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APOSTILA

METODOLOGIA
DO ENSINO DA
MATEMÁTICA
E DA FÍSICA
Tópicos a serem abordados
01 – Potência de Dez
02 – Notação Científica e Ordens de Grandeza
03 – Sistema Internacional de Unidades (SI)
04 – Transformação de Unidades
05 – Obtenção de Unidades pelo Conceito Físico
das Grandezas
06 - Superfície
07 - Volume
08 – Densidade Linear, Superficial e Volumétrica
09 – Vazão; Pressão; Teorema de Pascal e
Empuxo.
10 – Potência Elétrica e Energia Elétrica
11 – Acoplamento de Polias e Engrenagens
Potência de Dez

As potências de base 10 fornecem uma versão mais


reduzida de um número em notação científica. Elas
são muito importantes para as Ciências Exatas,
sendo utilizadas não apenas na Matemática como
também na Física.
Para falar sobre isso, precisamos entender quais
partes compõem uma potência. Primeiramente, uma
potência é a forma simplificada de expor
uma multiplicação de fatores iguais.
Mas quando surgiu a potenciação e como resolver
com mais facilidade potências com base 10? Confira
abaixo!
O surgimento da potenciação e sua importância
Essa forma de representação para facilitar o cálculo
de números extremamente elevados surgiu a partir do
matemático e filósofo René Descartes (1596-1650).
Sua obra de grande relevância que definiu as
notações, como as que conhecemos hoje, veio a
partir da contribuição presente na obra Geométrie, de
1637.
Por exemplo, se tivermos que multiplicar o
número 0,0005 (cinco décimos de milésimo)
por 40000000 (40 milhões), corremos maior risco de
nos enganarmos no cálculo do que se fizermos uso,
dos mesmos valores, expressos em potências de
base 10.
Assim: 5 x 10-4 . 4 x 107 = 20 x 103 = 2 x 10 4 = 20000
que representa 0,0005 . 40000000 = 20000
pois
0,0005 = 5 x 10-4
40000000 = 4 x 107
Obeservação: Para escrever um número qualquer, na
potência de base 10, desloque a vírgula do número
até que esta fique numa única casa decimal diferente
de zero. Conte o número de casas em que a vírgula
se deslocou e este será o número (positivo ou
negativo) do expoente da base 10, que fica
multiplicando o número indicado. Num resumo
podemos dizer: se a vírgula vier da direita, o
expoente será positivo; se vier da esquerda, o
expoente fica negativo.
Exemplos:
1. 50000 = 5 x 104
2. 0,0005 = 5 x 10-4
3. 159400 = 1,594 x 105
4. 0,00265 = 2,65 x 10-3
Notação Científica e Ordens de Grandeza
Notação científica e ordem de grandeza são temas
importantes para quem vai fazer a prova do Enem ou
qualquer vestibular. Os conceitos são importantes
para solucionar questões de matemática e física,
confira o resumo do conteúdo e estude para o Enem.
Em ciência, você não pode escrever os números de
qualquer modo. Existem regras a que se deve
obedecer. Acompanhe o exemplo seguinte.
Escrevendo os números abaixo de modo que na parte
inteira apareça apenas um algarismo, diferente de
zero, temos:
42=4,2⋅10142=4,2⋅101
89=8,9⋅10189=8,9⋅101
165=1,65⋅102165=1,65⋅102
789=7,89⋅102789=7,89⋅102
5.893=5,893⋅1035.893=5,893⋅103
32.189=3,2189⋅10432.189=3,2189⋅104
Os números obtidos estão escritos em notação
científica. Repare que um número escrito em notação
científica pode ser representado do seguinte modo:
y=10ny=10n
onde y é um número compreendido entre 1 (inclusive)
e 10 (exclusive) e n pertence ao conjunto dos
números inteiros.

