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Pressão pascal Pa
5
Prefixos e notação científica
Quando precisamos trabalhar com medidas muito maiores ou muito
menores que as unidades padrão do SI, podemos utilizar prefixos e
potências de base 10.
6
Prefixos e notação científica
Prefixos no SI
1012 tera T
109 giga G
106 mega M
103 quilo k
10-3 mili m
10-6 micro µ
10-9 nano n
10-12 pico p
7
8
CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDA: CONVERSÃO EM
CADEIA
14
Exercícios
15
Exercícios
16
Grandezas físicas que são perfeitamente definidas por
sua intensidade e unidade de medida, são chamadas
grandezas escalares. Ex.: massa, tempo, temperatura e
volume.
aponta no sentido de A x.
Exercício:Dados os vetores A 4m î 3mĵ e B 2m î 3mĵ
Encontre a soma e a diferença entre os dois vetores.
21
Exercício: Duas forças A e B atuam no bloco.
Determine a força resultante.
B=60N
15º A=30N
20º
22
23
24
CINEMÁTICA
25
INTRODUÇÃO
Em nossa vida cotidiana, observamos que o movimento
está sempre presente nas mais variadas situações.
26
Introdução
A compreensão desses movimentos que observamos permite-
nos um melhor entendimento do mundo em que vivemos, bem
como o desenvolvimento de novas tecnologias importantes ao
homem contemporâneo.
e sentido.
Velocidade média e velocidade
escalar média
• Velocidade média: Deslocamento pelo
tempo Grandeza Vetorial;
x
vmed
t
• Velocidade escalar média: Distância
percorrida pelo tempo Grandeza escalar;
d
vescalar
t
32
33
Exercícios
34
MRU e MRUV
35
MRU – Posição varia
linearmente, velocidade
constante, aceleração nula.
36
Equações para o MRU e MRUV
MRU MRUV
1 2
x x0 vt x x0 v0t at
2
x
v v v0 at
t
v v 2ax
2 2
0
37
Exercícios – MRU e MRUV
1- A velocidade de um móvel que parte da origem dos
espaços e move-se em linha reta, varia com o tempo segundo
o gráfico da velocidade, mostrado abaixo.
Calcule:
a) a aceleração (resp: 2,5 m/s2);
b) a velocidade em t = 30 segundos (resp: 80 m/s);
c) o instante em que a velocidade é 100 m/s (resp: 38 s);
d) a posição em t = 10 segundos (resp: 175 m);
e) a posição em t = 50s (resp: 3375 m);
f) a distância percorrida entre t = 5 s e t = 20 s (resp:543,75 m)
2- Duas partículas movem-se em linha reta segundo as
funções horárias XA = 100 + 20t e XB = - 44 + 20t + t² (SI).
Determine:
Calcule:
a) a aceleração (resp: - 5 m/s2);
b) a velocidade em t = 20 segundos (resp: - 80 m/s);
c) o instante em que a velocidade é -60 m/s (resp: 16 s);
d) a posição em t = 10 segundos (resp: - 40 m);
e) a posição em t = 14 s (resp: - 300m);
f) a distância percorrida entre t = 20 s e t = 30s (resp: 1050 m)
Objeto em queda livre
• Executa um MRUV, pois está sendo
acelerado devido à gravidade. Valem as
equações do MRUV para descrever o
movimento de um objeto em queda livre.
44
45
46
47
DINÂMICA
48 Leis de Newton
INTRODUÇÃO
Na cinemática, estudamos o movimento dos
corpos, sem considerar suas causas.
49
INTRODUÇÃO
E o que é a força? É a ação exercida por um corpo
sobre o outro. E isso pode ser por contato ou por ação
a distância. A força é uma grandeza vetorial.
A) B)
F
F Elétron
F F
TERR
+ -
A Próton
52
2ª LEI DE NEWTON – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
DA DINÂMICA
Quando a resultante das forças que agem sobre
determinado corpo não é nula, então esse corpo é acelerado.
A aceleração é diretamente proporcional à Força aplicada
sobre o corpo e inversamente proporcional à massa desse
corpo.
