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Densidade

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Sumário
Densidade
Objetivos ........................................................................................... 04
Introdução ......................................................................................... 05
1. Densidade ........................................................................... 06
1.1 Massa Específica .................................................................. 10
Síntese ............................................................................................ 15
Referências ........................................................................................ 16
Objetivos
▪▪ Executar cálculos de conversão entre diferentes sistemas de
unidades;
▪▪ Determinar a densidade e massa específica de diferentes substâncias
em diferentes condições.

4 Fenômenos dos Transporte


Introdução
O objetivo principal da solução dos problemas de engenharia é
responder a uma série de questões específicas que envolvem grandezas ou
dimensões, as quais possuem unidades. Por isso, é razoável iniciar nossos
estudos em Fenômenos dos Transportes estudando as dimensões e unidades
mais comuns da engenharia, que são: a massa, o comprimento, o tempo, a
temperatura e a corrente elétrica. Cada uma delas possui sua própria unidade,
que depende do sistema de unidades no qual está inserida.

Existem três sistemas de unidades mais comumente usados na ciência:


o Sistema Internacional (SI), o Sistema Inglês de Engenharia (EE) e o Sistema
Gravitacional Britânico (GB). Esses sistemas de unidades possuem sistemas
de dimensões específicos que relacionam as grandezas fundamentais, dando
origens a novas grandezas, as chamadas grandezas derivadas. Ainda é possível
converter grandezas que fazem parte de um sistema para outro sistema de
unidades, por meio dos fatores de conversão.

Entre as grandezas derivadas mais comuns da engenharia está a


densidade, que é a simples relação entre a massa de uma quantidade fluida e o
volume que essa quantidade de massa ocupa no espaço. Os líquidos e gases são
fluidos e o fator principal responsável por sua densidade é a proximidade das
moléculas que os compõe. Nesta unidade de aprendizagem, você estudará os
sistemas de unidade mais comuns, os fatores de conversão entre as unidades e
sua aplicação na representação da densidade de alguns compostos industriais.

Fenômenos dos Transporte 5


1. Densidade
As quantidades mensuráveis da engenharia, também chamadas de
grandezas, podem ser divididas em dois subgrupos: primárias e secundárias.
As quantidades primárias são as dimensões básicas a partir das quais todas
as outras dimensões são formadas; as dimensões secundárias são aquelas
expressas em termos de dimensões primárias.

As unidades são os nomes, representados por símbolos específicos,


dados às dimensões primárias adotadas por um determinado sistema de
medidas. Por exemplo, no sistema SI, o comprimento pode ser medido em
metros (simbolizado por m), enquanto, no sistema EE, essa mesma dimensão
é medida em pés (com símbolo ft). Em razão dessas diferenças dimensionais
das escalas de medida, os engenheiros devem ficar atentos aos sistemas de
medidas dos projetos, a fim de evitar erros de execução que podem se tornar,
literalmente, catastróficos.

A Tabela 1 mostra as unidades das dimensões primárias nos três


principais sistemas de unidades. Veja:

Sistemas de Sistema de
Força F Massa M Comprimento L Tempo t Temperatura T
dimensões unidades
MLtT SI N kg m s K
FLtT GB lbf slug ft s R
o

FMLtT EE lbf lbm ft s R


o

Tabela 1: Sistemas dimensionais principais da engenharia. Fonte: Adaptado de Fox; Pritchard; McDonald (2014).

A Tabela 2 mostra os fatores de conversão que permitem a mudança


entre as dimensões dos diferentes sistemas de unidades.

Dada uma grandeza Multiplique por: Para obter a grandeza


nessas unidades: nessas unidades:
lbm (libra-massa) 453,59 g (gramas)
kg (kilogramas) 2,2046 lbm (libra-massas)

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in (polegadas) 2,5400 cm (centímetros)
m (metros) 39,370 in (polegadas)
m (metros) 3,2808 ft (pés)
gal (galões americanos) 3,7853 L (litros)
gal (galões americanos) 231,00 in3 (polegadas cúbicas)
gal (galões americanos) 0,13368 ft3 (pés cúbicos)
ft3 (pés cúbicos) 28,316 L (litros)
K (Kelvin) 1,800000 o
R (Rankine)
o
R (Rankine) 0,555556 K (Kelvin)

Tabela 2: Fatores de conversão entre diferentes unidades. Fonte: Adaptado de Fox; Pritchard; McDonald (2014).

