PROPONENTE

ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES JARDIM CASA

BRANCA

CNPJ 07.618.083/0001-26

Responsável: Anderson Clayton de Oliveira –

Presidente

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LOCAL - Ano 2023

PROJETO CASA VERDE – Comunidade em

movimento
Associação Jardim Casa Branca
Local: Casa Branca – Brumadinho-MG
Apoio Técnico ESMERA

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Sumário
APRESENTAÇÃO: Resumo e Contexto .............................................................................. 4

Contexto e Atenuantes PROJETO - PARTE I

Fase: Formação, sensibilização, mobilização e preparação de infraestrutura .......... 5

CICLO DE ATIVIDADES INTEGRATIVAS - PROPOSTA PEDAGÓGICA SÓCIO

AMBIENTAL – Descrição e Estrutura Pedagógica ........................................................ 6

CICLO DE OFICINAS INFANTO-JUVENIL

Eixo Educação Ambiental e Filosofia para Crianças .................................................... 7

CICLO - OFICINAS: MULHERES E SABERES TRADICIONAIS | Duração: 10 meses

Eixo: Ervas Medicinais e Unidades Produtivas ............................................................. 8
CICLO OFICINAS TRANSVERSAIS | Duração: 9 meses Eixo: Organização
Comunitária, meio ambiente e sustentabilidade ......................................................... 10

OBJETIVOS ...................................................................................................................... 11

JUSTIFICATIVA................................................................................................................. 12

DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES .......................................................................... 13

PRODUTOS .................................................................................................................... 14

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - ETAPAS / ATIVIDADES Cronograma Geral -

etapas, metas e resultados - ORÇAMENTO .................................................................. 15

EQUIPE DE TRABALHO – Quadro de Funções | Currículos..................................... 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 21

ANEXO 1. PROJETO PARTE I OFICINAS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA ............. 23

ANEXO 2. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ................................................... 31

PROJETO PARTE II. ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP) Proposta

Pedagógica Área verde | Conservação e revitalização do espaço físico .................. 32

ANEXO 3. PROJETO PARTE II (APP) ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

- Preservação e Lazer como Atividades Integradoras e Mobilizadoras da
Comunidade - Conservação e revitalização de área verde ........................................ 34

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APRESENTAÇÃO

RESUMO

O Projeto “CASA VERDE – Comunidade em movimento”, é uma iniciativa da

Associação Jardim Casa Branca, localizada em Casa Branca – Brumadinho/MG, que
visa desenvolver ações educativas de cunho ambiental na comunidade local, a fim de
implantar no cotidiano dos moradores, mudanças de hábitos e conscientização da
preservação ambiental, através de práticas significativas implementadas nos fazeres
do dia-a-dia. Para tanto, serão planejadas atividades: (1) pedagógicas processuais,
e subsequentes, que no primeiro momento acontecerão na Associação – um “Ciclo
de Oficinas – atividades integradoras e restauradoras do ecossistema” destinadas
para crianças e adolescentes, mulheres, jovens e adultos; Concomitante,
paralelamente, e de forma complementar, a iniciativa também visa: (2) realizar
diferentes intervenções na Área de Preservação Permanente – (APP) localizada ao
lado da associação, prevendo um levantamento dos dados da área verde desde o seu
mapeamento - catalogação de solo e de espécies nativas -, até o processo de
implantação de equipamentos destinados para o desenvolvimento de atividades de
preservação ambiental: pedagógicas, esportivas e de lazer no local.

CONTEXTO

A Associação Jardim Casa Branca está situada no Vale do ribeirão Casa Branca em
Brumadinho-MG, em uma região composta por várias nascentes nas serras da
Calçada e do Rola Moça, fica a 25 quilômetros do município e a 40 quilômetros de
Belo Horizonte, apresentando uma natureza exuberante e potencial reconhecido para
o turismo ecológico. Fundada em 2004, a associação está localizada no bairro Jardins,
um território predominantemente de área rural, mostrando nos últimos anos um
significativo crescimento populacional, das atividades econômicas e ocupação
territorial. Em consonância com a vocação do município a Associação Jardim Casa
Branca tem por missão, atender as demandas de cunho político e social da
comunidade local, dentro da perspectiva humanizadora e solidária, desenvolvendo
atividades de cunho sócio educacional para a comunidade - como já mencionado -,
atuando em um povoado de características rurais, em franca mudança: (1) da
geografia local, transição da cultura e dos valores; (2) Aumento populacional desde o
Plano Diretor do Município de Brumadinho, de 2006 e 2011, que de acordo com o
Censo demográfico de 1998, apontava para 1.961 residentes. Nos últimos anos, a
população teve um sobressalto numérico, que triplicou a quantidade de moradores
para aproximadamente 6.000 habitantes. A ampliação da concessão da ocupação do
solo na região, aumentou o número de redes imobiliárias e a ação especulativa, o que
vem propiciando ocupações desordenadas no território, agravando de forma
considerável o desequilíbrio do meio ambiente. Importante dizer que atos como o
desmatamento da mata nativa; a falta de água para consumo; a poluição dos rios, são
fatores que contribuem para o maior volume de resíduos direcionados aos aterros
sanitários da região metropolitana. Aqui vale destacar que o agravamento da realidade
enfrentada pela comunidade devido às questões econômicas e sociais, também
impacta diretamente os serviços públicos na assistência da saúde, educação e
urbanismo. Outro fato relevante neste contexto, é que ao lado da Associação Jardim

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Casa Branca, existe uma área verde (APP- Área de Preservação Permanente), que
ao longo dos anos sofre alterações em seu bioma devido a intervenção dos próprios
moradores - ocupação ilegal promovida por agentes internos -, agravados por agentes
externos: pessoas de municípios vizinhos, que se deslocam para trabalhar na região
ocupando de forma desordenada, a área no entorno, e mata adentro com assentos
irregulares, provocando alteração na paisagem local, devido a degradação do solo,
produção de resíduos e de esgoto não tratados. Consequências: aparecimento de
animais peçonhentos, roedores propiciando o surgimento de patologias, além de
afugentar os animais nativos e desequilibrar o ecossistema.

ATENUANTES

Neste cenário, nos últimos 5 anos na sua trajetória, a Associação Jardim Casa Branca,
os moradores de toda a comunidade do município, infelizmente, também foram
acometidos por dois eventos de esfera ambiental e social, que fragmentaram e/ou
paralisaram por um tempo significativo, a continuidade das atividades até então,
desenvolvidas pela associação: (1) 2019: - o rompimento das barragens B1, B-IV e
B-IV-A em Brumadinho, que gerou tragédias irreparáveis, na esfera humana, histórica,
cultural, econômica e social. Em seguida, no ano de 2020, a Associação Jardim Casa
Branca, foi contemplada financeiramente com prêmios no edital do Valorizar Vale, o
que possibilitou atividades direcionadas: judô, balé, arte circense; aquisição de
container e equipamentos para o atendimento de massagem para a população; (2)
2021 - O segundo evento, foi o agravamento da Pandemia Covid 19 – mais perdas,
lockdown e distanciamento social -, o que contribuiu para o aprofundamento dos
traumas psicológicos e do medo da população frente ao futuro: doenças, perdas de
vidas, desemprego e crise econômica. Com a vacinação da população, com a
flexibilização e fim dos protocolos da pandemia, retomando a vocação inicial - prestar
serviços comunitários e atender as demandas políticas e sociais da comunidade e
região -, a Associação Jardim Casa Branca, idealizou o projeto “CASA VERDE –
Comunidade em movimento” como resposta as demandas urgentes referentes à
preservação do meio ambiente, e conscientização da população sobre a
responsabilidade ambiental de cada cidadão. Trata-se de uma formação que buscará
colaborar com o aperfeiçoamento da gestão ambiental de organizações sociais locais,
com o fortalecimento da comunidade e com a mobilização de famílias. Assim, o projeto
apresentado desenvolverá ações educativas para e com a comunidade – um Ciclo de
Atividades Integrativas -, a fim de implantar no cotidiano dos moradores, mudanças
de hábitos e conscientização da preservação ambiental, através de aprendizagens e
práticas significativas implementadas de forma simples nos fazeres do dia-a-dia. Para
além, a iniciativa aponta para o fortalecimento de estratégias, rumo a construção de
uma unidade produtiva local, um dos princípios de um território sustentável.