F
a
m
F ma
O que também se estende às componentes:
F x ma x e F y ma y
54
3ª LEI DE NEWTON – AÇÃO E REAÇÃO
55
EXERCÍCIO
56
FORÇAS ESPECIAIS
Força gravitacional (Fg) – É a força de atração exercida
pela Terra sobre um corpo em suas proximidades e tem
módulo:
Fg mg
Onde m é a massa do corpo e g é a aceleração da gravidade.
P
P
58
P
FORÇAS ESPECIAIS
Força de atrito (Fat) – Força de resistência ao movimento de
um objeto e atua sempre no sentido contrário ao movimento.
Ela existe devido à interação entre os átomos do objeto e da
superfície.
59
EXERCÍCIOS
60
EXERCÍCIOS
61
FORÇA DE ATRITO
f e e N , e no limite: f emáx e N
Onde, fe é a força de atrito estático, µe é o coeficiente de
atrito estático, N é a força normal e femáx é a força de
atrito estático máxima. Quando atinge essa condição,
dizemos que o objeto está na iminência do movimento.
64
FORÇA DE ATRITO
A força de atrito cinético é constante e atua enquanto o
objeto está em movimento.
f c c N
Onde, fc é a força de atrito cinético, µc é o coeficiente de
atrito cinético e N é a força normal.
65
NATUREZA DA FORÇA DE ATRITO
Quando as superfícies estão em contato, criam-se pontos de
aderência ou colagem (ou ainda solda) entre as superfícies. É
o resultado da força atrativa entre os átomos próximos uns
dos outros.
66
NATUREZA DA FORÇA DE ATRITO
Objetos comuns que parecem lisos, em escala microscópica
são ásperos e corrugados. Isto ocorre mesmo em superfícies
muito bem polidas.
67
EXERCÍCIO
Suponha que seja aplicada uma força ao bloco da
figura abaixo, inclinada em 27º com a horizontal.
Determine o valor máximo da força para que o bloco
não se mova, sendo o coeficiente de atrito estático 0,35
e a massa do bloco 15 kg.
68
69
FORÇA DE ARRASTO
A força de arrasto é uma força de resistência de um objeto
sólido que se movimenta através de um fluido.
71
EXERCÍCIO
Uma gota de chuva de raio R=1,5 mm cai de uma
nuvem que está a uma altura h=1200m acima do
solo. O coeficiente de arrasto C da gota é 0,6.
suponha que a gota permanece esférica durante
toda a queda. A massa específica da água
ρa=1000 kg/m³ e a massa específica do ar ρar=1,2 kg/m³.
Com qual velocidade a gota atinge o solo?
72
FORÇA CENTRÍPETA
Quando um objeto está realizando um movimento circular
uniforme, ele está sujeito a uma aceleração centrípeta, cujo
módulo é constante.
v² v²
Sendo acp e F=ma, então Fcp m
R R
73
FORÇA CENTRÍPETA
Vale lembrar, que a força centrípeta é o resultado das forças
que agem sobre um corpo, ou seja, em cada situação, uma ou
mais forças podem exercer o papel da força centrípeta.
Vejamos, agora, alguns exemplos:
74
FORÇA CENTRÍPETA
Fg
Fg
75
FORÇA CENTRÍPETA
3. No caso de um carro
que descreve uma curva
horizontal, as forças de
atrito originam a
resultante centrípeta
4. No looping, um
carrinho de montanha-
russa está sujeito a uma
resultante centrípeta
76
EXERCÍCIO
As curvas da rodovia costumam ser compensadas
(inclinadas) para evitar que os carros derrapem.
Supondo uma pista molhada,sem atrito, qual deve ser
o menor ângulo de elevação para que um carro com
velocidade de 20 m/s não derrape? R=190 m.
77
Capítulo 6
78
F
F
F
79
EXERCÍCIOS DA LISTA
7- Três astronautas, impulsionados
por mochilas a jato, empurram e
guiam um asteroide de 120 kg em
direção a uma base de manutenção,
exercendo as forças mostradas na
figura. F1=32 N, F2=55 N, F3= 41 N,
θ1=30° e θ3=60°. Determine a
aceleração do asteróide e vetores
unitários e em módulo e ângulo.
81
INTRODUÇÃO AO TRABALHO E
ENERGIA
82
Em física, o trabalho é definido como a capacidade que um
corpo tem de transferir energia. Se você estica uma mola,
puxando-a com sua mão, você transfere parte de sua energia
para a mola e esta energia é igual ao trabalho realizado pela
força de sua mão sobre a mola.
