulo o estudante deve ser capaz de:
Descrever a natureza e a estrutura do átomo.
Descrever e diferenciar as ligações atómicas primárias e secundárias.
Descrever a disposição dos átomos e iões nos sólidos
Descrever os materiais cristalinos e os não cristalinos.
Diferenciar estrutura atómica e estrutura cristalina para os materiais
sólidos.
Explicar o polimorfismo e alotropia nos materiais.
Descrever os distintos tipos de defeitos cristalinos.
Descrever os diferentes tipos de soluções sólidas e aplicação de
técnicas de microscopia para análise da estrutura interna e superficial
dos materiais.
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Introdução
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Estrutura atómica
Conceitos fundamentais
Átomo: unidade básica estrutural de todos os materiais de Engenharia. E são
constituidos por 3 particulas, eletrons, protons e neutrons. Estes componentes tem
as seguintes caracteristicas:
Carga do eletron de 1.6*10-19 C, igual em modelo com a carga do proton e de sinal
contrario.
Massa do eletrão de 9.11*10-31Kg
Massa do neutrão: 1.675*10-27Kg
Massa do protão: 1.673*10-27kg
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Modelo Atómico
Durante a última parte do seculo 19, observou-se que muitos fenómenos envolvendo eletrões em
sólidos não podia ser explicados em termos de mecânica clássica. O que se seguiu foi o
estabelecimento de uma serie de princípios e leis que governam os sistemas de entidades atómicas e
subatómicas, que veio a ser conhecida como mecânica quântica.
Um dos primeiros precursores da mecânica quântica foi o modelo atómico de Bohr simplificado, no
qual assume-se que eletrons orbitam ao redor do núcleo atómico em orbitais distintos, onde a posição
de qualquer elétron em particular é mais ou menos bem definida em termos do seu orbital. E as
energias dos eletrons são quantizadas, isto é, ao elétron permite-se apenas que possuam valores de
energia especificos. Quando ocorre o salto de um elétron entre órbitas, a diferença de energia é emitida
(ou suprida) por um simples fóton que tem energia exatamente igual à diferença de energia entre as
órbitas em questão.
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Modelo mecânico ondulatório neste modelo considera-se que o elétron exibe
características de onda e de partícula e que a posição de elétron é a probabilidade de
um elétron estar em vários locais ao redor do núcleo.
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FORÇA E ENERGIA DE LIGAÇÃO
A interação entre dois átomos isolados à medida que eles são colocados em
proximidade desde uma separação infinita. As grandes distâncias, as interações
entre eles são desprezíveis, no entanto a medida que os átomos se aproximam, cada
um exerce forças sobre o outro. Essas forças são de 2 tipos, atrativas e repulsivas
cuja magnitude é função da distância interatómica ou de separação. A origem da
força atrativa FA depende do tipo específico de ligação que existe entre os átomos.
A medida que as camadas eletrónicas mais externas dos dois átomos começam a se
superpor, uma força repulsiva Fr entra em ação. A força liquida FL entre os dois
átomos é a soma das componentes de atração e de repulsão, isto é,
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Quando as duas forças se anulam (condição de equilíbrio) os centros dos dois
átomos permanecerão separados por uma distância r0.
Ligação Iónica:
Ela é sempre encontrada em compostos cuja composição envolve
tanto elementos metálicos e não-metálicos. No processo todos os
átomos adquirem configurações estáveis ou de gás inerte e,
adicionalmente, uma carga elétrica, isto é, eles se tornam iões.
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Ligação Covalente:
Átomos ligados de forma covalente irão cada um contribuir com
pelo menos um elétron de para a ligação e os eletrons
compartilhados podem ser considerados como pertencentes a ambos
átomos.
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Ligação Metálica:
Neste tipo de ligações os eletrões de valência não se encontram ligados a
qualquer átomo em particular no estado sólido estão mais ou menos
livres para se movimentar, eles podem ser considerados pertencente ao
metal no seu todo ou como se estivessem formando um mar ou nuvem de
eletrões. Os eletrões restantes, aqueles que não são eletrões de valência,
juntamente com os núcleos atómicos, formam o que se chame núcleos
iónicos, que possuem uma carga líquida positiva igual em magnitude à
carga total dos eletrões de valência por átomo.