PROJETO - PARTE I
Fase: Formação, sensibilização, mobilização e preparação de infraestrutura

CICLO DE ATIVIDADES INTEGRATIVAS

PROPOSTA PEDAGÓGICA SÓCIO AMBIENTAL
Pedagogas responsáveis: Patrícia Cássia Duarte e Valéria Pontes

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Esta proposta envolve a realização de um conjunto de oficinas divididas por ciclos de
aprendizagem, de acordo com diferentes faixas etárias. Para desenvolver uma
educação ecológica, contemplando os seus três pilares - ambiental, social e
econômico -, esta formação abordará temáticas que se entrecruzam e dialogam de
forma interdisciplinar, dentro de uma lógica construtivista, sócio interacionista, sócio
emocional e afetiva - ou seja, aquela que promove a construção do conhecimento a
partir dos saberes trazidos pelos participantes, desenvolvendo o diálogo, o
pensamento crítico, a criatividade, valores éticos, o sentido de unidade de grupo -, e
de uma lógica estratégica, que promoverá ações escalonadas, pensadas e
estruturadas para o alcance dos objetivos propostos na iniciativa. Abordagens
temáticas: - Meio ambiente, Filosofia para Crianças, Memória: ancestralidade e
tradição, Organização Social, Tecnologias Sociais, Economia Criativa, Reversa e
Circular, além das Capacitações Técnicas específicas. O principal objetivo é trabalhar
a educação ambiental com crianças e adolescentes estudantes da educação básica,
ativando parcerias com as escolas; com mulheres e seus saberes relacionados à
utilização das ervas medicinais, buscando parceria com unidades de saúde; com
jovens e adultos capacitando-os enquanto monitores ambientais e multiplicadores das
ações, através do desenvolvimento de oficinas e de percurso educativo de trilha
ecológica, de modo a fortalecer vínculos e a participação comunitária.

DESCRIÇÃO

As Oficinas divididas por três ciclos diferenciados por faixa etária, serão desenvolvidas
no formato de encontros presenciais, estudos e atividades complementares à
distância, sob a perspectiva de uma proposta pedagógica fundamentada pela
educação popular, e por uma série de atividades e de conteúdos como se verá
estruturado adiante. Durante 10 meses, serão realizados encontros com a duração de
3 horas, 1 (uma) vez por semana. As oficinas serão ministradas por profissionais
especialistas em cada temática abordada - tendo como primeiro critério buscar mão
de obra local -, onde se buscará relacionar ambiente e ambiência, ética e estética,
política e participação, informação e troca de saberes, utilizando de metodologias
colaborativas diversificadas tais como: - exposição dialogada, trabalhos em grupos,
exercícios teatrais e outras dinâmicas, rodas de conversa, cartografia social, círculos
de cultura, intercâmbios dentre outras.

ESTRUTURA PEDAGÓGICA

Conjunto de oficinas elaboradas por faixa etária, eixos temáticos e ciclos de

aprendizagem: | Três ciclos distribuídos no período de dez meses – TOTAL 12 oficinas

• Infanto Juvenil – Total 5 oficinas temáticas

• Mulheres: ervas medicinais e saberes tradicionais - Total 4 oficinas temáticas
• e Capacitação Técnica específica - Total 3 oficinas temáticas

Encontros presenciais – 1 (uma) X por semana – 3 horas / por turma

CICLO DE OFICINAS INFANTO-JUVENIL

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Eixo Educação Ambiental e Filosofia para Crianças

A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação
de cidadãos conscientes, aptos a decidirem e atuarem na realidade socioambiental
de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade,
local e global. Para atingirmos esses objetivos, mais do que trabalhar com informações
e conceitos, é preciso trabalhar também com a formação de valores e atitudes. Nessa
perspectiva, durante o período de formação, será desenvolvido um conjunto de
oficinas para o público infanto-juvenil com o objetivo de despertar nos participantes o
pensamento crítico, para que possam, não apenas agir corretamente no processo de
preservação do meio ambiente, como também colaborar com o despertar dessa
consciência junto às suas famílias e à comunidade.

Público: Crianças e adolescentes Faixa etária – 6 a 15 anos

Número de participantes: 30 | 2 turmas
Duração: 10 meses
Total 5 Oficinas
Parceria: Escolas

CICLO – Cirandas “OficiNinhas”

| Total: 5 oficinas temáticas | Duração: 10 meses

1. Ciranda “Eu comigo, eu com o outro, eu e o meu meio ambiente, nós e nossa
comunidade – do local para o global”
Ementa: Consciência ecológica e construção da cidadania através da mudança da
relação da criança e adolescente – consigo mesmo, com o outro, com os grupos
dos quais participam, e com o ambiente no qual está inserido.
Objetivo: Desenvolver habilidades socioemocionais através de atividades lúdicas
voltadas para a sensibilização e mobilização de crianças e adolescentes, refletindo
sobre a autoestima, o autoconhecimento, direitos e deveres, de modo a facilitar o
senso de pertencimento, a inserção no coletivo, percebendo-se como agente de
transformação social, responsável e consciente dos seus próprios limites e
possibilidades.
Proposta metodológica: Adaptação Projeto Nória – Filosofia para Crianças –
Barcelona/Espanha – jogos e brincadeiras, dinâmicas de grupo, rodinhas de
conversa. Carga horária: 18 horas | 6 encontros | Duração 1 mês e 15 dias

2. Ciranda “Oficina para super heróis”

Ementa: Desenvolvimento de atividades orientadas pelo Manual para Super-Heróis
– o início da Revolução Sustentável, vivenciando pequenas práticas, ressaltando a
importância do exercício diário e constante de atitudes simples ecologicamente
positivas.
Objetivo: Incentivar as crianças e adolescentes a pensarem em atitudes de
preservação ambiental válidas e praticáveis, que de forma simples, possam ser
realizadas no cotidiano.
Proposta metodológica: - Jogos interativos | Aplicação das atividades elaboradas
no Manual para Super-Heróis: o início da Revolução Sustentável, Laila Zaid, São
Paulo, editora Melhoramentos, 2021.
Carga horária: 30 horas | 10 encontros | Duração 2 meses e 15 dias
3. Ciranda “Me conta uma história?”