ORDEM DE GRANDEZA

Em nossa vida diária é muito comum não


conhecermos o valor exato de certa grandeza.
Considere os seguintes exemplos:
1) É possível conhecer exatamente qual é a
população do Brasil neste momento?
2) Uma pessoa resolve construir uma casa. É
possível, no início da construção, saber exatamente
quanto vai custar a obra? Os dois exemplos acima
mostram que, em nossa vida diária, frequentemente
é impossível conhecer o valor exato de uma
grandeza. Porém, é importante ter uma estimativa do
seu valor. Este é o objetivo do estudo deste assunto.
Não esqueça, quando estiver resolvendo um
problema de ordem de grandeza faça sempre
cálculos (ou avaliações) aproximados.

Definição de ordem de grandeza de um número


Ordem de grandeza de um número é a potência de
10 mais próxima deste número.
A ordem de grandeza do número 15 é 10 elevado a
um, porque 15 está mais próximo de 10 elevado a
um do que 10 elevado a dois. A ordem de grandeza
do número 89 é 10 elevado a dois, porque 89 está
mais próximo de 10 elevado a dois do que 10 elevado
a um. A ordem de grandeza do número 2 é 10 elevado
a zero, porque 2 está mais próximo de 10 elevado a
zero do que 10 elevado a um.

CÁLCULO DA ORDEM DE GRANDEZA

É conveniente estabelecer uma regra que se aplique


a qualquer número. Para calcularmos a ordem de
grandeza de um número, devemos proceder do
seguinte modo:
Primeiro passo: escreva o número em notação
científica, isto é, da forma y⋅10ny⋅10n
Segundo passo: temos dois casos a considerar:
- se o valor de y for menor do que 3,16 a ordem de
grandeza do número será 10n10n
- se o valor de y for maior do que 3,16 a ordem de
grandeza do número será 10n+110n+1
Exemplos:
A ordem de grandeza do
número 1,34⋅1081,34⋅108 é 108108 porque 1,34 é
menor do que 3,16 e, nesse caso, devemos manter o
expoente da notação científica.

A ordem de grandeza do
número 7,45⋅1087,45⋅108 é 109109 porque 7,45 é
maior do que 3,16 e, nesse caso, devemos
acrescentar uma unidade ao expoente da notação
científica.
Sistema Internacional de Unidades (SI)

O Sistema Internacional de Unidades (SI) foi criado


em 1960, na 11ª Conferência Geral de Pesos e
Medidas (CGPM), com a finalidade de padronizar as
unidades de medida das inúmeras grandezas
existentes a fim de facilitar a sua utilização e torná-las
acessíveis a todos.
O Sistema Internacional define um grupo de sete
grandezas independentes denominadas
de grandezas de base. A partir delas, as demais
grandezas são definidas e têm suas unidades de
medida estabelecidas. Essas grandezas definidas a
partir das básicas são denominadas de grandezas
derivadas. As tabelas abaixo trazem os dois tipos de
grandeza, bem como suas unidades de medida.

Unidades do Sistema Internacional

A partir da criação de um padrão com um pequeno


grupo de grandezas, chamadas de grandezas
fundamentais, foi possível organizar as várias
grandezas físicas conhecidas. Essa base é
importante principalmente para o desenvolvimento
científico e tecnológico.
As 7 unidades de base do SI são todas definidas
em termos de constantes fundamentais. São elas:
• Metro (m): é a unidade da grandeza comprimento e
corresponde à distância percorrida, no vácuo, pela
luz em 1/299 792 458 de segundo.
• Quilograma (kg): é a unidade da grandeza massa e
seu valor é derivado da constante de Planck, cujo
valor é 6,62607015 x 10-34 J.s.
• Segundo (s): é a unidade da grandeza tempo e
corresponde à duração de 9 192 631 770 períodos
da radiação na transição entre dois níveis hiperfinos
do átomo de césio-133 no estado fundamental.
• Ampere (A): é a unidade da grandeza corrente
elétrica estabelecida em termos de carga elementar,
cujo valor é 1,602176634 x 10-19 C.
• Kelvin (K): é a unidade da grandeza temperatura
termodinâmica fixada em termos da constante de
Boltzmann, cujo valor é 1,380649 x 10-23 J.K-1.
• Mol (mol): é a unidade da grandeza quantidade de
matéria expressa em termos da constante de
Avogadro, cujo valor é 6,02214076 x 1023 mol-1.
• Candela (cd): é a unidade da grandeza intensidade
luminosa definida em termos da eficácia luminosa,
cujo valor é 683 lm.W-1.

