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Conforto ambiental - FAD

Resumo – Fichamento 1
Aluna: Kerlen Aprigio

Nos últimos tempos começamos a ouvir falar sobre variados temas envolvendo
sustentabilidade e o quanto o homem impacta o meio ambiente. Bem como,
poderíamos concordar quando o físico Issac Newton relata que cada ação há
uma reação de mesma intensidade e valor. Com as cidades e seus aglomerados
urbanos e com escassas vegetações presentes, poderíamos dizer que talvez a
relação entre a cidade e clima dependerá de variados fatores como: a radiação
do sol, sua geolocalização em relação a sua latitude, a variação entre os ventos
na região e as diferenças entre campo e cidade.
A arquitetura precisará trabalhar com uma síntese de dados para podermos
entender com antecedência o local antes de projetar algo para um determinado
lugar. Poderíamos falar sobre os climas diversos e recorrentes em cada região,
assim como, podemos observar uma mudança expressiva na temperatura
quando relacionamos os fatores de regiões continentais e regiões com contato
oceânico.
Nos climas quente-secos podemos perceber grandes variações entre as
temperaturas nos períodos diurnos e noturnos. Por sua vez, deverá ser
observado a interação entre sol e sombra na arquitetura em questão, bem como,
o vento que poderá levar com ele poeira e outras micro partículas, caracterizando
o clima como zonas áridas com pouca vegetação. Ao pensar em uma edificação
com tal peculiaridade nas zonas mais próximas a linha do equador é possível
perceber uma certa constância nas edificações, pois tentam preservar a inércia
nas temperaturas com paredes grossas, poucas aberturas e recursos de áreas
para gerar espaços com sombras e livres, para permitir a qualidade do conforto
ambiental.
Em regiões quente-úmidas, têm certa constância com chuvas e com radiações
solares incidentes devidos estarem próximas a regiões mais litorâneas e
localizados em zonas tropicais. No Brasil, a cidade de Manaus tem essa
característica, portanto, a arquitetura deverá ser bem ventilada, edificações
separadas entre si, elevadas para terem maior acesso aos ventos e menos
contato com o calor do solo. Além disso, a edificação precisará de proteção solar
de acordo com a incidência solar em cada fachada da edificação.
Para regiões frias a lógica muda devido ao clima apresentar baixas
temperaturas com constância nessas regiões. Nesse sentido, a arquitetura
deverá manter o calor interno e para isso estratégias como: pequenas aberturas,
revestimentos com poucas trocas de calor, edificações compactas e com
sistemas internos para aquecer, a fim de oferecer um maior conforto térmico.
Para essas regiões onde a latitude é mais elevada a variação entre a umidade
não tem tanta diferença em relação ao clima.
Para regiões com climas temperados, as mudanças das estações são bem
definidas e impactam de forma a intensificar o inferno frio e o verão com
temperaturas elevadas. A umidade fará, nesse caso, toda a diferença. As
edificações precisarão ser mutáveis para oferecer uma boa qualidade térmica
para enfrentar diferentes temperaturas de acordo com cada período do ano.
Portanto, soluções que possibilitem espaços intermediários, tanto externo como
interno, será favorável para fornecer micro-climas para a edificação. Além disso,
deverá conter intermediações entre a proteção solar e o resguardo para
temperaturas mais frias.
Além do clima regional local, deverá ser observado fatores que influenciem
para gerar micro-climas agradáveis nas regiões, seja para corrigir um excesso
ou falta de calor/frio/umidade. Em Brasília, podemos destacar o lago artificial
Paranoá que foi pensado para oferecer uma maior umidade naquela região seca
em torno. Bem como, o Central Park em Nova York, foi projetado para oferecer
grandes benefícios para aquelas regiões que teve toda a vegetação retirada para
dar espaço aos grandes arranha-céus. As mais de 18 mil árvores no parque,
refrescam e limpam o ar e dá espaço a fauna. Por sua vez, além do conforto
térmico, é necessário pensar na qualidade de vida que uma região pode
oferecer.

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