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 Ementa: Lembrar, contar, compartilhar histórias e tradições. Sonhar e construir.
Trocas de saberes entre mulheres e crianças | Temáticas: Ancestralidade, história
oral local, saberes tradicionais - ervas medicinais, cozinha orgânica e alimentação
saudável.
Objetivo: Construir um espaço de diálogo intergeracional e a troca de experiências
entre crianças e pessoas idosas, valorizando a memória local, individual e coletiva
na promoção da noção de pertencimento, da autoestima e da participação
comunitária.
Proposta metodológica: Cartografia Social, Círculo de Cultura Intercâmbio
Intergeracional, Rodinhas de Conversa.
Carga Horária: 24 horas | 8 encontros | Duração 2 meses

4. Ciranda “Pensando na vida do planeta azulzinho, mãos à horta!”

Ementa: Conhecer o ciclo e técnicas de plantio, irrigação e manutenção de
canteiros, e refletir sobre a importância da estética na nossa ambiência para a
nossa saúde mental e para o bem estar de uma comunidade.
Objetivo: Incentivar o plantio e os cuidados de manutenção de canteiros e vasos.
Proposta metodológica: Filosofia para crianças e Educação ambiental – Rodinhas
de conversa e plantio: vasos e canteiros ornamentais, hortaliças em canteiros
verticais.
Carga Horária: 30 horas | 10 encontros | Duração 2 meses e 15 dias

5. Ciranda “JoaNinho – Jardim para as Joaninhas”

Ementa: Criadouro de joaninhas, como uma tecnologia social no combate às
pragas, e na prevenção da utilização de agrotóxicos.
Objetivo: Envolver crianças e adolescentes na instalação de um criadouro de
joaninhas
Proposta metodológica: Filosofia para crianças, educação ambiental, Instalação
de um criadouro de joaninhas.
Carga Horária: 12 horas | 4 encontros | Duração 1 mês
Meta: Instalação de um criadouro de joaninhas na área verde de conservação.

Ponto de Atenção: Avaliação Final: 6 horas | 2 encontros | Duração 15 dias

CICLO - OFICINAS: MULHERES E SABERES TRADICIONAIS | Duração: 10 meses

Eixo: Ervas Medicinais e Unidades Produtivas
O objetivo deste ciclo de oficinas, é a troca saberes populares e tradicionais sobre
ervas medicinais entre mulheres, bem como, munir as participantes de saberes
científicos, apresentando noções gerais, formas de cultivo, tipos de ervas e seus
respectivos efeitos no organismo. Técnicas de cultivo e reconhecimento de espécies
de plantas medicinais; mapeamento das ervas medicinais existentes nos territórios;
Legislação - Política das Práticas Integrativas e Complementares (PIC-SUS) ervas
medicinais e saúde pública | Introdução aos princípios fitoterápicos e troca de saberes
tradicionais e populares; plantio, preparo e armazenamento de plantas medicinais;
Receitas, chás, infusão, elixir, compressas, óleos essenciais - Manuseio, dose certa e
intoxicação por fitoterápicos; Herbários, empreendedorismo social e economia

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criativa. Democratizar o conhecimento e a informação é o melhor caminho para
qualificar a base produtiva de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e
alimentícias.

Público: Mulheres
Número de participantes: 20
Duração: 10 meses | Total 4 Oficinas
Parceria: Unidade Básica de Saúde

1. Oficina “Ervas medicinais, ancestralidade e saberes tradicionais”

Ementa: O uso de plantas medicinais constitui-se em uma importante prática
sociocultural das populações, sendo fundamental sua valorização como forma de
resgatar e fortalecer estes saberes. Não obstante, devem ser realizados esforços
para contribuir na elaboração de conhecimentos sobre o uso de plantas com
potenciais medicinais, e o cuidado com plantas potencialmente tóxicas. A formação
de jovens e adultos caracteriza-se pela valorização da trajetória de vivências,
cultura e saberes que trazem consigo, dentre os quais o conhecimento sobre o uso
de plantas. O resgate desse conhecimento representa não apenas a valorização
dos saberes tradicionais, como também uma estratégia de valorização dos
conhecimentos prévios, estimulando a autoestima e o autoconhecimento das
participantes, enquanto sujeitos possuidores de conhecimentos.
Objetivo: Promover o resgate da memória - pessoal e local -, a troca de saberes
entre mulheres, sobre a tradição e a utilização das ervas medicinais.
Proposta metodológica: Círculo de Cultura - exposições dialogadas, rodas de
conversa, aplicação de metodologias participativas.
Carga horária: 30 horas |10 encontros | Duração 2 meses e 15 dias

Meta: Fundar um núcleo do “Museu da Pessoa de Casa Branca” em parceria com

o Museu da Pessoa - Museu Virtual Colaborativo de Histórias de Vida - SP
Para saber mais: www.museudapessoa.org

2. Oficina Plantas medicinais - “Ervas que curam”

Ementa: A oficina apresenta noções gerais, formas de cultivo, tipos de ervas e seus
respectivos efeitos no organismo. Técnicas de cultivo e reconhecimento de
espécies de plantas medicinais; mapeamento das ervas medicinais existentes nos
territórios. PEPIC – Política Estadual das Práticas Integrativas e Complementares
no SUS,
Objetivo: Capacitar mulheres para a utilização das ervas medicinais, a partir da
troca de saberes, dos princípios da fitoterapia e da economia criativa – recorte
secagem e embalagens de chás, extração de tinturas, manipulação de cosméticos,
fabricação de velas aromáticas.
Proposta metodológica: Formação teórica-prática, exposição dialogada de
conteúdo - vivências práticas, trabalhos em grupos.
Carga horária: 36 horas | 12 encontros | Duração 3 meses
Meta: A médio prazo - instalação de uma unidade produtiva herbário.

3. Oficina de plantio e compostagem

Ementa: Técnicas de plantio e sistema de irrigação. Prática de compostagem de
resíduos orgânicos domiciliares e atividades relacionadas dentro do contexto amplo
da Educação Ambiental e, mais especificamente, da Alfabetização Ecológica.

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 Objetivos: (1) Plantar canteiros de ervas medicinais e de condimentos; (2)
Conscientizar sobre a importância da reciclagem dos resíduos orgânicos para o
meio ambiente, transformando-os em um excelente adubo para as plantas; (3)
mostrar que a construção e manejo de composteiras e minhocários é uma tarefa
que pode ser praticada de forma simples, mesmo em pequenos espaços.
Proposta metodológica: Técnicas de plantio, sistema de irrigação, construção de
composteira e minhocário, manutenção, produção de ervas medicinais utilizando a
produção de substratos e chorume.
Carga Horária: 30 horas | 10 encontros | Duração 2 meses e 15 dias
Meta: Instalação de uma composteira e de um minhocário na área verde de
conservação.

4. Oficina “Economia criativa e circular”

Ementa: Conceito de Tecnologias sociais - Economia criativa, reversa e circular -,
apresentação de experiências exitosas.
Objetivo: Identificar e trabalhar no território, a aplicação prática da riqueza cultural
e ambiental acumulada pela população, vertendo as potencialidades sócio
econômicas, educacional, política comunitária. Recorte: Empreendedorismo social
- hortas medicinais, hortas comunitárias, produção e redes colaborativas
Proposta metodológica: Educação popular e aplicação de metodologias
participativas | cartografia social.
Carga Horária: 24 horas | 8 encontros | Duração 2 meses

CICLO OFICINAS TRANSVERSAIS | Duração: 9 meses

Eixo: Organização Comunitária, meio ambiente e sustentabilidade

Organização comunitária ou organização local é a ação conjunta de cidadãos de um

determinado território para obter melhorias para a população (comunidade) junto ao
Estado e a outros atores sociais, como empresas e outras parcerias. Trata-se,
portanto, de uma forma de ativismo político local, com a identificação de necessidades
ou carências da comunidade, a mobilização de recursos e a formulação de estratégias
de ação.

Público: Jovens e adultos

Número de participantes: 45 pessoas | 15 por oficina
Duração: 9 meses | Total 3 Oficinas

1. Oficina Mobilização e Participação social para o desenvolvimento sustentável

local
Ementa: Conteúdo programático: Meio ambiente: Território – Mobilização,
comunicação e participação comunitária; Conservação e revitalização de área
verde; Utilização sustentável dos recursos naturais do território; Economia criativa,
reversa e circular.
Objetivo: Fomentar a organização e a participação comunitária junto da iniciativa,
incentivando os princípios da Economia criativa, reversa e circular no território.