Fonte: Brasil Escola, 2021.


Existem algumas grandezas que não apresentam
unidades de medida, pois são fruto da divisão entre
duas grandezas iguais. Esse é o caso do índice de
refração, que é definido a partir da razão entre duas
velocidades. Esse tipo de grandeza é chamado
de grandeza adimensional.

Transformações de Unidades

A transformação de uma unidade de medida é


realizada quando precisamos obter um valor em outra
unidade. Um exemplo disso ocorre ao calcularmos
quantos quilômetros cúbicos (km³) há em
1.000.000.000 metros cúbicos (m³) ou quando
precisamos representar um quilômetro cúbico (km³)
em metros cúbicos (m³). Quando realizamos cálculos
com a grandeza volume, normalmente a unidade
fundamental para representar a sua medição é o
metro cúbico (m³). Essa unidade pode ser dividida em
múltiplos e submúltiplos.

Fonte: Mundo Educação,2021.


Para que as transformações de unidades de volume
sejam feitas, é preciso realizar a operação de divisão
ou a de multiplicação. Fazemos a divisão quando a
transformação da unidade ocorre da direita para
esquerda. Isso pode acontecer ao transformarmos a
unidade do milímetro cúbico para o decímetro cúbico
ou do centímetro cúbico para o quilômetro cúbico,
entre outras transformações.

Já as transformações da unidade de volume que


envolvem a multiplicação ocorrem quando
precisamos transformar, por exemplo, metro cúbico
para o centímetro cúbico (cm3) ou o decâmetro
cúbico (dam3) para o milímetro cúbico (mm3).
Quando isso acontece, a unidade de medida que será
transformada desloca-se da esquerda para a direita.

Obtenção de Unidades pelo Conceito Físico das


Grandezas
A física é responsável por estudar todos os
acontecimentos que existem na natureza, os
chamados fenômenos físicos.

Para facilitar o estudo desses fenômenos, os físicos


optaram por criar regras gerais que fossem capazes
de serem identificadas em todo o mundo, uma forma
universal de se estudar os fenômenos físicos,
tornando-os padrão.

As grandezas físicas se resumem em unidades de


medidas criadas através do Sistema Internacional de
Unidades (SI), responsável por tal padronização.

Na mecânica, o SI corresponde ao sistema MKS, que


tem como unidades fundamentais: metro, quilograma
e segundo.

Em toda medida, os algarismos corretos e o primeiro


duvidoso são chamados de algarismos significativos.

Entre as grandezas físicas também estão a notação


científica, o tempo, a unidade métrica e as medidas
de distância.

Usando o Sistema Internacional de Unidades, têm-se


quatro vantagens básicas:

• Unicidade – Porque existe apenas uma unidade


para cada grandeza física.

• Uniformidade – Acaba com eventuais confusões


sobre símbolos, porque cada fenômeno físico possui
o seu em particular.

• Relação decimal entre múltiplos e submúltiplos –


Facilita o trabalho escrito e verbal, através da escrita
com o uso da potência de dez.

• Coerência – Evita interpretações erradas.


SUPERFÍCIE
A palavra superfície deriva do latim superficĭes. Na
sua acepção mais usual, refere-se a uma extensão de
terra ou ao limite de um corpo. Posto isto, pode-se
dizer que a superfície de Portugal, por exemplo, é de
92.906 km², isto é, o seu território é 85 vezes menor
que o do Brasil.

