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MISTANÁSIA E AS AÇÕES DESUMANAS DO SER

HUMANO: DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO


NORDESTINOS AO HOLOCAUSTO BRASILEIRO

Marcos Tadeu Garcia Paterra (UFPB/UNICOOP)*

Resumo
A partir do conceito de mistanásia (também conhecida como de eutanásia social) para
referência à morte miserável dos excluído, este artigo tem como objetivo alertar sobre
os atos de exclusão/segregação que, ao longo do tempo e ainda hoje, ocasionam a morte
de nossos irmãos menos favorecidos.
Palavras-chave: Mistanásia. Exclusão social. Segregação. Miséria.

Abstract
From the concept of social euthanasia to reference the miserable death of the excluded,
this article aims to warn about the acts of exclusion/segregation that, over time and still
today, cause the death of our less fortunate brethren.
Keywords: Social euthanasia. Social exclusion. Segregation. Misery.

Introdução

Desde que o ser humano percebeu sua capacidade de criar, isso o colocou em
extrema vantagem sobre os demais seres da face da terra, especialmente pela capacidade
racional. Todavia, sempre deixamos que os instintos selvagens fiquem em evidencia, e
muito embora sejamos humanos, falta muito para que sejamos efetivamente
humanizados, no sentido humanista do termo (benévolo, agradável, tolerante).
Impregnado de diversas culturas em que a predominância é a violência, a cada
geração os “seres humanos” assumem novas posturas e moldam-se novas regras sociais

*
Psicopedagogo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); atua no setor de Reabilitação Auditiva do
Hospital Militar General Edson Ramalho (HMER/JP-PB); docente na Cooperativa de Ensino Técnico,
Fundamental, Médio e Superior da Paraíba (UNICOOP) e membro da Associação Médico-Espírita da
Paraíba (AME/PB). marcos.paterra@gmail.com
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adequando-se às regiões de seu nascimento. Graças a essas novas regras e aos valores
éticos e morais reprimem sua índole violenta, mas, por outro lado, dão vazão para que a
inteligência torne-se sua arma no combate aos eventuais inimigos.
Analisando o passado, vemos que o Homem sempre com desculpas de “ajudar”
ou de adquirir poder, provoca direta e indiretamente ações violentas; destacamos, como
exemplo, a bomba Atômica, que matou milhares de pessoas para mostrar a potência dos
Estados Unidos contra o Japão, o qual já estava prestes a se render; mas, poucas pessoas
sabem que anos depois, em 1966, dois jatos da Força Aérea americana colidiram e
derrubaram quatro bombas “H” 1 perto do vilarejo de Palomares, no sul da Espanha.
Essas bombas tinham potência suficiente para destruir várias cidades grandes de uma só
vez. Três foram recuperadas, pois caíram em locais de fácil acesso, mas uma delas foi
perdida perto de uma praia, afundando no lodo. Não houve uma explosão nuclear, mas
plutônio foi espalhado em uma área ampla (INFO, 2013).
De acordo com Sérgio Dialetachi (apud FELIX, 2011), esse não é um caso
isolado; oficialmente, há onze casos registrados de ogivas perdidas. Destas onze
bombas, sete foram perdidas nos próprios Estados Unidos. Todavia ambientalistas do
Greenpeace2, em 1989, baseados em reportagens e em documentos sigilosos do Exército
americano, chegaram a uma conta alarmante: existem nada menos que 60 ogivas
nucleares abandonadas no fundo dos oceanos.
Esse perigoso arsenal submarino teria sido uma herança, principalmente de
acidentes com navios ou aviões carregados de armas nucleares, ainda nos tempos da
Guerra Fria. Se essas bombas perdidas existirem de fato, a possibilidade de um desastre
é real:
A alta pressão e a corrosão no fundo do mar podem fazer com que o
urânio ou o plutônio enriquecido vazem para o ambiente. Isso pode
atingir toda a vida marinha do local e, em casos mais graves, poluir a
costa ou dar origem a chuvas radioativas. Para o ser humano,
dependendo do grau de contaminação, os efeitos podem ser mortais.
(DIALETACHI, 2010, apud FELIX, 2011, s/p).