Agora, veremos como usar alguns fatores de conversão para alternar


entre os sistemas. Por exemplo, suponha que você seja o engenheiro de uma
empresa e tenha especificado ao setor responsável a compra de um determinado
produto da Inglaterra. Você indica, na requisição, a necessidade de compra de
10 metros (m) de material, considerando, nesse caso, o comprimento como
a melhor dimensão para representar aquele produto. Após entrar em contato
com a indústria Inglesa, o setor de compras retorna sua requisição, afirmando
que o produto só está disponível em “lotes” de 4 pés (ft). A pergunta que
você deve responder é: “Quantos lotes devo requisitar para suprir minha
necessidade, sem que falte material?”. A solução desse problema passa por
uma conversão simples entre unidades de medida e posterior escolha da
quantidade de lotes mais adequada.

Vamos à solução: Em primeiro lugar, você deve determinar


quantos metros são equivalentes a 4 pés (ft) e, assim, você terá a mesma
base dimensional de sua requisição antes de tomar qualquer decisão.
Consultando uma tabela de conversão de qualquer manual de engenharia,
ou a Tabela 2, você pode verificar que 1 m equivale a 3,2808 pés, sendo
o coeficiente 3,2808, chamado de fator de conversão de metros (m) para
pés (ft). O uso de uma simples regra de três pode resolver essa etapa do
problema. Vejamos:

Fenômenos dos Transporte 7


1m -- 3,2808 ft
X -- 4 ft

A estrutura acima significa que 1 m está para 3,2808 pés, assim como
X está para 4 pés. Essa estrutura pode ser reorganizada por meio de uma
multiplicação cruzada, em que o X “troca de lugar” com 3,2808 ft, e o valor
4 ft “vai para o lado” de 1 m. Assim, temos:

1 m 4 ft -- X
3,2808 ft

Invertendo os termos da estrutura acima e transformando-a em uma


igualdade, ficamos com a seguinte equação:

Ainda podemos rearranjar a expressão acima e separar valores


numéricos de unidades, da seguinte forma:

Agora, já podemos resolver a parte numérica da expressão; efetuando


a multiplicação e a posterior divisão, obtendo:

Ainda resta resolver a parte dimensional do resultado. Observe, na


unidade do resultado, que existe a unidade ft no numerador que é igual a
unidade ft no denominador. Essas duas unidades podem ser cortadas,
igualando-se a 1, restando apenas a unidade de interesse no resultado, o
metro (m).

Agora, você pode enxergar melhor a situação e perceber que cada


“lote” do produto possui, na verdade, 1,2192 metros. Lembre-se de que, se
você precisa de 10 metros, então, de quantos lotes você precisa? Para encontrar
a resposta, basta determinar a proporção entre os valores, efetuando a divisão:

8 Fenômenos dos Transporte


O resultado veio como uma fração de inteiro, ou seja, você precisa de 8
lotes e mais uma fração de 0,2021 de um lote. Nesse caso, qual seria a melhor
decisão a tomar? Sabemos que nem sempre é possível requisitar uma fração
a um fabricante, logo, o mais sensato a fazer é comprar 9 lotes e, assim, você
ficaria com uma sobra de 0,7979 de material.

Saiba Mais
Resolver problemas aprimora nossa capacidade de analisar e buscar soluções. Pesquise por
mais problemas semelhantes ao que abordamos e tente resolvê-los utilizando conversão de
unidades. Você pode usar como fontes de sua pesquisa livros, artigos ou até mesmo seu
cotidiano acadêmico e profissional. Certamente, você encontrará várias situações em que
precisará recorrer a tabelas contidas em livros e manuais de engenharia e executar conversão
de unidades.
Desenvolva o hábito de ler rótulos, catálogos e procurar por especificações técnicas de
diferentes produtos. Procure incorporar seus estudos ao seu cotidiano, usando a realidade à
sua volta a seu favor.

Vimos um exemplo simples de aplicação das conversões de unidades.


Vamos a um exemplo que envolve a grandeza do tema: a densidade.

