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METEOROLOGIA: Instrumento de auxílio na Engenharia Civil

Fernando Júnior Resende Mascarenhas


Edineia Alves Benjamin
Eugênio Batista Leite
Maíra Antunes de Oliveira Malta Latanza

RESUMO

A urbanização tem grande potencial transformador o que, por sua vez, acaba gerando grandes
impactos nos grandes centros urbanos, devido à impermeabilização do solo, intenso fluxo de
carros e grandiosas construções. O Engenheiro Civil é agente ativo nessa transformação
social, sobretudo nos aspectos físicos. Uma ferramenta muito poderosa que auxilia os
Engenheiros Civis nos exercícios de suas atividades, é a Meteorologia. A meteorologia, que
se ocupa em estudar os fenômenos atmosféricos, é de grande valia para a Engenharia Civil,
uma vez que ela fornece subsídios para se evitar prejuízos, dias mais quentes, mais chuvosos,
enfim, ela permite, através de um estudo climatológico bem feito, que se estabeleçam os dias
mais propícios à construção: os dias típicos de projeto.

Palavras-chave: Condições atmosféricas, Meteorologia, Instrumento de auxílio, Engenharia


Civil.

1 INTRODUÇÃO

A engenharia civil é um ramo muito vasto, abrangendo os mais variados campos do


conhecimento: da matemática à física, da biologia à química, da geografia à geologia e,
inclusive, a meteorologia. Na antiguidade o homem aprendeu que não era possível controlar
os fenômenos da natureza, mas que era capaz de estabelecer uma convivência harmoniosa
com ela. Apenas a partir do momento que ele percebeu que tal convivência lhe traria muitos

Estudante de Graduação em Engenharia Civil, pela PUC Minas no Barreiro

Engenheira Civil formada pela PUC Minas

Professor Mestre e Pró-Reitor da PUC Minas em Betim

Engenheira Civil formada pela PUC Minas


benefícios, ele passou a tentar entender e quantificar o tempo e, de maneira mais abrangente,
o clima.
Mesmo antes do advento da meteorologia em si, os construtores da antiguidade
procuram meios para entender o tempo para que assim pudessem realizar obras de maneira
mais eficiente e que aproveitassem ao máximo os recursos naturais, como luminosidade e
ventilação natural (ALCOFORADO, 1999).
Siqueira et al. (2005) destacam que “os dados climáticos da região onde uma habitação
é construída, são parâmetros importantes para avaliação do desempenho térmico da mesma” e
para a correta avaliação “são necessários os dados horários referentes à radiação solar, à
temperatura do ar e à umidade relativa do ar”. Além disso, “a construtora que começa uma
obra sem se importar com os aspectos meteorológicos normalmente acaba submetendo seu
canteiro de obras a paralisações parciais ou totais, afetando a produtividade dos serviços”
(SANTOS, 2012).
Segundo Magalhães Filho (2006), a inexistência de áreas verdes, a verticalização, a
contaminação ou poluição do ar, a baixa umidade relativa, ou seja, o processo de urbanização
desorganizado acarreta no fenômeno de ilhas de calor, que relaciona diretamente a alterações
de volumes pluviométricos por exemplo.
Frente a isso, este artigo propõe-se a estabelecer um elo entre a Construção Civil e a
Meteorologia através do uso de artigos científicos que tratem do tema e de uma visita
realizada ao Centro de Climatologia Tempo Clima/PUC Minas. Além disso, pretende-se
relatar como a meteorologia exerce grande influência na construção civil, de maneira clara,
objetiva e bem exemplificada.
Para tanto, este artigo analisará como a urbanização altera as variáveis climáticas no
âmbito local; apresentará o conceito de meteorologia, básica e complexa; demonstrará a
relação do homem com o clima e a construção, desde a antiguidade; para, então, esclarecer a
importância da meteorologia na Engenharia Civil.