1
Bomba de hidrogênio, designação mais adaptada ao seu significado bomba termonuclear, é uma bomba
que consegue ser até 50 vezes mais forte do que qualquer bomba nuclear a fissão (NUNES, 2015).
2
O Greenpeace é uma organização ambientalista, não governamental com sede em Amsterdã, com
escritórios espalhados em mais de 40 países. Atua internacionalmente em questões relacionadas à
preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
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1 Mistanásia

Sabemos que o ser humano usa de sua inteligência para se sobrepor e/ou impor
sua condição sobre as demais espécies e sobre muitos de sua própria espécie. Com a
desculpa de uso da razão, comete atrocidades contra seu próprio semelhante. Há pouco
tempo, aqui mesmo no Brasil, tivemos também um fato pouco divulgado, mas que
mostrou o quanto podemos ser desumanos, como veremos a seguir.
Utilizamos o conceito de Mistanásia (também chamada de eutanásia social)
para referência à morte miserável dos excluídos: “Entre as inúmeras vítimas da
mistanásia estão os pobres que, por exclusão social e econômica, não têm acesso ao
essencial para a sobrevivência, aos cuidados de saúde, levam vida sofrida e morrem
prematuramente” (LOPES, 2011, p. 11). Exemplificamos a mistanásia, no Brasil,
remetendo ao período de 1877 a 1879, quando o país sofria muita seca. Foram quase
três anos seguidos sem chuvas, com perda de plantações, mortes de rebanhos e miséria
extrema. A situação foi tão desesperadora que famílias inteiras se viram obrigadas a
mudar para outros estados, promovendo uma onda de migrações, especialmente no
Nordeste (ALBUQUERQUE, 1995; NEVES, 2007).
Segundo Talita Lopes Cavalcante (2015), o cenário era caótico, principalmente
quando os retirantes chegaram a outras cidades e estados. Devido à miséria extrema das
pessoas que chegavam, os moradores locais temiam saques ao comércio e aos armazéns.
Além disso, as cidades para as quais as vítimas da seca se dirigiam começaram a ficar
cada vez mais apinhadas de flagelados. Fortaleza, por exemplo, converteu-se na capital
do desespero. De 21 mil habitantes pelo censo de 1872, passou a ter 130 mil; para
completar o quadro de tragédia, houve um surto de varíola, dizimando milhares de
pessoas.
Anos depois da primeira grande seca no século XIX, em 1915 um novo
episódio assolou o sertão nordestino. Novamente, a seca fez com que diversos
nordestinos migrassem para grandes cidades. Porém, ao contrário do primeiro episódio,
o governo cearense resolveu se precaver de uma maneira desumana. O governo criou os
primeiros currais humanos, campos de concentração3 “em regiões separadas por arames
farpados e vigiadas 24 horas por dia por soldados para confinar as almas nordestinas

3
O campo de concentração foi construído na região alagadiça do atual bairro Otávio Bonfim
da cidade brasileira de Fortaleza.
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retirantes castigadas pela seca” (CAVALCANTE, 2015, s/p).
Ali ficaram confinadas milhares de pessoas com alimentação e água
controladas e vigiadas pelos soldados do Exército. Naquele mesmo ano de 1915, após
incentivos para que os retirantes migrassem para a Amazônia, o curral humano foi
desativado (THEÓPHILO, 1980). Dezessete anos mais tarde, em 1932, foi a vez de
reabrir o campo de concentração e criar novos currais humanos.
Segundo Rios (2006), naquele ano, outra grande seca castigou novamente o
sertão nordestino, fazendo com que, mais uma vez, milhares migrassem para os grandes
centros urbanos. Após dezessete anos, nem o governo federal, nem os governos
estaduais haviam se precavido para diminuir os efeitos da seca e a solução, novamente
desumana, passou a ser a criação e ampliação dos campos de concentração nordestinos.
Esses campos de concentração, também conhecidos como campos da fome
eram regiões cercadas por arames farpados e vigiadas diariamente por soldados para
confinar os nordestinos afetados pela seca:
Corpos magros, de cabeças raspadas e numeradas se apinhavam aos
montes dentro dos cercados de Senador Pompeu, Ipu, Crato (ou Buriti,
por onde passaram mais de 65 mil pessoas) e o já conhecido Otávio
Bonfim, eram currais humanos instalados no Brasil para conter a
massa castigada pela seca dos anos de 1915 e 1932. (CAVALCANTE,
2015, s/p)

