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CURSO
Técnico em Mecânica
1ª Edição
Janeiro - 2013
REGRA PRÁTICA:
OPERAÇÕES:
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Exemplos:
Exemplos:
DIVISÃO
Exemplos:
EXPONENCIAÇÃO
2 - VETORES
Exemplo 1:
Para mover o corpo “A” sobre o plano “B” utilizam se F1, F2 e F3 como mostra
a figura abaixo
Módulo = F1 + F2 + F3
Exemplo 2:
Estando o corpo “A” sob a ação dos vetores F1, F2 e F3 como mostra a
figura abaixo, o que acontecerá?
Direção – horizontal.
Módulo = F1 – ( F2 + F3 )
Analítico – faz-se F1 – ( F2 + F3 ) = FR
Exemplo 3:
Na figura acima o corpo está sendo puxado por duas forças F1 e F2 que
formam entre si um ângulo qualquer. Qual é o valor e a direção da resultante
FR?
Onde:
F1 2 = x2 + y2 portanto:
II ) y2 = F12 – x2
III ) x = F1 cos
Logo:
Fx = 115N Fy = 75N
Determinar:
a) a carga F;
b) o ângulo que F forma com a horizontal;
c) o ângulo que F forma com a vertical.
Considere-se uma força F que atua em um corpo rígido fixo no ponto 0, como
indicado na figura.
A força F é representada por um vetor que define seu módulo, direção e entido.
O vetor d é a distância perpendicular de 0 à linha de ação de F.
M=F×d
(A) 24 N.m
(B) 340 kg
(C) 240000 MPa
(D) 240000 N.mm
APOIOS:
Para o estudo do equilíbrio dos corpos rígidos não bastam conhecer somente
as forças externas que agem sobre ele, mas também é necessário conhecer
como este corpo rígido está apoiado.
Outro: Articulação
ΣFx = 0 ΣFy = 0 ΣM = 0
Estruturas hipoestáticas:
Estruturas isostáticas:
Estruturas hiperestáticas:
ponto “A” e suspensa no extremo “B” por um cabo que também é preso na parede
no ponto “C”. No extremo “B” da barra temos uma carga de 1000 kgf. Deseja-se
horário devido a ação da carga de 1000 kgf. Logo, pelo princípio da ação e reação,
concluímos que existe uma força que se opõe à carga, e que esta força tem a
de 1000kgf. Logo, pelo mesmo princípio da ação e reação, concluímos que existe
Momento de uma força => É o número que mede a maior ou menor facilidade de um
corpo girar em torno de um referencial que pode ser um ponto, um plano ou um eixo.
Solução:
Exemplo 2
Solução:
A barra 3, tracionada, tende a “puxar" o nó A para baixo, sendo impedida pela
barra 2 que o “puxa" para cima, auxiliada pela barra 1 que o “empurra" para
cima para que haja equilíbrio. Temos, portanto a barra 1 tracionada e a barra 2
comprimida, resultando no sistema de forças atuante no nó A representado na
figura.
2. A F2 forma com F3 um ângulo de 37º, sabemos ainda que, o vetor F2 tem o seu
início no final do vetor F3, portanto, com uma inclinação de 37º em relação ao
final do vetor F3, traçamos o vetor F2.
3. O vetor F1 forma 90º com o vetor F3, sabemos que o início de F3 é o final de F1,
teremos, portanto, o triângulo de forças abaixo.
Pela lei dos senos temos:
Solução:
3. O vetor F1 forma 90º com o vetor F2, pela extremidade final de F2, com uma
inclinação de 90º em relação a este, traçamos o vetor F3, teremos desta forma o
triângulo de forças.
Exemplo 01
O suporte vertical ABC desliza livremente sobre o eixo AB, porém é mantido na
posição da figura através de um colar preso no eixo. Desprezando o atrito,
determinar as reações em A e B, quando estiver sendo aplicada no ponto C do
suporte, uma carga de 5kN.
1ª condição: Mi = 0
2ª condição: Vi = 0
Exemplo 08
Determinar as reações nos apoios, nas vigas solicitadas pela ação das cargas
localizadas conforme figura abaixo.
Determinar as reações nos apoios, nas vigas solicitadas pela ação das cargas
distribuídas, conforme as figuras dadas.