1.1 Metodologia

Este artigo baseia-se em uma revisão bibliográfica e desenvolveu-se utilizando artigos


científicos em Língua Portuguesa que tratem da temática aqui abordada, bem como realizou-
se uma visita de caráter técnico e exploratório no Centro de Climatologia Clima Tempo/PUC
Minas, e foi feita uma entrevista realizada com o geógrafo Thiago Nadú Andrade e com o
climatologista Heriberto dos Anjos Amaro, que trabalham no referido centro de climatologia.

2 A URBANIZAÇÃO E O CLIMA

A priori, faz-se necessário esclarecer o significado de urbanização, que é o aumento do


percentual da população urbana sobre a rural; isto é, a população urbana cresce mais que a
rural (MIRANDA, 2006). Desde meados da década de 20, o Brasil é considerado um país
urbano, uma vez que a maioria de sua população vive nas cidades. No decorrer dos anos, a
população brasileira cresceu de modo expressivo, o que acarretou, também, o crescimento das
cidades, que cada vez mais foram se adaptando aos anseios das pessoas (MIRANDA, 2006).
Com a evolução da sociedade e desenvolvimento frenético da urbanização, as pessoas
foram modificando seu ecossistema urbano, isto é, as ruas tornaram-se cada vez mais
pavimentadas, o que acaba por impermeabilizar o solo; altíssimas construções nas regiões
centrais dos grandes centros urbanos, o que prejudica a circulação do ar; a contínua e
descontrolada emissão de gases estufa; a poluição gerada pelas indústrias; a canalização de
cursos d’água; o desmatamento a fim de atender caprichos estéticos, como a construção de
shopping centers, hotéis, dentre outros; além da imensa quantidade de resíduos produzidos
pela população (CIDIN & SILVA, 2004).
Todas essas interações e alterações no ambiente fazem com que, de forma direta ou
indireta, as variáveis climáticas de um determinado local sejam alteradas, criando, assim,
microclimas (LIMA & ZANELLA, 2011). Portanto, o clima urbano nada mais é do que uma
modificação do clima local, modificações essas oriundas da maneira como se deu a ocupação
do solo naquele lugar, propriedades dos materiais constituintes, tipo e nível de agrupamento
das construções, pavimentação asfáltica, fluxo de carros e pessoas, além da poluição
atmosférica. O que acaba alterando as condições de insolações, ventilação, precipitação e até
a própria temperatura do local (ALMEIDA & BARBIRATO, 2004).
Segundo Tavares, citado por Vasconcelos e Zamparoni (2011), “processo de
urbanização, conduzido pelo homem, é o principal agente modificador do ambiente e que as
transformações na superfície tornam o clima, uma das variáveis mais importantes do meio
natural, mais vulnerável, sofrendo sérios impactos” (TAVARES apud VASCONCELOS &
ZAMPARONI, 2011).
Mardock et al. (2014) ressaltam que

ambientes cercados de vegetação são mais úmidos, sua temperatura do ar e do solo


são bem menores do que em uma área sem vegetação, já os ventos são menos
intensos em áreas com vegetação devido ao ar frio ser mais pesado, porém em área
sem vegetação a intensidade dos ventos é bem maior devido ao ar ser quente e bem
mais leve (MARDOCK et al., 2014, p.5).

Estudos conduzidos por Costa e Oliveira (1996), em Belém, Pará, mostraram um fato
interessante, a temperatura do ar durante a semana aumentava das periferias para o centro,
devido ao intenso fluxo de veículos e número de edificações. Por outro lado, nos finais de
semana, principalmente no domingo, ocorria o inverso, a temperatura aumentava do centro
para a periferia, uma vez que esse é um local para o qual as pessoas se dirigem a fim de
encontrar lazer (COSTA & OLIVEIRA, 1996). Vasconcelos e Zamparoni (2011), através de
projeto de pesquisa realizado em Cuiabá, Mato Grosso, mostram que áreas residenciais, pouco
urbanizadas e próximas a áreas verdes têm menos influência no “comportamento das médias
da temperatura e umidade relativa do ar registradas” em comparação com áreas mais
intensamente urbanizadas, com comércio e verticalização.

