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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
2- Identificar os fatores ambientais que devem ser considerados como “perigo” durante o planejamento de um
evento;
1 Introdução
Dando continuidade ao conteúdo estudado na primeira aula, onde abordamos os riscos, aqui serão expostos os
fatores ambientais que podem influenciar, de maneira positiva ou negativa, no planejamento de um evento.
A definição de risco elaborada por Houaiss (2001) traz termos com grande significância como probabilidade,
incerteza e perigo.
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Os fatores mencionados manifestam-se em um cenário e, em detrimento aos conceitos emanados do
planejamento estratégico, o nosso cenário macro é o planeta Terra que é um sistema aberto, pois recebe energia
externa do Sol para ter seu pleno funcionamento e, sendo assim, não possui características herméticas e
2 Eventos
Voltando-se para a realidade do nosso trabalho, podemos ter eventos com abrangência nacional, regional,
estadual, municipal e, mais especificamente, influência local, tendo como parâmetro o conceito de lugar, o
conhecido e vivido.
Você sabia que tivemos grandes eventos em nosso país nos últimos anos?
Dos grandes eventos que tivemos em nosso país, podemos registrar a Copa das Confederações e a Jornada
todos realizados nos principais centros urbanos do Brasil, ou seja, não mais em ambientes naturais e sim em
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2.1 Incerteza, probabilidade e risco
Cabe ressaltar que ao falar de meio ambiente não podemos separar o homem da natureza, pois, segundo
Dashefsky (2003), o meio ambiente é composto por “todos os componentes vivos ou não, assim como a todos os
fatores, tais como o clima, que existem no local em que um organismo vive”.
Segundo Santos (1997, p. 83): “Paisagem e espaço não são sinônimos. A paisagem é o conjunto de formas que,
em um dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre o
homem e a natureza. O espaço são essas formas mais a vida que as anima.”
Ao falar de espaço abordamos o local do risco, exposto na aula anterior e de mais 3 fatores que vamos definir:
• Incerteza
Uma expressão do grau em que um valor (por exemplo, o estado futuro do sistema climático) é
desconhecido. A incerteza pode ser resultado de falta de informação ou de desacordo sobre o que é ou o
• Probabilidade
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Deriva do latim probare (provar ou testar). Informalmente, “provável” é um dos muitos vocábulos
utilizados para eventos incertos ou conhecidos, sendo também substituído por algumas palavras como
• Perigo
Segundo Sanders e McCormick (1993), “é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o
O perigo diz respeito a um acontecimento natural que causa ameaça às pessoas e aos bens materiais,
Atenção
Os problemas ambientais não são uma manifestação contemporânea, pois estão relacionados à existência da
espécie humana e, na atualidade, veem à tona devido à quebra da capacidade de suporte dos recursos naturais
2.2 Localização
Um aspecto fundamental que deve ser considerado ao planejar um evento é a sua localização.
Onde será?
Qual continente?
Qual país?
Qual região?
Qual estado?
Qual cidade?
A Geografia nos diz que não há características homogêneas em todo nosso planeta, então, devemos considerar os
diferenciadas, bem como a consolidação de estações do ano de forma inversa nos hemisférios Norte e Sul. É
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Quanto mais próximo à linha do Equador , maiores serão as temperaturas, exceto em locais que possuam
grandes altitudes, pois a cada 150m a mais de altitude, a tendência é que a temperatura tenha um decréscimo de
1 grau.
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Certamente, ao programar um evento para Manaus os fatores observados serão diferentes dos considerados
3 Efeito estufa
Como fora mencionado anteriormente, o nosso planeta é um sistema aberto que recebe energia do Sol
absorvendo uma parte e refletindo outra de volta para a atmosfera. Inserido neste contexto temos um processo,
chamado de efeito estufa, que proporciona a reabsorção de radiação solar e o rebatimento pela atmosfera para a
A radiação solar refletida pela superfície terrestre é também corresponsável pelo aquecimento e circulação
atmosférica que aciona o mecanismo de ventos. Fenômeno que pode ser benéfico ou não, pois pode dispersar os
poluentes atmosféricos, mas em casos extremos pode comprometer o bom andamento de um evento.
Esse processo natural é benéfico, entretanto, tem sido potencializado pela grande emissão de poluentes,
principalmente CO2 na atmosfera. Os efeitos do processo são sentidos especialmente nos centros urbanos,
devido à concentração do fluxo de veículos automotores que têm na queima de combustíveis fósseis sua fonte de
energia.