Por outro lado, a superfície é o aspecto exterior de


alguma coisa: “A mesa apresenta uma superfície
demasiado áspera, o que a torna incómoda na hora
das refeições”.
Para a geometria e as matemáticas, a superfície é
uma extensão em que só são consideradas duas
dimensões, daí se dizer que a superfície é uma
variedade bidimensional.

Para a física, a superfície também é uma


magnitude/grandeza que indica a extensão de um
corpo em duas dimensões (comprimento e largura). A
unidade de medida no Sistema Internacional é o
metro quadrado (m²).

Existem vários conceitos relacionados com a noção


de superfície. Uma superfície de revolução, por
exemplo, é aquela que é criada através da rotação de
uma curva plana, em redor de um eixo de rotação que
se encontra no mesmo plano que a curva.
Neste sentido, uma superfície cilíndrica de revolução
é originada pela rotação de uma linha recta que é
paralela ao eixo de rotação. Uma superfície cónica de
revolução, em contrapartida, produz-se pela rotação
de uma recta em torno de um eixo intersectado num
vértice ou ápice. Outros tipos de superfície são a
esférica de revolução (rotação de um semicírculo em
redor do seu diâmetro) e a toroidal de revolução
(rotação de uma circunferência em torno de um eixo
que não a intersecta em ponto nenhum).

A superfície também pode descrever um local


superior a outro, por exemplo: quando uma pessoa
está debaixo da água e então ela sobe, indo para
superfície, ou, em outro caso, quando ocorre o
desmoronamento de uma casa e então há
escombros, caso haja vítimas, pessoas que fiquem
cobertas pelos escombros, elas são resgatadas e
trazidas de volta para superfície.
O termo superfície é ainda usado no sentido figurativo
a fim de descrever o exterior de uma pessoa, o que
ela é por fora, por exemplo: “ele se mostrava uma boa
pessoa, mas era apenas na superfície, por dentro
suas intenções eram as piores”.
Na meteorologia, há a chamada superfície frontal que
trata-se de uma faixa de transição existente entre
duas massas de ar, as quais possuem distintos
valores de umidade e de temperatura. Por isso é
comum ouvirmos termos como: frente fria (massa de
ar frio avançando sob massa de ar quente) e frente
quente.
Há as algumas propriedades que caracterizam a
superfície (ou zona) frontal, algumas delas são: elas
podem ser compostas por um mínimo relativo de
pressão (uma baixa), serem zona de gradientes fortes
de temperatura, de umidade, movimento vertical e
vorticidade em sentido perpendicular para a frente,
zona de confluência ao longo da frente, forte
cisalhamento horizontal e vertical ao longo da frente,
caracterizam-se também por mudanças das
propriedades das nuvens de forma rápida (e também
da precipitação), gradientes descontínuos da escala
sinótica, entre outras. Mas é importante ressaltar que
a superfície frontal pode ser caracterizada por uma ou
mais dessas características aqui citadas.
VOLUME

Podemos ter muitas definições para a palavra


volume, mas para a Matemática é o espaço ocupado
por um corpo. Todo sólido geométrico possui volume
e ocupa espaço.
As medidas de volume possuem grande importância
nas situações envolvendo capacidades de sólidos.
Podemos definir volume como o espaço ocupado por
um corpo ou a capacidade que ele tem de comportar
alguma substância. Da mesma forma que
trabalhamos com o metro linear (comprimento) e com
o metro quadrado (comprimento x largura),
associamos o metro cúbico a três dimensões: altura x
comprimento x largura.

As unidades de metro cúbico são: quilômetros


cúbicos (km³), hectômetros cúbicos (hm³),
decâmetros cúbicos (dam³), metros cúbicos (m³),
decímetros cúbicos (dm³), centímetros cúbicos (cm³),
milímetros cúbicos (mm³).
A unidade usual de volume é metros cúbicos (m³).