83
• Para ter uma ideia quantitativa do
significado dessa grandeza, vamos usar a
fórmula que define o trabalho em mecânica:
F M
85
• Exemplo: Uma força aplicada sobre a caixa
faz um ângulo com a horizontal e produz um
deslocamento somente na horizontal:
86
A unidade de medida que expressa o trabalho é
o Newton vezes metro (N.m) que, quando
referido a trabalho e energia é chamado Joule
(J).
87
Exercícios
89
Teorema do trabalho-energia cinética
90
91
Essa expressão determina o quanto de trabalho foi
empregado no objeto para que ele atingisse a
velocidade vf. E cada um dos termos do lado direito
da equação é, por definição, chamado Energia
Cinética. Assim, concluímos que a variação da
energia cinética é igual ao trabalho necessário para
acelerar o objeto da posição i à posição f.
93
Trabalho de uma força variável
Fx
X1 X2
95
96
Exercício
97
Trabalho de uma força que obedece à Lei
de Hooke
Considere a mola:
104
Exercício
105
Energia Potencial
yf mg
F
y0
106
Energia Potencial
Ug=mgh
Δy mg
yf mg
y0
110
Conservação da energia mecânica em um
sistema isolado
112
Conservação da energia mecânica em um
sistema isolado
114
Exercícios
119
Exercícios
121
Exercícios
122
Cap. 7
123
124
125
ESTÁTICA DE CORPOS RÍGIDOS
ESTÁTICA DE CORPOS RÍGIDOS
Estuda o equilíbrio dos corpos.
Estática de um ponto material - 1 condição de
equilíbrio: que a força resultante seja igual a
zero.
ESTÁTICA DE CORPOS RÍGIDOS
F=10 F=10
N N
• Com esse exemplo simples, vemos que
quanto maior o braço de alavanca, menor o
esforço necessário para girar a porca.
EXERCÍCIO 2
A chave fixa é submetida ao sistema de forças
mostrado na figura. Determine o momento de
cada força em relação ao ponto O. Determine
também o momento resultante.
EQUILÍBRIO DE UM CORPO EXTENSO
Considere a alavanca interfixa da figura abaixo:
Fr=0 Mr=0
Fn-F-20N=0 20.0,3-F.0,6+0=0
F=(20x0,3)/0,6
F=10N
EQUILÍBRIO DE UM CORPO EXTENSO
Como o braço é 2x maior que a distância do objeto
até o polo, a força aplicada necessária para
manter o equilíbrio é de metade do peso do objeto.
Interfixa
Interpotente
Inter-
resistente
MAIS EXEMPLOS DE ALAVANCAS
ROLDANA FIXA
E d.Vd .g
Onde: E=empuxo (N)
d=densidade do fluido (kg/m³)
Vd = volume do fluido deslocado (m³)
g = aceleração da gravidade (m/s²)
FLUTUABILIDADE - EMPUXO
FLUTUABILIDADE - EMPUXO
160
Temperatura: Número associado ao grau de agitação das
partículas de um determinado corpo.
161
• Para criar uma escala de temperatura, devemos escolher um
fenômeno físico reprodutível e atribuirmos a ele uma
temperatura.
• Escala Celsius: construída em 1792 por Anders Celsius.
162
• Escala Fahrenheit:
Construída em 1727 por
Daniel Fahrenheit. O
ponto zero da escala se
deve à temperatura de
uma mistura de água,
gelo e sal e à
temperatura do corpo
humano foi atribuído o
valor 100.
166
PRESSÃO
Ao entrar em contato com uma superfície sólida, o fluido
exerce sobre ela uma força normal em cada ponto da
superfície.
𝑃1 = 𝑃2
𝐹1 𝐹2
=
𝐴1 𝐴2
Assim, com uma pequena força F1, é possível elevar o carro
que está sobre a base maior.
EXERCÍCIOS
Na prensa hidráulica na figura , os diâmetros dos tubos 1 e
2 são , respectivamente, 4 cm e 20 cm. Sendo o peso do
carro igual a 10 kN, determine a força que deve ser aplicada
no tubo 1 para equilibrar o carro;
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
Sabemos que a pressão atmosférica diminui com a
altitude, pois a densidade atmosférica também diminui
com a altitude.