Vigas Horizontais
Convenciona-se a cortante como positiva, aquela que atua à esquerda da
secção transversal estudada de baixo para cima.
Vigas Verticais
Convenciona-se cortante positiva aquela que atua a esquerda da secção
estudada, com o sentido dirigido da esquerda para direita.
Força Cortante Q
Obtém-se a força cortante atuante em uma determinada secção transversal da
peça, através da resultante das forças cortantes atuantes a esquerda da
secção transversal estudada.
Momento Fletor M
O momento fletor atuante em uma determinada secção transversal da peça,
obtém-se através da resultante dos momentos atuantes a esquerda da secção
estudada.
Solução:
a) Através da variável x, estudam-se todas as secções transversais da viga, da
extremidade livre ao engastamento. O momento fletor máximo ocorrerá no
engastamento, ou seja, para o maior valor de x.
b) Expressões de Q e M
C1 - Diagrama da Cortante ( Q ):
Com origem na linha zero da Q, traça-se o segmento de reta vertical que
representa RA. No trecho 0 < x < a a Q = RA portanto uma constante,
representada pelo segmento de reta paralelo, à linha zero. No ponto de
aplicação da carga P, traça-se o segmento de reta vertical que corresponde a
intensidade da carga P. Como P = RA + RB, conclui-se que o valor da Q que
ultrapassa a linha zero é -RB que corresponde a Q que atua no trecho a < x < a
+ b; portanto, novamente tem-se uma paralela à linha zero.
Ao atingir o apoio B, a Q = -RB, como a reação é positiva, traça-se o segmento
de reta que sobe e zera o gráfico. Portanto, o gráfico sai da Iinha zero e retorna
à linha zero.
Solução:
a) A primeira providência, para solucionar este exercício, é determinar as
reações de apoio. Através do equilíbrio dos momentos em relação aos pontos
A a B, conclui-se que:
c.1) Diagrama da Q
A partir da linha zero da Q traça-se o segmento de reta vertical correspondente
à intensidade de RA. A equação da Q no trecho é do 1º grau com a < 0,
portanto, o gráfico corresponde a uma reta decrescente com origem no apoio A
até o apoio B. Em B, a cortante corresponde a -RB, como a reação é positiva
(para cima), esta sobe e zero o diagrama.
c.2) Diagrama de M
A equação do momento corresponde a uma equação do 2º grau com a < 0;
portanto, uma parábola de concavidade para baixo. A parábola parte do apoio
A com M = 0, atinge o máximo em l/2 e retorna a zero no apoio B.
b.1) Diagrama da Q
A equação da Q na longitude da viga corresponde a uma equação do 1º grau
com a < 0; portanto, uma reta decrescente que parte da linha zero na
extremidade livre até –ql e no engastamento.
Solução:
c.1) Diagrama de Q
No techo 0 < x < 1, a equação é do 1º grau com a < 0, portanto a sua
representação é um segmento de reta decrescente que parte da linha zero e
atinge – 50 kN no apoio A. A intensidade da RA está representada pelo
segmento de reta vertical que parte de – 50 kN e atinge +75 kN.
No intervalo 1 < x < 4, a equação volta a ser do 1º grau com a < 0, portanto
temos novamente um segmento de reta decrescente que parte de + 75 kN no
apoio A, corta a linha zero em x = 2,5m e atinge o apoio B com –75 kN. A
reação RB está representada pelo segmento de reta vertical qua parte de –75
kN a atinge 50 kN. No intervalo 4 < x < 5, a equação continua sendo do 1º grau
com a < 0, sendo representada novamente por um segmento de reta
decrescente que parte do apoio B com + 50 kN e atinge a extremidade final da
viga na linha zero.
c.2) Diagrama de M
No intervalo 0 < x < 1, a equação do M é do 2º grau com a < 0, portanto um
segmento de parábola com a concavidade voltada para baixo, que parte da
linha zero na extremidade livre e atinge o apoio A com a intensidade de -
25kNm. No intervalo 1 < x < 4, tem-se novamente uma equação do 2º grau
com a < 0, portanto a sua representação será uma parábola com a
concavidade voltada para baixo, que parte de -25kNm no apoio A, e atinge o
7 - CENTRO DE GRAVIDADE
É o ponto de atuação da força peso de um corpo.