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 Proposta metodológica: Educação Popular Jovens e adultos – exposições
dialogadas, apresentação de experiências exitosas, rodas de conversa,
intercâmbios e palestras.
Carga horária: 36 horas | 12 encontros | Duração 3 meses

2. Oficina de Criadouros
Ementa: Conhecimento técnico sobre instalação e manutenção de criadouros;
princípios da conservação do meio ambiente, da economia criativa, reversa e
circular.
Objetivos: Implantar 1 criadouro de abelhas sem ferrão, um criadouro de
joaninhas, um criadouro de minhocas e 1 estufa, incentivando a participação da
comunidade na instalação de criadouros de abelhas sem ferrão e criadouro de
joaninhas.
Proposta metodológica: Capacitação técnica – teórica prática
Carga horária: 36 horas | 12 encontros | Duração 3 meses

3 Oficina de formação “Agentes ambientais - monitoria de Trilha pedagógica”

Ementa: Abordagem sobre monitoria de trilha ecológica, sobre a proposta
educativa e as práticas pedagógicas da APP, manutenção e conservação do bioma,
e atendimento ao público.
Objetivo: Capacitar moradores para desenvolverem conhecimentos e habilidades
para a monitoria de atividades pedagógicas na APP e arredores.
Proposta metodológica: Aulas expositivas e dialogadas; aplicação de
metodologias participativas, atividades de campo.
Carga horária: 36 horas | 12 encontros | Duração 3 meses
Sugestão: bolsa de incentivo para os participantes

OBJETIVOS

GERAL: Capacitar, gerar e disseminar conhecimentos para fortalecer a articulação de

atores sociais na construção de um território sustentável a começar pela conservação
ambiental.

ESPECÍFICOS - Trabalhar a educação ambiental com: (1) crianças e adolescentes

estudantes da educação básica, ativando parcerias com as escolas; (2) mulheres e
seus saberes relacionados à utilização das ervas medicinais, buscando parceria com
unidades de saúde; (3) jovens e adultos capacitando-os enquanto monitores
ambientais e multiplicadores das ações, através do desenvolvimento de oficinas e de
percurso educativo de trilha ecológica, de modo a fortalecer vínculos e a participação
comunitária nas ações propostas e futuras.

O objetivo macro é o de traçar estratégias síncronas e bem articuladas dentro da

associação, com a participação social da comunidade, fortalecendo ações que
contemplem a preservação e a recuperação da área desmatada dentro da Área de
Preservação Permanente – APP, localizada ao lado da Associação Jardim Casa
Branca. Os objetivos simbólicos são: difundir a consciência ambiental da população e
promover uma cultura de participação das pessoas em suas comunidades em prol do

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bem coletivo; envolver os participantes na elaboração de diagnósticos e agendas de
ações, com foco nestes territórios. Fortalecer instrumentos de comunicação e
organização local.

JUSTIFICATIVA

Desmatamentos florestais favorecendo as alterações climáticas, deposição de

resíduos urbanos e perigosos nos solos, nos rios, no mar e contaminação de pessoas
e animais, tem sido preocupação constante na esfera global. A natureza sofre grave
risco e a vida humana no planeta também. A importância da conservação da
biodiversidade pauta-se no fornecimento de diversos serviços ecossistêmicos, como
a manutenção da quantidade e qualidade das águas, fertilidade do solo, equilíbrio
climático, conforto térmico, além de seu valor biológico, estético e econômico, bem
como sua função essencial na manutenção dos ciclos ambientais do planeta. Assim,
a sociedade tem utilizado diversas estratégias que vem possibilitando o uso
sustentável, e auxiliar na conservação dos recursos naturais. Para tanto, faz-se
necessário educar. A Educação Ambiental é compreendida como importante aliada
na construção de conhecimento que interligue pedagogicamente a teoria e a prática
proporcionando uma formação integral. A educação ecológica é fundamentada por
três pilares: ambiental, social e econômico. Todos devem ser trabalhados em conjunto
com a finalidade de promover e resguardar a existência e funcionalidade de cada pilar.
Ou seja, as atitudes sustentáveis devem fortalecer a economia, preservar a natureza
e desenvolver a sociedade. Partindo desta premissa, esta proposta pedagógica se
justifica por tratar de uma formação para crianças, adolescentes, jovens e adultos,
com vistas no fortalecimento comunitário e no desenvolvimento sustentável local,
onde serão desenvolvidas atividades integradoras focadas: na educação ambiental e
na formação da consciência planetária desde a infância; na valorização dos saberes
tradicionais de mulheres relacionados a utilização de ervas medicinais e da
horticultura; na revitalização de espaços verdes e conservação do meio ambiente; na
criação de estratégias voltadas para a implantação de uma unidade de conservação
e de produção coletiva, no qual espera-se a médio prazo, o exercício da autogestão a
partir da mobilização e participação comunitária no território. Para tanto, faz-se
necessário a construção social, a capacitação técnica, infraestrutura adequada, e a
aquisição de insumos.

Diante do contexto apresentado sobre o território, acreditamos que ao incentivar os

moradores a participarem ativamente dos assuntos que poderão beneficiar a sua
comunidade, dentre eles, a preservação do meio ambiente, o acesso à informações
e formas de gerar trabalho e renda para a população, esta proposta estará
fortalecendo o relacionamento entre as pessoas, que como protagonistas de suas
histórias, poderão criar soluções para suprir suas necessidades, o que também
poderá propiciar a quebra de um ciclo de dependência, e a auto superação da
comunidade. Esta iniciativa pretende por meio de formação e de ferramentas de
gestão participativa, que as pessoas envolvidas nesta proposta, se reconheçam como
atores/autores capazes de gerar mudanças e de participar no desenvolvimento de sua
comunidade, reconhecendo que é extremamente importante trabalhar de forma
conjunta para a solução de seus problemas. Promover o acesso à informação, reforçar
as capacidades de gestão dos moradores do território com ênfase na conservação

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ambiental, no planejamento, na comunicação e participação como modos viáveis para
superar os muitos problemas comunitários, é o propósito desta iniciativa. Espera-se
de diferentes instâncias, a cooperação e o apoio - dos moradores, comerciantes, dos
representantes do poder público: escolas, postos de saúde, CRAS, etc, das empresas
privadas, de voluntários civis e outros -, para que seja colocado em prática as
habilidades construídas no processo de formação. Esta proposta também se justifica
por estar alinhada com os ODS – Objetivos do Milênio Desenvolvimento Sustentável
em consonância com os Objetivos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 13, 15, 16 e 17 -, e
com o Pacto 2030 – Cidades Educadoras - Território de oportunidades, sustentável, e
com qualidade de vida: Comunidade próspera, atrativa e inovadora; Comunidade sem
miséria e inclusiva; Comunidade bem desenhada, ambientalmente correta, com
mobilidade e sustentável; Comunidade saudável, escolarizada e segura.

DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

Inicialmente pretende-se aplicar instrumentos de pesquisa-ação: (1) nos primeiros

dois meses, junto à população, a fim de conhecer os saberes prévios e ações dos
participantes relativos ao meio ambiente, bem como, para apresentar a proposta de
trabalho, sensibilizando e mobilizando as pessoas para participarem dos ciclos de
oficinas; (2) O conjunto de oficinas intitulado “Ciclo de atividades integradoras”, terá a
duração de 10 meses, será gratuito e acontecerá na Associação Jardim Casa Branca
(Galpão), com a participação da comunidade local, contemplando um público
diversificado: crianças, jovens adultos e mulheres. A diretriz metodológica adotada
será pautada pela aplicação de metodologias participativas - cartografia social,
círculos de cultura, intercâmbios dentre outras -, em formações de redes de trabalho.
A ideia é fazer com que cada participante frequente as oficinas correspondente às
faixas etárias, compreendendo de forma escalonada e progressiva, os processos de
interdependência existentes entre o meio ambiente, as relações sociais e econômicas
no território, noções imprescindíveis para os desdobramentos, e o sucesso das etapas
de trabalho. As oficinas acontecerão 1 (uma) vez por semana, gozando de um
currículo que contemplará temas transversais; explanação teórica; palestras, rodas de
conversas, dinâmicas e trabalhos em grupo, exibição de vídeos. Visitas externas –
atividades de campo e intercâmbio de práticas exitosas. Pretende-se estabelecer uma
dinâmica lúdica promovendo a escuta, o diálogo, - momento de troca de experiências
dos participantes, e de reconhecimento dos conhecimentos trazidos por eles -,
ancorados pelo conhecimento científico via exposição teórica. Ao final pretende-se
produzir registros documentais, tais como: - vídeos, fotografias, podcasts, e-book a
definir -, contendo todas ações desenvolvidas nas oficinas, amparadas por diferentes
bibliografias.

PONTO DE ATENÇÃO: A produção das oficinas: mudas endêmicas, adubo, a criação

das abelhas sem ferrão e de joaninhas, serão implementadas dentro da mata no
entorno da Associação (Galpão), nas áreas específicas que precisarem de
reflorestamento e intervenção.

As inscrições se darão a partir da divulgação e da mobilização social realizada pelos

profissionais de apoio, de preferência por pessoas residentes no território; também
serão realizados encontros, reuniões com representantes da comunidade a título de

13
apresentação e sensibilização da proposta. Caso haja mais inscritos do que vagas,
haverá uma seleção priorizando aquelas pessoas que demonstrem maior interesse e
disponibilidade para seguir até o final e aproveitarem a formação oferecida. Também
será elaborado material didático com conteúdo específico, informações e dicas,
seguido de roteiro de estudos complementares - atividades a serem desenvolvidas à
distância no período entre os encontros. Serão impressos 120 exemplares - contendo
entre 30 a 60 páginas, texto e ilustração – que serão distribuídos gratuitamente. Para
as atividades à distância, em caso de dúvidas e necessidade de orientações, haverá
uma monitoria – apoio pedagógico disponível -, via Grupo WhatsApp | 1 vez por
semana duração de 1 hora e 30 minutos. Todas as oficinas contarão com
profissionais específicos para cada temática. Os encontros presenciais serão
planejados pela equipe técnica – coordenação geral, coordenação pedagógica,
facilitadores, apoios pedagógicos, na distribuição do conteúdo, didática, elaboração
de apresentações, atividades, seleção de dinâmicas, recursos didáticos, adaptações
de metodologias participativas, acolhimento, organização da infraestrutura. Ao final
de cada encontro será realizada uma avaliação dos processos, visando melhorar a
qualidade dos encontros. Ao final de cada oficina, será aplicada uma avaliação
medindo: conteúdo, docente, didática, material didático, atividades, autoavaliação:
participação, aprendizados. Por fim, os participantes receberão certificado de
conclusão de curso. Terminada a realização das oficinas, ao final de 12 meses,
seguirá relatório final, contendo as devidas informações sobre as atividades
desenvolvidas, bem como sobre os seus resultados. Espera-se durante todo o
processo de formação, a construção de indicadores de qualidade.

PRODUTOS

● 12 oficinas distribuídas no período de 10 meses, estruturadas para um Público

direto - 90 participantes | Público indireto - famílias, vizinhos, comunidade em
geral.
● Material didático gratuito para os participantes | Bloco anexo de atividades
complementares;
● Construção de horta: ervas medicinais, hortaliças
● Implantação de sistema de irrigação
● Implantação de canteiros ornamentais no entorno da Associação Jardim
Casas Branca (Galpão) e APP
● Instalação de 3 criadouros: abelhas sem ferrão, joaninhas, minhocas
● Instalação de 2 estufas: uma para ervas medicinais, hortaliças e outra para
mudas de árvores
● Coletânea de registros audiovisuais – fotografias e vídeos
● Criação de Mídias e Redes Sociais

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - ETAPAS / ATIVIDADES

Cronograma Geral - etapas, metas e resultados

14
 Ponto de Atenção: Elaboração do Plano de Trabalho a partir do aceite da
proposta

ORÇAMENTO (estimativa aproximada)

ORÇAMENTO | FORMAÇÃO – Ciclo De Oficinas

Nº Produto / Serviço Descrição Unidade QTE Valor Unitário Valor Total

ADMINISTRATIVO
Planejamento, controle e
Coordenação geral
01 coordenação Meses 12 R$ 4.980,00 R$ 59.760,00
do projeto
administrativa
Responsável por
Assessor Técnico
02 assessorar as Meses 12 R$ 3.800,00 R$ 45.600,00
Administrativo
coordenações do projeto
Consultoria para
controle Gestão contábil e jurídica
03 supervisão Prestação de contas para Serviço 01 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00
externa/jurídico e relatório final
relatórios mensais
Fixas (limpeza, energia
Reserva
04 Despesas Gerais elétrica, internet, telefone 12 R$ 2.867,00 R$ 34.400,00
técnica
outros
05 Alimentação Lanche encontros Meses 10 R$ 2.000,00 R$ 20.000,00
06 Transporte Locação - Serviços Meses 12 R$ 5.500,00 R$ 66.000,00
08 Impostos MEI - - - -
Sub- total R$ 255.760,00
PEDAGÓGICO
Planejamento,
Coordenação desenvolvimento e
09 Meses 12 R$ 4.980,00 R$ 59.760,00
Pedagógica acompanhamento
das ações pedagógicas
10 Apoio Pedagógico Pesquisa e monitoria Meses 12 R$ 2.500,00 R$ 30.000,00
Oficinas 1, 2, 3, 4, 5 - Ciclo
11 Facilitador 1 Meses 10 R$ 3.000,00 R$ 30.000,00
Infanto Juvenil
Oficinas 1, 2, 4 – Ciclo
12 Facilitador 2 Meses 07 R$ 3.000,00 R$ 21.000,00
Mulheres
Oficina Plantio e
14 Facilitador 3 Compostagem – Ciclo Meses 03 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00
Mulheres
Oficinas 1, 2 - Ciclo
15 Facilitador 5 Meses 06 R$ 3.000,00 R$ 18.000,00
Transversal

15
 Oficina Criação de abelhas
16 Facilitador 7 sem ferrão, de joaninhas, Meses 03 R$ 3.000,00 R$ 9.000,00
minhocário
Sub total R$ 176.760,00
MATERIAL DIDÁTICO
Escrita Material Didático
Oficina Ciclo Mulheres
17 Conteudista 1 Ervas Medicinais e Unidade 01 R$ 4.000,00 R$ 4.000,00
Saberes Tradicionais – 40
a 60 páginas
Elaboração coletâneas
Oficinas: Ciclos Infanto
18 Conteudista 2 Juvenil, e Oficinas Unidade 03 R$ 2.000,00 R$ 6.000,00
Transversais – 20 a 30
páginas
19 Designer gráfico Arte e diagramação Serviço 02 R$ 1.000,00 R$ 2.000,00
Impressão e Reprodução / cópias de
20 Reserva 01 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00
encadernação Material didático
Sub total R$ 14.000,00
ADEQUAÇÃO
INFRAESTRUTURA E
CONSTRUÇÃO DE Descrição Unidade QTE Valor Unitário Valor Total
EQUIPAMENTOS
MÃO DE OBRA
Obra civil Adequação cozinha,
(pedreiro e Banheiros, entrada, Serviço 01 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
auxiliar) escritório e depósito
Pintor Pintura do Galpão Serviço 01 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00
Adequação de rede
Eletricista Serviço 01 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
elétrica
Adequação hidráulica
Bombeiro
cozinha e banheiros e Serviço 01 R$ 8.000.00 R$ 8.000,00
Hidráulico
sistema de irrigação
Instalação de divisórias e
Drywall Serviço 01 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
forro
Instalação de Portões e
Serralheria Serviço 01 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
estruturas
Insumos obra Material de Construção Reserva 01 R$ 25.000,00 R$ 25.000,00
Sub total R$ 81.000,00
INTERCÂMBIO E CONVIDADOS - Observação: Realização via parcerias
Intercâmbios – 3 visitas
20 Reserva Técnica Visita 03 R$ 1.500,00 R$ 4.500,00
campo (transporte)
21 Reserva Técnica Palestrantes convidados Visita 05 R$ 800,00 R$ 4.000,00
Sub total R$ 8.500,00
INSUMOS
OFICINAS MATERIALIDADE UNIDADE QTE Valor Unitário Valor Total
Oficina 1 Composteira de alvenaria Estrutura 02 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