177
As variáveis de estado estão relacionadas ao
movimento dos átomos:
178
LEI DE BOYLE
O cientista Robert Boyle observou,
experimentalmente, que, mantendo
constante a temperatura de um gás
confinado e dobrando sua pressão, seu
volume cairia pela metade. Por outro lado,
se reduzisse a pressão, o volume
aumentaria proporcionalmente. Assim,
V1P1=V2p2
EXERCÍCIO
4 pés cúbicos de nitrogênio estão sob uma
pressão de 100 p.s.i.g. Ao nitrogênio é
permitida uma expansão para um volume
de 6 pés cúbicos. Qual é a nova pressão
indicada ?
LEI DE CHARLES
Charlestambém observou
experimentalmente a variação do volume,
porém, essa variação ocorria de acordo
com a temperatura e a uma pressão
constante. Matematicamente:
V1 T1
V2 T2
EXERCÍCIO
Em um recipiente fechado, certa massa de
gás ideal ocupa um volume de 12 L a 293
K. Se este gás for aquecido a 302 K, sob
pressão constante, qual será seu novo
volume?
LEI GERAL DOS GASES
Combinando as leis de Boyle e Charles,
podemos encontrar uma expressão única
que estabelece todas as informações
encontradas em ambas:
P1V1 P2 V1
T1 T2
LEI GERAL DOS GASES
Essalei se aplica a gases perfeitos, ou
ideais, que são aqueles nos quais as
moléculas são perfeitamente elásticas.
EXERCÍCIO
Doispés cúbicos de um gás a 75 libras por
polegada quadrada e a 80ºF, são
comprimidos para um volume de 1 pé
cúbico e, então, aquecido a uma
temperatura de 300ºF. Qual a nova
pressão indicada?
EXERCÍCIO
Quatro pés cúbicos de um gás a 75 p.s.i.g.
e 80ºF. são comprimidos a 237,8 p.s.i.g. e
aquecidos para uma temperatura de
300ºF. Qual é o volume de gás resultante
desta operação?
LEI GERAL DOS GASES
Existe uma constante de proporcionalidade entre
as variáveis macroscópicas dos gases. Essa
constante relaciona o nº de mols do gás e uma
constante R, chamada constante dos gases ideais
(R=8,31 J/mol.K). Essa relação pode ser vista na
equação de estado:
pV=nRT
Onde:
p=pressão
V=volume
n=número de mols do gás
R= constante dos gases ideais (R=8,31 J/mol.K)
T = temperatura
188
Definição: Um mol é o número de átomos em uma
amostra de 12g de carbono 12.
Assim, n=N/Na
Onde n é o número de mols, N é o número de átomos
ou moléculas contidos em um gás e Na o número de
Avogadro. Substituindo n na equação anterior,
pV=N/NaRT 189
As constantes R e Na dão origem à constante de
Boltzman, k, onde:
J
8,31
R mol .K 23 J
k 1,38 10
Na 6,02 10²³mol 1
K
E a equação de estado tem sua forma final
pV=NkT
190
EXERCÍCIOS
1. Uma amostra de um gás ideal ocupa um volume de 20
litros, à temperatura de 227°C e sob pressão de 16,6
atm. Sabe-se que: 1atm = 105 Pa; R= 8,3J/mol.K; NA =
6,023.1023 moléculas/mol.
Calcule:
a) o número de mols de moléculas de gás nessa
amostra;
b) o número de moléculas nessa amostra.
Características de um MHS
f=1/T e T=1/f
MHS – SISTEMA MASSA-MOLA
A função matemática que descreve a posição de um
objeto no MHS é dada por:
x xm cos(t )
Onde x é a posição em qualquer instante de tempo, xm é a
amplitude, ω é a velocidade angular, t é o tempo e φ é a
constante de fase.
x xm cos(t )
dx
v xmsen(t )
dt
2
d x
a 2 xm ² cos(t ) ² x
dt
LEI DO MHS
Dissemos que o MHS é caracterizado por ser um movimento
executado por uma partícula sujeita a uma força restauradora.
A força restauradora no sistema massa mola é a força elástica:
F kx
ma kx
m²x kx
k
m
m
T 2
k
A constante k está relacionada à elasticidade da mola e a massa
do bloco, à inércia. Quanto maior a massa, menor a frequência
de oscilação e maior o período. O mesmo acontece para uma
mola com maior elasticidade.
