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Trabalho de Biologia

Os impactos ambientais de ação


humana nos oceanos
Ações antrópicas são as ações exercidas pelo homem, Usa-se essa expressão quando há a
necessidade de se falar sobre as alterações humanas provocadas no meio ambiente e quais são
os impactos causados.
É válido ressaltar que nem toda ação antrópica é negativa e que a palavra “impacto” refere-se às
consequências das alterações provocadas no meio ambiente, sejam elas positivas, sejam
negativas.  
Impacto 01

Poluição ambiental por microplásticos e seus


impactos nos ecossistemas:

O plástico é um dos grandes desafios da atualidade do nosso planeta. Com um baixo custo e uma alta praticidade,
tornou-se, praticamente, onipresente no consumo diário de todos. No entanto, de alguns anos para cá, se percebeu-se
que o uso da substância trás inúmeras consequências negativas. O plástico tem uma durabilidade muito longa,
tornando-se assim um perigo ambiental, e um dos maiores poluentes do mundo. E, mesmo que se realize o correto
descarte do plástico, através da reciclagem, existe um problema que ainda foge aos olhos das possíveis soluções: o
microplástico.
Microplásticos são minúsculos detritos plásticos oriundos da fragmentação de plásticos maiores. Sua origem é o mau
descarte de material plástico, que vai se decompondo naturalmente e soltando micropartículas (quebra mecânica). Da
fossa das Marianas, no oceano Pacífico, aos Alpes, das praias de Fernando de Noronha às grandes metrópoles, os
microplásticos estão em toda parte, em geral sem serem vistos. Análises cada vez mais detalhadas apontam para o
caráter onipresente desses fragmentos, esferas, pedacinhos de fibras de plástico com até 5 milímetros de diâmetro ou
extensão e frequentemente micrométricos. Eles já foram encontrados não apenas em ambientes terrestres, marinhos e
reservas de água doce, mas também no ar que respiramos, na água de torneira e engarrafada, no sal marinho, no mel,
na cerveja, nos frutos do mar e em peixes consumidos pelo homem e, por consequência, nas fezes humanas.
Impacto 01

Desde que foi verificada a primeira ocorrência


de microplásticos no ambiente aquático, a quantidade dessas
partículas nesse ambiente só vem aumentando, causando
danos à biota aquática. Desde 2001, após a descoberta
de microplásticos no ambiente de água doce, estudos têm
sidos feitos para determinar o impacto dessas partículas no
meio aquático.
O impacto ambiental mais comum está relacionado com a
ingestão do microplástico por animais aquáticos, o que pode
levá-los à asfixia. Quando não causa asfixia, a ingestão
desses plásticos leva a lesões em órgãos internos e ao
bloqueio do trato gastrointestinal.
Além dos danos físicos, os microplásticos podem causar
danos tóxicos aos seres vivos. Isso ocorre porque esses
plásticos, por conta do seu tamanho, apresentam uma grande
capacidade de absorção de compostos de alta toxicidade,
como metais pesados (mercúrio, cádmio, etc).
Impacto 01

Mas não é só a vida marinha que corre perigo,


esse problema também afeta o ser humano tendo
em vista que, esses resíduos podem e chegam a
nos quando nos alimentamos de peixes e frutos
do mar, que por sua vez, podem ter ingerido
essas substâncias.
Impacto 02

Mudanças climáticas e dessalinização dos


oceanos: 

As mudanças climáticas são reais e as suas consequências também. Um dos jeitos mais fáceis de visualizar os seus
efeitos é observando e estudando o aumento nos níveis dos oceanos.
Em um estudo, que foi realizado durante cinco décadas no Oceano Atlântico entre a Groenlândia e a América do Sul,
observou-se severas alterações no sistema climático global e nas reservas mundiais de água. No relatório, os cientistas e
as instituições que representam concluíram que a evaporação oceânica está aumentando de forma simultânea à elevação
da temperatura do Planeta, provocando substanciais mudanças na salinidade dos oceanos, tanto nas regiões tropicais e
subtropicais, que estão se tornando cada vez mais salgados; quanto nas dos Pólos, que estão mais doces.
A confirmação dessas alterações leva a uma simples equação: quanto mais elevada é a temperatura global, maior será a
evaporação da água do mar. Esta progressiva evaporação aumentará por sua vez as precipitações pluviais em razão de
que a atmosfera não tem capacidade para sustentar tanta água. Quando a evaporação acontece nas áreas tropicais, a
água se torna mais salgada porque o mar perde volume, ao mesmo tempo em que a evaporação aumenta as
precipitações nas latitudes polares, tendo como consequência mares mais doces.
Impacto 02

As alterações na composição química dos oceanos estão acontecendo numa


dimensão que excede a capacidade de circulação hídrica para compensar
este tipo de efeito nos mares, fato que converte as mudanças num
fenômeno duradouro em longo prazo com severas consequências para o
sistema global
As mudanças, já constatadas na salinidade dos oceanos, afetam o modelo
de chuvas que regula a distribuição, intensidade e frequência das estações,
das secas, das inundações e das tempestades. Este fenômeno, por sua vez,
potencializa o aquecimento global que origina as mudanças na salinidade
dos oceanos, visto que a evaporação captura o calor na atmosfera e
aumenta o Efeito Estufa, fechando um ciclo que resulta no adocicamento
das águas nas regiões polares e numa total mudança do clima global.
É importante observar que os oceanos e a atmosfera vivem um processo de
interatividade permanente. A evaporação que se produz nas latitudes
cálidas, tropicais e subtropicais, transfere vapor de água para a atmosfera
que é a encarregada de transladar esse vapor para os Pólos. Já nos Pólos,
este vapor de água em chuva ou neve, acaba voltando para os oceanos, os
quais, finalmente, transferem água doce para as áreas tropicais, facilitando
a evaporação.
Impacto 02

Os oceanos contêm 96 por cento do total da água


existente no Planeta, fornecem 86 por cento da
evaporação total e recebem 78 por cento de todas as
precipitações. O papel que os oceanos desempenham
no ciclo da vida é fundamental; por isso, os oceanos são
considerados a chave de toda a existência sobre o
Planeta, em especial concomitância com as regiões
mais úmidas, como a Amazônia, por exemplo.
Bibliografia:

https://www.preparaenem.com/geografia
 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia
 
https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/
 
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/
 
https://blog.positiva.eco.br
 
https://www.ecodebate.com.br
 
https://revistapesquisa.fapesp.br
 

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