Em determinadas situações o volume pode ser


grande, nesse caso iremos representá-lo usando a
seguinte unidade:
1m³ (metro cúbico) = 1000 litros

Em situações em que o volume é muito pequeno


podemos usar:
1cm³ = 1 ml (mililitro)

Em situações cotidianas usamos:


1 litro = 1000cm³ (centímetro cúbico) = 1dm³
(decímetro cúbico)

Podemos concluir que as principais unidades usuais


de m³ (metros cúbicos) são:

1m³ = 1000 litros


1cm³ = 1 ml (mililitro)
1 litro = 1000cm³ (centímetro cúbico) = 1dm³
(decímetro cúbico)
DENSIDADE LINEAR; SUPERFICIAL E
VOLUMÉTRICA

A densidade de carga linear, superficial ou


volumétrica é uma quantidade de carga elétrica em
uma linha, superfície ou volume respectivamente.
Ela é medida em coulombs por metro (C/m), metro
quadrado (C/m²), ou metro cúbico (C/m³),
respectivamente. Como existem cargas positivas e
negativas, a densidade pode tomar também valores
negativos. Assim como qualquer densidade, ela
depende da sua posição. Ela não deve ser
confundido densidade de portadores de carga. Como
relatado na química, a densidade de carga pode se
referir a distribuição sobre o volume de uma partícula,
átomo ou molécula. Assim, um cátion de lítio possui
mais densidade de carga do que um cátion de sódio,
pois o sódio possui raio atômico maior.

MECÂNICA DOS FLUIDOS

Não é assustador dizer que estudar fluidos é uma das


coisas mais complexas em física. Por exemplo,
imagina descrever o movimento da fumaça que sai de
uma fogueira ou de uma panela que esteja no fogo?
Agora, imagine como um avião consegue se mover
no céu? Essas e outras perguntas sobre diversos
outros sistemas físicos, complexos ou não, existentes
na natureza são estudados através da Mecânica dos
Fluídos.
A Mecânica dos Fluidos é uma área da física
destinada ao estudo de fluidos em movimento ou em
repouso. O estudo da Mecânica dos fluidos é
construído com a ajuda de grandezas físicas que
descrevem ou são propriedades dos fluidos como por
exemplo a viscosidade, volume, tensão superficial,
velocidade vetorial e etc. A Mecânica dos fluidos é
dividida nas duas seguintes subáreas:
Hidrostática
A hidrostática estuda fluidos que se encontram
em equilíbrio estático ou dinâmico.
No equilíbrio estático o fluido está livre de forças
atuantes. Em outras palavras, o fluido se encontra em
repouso. Já no equilíbrio dinâmico o fluido está sob a
ação de uma ou mais forças tal que a força resultante
é nula. Isso quer dizer que o fluido se encontra
em movimento retilíneo uniforme (MRU).
A Hidrostática ganhou este nome devido aos
primeiros estudos relacionados a tal assunto estarem
ligados com a água. A Hidrostática é baseada em
alguns conceitos como fluido e algumas propriedades
e grandezas que o descrevem como por exemplo
pressão, densidade entre outros. Além disso, a
hidrostática utiliza como pilares os princípios básicos
de Pascal, Arquimedes e Stevin.
Princípio de Pascal
O princípio de Pascal diz que o acréscimo de pressão
exercida em ponto qualquer dentro de um líquido
ideal em equilíbrio se transmite integralmente a todos
os pontos contidos no líquido e às paredes do
recipiente que o contém. O princípio de Pascal
apresenta como principal aplicação a prensa
hidráulica presente em diversas máquinas de grande
porte como tratores, brocas de perfurar solo,
escavadeiras e etc. Além da prensa hidráulica o
princípio de Pascal também está presente em freios
de automóveis, direção de automóveis, máquinas
hidráulicas entre outras.