EXEMPLO – HALLIDAY PÁG 91
EXEMPLO – HALLIDAY PÁG 92
ENERGIA NO MHS
Na ausência de forças dissipativas, a energia
mecânica no MHS se conserva.
1 1 2
E pel kx² kxm cos ²(t )
2 2
1 1
Ecin mv² m ² xm sen²(t )
2
2 2
1 2
Emec Ep Ec kxm
2
RESUMO
x xm cos(t )
Posição
v xmsen(t )
Velocidade
a xm ² cos(t )
Aceleração
1 2
Emec Ep Ec kxm
2
Energia
EXEMPLO – HALLIDAY PÁG 93
OSCILADOR HARMÔNICO ANGULAR
SIMPLES – PÊNDULO DE TORÇÃO
Extremidade fixa
Fio de suspensão
Deslocamento θ
Onde κ é a constante de torção (depende do comprimento, diâmetro e material
do qual é feito o fio) e θ é o deslocamento angular.
I
T 2
Onde I é o momento de inércia, que depende da distribuição
de massa de um objeto em torno do eixo de rotação. Para cada
objeto existe um momento de inércia específico, dependente do
formato desse objeto.
x xme 2m
cos(' t )
MHS AMORTECIDO
Onde b é uma constante de amortecimento e
2
k b
' 2
m 4m
Quando b<< k.m , então podemos fazer ω’= ω
y( x, t ) ym sen(kx t )
Onde:
ym é a amplitude da onda, k é o número de onda, ω é a
frequencia angular, x é a posição horizontal de um
elemento de corda e t é o tempo.
EXERCÍCIO
Uma onda em uma corda é descrita pela equação
y( x, t ) 0,00327sen(72,1x 2,72t )
Qual a amplitude da onda?
Qual a velocidade de propagação da onda?
Qual o deslocamento y para x=22,5 cm e t=18,9 s?
Qual a velocidade transversal u (vibração) desse
elemento de corda, nesse instante?
Qual a aceleração transversal?
PARÂMETROS DA ONDA
y1 ( x, t ) ymsenkx t
y2 ( x, t ) ymsenkx t
Onda resultante:
y( x, t ) y1 ( x, t ) y2 ( x, t )
ymsenkx t ymsenkx t
Usamos o resultado:
sen sen 2sen cos
2 2
Onda resultante:
y ( x, t ) 2 ym cos sen kx t
2 2
Amplitude da onda
resultante
Casos especiais:
1. 0
y( x, t ) 2 ymsenkx t
(interferência
construtiva)
2.
y( x, t ) 0
(interferência
destrutiva)
Ondas estacionárias
Vamos considerar agora duas ondas senoidais de mesma amplitude e
comprimento de onda, propagando-se em sentidos contrários:
y1 ( x, t ) ymsenkx t
y2 ( x, t ) ymsenkx t
Onda resultante:
y( x, t ) y1 ( x, t ) y2 ( x, t ) ymsenkx t ymsenkx t
Usamos novamente o resultado:
sen sen 2sen cos
2 2
y( x, t ) 2 ymsenkxcost
y( x, t ) 2 ymsenkxcost
Amplitude da onda
resultante
ONDAS SONORAS
As ondas sonoras são ondas longitudinais, cuja direção
de propagação é a mesma direção de vibração.
VELOCIDADE DO SOM
A velocidade do som depende das propriedades inerciais e elásticas
do meio (capacidade de armazenar energia).
v
Onde τ se refere às propriedades elásticas e μ às propriedades
inerciais.
A intensidade sonora é
a potência sonora por
unidade de área, e a
potência é a taxa de
variação com o tempo
da transferência de
energia. E, portanto,
está relacionada com a
amplitude da onda.
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM
A intensidade mínima percebida pelo ouvido
humano é 10-12 W/m²(limiar da audibilidade) e a
máxima 1 W/m² (limiar da dor).
Considerando uma fonte isotrópica:
P P
I
A 4 r²
A intensidade diminui com o quadrado da
distância r da fonte.
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM
Nível sonoro – devido à ampla faixa de intensidades que
o ouvido humano pode ouvir, utiliza-se uma escala
logarítmica para representar a intensidade sonora em
nível sonoro, definido pela expressão:
I
(10dB)log
I0
dB é abreviação de decibel.