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conclusão
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TPC
Fazer resumo sobre ligações secundárias
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Estrutura Cristalina
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Objectivos
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Introdução
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Cristalinos
São queles que seus átomos ou iões estão ordenados
de acordo com um padrão repetitivo no espaço, são
exemplos materiais metálicos e cerâmicos.
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Rede cristalina: ordenamento tridimensional infinito
de pontos.
Célula unitária: unidade da rede que se repeti no
espaço.
Fator de empacotamento: percentagem do volume da
célula unitária preenchido por átomos.
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Estrutura Cúbica de Corpo Centrado (CCC)
Tem um APF de 0.68 e número de coordenação 8.
Exemplos: Fe, K, Cr, Na.
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Polimorfismo ou alotropia
Muitos materiais podem ter mais de uma forma
cristalina em diferentes condições de temperatura e
pressão.
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Formas alotrópicas do ferro
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Materiais cristalinos pode formar uma estrutura não
cristalina se solidificar com suficiente rapidez
desde o estado de fundido.
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Conclusão
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Imperfeições em Sólidos
Cristalinos
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Objectivos
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Introdução
Na realidade não existe cristais perfeitos devido a vários tipos de
defeitos que afetam a muitas propriedades dos materiais para a
engenharia. As imperfeições na rede cristalina se classificam segundo
sua forma e geometria. Os três grupos principais são:
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Autointersticial-quando um átomo ocupa um espaco intersticial entre
os atomos de seu entorno que ocupam posições normais. Introduz-se
na estrutura pela irradiação.
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Em cristais iónicos os defeitos são mais complexos devido a
necessidade de manter a neutralidade elétrica. Quando iões de carga
oposta faltam em uma estrutura iónica se cria uma divacante
aniónica-cationica que se conhece como defeito de Schottky. Se um
catião se move a um buraco intersticial do cristal iónico se cria uma
vacância catiónica na posição inicial do catião. Este par de defeitos
vacante-intersticio se chama de defeito de Frenkel.
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Defeitos Lineares ou Discordância
Estes defeitos em sólidos cristalinos provocam distorções na
rede centradas em torno de uma linha. Surgem durante a
solidificação do solido cristalino, durante a deformação
plástica ou permanente de sólidos cristalinos, por
condensação de vacâncias e pelo desajuste atómico nas
dissoluções solidas.
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Defeitos superficiais ou
interfaciais
São contornos que possuem duas dimensões e normalmente
separam as regiões dos materiais que possuem diferentes
estruturas cristalinas ou orientações cristalográficas. Incluem
superfícies externas, contornos de grão, contornos de macla,
falhas de empilhamento e os contornos de fases e as paredes
de domínio ferromagnético.
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Contornos de grão- contorno que separa dois pequenos grãos ou
cristais que possuem diferentes orientações cristalográficas em
materiais policristalinos.
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Superfícies externas
Os átomos da superfície não estão ligados ao maior numero de
átomos vizinhos mas próximos e estão num estado de energia maior
do que os átomos nas posições interiores.
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Contorno de Macla
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Defeitos volumétricos
Forma-se quando um grupo de átomos ou de
defeitos pontuais se unem para formar um vazio
tridimensional ou poro ou quando um grupo de
átomos de impureza podem unir-se para formar um
precipitado tridimensional. Estes incluem poros,
trincas, inclusões, como consequência de alguma
etapa do processo de fabricação.
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Papel de defeitos sobre as
propriedades dos materiais
Ligas metálicas- uma mistura de dois ou mais
metais ou de um metal(metais) e um ametal(ametais).
São exemplos: latão, aço.
Os diâmetros dos átomos dos elementos não devem diferir muito mais
de aproximadamente 15%.
As estruturas cristalinas dos elementos tem que ser as mesmas.
Não deve haver diferenças apreciáveis nas eletronegatividade dos
elementos para evitar que formam compostos.
Os elementos devem ter a mesma Valência. Dado que a rede atómica
cristalina pode suportar só uma quantidade limitada de expansão ou
contração. 44
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Soluções sólidas intersticiais
Os átomos do soluto se situam nos espaços que há
entre os átomos do dissolvente ou da célula. Se
formam quando um átomo e muito maior que outro.
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TPC
• Quais as técnicas para identificação de
defeitos em sólidos?
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Bibliografia
WILLIAM F. Smith, ¨Fundamentos de la Ciencia e Ingeniería de
Materiale¨s. EUA,4a edição, Ed. Mc Graw, 2004.
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