Esse episódio deixa evidente a segregação de flagelados pela seca, por meio da
ação descabida do governo, a fim de conter o problema.
Ser humano pode ser uma verdade biopolítica que institui o outro
como um inumano dentro das relações sociais. O ser humano,
enquanto ser, possivelmente, foi aquele que racionalizou seu modo de
viver e por esse motivo passou a existir historicamente. Ele registra
suas memórias e manipula seus registros. (GARCIA, 2010, s/p)

Para melhor entendimento, devemos explicar que a Mistanásia é a morte


miserável fora e antes do seu tempo, diferentemente da Eutánasia que significa boa
Morte e, para fins psicológicos e físicos, assim o é, já que, na maioria das vezes, é
aplicado um sonífero e depois o medicamento letal. Diferente, a mistanásia é o
abandono e desprezo ao doente e ao desvalido que não recebe a atenção necessária,
sendo abandonado à própria sorte (LOPES, 2011).
Na mistanásia os fatores geográficos, sociais, políticos e econômicos juntam-se
para espalhar a morte miserável e precoce de crianças, jovens, adultos e anciãos;
portanto, fome, condições de moradia precárias, falta de água limpa, desemprego ou
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condições de trabalho massacrantes, entre outros fatores, contribuem para espalhar a
falta de saúde e uma cultura excludente e mortífera.

