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O plástico é um dos grandes desafios da atualidade do nosso planeta. Com um baixo custo e uma alta praticidade,
tornou-se, praticamente, onipresente no consumo diário de todos. No entanto, de alguns anos para cá, se percebeu-se
que o uso da substância trás inúmeras consequências negativas. O plástico tem uma durabilidade muito longa,
tornando-se assim um perigo ambiental, e um dos maiores poluentes do mundo. E, mesmo que se realize o correto
descarte do plástico, através da reciclagem, existe um problema que ainda foge aos olhos das possíveis soluções: o
microplástico.
Microplásticos são minúsculos detritos plásticos oriundos da fragmentação de plásticos maiores. Sua origem é o mau
descarte de material plástico, que vai se decompondo naturalmente e soltando micropartículas (quebra mecânica). Da
fossa das Marianas, no oceano Pacífico, aos Alpes, das praias de Fernando de Noronha às grandes metrópoles, os
microplásticos estão em toda parte, em geral sem serem vistos. Análises cada vez mais detalhadas apontam para o
caráter onipresente desses fragmentos, esferas, pedacinhos de fibras de plástico com até 5 milímetros de diâmetro ou
extensão e frequentemente micrométricos. Eles já foram encontrados não apenas em ambientes terrestres, marinhos e
reservas de água doce, mas também no ar que respiramos, na água de torneira e engarrafada, no sal marinho, no mel,
na cerveja, nos frutos do mar e em peixes consumidos pelo homem e, por consequência, nas fezes humanas.
Impacto 01
As mudanças climáticas são reais e as suas consequências também. Um dos jeitos mais fáceis de visualizar os seus
efeitos é observando e estudando o aumento nos níveis dos oceanos.
Em um estudo, que foi realizado durante cinco décadas no Oceano Atlântico entre a Groenlândia e a América do Sul,
observou-se severas alterações no sistema climático global e nas reservas mundiais de água. No relatório, os cientistas e
as instituições que representam concluíram que a evaporação oceânica está aumentando de forma simultânea à elevação
da temperatura do Planeta, provocando substanciais mudanças na salinidade dos oceanos, tanto nas regiões tropicais e
subtropicais, que estão se tornando cada vez mais salgados; quanto nas dos Pólos, que estão mais doces.
A confirmação dessas alterações leva a uma simples equação: quanto mais elevada é a temperatura global, maior será a
evaporação da água do mar. Esta progressiva evaporação aumentará por sua vez as precipitações pluviais em razão de
que a atmosfera não tem capacidade para sustentar tanta água. Quando a evaporação acontece nas áreas tropicais, a
água se torna mais salgada porque o mar perde volume, ao mesmo tempo em que a evaporação aumenta as
precipitações nas latitudes polares, tendo como consequência mares mais doces.
Impacto 02
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