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM
Timbre: Timbre é a qualidade fisiológica que nos permite
distinguir os sons de diferentes instrumentos mesmo que
eles estejam produzindo a mesma nota musical. Um
diapasão, por exemplo, produz uma onda sonora pura, isto
é, associada a uma única freqüência. Os instrumentos
musicais, ao contrário, produzem ondas mais complexas,
que resultam da superposição do modo fundamental (que
define a nota) com um conjunto de harmônicos superiores.
O conjunto e a intensidade desses harmônicos diferem de
um instrumento para outro e definem o timbre do
instrumento.
Exercício 1: Audiometria é um exame que avalia as
capacidades auditivas de uma pessoa. Numa
audiometria, uma pessoa foi capaz de escutar ondas
sonoras com freqüências entre 60 Hz e 3400 Hz.
Sabendo que o módulo da velocidade do som naquele dia
era de 340 m/s, calcule o comprimento de onda do som
mais agudo que esta pessoa escutou.
278
DIFERENÇAS ENTRE CALOR E
TEMPERATURA
279
Temperatura: Número associado ao grau de agitação das
partículas de um determinado corpo.
280
• Quando dois objetos com temperaturas diferentes entram em
contato, o objeto mais quente (de maior temperatura -maior
energia cinética) irá transferir parte de sua energia para o
objeto mais frio (menor temperatura – menor energia
cinética), até que os dois obtenham a mesma temperatura.
283
• Dilatação térmica: A temperatura de determinado material
aumenta devido ao aumento de energia cinética dos átomos
que compõem o material. O aumento da energia cinética faz
com que os átomos se afastem mais uns dos outros,
resultando na dilatação dos objetos.
284
• Para criar uma escala de temperatura, devemos escolher um
fenômeno físico reprodutível e atribuirmos a ele uma
temperatura.
• Escala Celsius: construída em 1792 por Anders Celsius.
285
• Escala Fahrenheit:
Construída em 1727 por
Daniel Fahrenheit. O
ponto zero da escala se
deve à temperatura de
uma mistura de água,
gelo e sal e à
temperatura do corpo
humano foi atribuído o
valor 100.
Ponto de ebulição da
água
Ponto de fusão do
gelo
287
Exercícios
1. FATEC-SP - A temperatura em que a indicação da escala
Fahrenheit é o dobro da indicação da escala Celsius é:
a) 160°C b) 160°F c) 80°C d) 40°F e)
40°C
2. UNESP-SP - Um estudante
desenvolve um termômetro para ser
utilizado especificamente em seus
trabalhos de laboratório. Sua ideia é
medir a temperatura de um meio
fazendo a leitura da resistência
elétrica de um resistor, um fio de
cobre, por exemplo, quando em
equilíbrio térmico com esse meio.
Assim, para calibrar esse termômetro
a) T = 100.(R - 16) / 6,6.
na escala Celsius, ele toma como
b) T = 100.6,6 / (R - 16).
referências as temperaturas de fusão
c) T = (R - 6,6) / (6,6.100).
do gelo e de ebulição da água. Depois
d) T = 100.(R - 16) / 16.
de várias medidas, ele obtém a curva 288
e) T = 100.(R - 6,6) / 16.
apresentada na figura. A
correspondência entre a temperatura
3. PUC-PR – Um cientista russo cria uma nova escala de
temperatura e dá a ela o nome de seu filho Yuri. Nessa
escala, a temperatura de fusão de gelo vale – 20ºY e a
temperatura de ebulição da água vale 120ºY. Utilizando um
termômetro graduado nessa escala para medir a temperatura
corporal de seu filho, o cientista encontra o valor de 36ºY.
Pode-se afirmar:
a) o garoto tem febre pois possui temperatura de 40ºC.
b) o garoto tem hipotermia, pois a temperatura de 32ºC.
c) O garoto possui temperatura normal, de aproximadamente
36ºC.
d) A temperatura de 36ºY é impossível, pois é menor do que o
zero absoluto.
e) A medida está errada, pois a temperatura de 36ºY será
corresponde a 90ºC.
289
Por que ...
ΔL=LF-L0 (1)
Onde a constante de proporcionalidade entre o comprimento final e o
comprimento inicial dependem das propriedades do material α
(coeficiente de dilatação linear α) e da agitação das moléculas (ΔT).