Suponha que você, em outra ocasião, peça ao setor de compras 5000


kg de um fluido especial para um processo específico. O fluido em questão
só é vendido por uma fabricante inglesa na fase líquida e é importado desse
país em galões de 7,06 pés cúbicos (ft3). A única especificação encontrada nos
catálogos de produtos é a de densidade do fluido de 43 lbm/ft3. A pergunta
que você deve responder agora é: “Quantos galões devo comprar do produto
que correspondam a 5000 kg de fluido?”. Felizmente, a densidade já é a
informação mais importante que associa a massa de um fluido ao seu volume.
Tudo o que você tem a fazer é saber qual a massa de fluido (em lbm) contida
em um galão de 7,06 ft3. Usando a regra de três novamente, montamos a
seguinte estrutura:

43 lbm -- 1 ft3
X -- 7,06 ft3

Fenômenos dos Transporte 9


Rearranjando a estrutura acima, ficamos com a seguinte expressão:

Que resulta em:

Agora já sabemos a quantidade em libra-massa de um galão. Entretanto,


ainda precisamos converter a quantidade em lbm para kg e, assim, ficarmos
na mesma base dimensional do problema. Com base na tabela de fatores de
conversão, podemos calcular a massa em kg, usando a regra de três. Veja:

1 lbm -- 0,45359 kg
303,58 lbm -- X

Rearranjando a estrutura acima, ficamos com:

Que resulta em:

Agora já sabemos que um galão possui 137,7 kg de massa. Se o


engenheiro precisa de 5 toneladas de fluido, será necessário comprar 37
galões. Diante dessa resposta, você poderá descobrir porque ele escolheu▪
essa quantidade.

Agora, estudaremos uma grandeza muito similar à densidade: a▪


massa específica.

1.1 Massa Específica


A massa específica é, na prática, o mesmo que densidade, exceto
por um detalhe formal: quando nos referimos à propriedade que relaciona

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a massa e o volume de uma substância pura, homogênea (maciça), ou
seja, não porosa, é mais adequado usarmos a expressão massa específica.
A densidade é normalmente atribuída à relação entre massa e volume de
corpos heterogêneos, compostos de várias substâncias e que possuem partes
ocas ou poros. Portanto, enquanto a massa específica é vista como uma
propriedade de uma substância, a densidade está mais para um parâmetro
de processos que envolvem substâncias em diferentes condições operacionais
e configurações. Por exemplo, o concreto utilizado em construções possui,
mais apropriadamente, um valor de densidade por ser composto de vários
materiais, tais como rochas, areia e cimento. Na prática, essa diferenciação
pode nem sempre ser levada em consideração. Vejamos um exemplo prático
sobre esse conceito.

Suponha que você é um engenheiro pesquisador da área de materiais


e desenvolve uma nova substância. Você precisa apresentar a sua descoberta à
sua comunidade científica e, para isso, precisa determinar várias propriedades
do material, dentre as quais está a massa específica. Sendo assim, você precisa
coletar um determinado volume mensurável de amostra que seguramente não
contenha poros ou esteja contaminada por outras substâncias. Logo depois,
basta pesar a amostra em uma balança analítica e dividir a massa pelo volume.
Suponha que a amostra possua 3 g e seu volume seja de 2 cm3. A massa
específica será, então, calculada da seguinte forma:

μ é o símbolo normalmente usado para a massa específica.


Agora, suponha que, durante suas pesquisas, você precise calcular a
densidade de substâncias heterogêneas que formam blocos porosos. Nesse
caso, você pode pesar o corpo de prova em uma balança analítica para
determinar sua massa. Depois, você pode mergulhar o corpo em um líquido
de volume inicial conhecido e marcar o novo volume após a submersão do
corpo (para isso, será necessário um recipiente aferido). A diferença entre o
volume final e inicial anotados corresponde exatamente ao volume do corpo.
Logo, basta calcular a densidade da mesma forma como foi feito no cálculo
para a massa específica.

Fenômenos dos Transporte 11


Curiosidade
A densidade de substâncias líquidas pode ser medida, experimentalmente, por meio de vários
dispositivos específicos, como o densímetro, muito usado para medir a densidade do mosto,
que é uma mistura obtida do cozimento do malte na fabricação da cerveja. Para usá-lo,
basta submergi-lo no líquido e verificar sua densidade na escala de aferição. Essa medição
também costuma ser feita após a fermentação do mosto para a medição do teor alcoólico da
cerveja, que está associada à densidade.

Figura 1: Imagem de um densímetro usado para medir densidade de líquidos. Fonte: Dreamstime.

A densidade das substâncias, assim como a massa específica, varia com


a temperatura e pressão a que estas estão submetidas, justamente porque
essas condições afetam a proximidade entre as moléculas da substância. Essa
diferença é mais evidente em fluidos (líquidos e gases), pois, nos sólidos, a
estabilidade reticular de sua estrutura permite pouca variação de distância
entre as moléculas quando comparada à de líquidos e gases.

E, finalmente, em razão das variações da densidade das substâncias em


função de condições de processo, podemos chegar ao mérito da densidade relativa.
Essa é uma importante grandeza que relaciona a densidade de uma substância
com a densidade de uma substância de referência nas mesmas condições de
temperatura e pressão. Dessa forma, conseguimos reunir valores de uma grandeza
que representam as substâncias e independem das condições de processo.