PRESSÃO
Pressão hidrostática é a pressão que ocorre no
interior dos líquidos, sendo exercida pelo peso do
próprio líquido. Seu valor depende da profundidade
do ponto considerado.
Desta forma, em diferentes pontos dentro de um
mesmo líquido, a pressão hidrostática terá maior
intensidade nos pontos de maior profundidade.
Podemos comprovar esta situação quando furamos
um saco cheio de água, em diferentes níveis, nos
furos mais baixos, a água sai com maior pressão

Princípio de Arquimedes
O teorema de Arquimedes (ou princípio de
Arquimedes) diz que todo corpo totalmente imerso ou
parcialmente imerso em um líquido qualquer fica
sujeito a uma força vertical de baixo para cima, igual
ao peso da porção de líquido deslocado pelo corpo.
Esta força é denominada força de empuxo. Como
exemplo você já se perguntou o porquê de seu peso
diminuir quando se encontra dentro de uma piscina?
A resposta para esta pergunta é uma aplicação do
princípio de Arquimedes.
Princípio de Stevin
O princípio de Stevin enuncia que pontos situados em
um mesmo nível dentro de um líquido em equilíbrio
estático suportam a mesma pressão. O princípio de
Stevin apresenta como principal aplicação os
denominados vasos comunicantes.
Hidrodinâmica
A hidrodinâmica estuda fluidos em movimentos mais
gerais, com velocidades e acelerações variadas. O
estudo da Hidrodinâmica é baseado nos conceitos de
vazão, na equação da continuidade e princípio de
Bernoulli.
Vazão
A vazão é uma grandeza física que mede a
quantidade de fluido que escoa dentro de um
determinado tubo de área de seção transversal bem
definida.
Equação da continuidade
A equação da continuidade diz que, apesar de um
tubo qualquer não possuir a mesma área de seção
transversal ao longo de seu comprimento, as vazões
durante todo seu comprimento é a mesma.
Princípio de Bernoulli
Para finalizar, o princípio de Bernoulli é análogo ao
princípio de Stevin da Hidrostática. Porém, como os
fluidos estão em movimento, deve-se considerar um
termo adicional, que não é considerado no princípio
de Stevin. Este termo contém as velocidades dos
fluidos envolvidos. Isso quer dizer que leva o princípio
de Bernoulli leva em conta um setor potencial, um
setor cinético e um setor potencial gravitacional, O
princípio de Bernoulli é um tipo de equação de
conservação de energia e apresenta inúmeras
aplicações em Mecânica dos Fluidos.

EMPUXO
Empuxo é a força exercida pelos fluidos em corpos
submersos, total ou parcialmente. Também
conhecido como teorema de Arquimedes.
A pressão do fluido sobre o corpo produz uma força
resultante com a direção do peso, mas com o sentido
contrário, de baixo para cima.
A fórmula para calcular o empuxo, é:

E = d. V. g

Onde:
E, é o módulo do empuxo, medido em Newtons (N);
df é a densidade do fluido, medida em kg / m³;
Vf é o volume do fluido deslocado, medido em m³;
g, é a aceleração da gravidade, medida em m/s².
A intensidade do empuxo é igual a do peso do volume
de fluido deslocado, e age no centro de gravidade
desse volume.
O empuxo é o produto entre três valores: densidade
do fluido, volume de fluido deslocado e aceleração da
gravidade.
A densidade é uma característica própria do fluido.
Existem tabelas que oferecem valores de densidade
para vários fluidos.
Para água a 4 °C, a densidade é 1 g / cm³ ou 1 000
kg / m³.
Para o ar, a 20 °C e pressão de 1 atmosfera, a
densidade é de 0,0012 g / cm³ ou 1,2 kg / m³.
O volume de fluido deslocado depende da geometria
do corpo, e se ele está total ou parcialmente
submerso. Quanto maior o volume do corpo, mais
líquido ele descola, logo, maior será o empuxo.
A aceleração da gravidade é de, aproximadamente,
9,81 m/s².
Exemplo:
Um corpo tem a forma de um paralelepípedo com
volume de 2 m³ e foi totalmente imerso em um líquido
com densidade de 900 kg / m³. Considerando a
aceleração da gravidade igual a 9,81 m / s², calcule a
intensidade da força empuxo que age sobre o corpo.
Dados:
Vf = 2 m³;
df = 900 kg/m³
g = 9,81 m/s²
Aplicando a fórmula do empuxo
E = df . Vf . g
E = 900 . 2 . 9,8
E = 17 640 N
POTÊNCIA ELÉTRICA E ENERGIA ELÉTRICA