ΔL=L0 α ΔT (2)
Combinando (1) e (2), podemos obter o comprimento final:
LF=L0 (1+α ΔT) (3)
293
Dilatação térmica
ΔS=SF-S0 (4)
Onde a constante de proporcionalidade entre a área final e a área
inicial dependem das propriedades do material β (coeficiente de
dilatação superficial) e da agitação das moléculas (ΔT).
ΔS=S0 β ΔT (5)
Combinando (4) e (5), podemos obter a área final:
SF=S0 (1+ β ΔT) (6)
294
Dilatação térmica
ΔV=VF-V0 (4)
Onde a constante de proporcionalidade entre o volume final e o
volume inicial dependem das propriedades do material γ (coeficiente
de dilatação volumétrica) e da agitação das moléculas (ΔT).
ΔV=V0 γ ΔT (5)
Combinando (4) e (5), podemos obter o volume final:
VF=V0 (1+ γ ΔT) (6)
295
A dilatação térmica, depende de alguns fatores:
298
3. Duas barras metálicas A e B de substâncias diferentes sofrem uma mesma
variação de temperatura. A maior variação no comprimento é para a barra de
maior:
(A) coeficiente de dilatação linear.
(B) comprimento.
(C) produto entre o comprimento e o coeficiente de dilatação linear.
(D) quociente entre o comprimento e coeficiente de dilatação linear.
(E) produto entre o comprimento e a temperatura.
1cal=4,1868J 302
COMO OCORRE A TRANSFERÊNCIA DE
CALOR?
Q=CΔT
Variação de temperatura (TF-T0)
Capacidade térmica
Quantidade de calor
304
Calor específico
Q=mcΔT
Variação de temperatura (TF-T0)
Calor específico
massa
Quantidade de calor
306
3. Em uma manhã de céu azul, um banhista na praia
observa que a areia está muito quente e a água do mar está
muito fria. À noite, esse mesmo banhista observa que a
areia da praia está fria e a água do mar está morna. O
fenômeno observado deve-se ao fato de que:
Q=mL
Calor de transformação
massa
Quantidade de calor
308
Calores de transformação
309
Calores de transformação
310
Calores de transformação
311
312
313
1ª Lei da Termodinâmica
314
1ª Lei da Termodinâmica
Como medir isso?
315
1ª Lei da Termodinâmica
1º Considerando o sistema isolado.
V=0
V0
V=0
V0
Eint Q 318
Eint Q
Se o sistema realiza trabalho sobre seus
arredores, então o trabalho na fórmula é
negativo, ou seja, sai energia do sistema.
319
Exercício: Ao receber uma quantidade de calor de
50 J, um gás realiza trabalho igual a 12 J. Sabendo
que a energia interna inicial era de 100 J, qual será
a energia interna final do sistema?
320
Como a energia é adicionada ou removida do
sistema através do calor?
321
Como o trabalho é realizado pelo sistema e sobre o
sistema?
Lembrando que:
F – Força
Fd d – deslocamento
P – pressão
F P.A A – Área
323
PAd
Ad é a variação de volume.
A
dy
d PAdy
324
d PdV
O processo aqui descrito é muito lento, chamado
quase estático. Essa situação permite que o sistema
permaneça essencialmente em equilíbrio térmico
interno em todos os momentos.
325
Trabalho realizado
1 pelo sistema – sai
P
energia do sistema.
2
τ≡−(Área sob a curva)
V V2
PdV
V1
326
Trabalho realizado
2 sobre o sistema – entra
P
energia no sistema.
1
τ≡+(Área sob a curva)
V V2
PdV
V1
327
Os diagramas PV abaixo, mostram outras formas de
levar o gás do estado 1 ao 2:
Temperatura constante
τ<0
Q
331
De acordo com a variável que se mantém constante
durante o processo, o mesmo pode ser chamado:
332
333
334
Teoria cinética dos gases
336
A equação do estado é escrita da seguinte forma:
pV=nRT
Onde:
p=pressão
V=volume
n=número de mols do gás
R= constante dos gases ideais (R=8,31 J/mol.K)
T = temperatura
Assim, n=N/Na
Onde n é o número de mols, N é o número de átomos
ou moléculas contidos em um gás e Na o número de
Avogadro. Substituindo n na equação anterior,
pV=N/NaRT 338
As constantes R e Na dão origem à constante de
Boltzman, k, onde:
J
8,31
R mol .K 23 J
k 1,38 10
Na 6,02 10²³mol 1
K
E a equação de estado tem sua forma final
pV=NkT
339
Trabalho realizado por um gás ideal à
Temperatura constante
Expansão isotérmica –
Variou volume e pressão,
porém a temperatura se
manteve constante.