3 METEOROLOGIA

Segundo o INMET, a meteorologia pode ser entendida como a ciência que estuda os
fenômenos que acontecem na atmosfera, isto é, ela ocupa-se na obtenção de informações
relacionadas ao tempo e, consequentemente, ao clima; o que faz com que ela não seja uma
ciência restrita e simples, uma vez que a mesma engloba as mais diferentes varáveis
climáticas, sendo portando, algo complexo (BRASIL, 2016).
A meteorologia básica é mais restrita e simples, já que ela fornece dados relativos a
fenômenos que ocorrem do dia a dia. Por outro lado, uma meteorologia mais complexa faz um
estudo, uma observação mais aprofundada de tais fenômenos em um determinado período de
tempo e em um lugar específico (BRASIL, 2016). Por sua vez, o meteorologista é o
profissional, com formação superior, nesta área. E estação meteorológica é o lugar no qual se
reúnem os mais diferentes instrumentos de medição.
4 UTILIZAÇÃO DE DADOS CLIMÁTICOS NA ANTIGUIDADE

Desde a antiguidade, já se notava a correlação entre o clima de um determinado lugar


e a construção que lá se realizaria. Segundo a investigadora do Centro de Estudos Geográficos
e Professora Associada da Universidade de Lisboa, Maria João Alcoforado, “as estratégias
adotadas pelo Homem para combater impactos climáticos negativos e tirara partido dos
elementos positivos da ambiência atmosférica que o cerca, são patentes na arquitetura
tradicional” (ALCOFORADO, 1999, p.84). Isto é, desde o momento a partir do qual o
homem passou a construção, ele tinha a preocupação meteorológico-climática embutida.
Potcher (1989), citado por Alcoforado (1999, p.84), afirma que “no planejamento das
cidades gregas (500 a.C) as condições climáticas já eram consideradas. Yoshino, citado por
Alcoforado (1999, p.84) dizia que:

o engenheiro arquiteto romano Marcus Vitruvius estabeleceu, no início da era cristã,


as seguintes regras: o local de construção ideal será uma colina; a orientação de
vertente e a distância a pântanos e ao litoral também se terão em conta; as ruas
principais deverão ter uma direção intermediária entre a dos dois rumos
predominantes do vento. (YOSHINO apud ALCOFORADO, 1999, p.84).

Já Vitruvius, que escreveu a obra “10 livros em arquitetura” citado por Cabús (2002),
destaca a importância do conhecimento das condições climatológicas para se realizar uma
construção:

parece ser necessário desenvolver tipos de edificações de um jeito no Egito, de outra


forma na Hispânia, ainda diferentemente em Pontus, bem como em Roma e assim
por diante de acordo com as propriedades distintas de outras terras e regiões. Isto
devido a que em uma parte do mundo a Terra é superaquecida pela ação do sol,
enquanto em outra se situa bem distante dele, assim como em uma outra parte ela se
situa em uma distância intermediária. (Vitruvius apud CABÚS, 2002).

Logo, nota-se como as condições climáticas interferem na edificação de algo, daí a


importância de se ter dados sobre as condições meteorológicas de um determinado lugar.
Percebe-se como as condições climatológicas influíam quanto a forma, materiais e locais nos
quais se construiriam algo. Não muito distante cronologicamente, várias cidades modernas,
como Camberra, Brasília e Chandrigarh tiveram suas construções orientadas a partir de
informações climáticas; permitindo que os interiores das construções se tornassem mais
confortáveis na medida do possível.
5 A METEOROLOGIA A SERVIÇO DA ENGENHARIA CIVIL

Todas as pessoas, em suas atividades cotidianas, estão continuamente sofrendo


influências das variáveis climáticas; porém, na maior parte das vezes, elas não causam
grandes problemas, passando até mesmo imperceptíveis.
Em uma obra, por exemplo, a construção de um prédio, ou de uma rodovia, as
condições climáticas são de extrema importância, uma vez que as mesmas exerceram grande
influência não apenas sobre as estruturas dessa obra, como também em suas matérias,
diminuindo sua durabilidade e, até mesmo, influenciando no prazo estipulado para que a
mesma terminasse, causando, assim, prejuízos. Para Santos (2012),

o conhecimento climático também fez avançar a gestão do canteiro de obras,


fazendo com que as empresas se prevenissem contra períodos longos de
instabilidade meteorológica, protegendo os materiais de construção, drenando o
terreno e promovendo o encaibramento de áreas onde o tráfego de veículos e
maquinários, além da circulação de trabalhadores, é mais intenso (SANTOS, 2012).