É o ponto pelo qual se suspendermos um corpo ele permanece em
equilíbrio na horizontal.
Aplicação => dimensionamento de polias, correias, engrenagens, parafusos, eixos,
vigas etc.
Teorema de PAPPUS:
8 - MOMENTO DE INÉRCIA
É o número que mede o grau de facilidade que um corpo tem de entrar em
movimento de rotação em torno de um referencial. O referencial pode ser:
um ponto; um eixo; um plano.
Tipos e aplicações:
T F . s . cos
O bloco da figura é puxado por uma força F que forma um ângulo α com a
direção do deslocamento.
Quando a força atua na própria direção do deslocamento, isto é, quando α = 0º,
a fórmula se torna mais simples pois cos 0 = 1.
T F.s
Equivalência: 1 J = 1 N. m
Assim, para representar o trabalho realizado por uma força F numa distância s
marca-se a força no eixo vertical e o deslocamento no eixo horizontal; o
trabalho é igual à área do diagrama obtido.
T 80 .12 960 J
PROBLEMAS RESOLVIDOS
T F.s
T 50 . 6 300 J
T F.s
T 60 . 6 360 J
T F . s . cos 30º
T F.s
T 500 . 4 2000 J
T F.s
T F. d
F 50 .1,3 65 N
T 65 . 20 1300 J
T F. d
F = 1,3 N
F(N)
T = área hachurada
T = 40 . 10 = 400 J
F(N)
40 10
T . 6 150 J
2
11 - RENDIMENTO
Tu
Tm
Como o trabalho motor é sempre maior que o trabalho útil, verifica-se pela
fórmula que o rendimento é sempre menor que 1.
Exemplos:
Tu
Tm
160
0,8 80%
200
Tu
Tm
Tu 320
Tm 400 J
0,8
T
P
t
Medindo-se T em J e t em segundos, resulta em J/seg. Além dessas unidades
usa-se watt (joule/seg), quilowatt (Kw), cavalo vapor (CV), horse power (HP) .
Equivalências:
1 Kw = 1000 watt
1 CV = 736 watt
1 HP = 746 watt
T
P
75 t
P em CV e HP
Pu
Pm
F.s
P
75 t
Fv
P
75
Quando o movimento é circular:
2 rn
v
6000
F 2 rn Fr n
P . CV
75 6000 71620
P
Mt 71620 N.m
n
PROBLEMAS RESOLVIDOS
P
Mt 71620
n
2
Mt 71620 143,24 N.m
1000
Evanilton Barbosa Mecânica Aplicada
83
02 - Calcular a potência necessária para levantar um bloco de 50 N a uma
altura de 1,5 m em 2 seg.
F.s
P
75 t
50 .1,5 1 CV
P
75 . 2 2
2500 N
2000 N
Fv
P
75
F = 20000 – 2500 = 17500 N
17500 . 6
P 1400 CV
75
F = 10 N
Fr n
P
71620
10 . 20 . 30
P 0,084 CV
71620
Pu
Pm
Pu Pm 2 . 0,8 1,6 CV
Fv
P
75
75 . P 75 .1,6
F 240 N
v 0,5
06 - Calcular a potência de uma bomba destinada a encher uma caixa d’água
de 50 m3 em 2 h, sabendo-se que o desnível é de 15 m. Admitir que o
rendimento do conjunto, incluindo perdas de carga seja de 50%.
F .15
P 1,4 CV - Potência útil
75 . 7200
Pu
Pm
Pu 1,4
Pm 2,8 CV - Potência do motor
0,5
P
Mt 71620
n
08 - Para calcular o raio de uma manivela acionada por uma força de 15 N para
se ter um momento torcedor de 300 N.m ?
Mt F.r
Mt 300
r 20 m
F 15
1
n2 . n1 . 1000 400 rpm
2,5
Pu
Pm
Pu Pm . 2 . 0,9 1,8 CV
P
Mt 71620
n
1,8
Mt 71620 322,3 N.m
400
NASH, William Arthur, 1922, “Resistência dos Materiais”, 2 ed. São Paulo/SP.
BEER, F. P., JOHNSTON Jr., R. Mecânica vetorial para engenheiros - estática. 5ed.
São Paulo, Makron Books, 2004.