16
 Compostagem e Composteira plástica 400 L
minhocário Estrutura 03 R$ 429,00 R$ 1.475,00
85x85
Tonéis de 35 litros – altura
Estrutura 02 R$ 140,00 R$ 280,00
50 e 27 de diâmetro
|Mangueira Pulverizada
5118 – Rolo 100 metros - Rolo 03 R$ 1.824,00
R$ 608,85
irrigação de canteiros
Sombrite para horta 50%
Metro 02 R$ 250,00 R$ 500,00
3x8 Mts
Toras de eucalipto 12 a 14
Peça 30 R$ 80,00 R$ 2.400,00
com 3 metros
Pregos Quilo 01 R$ 79,00 R$ 79,00
Pá de bico com cabo de
Oficina 2 KIT 02 R$ 137,00 R$ 274,00
madeira e enxada -71cm
Plantio horta e
hortaliças Carrinho de mão caçamba
KIT 02 R$ 370,00 R$ 740,00
50 L e Pá rasa
Tijolo para demarcação de
Tijolo 1000 R$ 0,70 R$ 700,00
canteiros;
Kit irrigação - gotejamento KIT 02 R$ 210,56 R$ 421,12
Vasos de Xaxin parede de
Peça 10 R$ 42,90 R$ 420,00
coco – médio
Ganchos – aço 80 cm Peça 15 R$ 13.29 R$ 199,35
Terra Preta Peneirada e
Metros 08 R$ 250,00 R$ 2.000,00
substrato
Vaso parede fibra de coco
Peça 25 R$ 9,50 R$ 237,70
– Agrofor
Regador de Jardim
Peça 05 R$ 14,62 R$ 73,10
Universal – 6 litros
Oficina 3
“Pensando na Mini Conjunto para
24
vida do Planeta canteiros: Pá de Bico;
Azul” Picareta de Terra e
KIT 5 R$ 15,90 R$ 79,50
Tridente
Tesoura de Poda, serrote e
KIT 02 R$ 105,35 R$ 210,07
luva (FULL)

Oficina 4 Casa de Inseto Jardim

03
25 “Jardim para Madeira Casa Bug KIT R$ 67,38 R$ 202,14
Joaninhas!

Caixa Abelha Solitária

matéria de madeira Caixas 04 R$ 91,66 R$ 364,00
Oficina 5 Colmeia
Abelhas
solitárias! Aquisição de abelhas
solitárias do Irapuã; Jataí KIT 01 R$ 2.500,00 R$ 2.500,00
e Minim

17
 Pregos/Parrafusos Quilo 01 R$ 79,00 R$ 79,00
Furadeira/Parafusadeira
Brushiess à Bateria 18v Peça 01 R$ 279,00 R$ 279,00
Lion 45 Nm ½ Pol
Furadeira Impacto ½ Pol…
710W e 220 V Dewalt Peça 01 R$ 389,00 R$ 389,00
PWD502
Estrutura de estufa e
KIT 04 R$ 250,00 R$ 1.000,00
miniestufas
Sub total R$ 17.725,98
INSUMOS OFICINAS MATERIALIDADE UNIDADE QTE Valor Unitário Valor Total
Caixa
Papel Chamex A4 – 76g -
2500 02 R$ 205,00 R$ 410,00
500 folhas
folhas
Papel Reciclado Multiuso
Caixa 02 R$ 32,58 R$ 65,16
A4 - 75g - 500 folhas
Papel Kraft 80g liso
40mx150m on Paper PT Rolo 01 R$ 72,30 R$ 72,30
IBB
Tecido de Chita Floral
Metro 06 R$ 15,00 R$ 90,00
Kauaí 100¨% algodão
Papelaria
Metro
1,60 m de 04 R$ 17,00 R$ 68,00
Tecido Americano Cru
largura
Tinta (não tóxica) potes
KIT –
preto, amarelo, azul,
com 15
vermelho, verde, rosa, 192 R$ 10,00 R$.1.920,00
de cada
roxo, lilás, branco, marrom,
cor
cinza, laranja.
Pincel Chato Escolar 08
Peça 20 R$ 4,24 R$ 84,80
KaZ
Canetas de quadro KIT
04 R$ 26,21 R$ 104,84
Apagador de quadro com 3
Tesouras Escolar Kalunga
Peça 20 R$ 6,70 R$ 134,00
sem ponta 11,04 cm
Gizão de Cor Caixa 06 R$ 9,79 R$ 58,74
Apontador Faber Castel Caixa 01 R$ 99,00 R$ 99,00

Pedagógico Caixa lápis de cor BIC

Evolution Sextavado - 36 Caixa 04 R$ 33,90 R$ 135,60
cores
Cola Branca Leo&Leo Frasco 03 R$ 26,90 R$ 80,70
Barbante Cru 4/9 300
Rolo 02 R$ 11,70 R$ 23,40
metros
Pacote
Pregador de roupa Madeira 10 R$ 3.86 R$ 38,60
com 12
Caixa
Escritório Lápis Preto HB Atacado 1 R$ 56,97 R$ 56,97
com 100

18
 Caneta esferográfica BIV Caixa
01 R$ 49,90 R$ 49,90
Escrita Fina com 50
Caixa
Borracha Meercur 01 R$ 26,99 R$ 26,99
com 24
Clips BACCHI galvanizado
Caixa 01 R$ 12,90 R$ 12,90
aço 6/0 500gr
Grampeador de mesa
Peça 05 R$ 30,00 R$ 150,00
galvanizado médio
Grampos BACCHI
Caixa 02 R$ 16,33 R$ 32,66
galvanizado 13 cm 1000gr
Fita Crepe 48x50 Rolo 10 R$ 8,99 R$ 89.90
Fita Adesiva Larga
Rolo 05 R$ 21,99 R$ 109,95
Transparente 300 metros
Fita Crepe Larga Rolo 10 R$ 6,90 R$ 69,00
Sub total R$ 3.983,41
EQUIPAMENTOS OFICINAS
Notebook Sansung CORE
i5 - 1135 G7, 8 GB Ram
36 Recurso didático 1 Aparelho 02 R$ 2.970,00 R$ 5.940,00
SSD 256 GB 15,6 Full HD
Windows 2.11
Projetor Epsom Powerlite
37 Recurso didático 2 E20-3LCD-3400 Lumens Aparelho 01 R$ 4.139,00 R$ 4.139,00
2LCD
Tela de projetor Datashow
38 Recurso didático 3 – Telão Tecido Lona – Aparelho 01 R$ 227,70 R$ 227,70
Tripe Verde
Caixa de som (peq.)
39 Recurso didático 4 Aparelho 06 R$ 12,73 R$ 76,38
LC160-quadrada
Caixa de som Amplificada
XC-716-Polyvox Bluetooh
40 Recurso didático 5 Aparelho 01 R$ 2.400,00 R$ 2.400,00
USB 700V – microfone
sem fio
Quadro branco 120x80
40 Recurso didático 6 moldura alumínio- AL Peça 03 R$ 244,90 R$ 244,90
90120 – Gasy OFFICE PT
Câmera filmadora digital
com entrada de microfone,
53 Recurso didático 7 Aparelho 02 R$ 494,10 R$ 984,20
Full HD, memória interna =
Fuji Film
Multifuncional HP SMART
54 Impressora Aparelho 01 R$ 997,92 R$ 997,92
TANK 517 WIFI
Tablet Samsung Galaxy S6
64 Mídia Tela 10.90 Androide Aparelho 03 R$ 480,00 R$ 1.440,00