Imagine o tamanho de uma tabela de propriedades de várias substâncias


diferentes que deve levar em consideração a variação das mesmas com a

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temperatura e pressão. A possibilidade de usar grandezas relativas facilita
muito o agrupamento de informações. A substância de referência normalmente
utilizada é a água na temperatura e pressão do sistema ou processo. A Tabela
3 mostra a densidade relativa de substâncias comuns. Observe:

Líquido Densidade relativa


Óleo azul E. V. Hill 0,797
Óleo vermelho Meriam 0,827
Benzeno 0,879
Dibutil Fitalato 1,04
Monocloronaftaleno 1,20
Tetracloreto de carbono 1,595
Bromoetilbenzeno (Meriam azul) 1,75
Tetrabromoetano 2,95
Mercúrio 13,55

Tabela 3: Densidade relativa de vários líquidos comuns na engenharia. Fonte: Adaptado de Fox; Pritchard; McDonald (2014).

A densidade relativa é uma grandeza chamada de adimensional,


pois é a função de duas grandezas com a mesma unidade no numerador e
denominador, ou seja, sua dimensão é 1 (um), que não precisa ser mencionada.

Quando precisamos determinar a densidade de uma substância (em


um sistema ou processo), basta coletar seu valor de densidade relativa de uma
tabela da literatura de engenharia, coletar a densidade da água na temperatura
e pressão do processo em questão e efetuar o cálculo com a seguinte fórmula:

ou

é o símbolo normalmente usado para representar a densidade das


substâncias; DR é a densidade relativa, e H2O é a densidade da água nas
condições do sistema ou processo.

Fenômenos dos Transporte 13


A Tabela 4 mostra a densidade da água para diferentes temperaturas e
a pressão atmosférica. Veja:

Temperatura T (oC) Massa específica (kg/m3)


0 1000
10 1000
20 998
30 996
40 992
50 988
60 983
70 978
80 972
90 965
100 958

Tabela 4: Densidade da água a 1 atm em diferentes temperaturas. Fonte: Adaptado de Fox; Pritchard; McDonald (2014).

Diante desses dados, vamos a mais um exemplo: suponha que você


seja um pesquisador e precise determinar a densidade do tetracloreto de
carbono usado como fluido em algum dispositivo dos seus experimentos. A
partir de um termômetro deixado sobre a bancada por alguns minutos, você
pode verificar que a temperatura ambiente do laboratório é de 20oC. Com
base na Tabela 3, você pode saber que a densidade relativa do tetracloreto de
carbono é 1,595 e, com base na Tabela 4, você pode observar que a densidade
da água a 20oC é 998 kg/m3; assim, já temos as duas informações necessárias
para calcular a densidade do tetracloreto de carbono. Agora, basta calcular a
densidade desse composto pela seguinte fórmula:

Concluímos, então, esta unidade de aprendizagem, na qual


apresentamos os conceitos básicos de sistemas de unidades e sua aplicação na
representação de parâmetros e propriedades das substâncias.

14 Fenômenos dos Transporte


Síntese
Nesta unidade de aprendizagem, vimos que os sistemas de unidades
atribuídos às escalas de medidas são informações importantes dos projetos. Os
engenheiros devem ficar atentos ao sistema usado nas especificações técnicas,
a fim de evitar erros grosseiros de execução. Vimos, também, que existem três
sistemas de unidades mais comumente usados: o Sistema Internacional (SI), o
Sistema Inglês de Engenharia (EE) e o Sistema Gravitacional Britânico (GB),
que diferem na base dimensional de representação das unidades.

Vimos que as grandezas fundamentais são a massa, o tempo, o espaço, a


temperatura e a corrente elétrica, entretanto, elas podem ser combinadas para
formar outras grandezas. Entre as grandezas derivadas analisadas em inúmeros
processos está a densidade, também conhecida como massa específica quando
se refere a substâncias puras e não porosas. Os sistemas de unidades podem
ser alternados entre si, por meio de cálculos com os fatores de conversão, e as
grandezas podem ser relacionadas entre si, formando grandezas relativas que
facilitam o armazenamento e o manuseio de informações importantes para o
estudo dos processos.

Fenômenos dos Transporte 15


Referências
FOX, R. W.; PRITCHARD, P. J.; MCDONALD, A. T. Introdução à
mecânica dos fluídos. Rio de Janeiro: LTC, 2006-2014.

16 Fenômenos dos Transporte

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