José Geraldo Canhoto, especialista em gerenciamento e supervisão de obras,


entrevistado por Santos (2012), enfatiza que apenas construtores e/ou engenheiros
“desprevenidos deixam obras atrasar por causa de imprevistos meteorológicos”, já que os
avanços nas previsões meteorológicas são constantes.
Muito mais do que se determinar a ocorrência de precipitações, a meteorologia é
ferramenta essencial no desenvolvimento econômico do país: na agricultura, na geração de
energia em usinas hidrelétricas, que dependem do volume de água, e nas mais diversas
atividades econômicas”, contribuindo, assim, na prevenção de “acidentes e prejuízos para os
setores de serviços e produção” (CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E
AGRONOMIA DE SERGIPE, 2015).
As empresas de construção civil podem contratar os serviços de um centro de
climatologia para que o mesmo, através do monitoramento do tempo, possa emitir alertas e
fornecer informações de suma importância para a obra, o que são instrumentos eficazes para a
redução de riscos e aumento da segurança na construção. Os centros de meteorologia
informam antecipadamente a ocorrência de chuvas, fortes ou não, com ventos, raios, granizos,
dias com sol, propícios à construção, dentre outros. (CLIMATEMPO, 2013).
O estudo climático de uma obra permite que os engenheiros diminuam os prejuízos
relativos a atrasos, oriundos de fenômenos climáticos, ou que possam ter subsídios para
justificar o atraso, como dias de chuva, que acabam atrasando o comprimento do cronograma
estabelecido; ventos muitos fortes, o que pode interferir, por exemplo, na construção de
grandes edifícios ou pontes, até mesmo a questão da incidência de descargas elétricas.
(CLIMATEMPO, 2013).
Segundo Amaro (2010), as construtoras envolvidas na construção do novo Centro
Administrativo do Estado de Minas Gerais, encomendaram estudos climáticos acerca do local
onde seria realizada a obra, a fim de se obter uma maior eficiência em sua execução e tentar
evitar possíveis transtornos (AMARO, 2010).
Além disso, ao conhecerem-se as condições atmosféricas de lugar é possível que se
projete uma edificação adaptada ao clima do lugar no qual ela será construída, diminuindo,
assim, os gastos com energia, água, já que se pode fazer uma casa, por exemplo, de tal
maneira que se aproveite das condições do lugar para que os cômodos fiquem mais bem
iluminados, se for um local com muita precipitação, que haja mecanismos para a capitação o
reaproveitamento da água pluvial. Segundo Maria João Alcoforado:

selecionar, quando possível, a melhor localização, posição relativa e orientação para


conjuntos de edifícios, a localização e a estrutura mais adequada para os espaços
verdes, até, aconselhar decisões sobre pormenores que poderiam que poderiam
parecer secundários, como a localização das entradas dos edifícios
(ALCORORADO,1999, p.86).

Garrocho (2005) ressalta que “uma das principais funções de uma edificação é a de
atenuar as condições negativas e aproveitar os aspectos positivos oferecidos pela localização e
pelo clima. Portanto, trata-se de neutralizar as condições climáticas desfavoráveis e
potencializar as favoráveis, tendo em vista o conforto dos usuários”. A título de
exemplificação, Garrocho (2005) a importância da luz oriunda do Sol:

a intensidade e distribuição da luz no ambiente interno dependem de um conjunto de


fatores, tais como: da disponibilidade da luz natural (quantidade e distribuição
variáveis com relação às condições atmosféricas locais), de obstruções externas, do
tamanho, orientação, posição e detalhes de projeto das aberturas (verticais e/ou
horizontais), das características óticas dos fechamentos transparentes, do tamanho e
geometria do ambiente e da refletividade das superfícies internas. Um bom projeto
de iluminação natural usufrui e controla a luz disponível maximizando suas
vantagens e reduzindo suas desvantagens. As decisões mais críticas, a este respeito,
são tomadas nas etapas iniciais de projeto (GARROCHO, 2005, p. 37).