Smart TV Samsung 4K
65 Mídia LED TIZEN Aparelho 03 R$ 2.280,00 R$ 6.840,00

Sub total R$ 23.290,10

19
COMUNICAÇÃO
Impressão de Impressão de folder e ou
75 Folhas 1000 R$ 0,35 R$ 350,00
material gráfico flyer
Banners dos eventos para
76 Banner locais das ações culturais Unid. 4 R$ 120,00 R$ 480,00
1,8 x 0,9m
77 Faixas Faixas para divulgação Unid. 6 R$ 120,00 R$ 720,00
Divulgação dos eventos e
78 Cartaz Unid. 20 R$ 30,00 R$ 600,00
palestras. A2
Revelação registro das
79 Fotografia Reserva 01 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
atividades
Criação de identidade visual
80 Projeto Gráfico Serviço 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
e layout do projeto
Sub total R$ 4.650,00
FUNDO DE RESERVA R$ 14.300,00

TOTAL: R$ 599,969,49

Ponto de Atenção: Serviços prestados MEI pagamento mediante NF

EQUIPE DE TRABALHO – Quadro de Funções | Currículos

Gerente dos processos, articulação relações

Coordenação geral institucionais, recursos financeiros,
Responsável contratações, compras de insumos, parcerias,
Responsável: acompanhamento e supervisão dos processos,
Link Currículo prestação de contas.
24 horas semanais / 96 horas mensais
R$52,00 / hora

Responsável pela articulação comunitária,

Coordenação administrativa parcerias locais, pelo acompanhamento do
Responsável: Valéria Pontes trabalho da equipe pedagógica, bem como das
Link Currículo atividades e pela infraestrutura necessária –
local, equipamentos e lanche -, para o
desenvolvimento das atividades, e resultados.
Redação de relatórios

Pesquisa de campo e articulação comunitária: -

Pesquisa local e Apoio Mobilização | Relações planejamento de estratégias de comunicação e
Comunitárias de divulgação das oficinas, acompanhamento
Responsáveis da elaboração do material didático e do
Links Currículos planejamento das atividades, responsáveis pela
organização da infraestrutura e
acompanhamento dos encontros presenciais,
redação de relatórios parciais
20 horas semanais / 80 horas mensais

20
 R$ 31,00 / hora

Coordenação pedagógica Responsável pela estrutura da proposta

Responsável: Patrícia Cássia Duarte
Link Currículo
https://drive.google.com/file/d/1QPcT9ostZ0cwUacuy
-fyzOr2pJhhfjg4/view?usp=sharing
pedagógica, acompanhamento
e desenvolvimento das atividades, orientação e
apoio aos facilitadores, acompanhamento das
turmas, redação de relatório final.
24 horas semanais / 96 horas mensais
R$52,00 / hora

Facilitadores Educadores: Responsáveis pela docência,

Responsáveis planejamento e desenvolvimento das
Links Currículos atividades, acompanhamento das turmas.
20 horas semanais – 80 horas mensais
R$37,50 / hora

Professor conteudista Responsável pela escrita do material didático –

Responsável: Caderno do participante e Roteiro de
Link Currículo Atividades.
20 horas semanais – 80 horas mensais
R$37,50 / hora

Gestão Contábil

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARTOGRAFIA SOCIAL. Cartografia Social como instrumento para
entendimento das problemáticas ambientais
TRABALHO_COMPLETO_EV154_MD1_SA102_ID244003112021193055.pdf
(editorarealize.com.br)
Enquadramento metodológico pesquisa-ação. (IAP) Investigação-Ação
Participativa. Manual de metodologias participativas para o desenvolvimento
comunitário untitled (prefeitura.sp.gov.br)
GLOBAL COMMUNITY. Gestão Comunitária Participativa: Metodologia
Análise Participativa para a Ação Comunitária.
https://globalcommunitiesbrasil.org/
MOREIRA, Marco Antônio e MASINI, Elcie F. Salzano. Aprendizagem
Significativa: A Teoria de David Ausubel, Ed. Centauro
STRECK, Danilo; PITANO, Sandro; MORETTI, Cheron; SANTOS, Karine; LEMES,
Marilene; PAULO, Fernanda. Aproximações teóricas em educação popular. In:
____ Educação Popular e Docência. 1ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2014 p. 53-78
TORO, José Bernardo & WERNECK, Nisia Maria Duarte Furquim. Mobilização
Social: Um modo de construir a democracia e a participação. UNICEF- Brasil,
1996.
21
ZAID, Laila. Manual para Super-Heróis: o início da Revolução Sustentável,
Laila Zaid, São Paulo, editora Melhoramentos, 2021.
FILOSOFIA PARA CRIANÇAS – Entrevista Angélica Sátiro. Projeto Nória.
Angélica Sátiro: pensamento, infância e criatividade - filocriatividade | filosofia e
criatividade (sapo.pt)

Outras Fontes:
Métodos de recomposição da vegetação nativa. - Portal Embrapa
BIBOCA AMBIENTAL : MINHOCULTURA OU VERMICOMPOSTAGEM
valarelli_indicadores_de_resultados_de_projetos_sociais.pdf (unicamp.br)
Importância da educação ambiental (unicef.org)
UNESCO declara que a educação ambiental deve ser um componente curricular básico até 2025 |
UNESCO
Educação Ambiental: o que é e como surgiu – eCycle
TRABALHANDO A TRILHA ECOLÓGICA COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM
(revistaea.org)
Biofábrica de joaninhas retoma produção para controle de pragas urbanas em BH (pbh.gov.br)
Criação de abelhas-sem-ferrão. - Portal Embrapa
Compostagem - Portal Embrapa
Minhocultura / Vermicompostagem - Manejo do Minhocário (agrolink.com.br)
Pensar o Ambiente Internet 30-08.indd (www.gov.br)
Filosofia para crianças: Educação para o pensar (pedagogiaaopedaletra.com)
O que é educomunicação, qual sua importância e como aplicar nas aulas? | Escola da Inteligência
(escoladainteligencia.com.br)
economiacriativa_formatacaosite.pdf (fgv.br)
Logística Reversa na Economia Circular (ufrj.br)

22
 ANEXO 1. PROJETO PARTE I
OFICINAS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA

OFICINA DE COMPOSTAGEM

No Brasil são gerados por dia aproximadamente 120 milhões de quilos de lixo
orgânico, quantidade suficiente para encher 60 piscinas olímpicas, ou dois estádios
de futebol por dia. A compostagem é um processo natural em que os micro
organismos e fungos transformam o lixo orgânico em adubo. Os benefícios desta
prática se dão na redução do descarte de resíduos orgânicos em aterros sanitários,
diminuindo os impactos ambientais no solo, água e ar; além da redução da
proliferação de transmissores de doenças.
A produção de adubos orgânicos de forma natural, contribui para o
desenvolvimento de plantas. A produção do fertilizante alimentará a horta e as
produções relativas a plantio desenvolvidas pelos os participantes na associação.
As composteiras serão de pequeno a médio porte, visando uma produção mais
elaborada em em escala quantitativa de adubo. Serão construídas durante a etapa
desta oficina, pelos próprios participantes, que utilizarão madeiras, por ser um
material natural que não agride o meio ambiente, com compartimento para o
descarte correto do chorume. A ideia é que o adubo seja utilizado no Jardim e horta
de chás e hortaliças plantadas na “Oficina de Cultivo” desenvolvida na própria
unidade; redistribuído a população do entorno, bem como em parques e jardins. As
composteiras de pequeno porte serão doadas para escolas e restaurantes locais.