2 Mistanásia e falta de atendimento médico

Tencionamos aqui colocar em evidencia a omissão de socorro estrutural que


atinge milhões de doentes durante sua vida inteira e não apenas nas fases avançadas e
terminais de suas enfermidades. A ausência ou a precariedade de serviços de
atendimento médico em hospitais ou clínicas especializadas, locais esses que garantem
que pessoas com deficiências físicas ou mentais (ou com doenças que poderiam ser
tratadas) morram antes da hora, padecendo enquanto vivem dores e sofrimentos, em
princípio, evitáveis.
Seria hipocrisia não mencionar os milhões de crianças que padecem vítimas de
doenças diversas que culminam com a morte, o que também é uma espécie de
infanticídio. As políticas do Governo Federal não são voltadas para a solução dos
problemas da população de rua, mas visam apenas minimizá-los. Sob esse prisma uma
reavaliação e novas implementações nas políticas públicas são imprescindíveis.
Esse problema voltado à segregação do ser humano mais flagelado, como foi
exemplificado anteriormente, não é de hoje, nem é um problema do atual governo ou
mesmo do anterior, e sim de diversos governos que vêm dirigindo o país desde a
proclamação da República, pois a violência e o descaso com a vida humana têm sido
constantes. Podemos afirmar que a história do Brasil mostra grandes e cruéis
acontecimentos: podem-se citar as guerras civis no Rio Grande do Sul, onde o
tratamento para com os inimigos era a degola.
Todavia ao falarmos em mistanásia, o assunto é mais profundo, ultrapassando
as barreiras da violência e adentrando às da crueldade, onde podemos citar os
manicômios, mais especificamente dentre tantos, o Hospital Psiquiátrico Colônia de
Barbacena, fundado em Minas Gerais (1903), que fazia parte de um grupo de sete
instituições psiquiátricas edificadas na cidade e recebeu o epíteto de Cidade dos Loucos,
por esse motivo. Atualmente, desses sete hospitais, só três estão em funcionamento
(ORSI, 2013).
De acordo com Daniela Arbex (2013), o Hospital Colônia de Barbacena
tornou-se conhecido pelo público na década de 1980, pelo tratamento desumano que
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oferecia aos pacientes. O psiquiatra italiano Franco Basaglia 4 classificou a instituição
como um campo de concentração nazista. Em grandes vagões de carga, conhecidos
como "trem do doido", chegavam os pacientes do Hospital Colônia, em uma época que
várias linhas ferroviárias chegavam à cidade. Em 1961, a instituição que tinha
capacidade para 200 leitos, contava com cerca de cinco mil pacientes.
Para esse hospital eram enviadas "pessoas não agradáveis", como opositores
políticos, prostitutas, homossexuais, mendigos, pessoas sem documentos, entre outros
grupos marginalizados na sociedade. A autora (ARBEX, op. cit.) estima que cerca de
70% dos pacientes não tinham diagnóstico de qualquer tipo de doença mental. No
período em que houve o maior número de mortes, entre as décadas de 1960 e 1970, o
que acontecia no hospital foi considerado como "Holocausto Brasileiro". Estima-se que
pelo menos 60 mil pessoas tenham morrido no Hospital Colônia de Barbacena e
condições absolutamente desumanas: “Fome e sede eram sensações permanentes no
local onde o esgoto que cortava os pavilhões era fonte de água. Nem todos tinham
estômago para se alimentarem de bichos, mas os anos no Colônia consumiam os
últimos vestígios de humanidade” (ARBEX, 2013, p. 48).
Daniela Arbex (op. cit) relata o caso de Elzinha, que foi uma sobrevivente do
inferno vivido em Barbacena. Quando criança, ela foi internada em uma instituição de
menores e, posteriormente, já adulta, transferida para Barbacena: “Queria que minha
família viesse aqui só para me ver, para ver que eu estou boa. Não é para eu ir embora
com eles, não. Não sei porque me internaram criança. Eu não fiz nada com Deus, não
fiz nada com eles.” (Elzinha) 5
Elzinha conta que nunca ficou trancada ou foi torturada por choques, mas viu
muitas pessoas passarem por isso. No tempo em que ficou internada nunca recebeu a
visita dos parentes. Este é um dos fatores que levavam a tantas mortes não ocasionais no
Manicômio de Barbacena. Segundo os registros locais, o número de internos mortos
“naturalmente” chegava a 16 por dia. Logo após as investigações no local, foi
comprovado que eles eram vendidos a faculdades de medicina. Foram 1.853 registros
encontrados nos documentos antigos do manicômio, com compra comprovada para 17
faculdades de Minas Gerais e estados mais próximos. Eles valiam aproximadamente

4
Em 1979, Basaglia visitou o Hospital Colônia na cidade de Barbacena, tendo-o comparado aos campos
de concentração nazistas de Adolf Hitler
5
Trecho retirado do livro Holocausto Brasileiro de Daniela Arbex (2013). Fonte: <http://www.sindpen-
se.org.br/ver_noticia.php?id_noticia=662&hash=945720651160974521abdd9d59d68ea9>.
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200 reais cada e isso favorecia a superlotação do local.

Considerações finais

A mistanásia ou eutanásia social, a morte miserável do excluído, tem sido uma


constante na história da humanidade e também no Brasil, onde instituições criadas pelo
ser humano, para o ser humano, colocam em dúvida o próprio sentido de humanidade
de que somos dotados.
São exemplos dessa situação, a segregação humilhante levada a efeito no
Hospital Colônia de Barbacena e nos Campos de Concentração do Nordeste que
ocasionaram a morte de milhares de pessoas que, de alguma forma, já viviam em
situação de exclusão social e, por serem pobres, homossexuais, prostitutas, doentes,
opositores políticos, deficientes ou, simplesmente, diferentes, foram afastadas do
convívio social, maltratadas, negligenciadas e destituídas dos direitos básicos de todo
ser humano. Como escreveu Martin (1998, p. 172), “A mistanásia é uma categoria que
nos permite levar a sério o fenômeno da maldade humana". Assim, resta a questão: quão
humanos somos nós?

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