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Despertar da Consciência
REFUGIADOS. FRONTEIRAS.
Duas palavras com que, somos, diariamente, confront ados nos órgãos de comunicação social,
sem que, muitas das vezes, nos apercebamos do seu verdadeiro significado e valor.
Despertar da Consciência II
REFUGIADOS. FRONTEIRAS.
Volvidos que estão 24 anos do primeiro texto que escrevemos sobre esta temática, hoje,
voltamos a este tema, porque, além, de ser um assunto de crescente pertinência humanitária,
social, política e de extrema mediatização nos órgãos de comunicação social, será necessário
como Homens e, numa consciência coletiva, tentarmos compreender toda esta situação
dramática que afeta milhões de pessoas e, de uma vez por todas tentarmos em conjunto,
desmontar certos mitos e ofuscadas perceções que giram à volta dos refugiados/ fronteiras e,
desta forma, desconstruirmos certas sombras que, ainda, pairam no lusco-fusco da cabeça de
muitos e que, fazem dos alguns uns tantos poucos que tentam, ainda, lutar contra estas marés
de homens e mulheres em pleno sofrimento.
Ora, acontece que, embora haja um relativo consenso sobre a necessidade de resolver estas
graves tragédias humanitárias, esse consenso ao que parece, acaba por começar e terminar,
quase, no mesmo ponto de partida, pois se, assim não fosse, entre o ano de 1992 (o nosso
ponto de partida) e o atual (2016 – o nosso pont o de chegada) o “ estado das coisas” ,
certamente, estariam bem melhor posicionadas em termos coletivos do que aquilo que estão
ou seja, os líderes dos países Europeus apresentam grandes divergências em como devem
responder a estas crises no terreno, bem como, parece existir uma grande divisão em termos
de opinião pública sobre o que, realmente, na prática se deve ou não fazer.
É nesta paralaxe humana de (in)decisões que o Homem Coletivo se move no que tange a estes
dramas migratórios e das consequentes tensões geradas e, é, aqui, que o nosso Eu se esbate
no Eu do Outro e que, afinal de contas, pertencemos todos a um mesmo Nós e que, é neste
confronto de contrastes, entre, uma história passada (- já escrita) e, uma presente (- a
(re)escrever) que o nosso futuro coletivo Europeu e, quiçá, M undial se decide neste global
“ jogo de xadrez” .
Destarte o exposto e, como o futuro dos refugiados ad port as está em causa e o nosso,
também, será bom que, no despertar da nossa consciência coletiva, esta igualdade
fundamental não seja esquecida.
1
http:/ / w w w .medicalnew stoday.com/ articles/ 287745.php (Consulta em 11 Jun.2015)
2
http:/ / w w w .unhcr.org/ 576408cd7 (Consulta em 21 jun.2016)
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Legislação Portuguesa
Constituição da República Portuguesa (Artigos 15º a 33º ; 41º e 46º )
Legislação Internacional
3
Convenção de Genebra de 28 de julho de 1951, relativa ao Estatuto de Refugiados, aprovada
para adesão pelo Decreto-Lei nº 43.201, de 1 de outubro de 1969 (Diário do Governo, I Série
n. 229 de 1 de outubro de 1960)
[Em linha] http:/ / w ww .fd.uc.pt/ CI/ CEE/ pm/ Tratados/ Lisboa/ conv-genebra-1951.htm
(Consulta em 21 jun.2016)