Potência elétrica é definida como a rapidez com que


um trabalho é realizado. Ou seja, é a medida do
trabalho realizado por uma unidade de tempo.
A unidade de potência no sistema internacional de
medidas é o watt (W), em homenagem ao
matemático e engenheiro James Watts que
aprimorou a máquina à vapor.
No caso dos equipamentos elétricos, a potência
indica a quantidade de energia elétrica que foi
transformada em outro tipo de energia por unidade de
tempo.
Por exemplo, uma lâmpada incandescente que em 1
segundo transforma 100 joule de energia elétrica em
energia térmica e luminosa terá uma potência elétrica
de 100 W.
Para calcular a potência elétrica utilizamos a
seguinte fórmula:
P=U.i
Sendo,
P: potência (W)
i: corrente elétrica (A)
U: diferença de potencial (V)
A energia elétrica é a principal fonte de energia do
mundo, produzida a partir do potencial elétrico de
dois pontos de um condutor.
Foi o filósofo grego Tales de Mileto quem descobriu
por meio de uma experiência as cargas elétricas e, a
partir disso, a palavra "eletricidade" começou a ser
utilizada.
Em grande parte, a energia elétrica é produzida nas
usinas hidrelétricas, porém sua produção é também
feita nas usinas eólicas, solares, termoelétricas,
nucleares, etc.
No Brasil, quase 90% da energia é produzida nas
Usinas Hidrelétricas sendo que a maior Usina
Hidrelétrica do Brasil é a Usina de Itaipu, localizada
no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e Paraguai.
Nas Usinas Hidrelétricas, utiliza-se a força das águas,
dos rios, para gerar energia mecânica que, por sua
vez, chega para a população em forma de energia
elétrica, tão indispensável nos dias atuais:
computadores, baterias, eletrodomésticos,
iluminação, televisores, dentre outros.
Diante dessa crescente demanda, o governo
brasileiro pretende investir na construção de mais
hidrelétricas, uma vez que o Brasil possui o terceiro
maior potencial hidráulico do planeta (grandes rios),
depois da China e da Rússia.
No Sistema Internacional (SI), a energia elétrica é
representada em joule (J). Contudo, a unidade de
medida mais utilizada é o quilowatt-hora (kWh),
como podemos notar na medição do consumo de
energia elétrica feita pelas companhias energéticas.

Para calcular a energia elétrica utiliza-se a seguinte


equação:
Eel = P . ∆t
Onde:
Eel: energia elétrica
P: potência
∆t: variação do tempo
ACOPLAMENTO DE POLIAS E ENGRENAGENS

Acoplar significa junção, conexão, união entre corpos.


Nesse caso, veremos a união entre polias.

A realização do movimento circular pode acontecer


de uma roda para outra, através da ligação por uma
correia ou também pelo contato entre as rodas
(polias). Quando o contato entre as polias acontece
de forma direta é necessário que as rodas sejam
engrenadas para evitar escorregamento.

Fonte: Brasil Escola, 2021.

A junção entre as polias se faz necessária porque os


motores possuem frequência de rotação fixa, o que
ocasiona sistemas girantes que necessitam de
diferentes frequências de rotação.

As frequências de rotação são fornecidas por um


único motor, que recebe em seu eixo as polias de
tamanhos diferentes, ligadas por correias ou
engrenagens.
Acoplamento por correia ou corrente
• Apresenta velocidade escalar igual em todos os
pontos, considerando que a correia ou corrente não
varie de tamanho.

• Velocidade igual entre as polias (va = vb).

Acoplamento por engrenagem, com mesmo eixo


• Ocorre quando a velocidade angular entre ambas é
igual. (ωa = ωb).

• Quando o período e a frequência da rotação são


iguais.

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