Nesse exemplo, o gás
realiza trabalho, cedendo
energia para o ambiente.
Para que a temperatura se
mantenha constante, é
necessário energia
Q
adicional na forma de
340
calor.
Vimos anteriormente que, para calcular o trabalho
realizado por um gás, usamos a equação:
V2
pdV
V1
nRT
V2
dV
V1 V
341
Sendo N, k e T constantes, temos:
V21
nRT dV nRT ln(V2 V1 )
V1 V
V2
nRT ln
V1
342
Trabalho realizado por um gás ideal à pressão e
volume constante
343
EXERCÍCIOS
344
VELOCIDADE MÉDIA QUADRÁTICA
Quanto maior a
temperatura, maior a
velocidade das moléculas e
quanto maior a massa,
menor a velocidade.
347
ENERGIA CINÉTICA DE TRANSLAÇÃO
Sabemos que:
1 2
Ecinméd mvméd m
Na e
R
k
2 M Na
Sendo Logo:
3RT
vméd vrms 3
Ecinméd kT
M 2
independente da massa.
EXERCÍCIOS
349
LIVRE CAMINHO MÉDIO
É a distância média percorrida por uma molécula
entre duas colisões. O livre caminho médio pode ser
expresso matematicamente pela seguinte relação:
351
CALORES ESPECÍFICOS MOLARES DE UM GÁS IDEAL
Primeiro, vamos obter uma expressão para a energia
associada aos movimentos aleatórios dos átomos e
moléculas dentro de um gás e depois, calcularemos os
calores específicos molares de um gás ideal.
ENERGIA INTERNA
3 J
C v R 12,5
2 mol.K
Essa constante só é válida para um gás ideal
monoatômico, no entanto, sendo conhecido o valor de
Cv a variação de energia interna em qualquer gás a
volume constante pode ser calculada pela expressão,
Eint nCv T
355
CALOR ESPECÍFICO MOLAR A PRESSÃO CONSTANTE
Q nCp T
356
Onde Cp é uma constante chamada calor específico
molar a pressão constante. Cp é maior que Cv, pois
agora, além de aumentar a temperatura, também
realiza-se trabalho. Através da primeira lei, iremos
obter uma expressão que relaciona os calores
específicos: Eint Q W
τ=nRΔT Logo, Cp C v R
EXERCÍCIOS
5- Uma bolha de 5 mols de hélio está submersa em água
a uma certa profundidade quando a água sofre um
aumento de temperatura de 20°C à pressão constante.
Em consequência, a bolha se expande. O hélio é
monoatômico e se comporta como um gás ideal.
A) qual a energia recebida pelo hélio na forma de calor
durante esse aumento de temperatura acompanhado por
expansão?
B) Qual a variação de energia interna do hélio durante o
aumento de temperatura?
C) Qual é o trabalho realizado pelo hélio ao se expandi
contra a pressão da água que está em volta da bolha
358
durante o aumento de temperatura?,
EFEITOS QUÂNTICOS
359
EXPANSÃO ADIABÁTICA DE UM GÁS IDEAL
Cp
Onde
Cv
360
EXPANSÃO ADIABÁTICA DE UM GÁS IDEAL
TV 1 cons tan te
Quando um gás passa adiabaticamente de um estado
inicial para um estado final ,podemos escrever a relação
anterior como:
1 1
TiVi Tf Vf
361
EXERCÍCIOS
6- Inicialmente, 1 mol de oxigênio (considerado um gás
ideal) está a uma temperatura de 310 K com um volume
de 12 L. Permitimos que o gás se expanda para um
volume final de 19 L. Qual será a temperatura final se o
gás se expandir adiabaticamente? O oxigênio é um gás
diatômico e neste caso possui rotação, mas não oscilação.
362
RESUMO GRÁFICO DOS PROCESSOS EM GASES
363
UNIDADES FUNDAMENTAIS DO SI