Os fatos destacados por Alcoforado (1999) e Garrocho (2005) reafirmam, mais uma
vez, o papel crucial que o conhecimento das condições climáticas, intensidade de ventos e de
luz solar, exercem na concepção de um projeto de uma edificação.
5.1 Dias típicos de projeto

Além dos benefícios acima citados, ao empregar-se a meteorologia na Engenharia


Civil, é possível que se estabeleçam os dias típicos de projeto. Segundo Siqueira et al. (2005),

O dia típico de projeto é definido como um dia real, caracterizado pela velocidade
média predominante do vento e pelos valores horários de cada uma destas variáveis:
temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação solar incidente em superfície
horizontal (SIQUEIRA et al., 2005).

Para que se determinem esses dias típicos de projeto, é necessário que se faça um
levantamento climatológico do local onde se realizará o projeto num período de 10 a 15 anos
(SIQUEIRA et al., 2005). Há toda uma metodologia a ser seguida para se estabelecer esses
dias. Primeiramente, faz-se um estudo dos meses mais quentes e mais frios do ano; na
segunda etapa, devem-se determinar os valores das temperaturas máximas e mínimas diárias;
na terceira etapa, analisa-se a frequência com que essas temperaturas aparecem; na quarta
etapa, calcula-se a Temperatura de Bulbo Seco, a Umidade Relativa, a Radiação Solar, a
Velocidade dos Ventos, direção do vento predominante; na quinta e última etapa, reuniu-se
todos os dados coletados os processa e se estabelecem os dias típicos de projeto (SIQUEIRA
et al., 2005).

6 CONCLUSÃO

Devido à urbanização e a frenética procura do ser humano em sempre melhorar sua


condição de vida nas cidades, como a impermeabilização das ruas, a construção de imensos
edifícios, o consumo exacerbado de combustíveis fósseis e o intenso fluxo de pessoas e
veículos, acabou gerando microclimas urbanos e as famosas ilhas de calor.
Desde a antiguidade, as pessoas usavam a meteorologia para nortearem-se quanto a
construção e realização de grandes obras. Atualmente, pode-se dizer que meteorologia e
engenharia civil andam de mãos dadas, uma vez que aquela fornece dados e informações para
que se possa realizar uma obra com a máxima eficiência e sem a interferência dos fenômenos
atmosféricos. Ou seja, a meteorologia é uma ferramenta utilizada pela engenharia civil a fim
de se identificar os dias e/ou períodos mais propícios para que as obras ocorram, facilitando a
execução de projetos.

Agradecimentos

Agradecemos ao Heriberto dos Anjos Amaro e ao Thiago Nadú Andrade, do TempoClima


PUC Minas por toda generosidade, todo conhecimento transmitido e todo auxílio na
realização deste artigo. Agradecemos, também, ao professor Eugênio Batista Leite, da PUC
Minas, por tamanha generosidade, paciência e suporte.

ABSTRACT

Urbanization has great transformative potential which, in turn, ends up generating major
impacts in large urban centers, due to soil sealing, heavy flow of cars and tall buildings. The
Civil Engineer is an active agent in this social transformation, especially in physical aspects.
A very powerful tool that helps Civil Engineers in the exercise of their activities is the
Meteorology. The Meteorology, which deals with atmospheric phenomena studies, is of great
value for Civil Engineering, since it provides subsidies to avoid losses, warmer and/or rainier
work days, finally, it allows, through a climatological well done study, to establish the most
conducive days to build: the typical day project.

KEY-WORDS:Weather conditions, Meteorology, Aid instrument, Civil Engineering.

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