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A Maior parte dos Centros Urbanos Não possui hum Sistema de Transporte Coletivo Eficiente e, Por tal Fato,
medidas para Restrição fazer Uso de Automóveis particulares (suspenção de aulas e Campanhas educativas)
Inversão térmica
Não podemos deixar de mencionar que durante o inverno, principalmente no período da manhã, pode ocorrer
um fenômeno denominado inversão térmica, quando uma camada de ar frio, por ser mais pesado, acaba
descendo e ficando próximo à superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, mais leve, fica em uma
Fonte: http://www.atmoferica.blogspot.com.br/2011/08/prezuizos-para-saude-inversao-termica.html
Ilhas de calor
Outro processo que ocorre no meio urbano é a formação de ilhas de calor que consiste no aquecimento maior
das áreas urbanas em relação às suburbanas e rurais vizinhas, principalmente devido à densidade de edificações
existentes nas áreas e a capacidade de absorção ou reflexão da radiação solar dos materiais utilizados nas
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Fonte: http://www.oplanetaterraeeu.blogspot.com.br/2011/05/selecao-de-imagens.html
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O contraste da temperatura média entre um centro urbano e áreas vizinhas é, em média, de 4 a 6 ° C, e pode
industriais.
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Fonte: http://www.geoconceicao.blogspot.com.br/2012/03/1-origem-das-ilhas-de-calor-os-grandes.html
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3.2 Aquecimento diferencial do planeta
Fonte: http://www.cresesb.cepel.br/index.php?link=/tutorial/tutorial_eolica.htm
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O aquecimento diferencial do planeta proporciona o deslocamento de massas de ar das regiões mais frias
para as mais aquecidas, ou seja, dos polos para os trópicos em direção à linha do Equador.
Em muitos casos, os ventos mais intensos acompanham a chegada de frentes frias e, consequentemente chuvas.
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O deslocamento das massas de ar é estudado pela Meteorologia que pode, com algum grau de precisão, prever
suas tendências. Esses deslocamentos originam o mecanismo propulsor dos ventos, que podem atuar de forma
benéfica para o uso esportivo ou mesmo de geração de energia elétrica ou, pelo contrário, ser extremamente
destrutivo como os furacões que assolam o Golfo do México e as planícies centrais dos Estados Unidos.
Fonte: http://www.riocotidiano.wordpress.com/projeto-da-prefeitura-pretende-acabar-com-enchentes-na-
grande-tijuca/
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As áreas litorâneas são mais vulneráveis às ações desses fatores ambientais, entretanto, podemos trabalhar
com sequências históricas meteorológicas para fazer inferências quanto à possibilidade de ocorrer eventos
infiltração da água no solo. Contudo, no meio urbano, boa parte do espaço é impermeabilizada por pavimentos,
telhados, estradas, dentre outros, diminuindo o processo de infiltração e proporcionando um maior escoamento
superficial com velocidade muito superior a que ocorreria em uma área natural. Assim, a capacidade de suporte
que os sistemas pluviais possuem de escoamento de água é superada, gerando enchentes e alagamentos que,
com certeza, promoverão danos ao sistema de transportes e trânsito, e, consequentemente no fluxo de pessoas.
Fonte: http://www.blig.ig.com.br/mazanza/tag/vale-do-itajai
Intensas precipitações em locais com relevo acentuado podem, também, promover o deslizamento de encosta.
Nos grandes centros urbanos, muitas áreas que deveriam ser preservadas são ocupadas comprometendo ainda
mais a resistência do solo, principalmente em encostas com declives acentuados onde é pouco espesso e, ao
absorver as águas das chuvas, passa por um processo de saturação que promove seu desagregamento e
Como exemplos, podemos citar as enchentes que ocorreram em Santa Catarina, em 2008, onde as fortes chuvas
contribuíram para promoção de vultosos deslizamentos de encostas e as enchentes em Alagoas, em 2010 e 2012.
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Fonte: http://www.prologo2010.wordpress.com/2010/07/01/vitimas-de-enchentes-em-alagoas/
Poderíamos falar sobre eventos extremos como vulcanismo, terremotos, tsunamis, furacões dentre outros,
contudo não pretendemos aqui esgotar esta discussão. O mais importante foi oferecer elementos para uma
reflexão ampla que fundamente a sinalização dos fatores de risco em um cenário e, certamente, durante o
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu o que é meio ambiente;
• Identificou os fatores ambientais que devem ser considerados como “perigo” durante o planejamento de
um evento;
• Conheceu os impactos ambientais no meio urbano.
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