● Minhocário – Produção de humus e chorume

A minhocultura ou vermicompostagem é o processo de reciclagem de resíduos

orgânicos por meio de criação de minhocas em minhocários, oferecendo importante
alternativa para resolver economicamente e ambientalmente os problemas dos
dejetos orgânicos, como o lixo domiciliar. O produto final da vermicompostagem
constitui num excelente fertilizante orgânico (húmus), capaz de melhorar atributos
químicos (oferta, melhor retenção e ciclagem de nutrientes), físicos (melhoria na
estruturação e formação de agregados) e biológicos do solo (aumento da diversidade
de organismos benéficos ao solo).

Espécies de Minhocas criadas comercialmente no Brasil: (1) Eisenia foetida

- também conhecida como vermelha-da-califórnia; e (2) Eudrilus eugeniae - noturna
africana ou minhoca do esterco.

Técnicas de Criação: O local de construção do minhocário deve estar situado o

mais próximo possível do mercado consumidor e da matéria-prima utilizada como
substrato. Além disso, deve estar instalado de preferência em locais parcialmente
sombreados, mas com boa insolação, em terrenos elevados, com pouca declividade,
facilitando a construção dos canteiros e os sistemas de drenagem. Um fator limitante
ao qual devemos estar atentos, na fase de construção do minhocário, é a
disponibilidade de matéria-prima e de água, que deve ser limpa e abundante no local,
principalmente em períodos de seca, quando é mais necessária para a irrigação dos
canteiros.

23
Tipos de Criatórios: (1) Caixas de madeira ou tonéis de 200 litros, cortados
longitudinalmente, com furos na parte inferior; (2) Canteiros de blocos, tijolos,
madeira ou bambu, normalmente com 1 metro de largura por 0,30 a 0,40 cm de altura
e comprimento possível ou desejado. O piso do canteiro poderá ser cimentado ou de
terra batida; (3) Sistema de montes com o piso em terra batida ou cimentado.
Comércio: O húmus poderá ser armazenado durante um período de seis meses,
depois de produzido. Após esse período, vai perdendo seus nutrientes. Pode ser
vendido como adubo orgânico e utilizado na produção de mudas. A minhocultura é
capaz de produzir grande quantidade de biomassa de minhocas, que pode ser
utilizada na complementação da alimentação animal, na pesca esportiva, na venda
de matrizes para produtores que desejam entrar no ramo da minhocultura, ou até
mesmo na alimentação humana, devido ao seu elevado teor de proteínas. É também
explorada pela indústria farmacêutica para a produção de medicamentos, sendo já
utilizada em alguns países do Oriente, como China e Japão.

Fonte: http://bibocaambiental.blogspot.com/2018/04/minhocultura-ou-vermicompostagem.html

Para saber mais: Minhocultura ou Vermicompostagem

http://bibocaambiental.blogspot.com/2018/04/minhocultura-ou-vermicompostagem.html

OFICINA CULTIVO DE HORTAS

Ervas medicinais, hortaliças, condimentos, jardins e pomar

A Horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas. Além
disso, o seu preparo oferece várias vantagens para a comunidade.
Espaços de uso coletivo que são destinados ao cultivo de hortaliças de todas
as variedades são chamados de Horta Comunitária. Esta é uma excelente
ferramenta de transformação de comunidades inteiras. É chamado de Horta
Comunitária os espaços de uso coletivo que são reservados para o plantio, cultivo e
colheita de vegetais de todos os tipos por membros de uma comunidade, que pode
ser composta por moradores das redondezas, uma associação de moradores e até
mesmo um bairro inteiro.
Os benefícios de ter uma Horta Comunitária em uma localidade são
incontáveis, tanto para quem trabalha – remunerada ou voluntariamente – no projeto,
quanto para a comunidade como um todo. Esse tipo de iniciativa possibilita o
desenvolvimento de um senso de comunidade sólido na região, além de ser um
nobre instrumento de transformação e promoção de saúde e qualidade de vida.

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 Projetos de Hortas Comunitárias são uma forma encontrada por pessoas
envolvidas com causas ambientais e da área da alimentação para dar uma
funcionalidade a espaços que, de outra maneira, estariam em condição de abandono
ou mau uso, como terrenos baldios, por exemplo. Com a implantação desse tipo de
iniciativa, por outro lado, é possível dar um tratamento adequado ao espaço,
impedindo a proliferação de pragas urbanas, vetores de doenças como a Dengue e
o acúmulo de descartes incorretos, dentre outros.
Desta maneira, as áreas públicas das cidades podem ser mais bem
aproveitadas com a produção de alimento por meio de sistemas produtivos
agroecológicos.
As Hortas Comunitárias podem funcionar de diferentes maneiras e a partir de
metodologias distintas, a depender de fatores como localização, tamanho da área e
até mesmo da equipe de pessoas envolvidas no projeto. Independente da
metodologia e das formas de funcionamento, há uma série de requisitos básicos para
que uma horta seja considerada comunitária.
De acordo a União de Hortas Comunitárias de São Paulo, estes são: (1)
Insumos químicos e venenos não devem ser usados em hipótese alguma; (2) O
cultivo deve ser fundamentado nos princípios da agroecologia e da permacultura com
respeito à natureza; (3) A gestão da Horta Comunitária, bem como o uso do espaço,
o trabalho e a colheita devem ser feitos de forma colaborativa e inclusiva; (4) É
necessário, ainda, que sejam realizadas atividades gratuitas e abertas ao público
voltadas à educação ambiental; (5) A colheita deve ser compartilhada livremente
entre os voluntários e a comunidade.
Outros benefícios estão associados às hortas comunitárias. São eles:

● Incentiva a alimentação saudável;

● Promove a conscientização da comunidade sobre o plantio;
● Garante alimentos de qualidade e sem agrotóxicos;
● É uma estratégia de educação ambiental;
● Aproxima as pessoas da natureza;
● Ameniza o cenário de fome no Brasil;

Por fim, ter em uma horta parte reservada a plantas medicinais pode vir a ser
uma ótima forma de cuidados com a saúde. As ervas medicinais são muito
procuradas atualmente e também podem lhe render um dinheiro extra. É uma fonte
de renda para comunidades em situação de vulnerabilidade social.

Ervas medicinais e condimentos

Canteiros medicinais Fonte: canteiros ervas medicinais - Bing images

25
 Agroflorestas – Jardins comestíveis
Fonte: https://ciclovivo.com.br/fique-ligado/cursos/curso-de-agrofloresta-ensina-a-implantar-jardins-comestiveis/

Hortaliças

Canteiros de hortaliças Fonte: canteiros hortalíças e condimentos - Bing

Hidroponia

Canteiros verticais Fonte: hidroponia - Bing images

Ornamentais

Fonte: Jardim De Pneus - Bing images

26
 Fonte: Jardim De Pneus - Bing images

Hortas e praças comunitárias

Fonte: Projeto De Horta comunitária - Bing

Estufa de mudas e sementeiras

A estufa é um abrigo que explora a radiação solar, destinada à cultura e à

proteção das plantas. O objetivo é criar um ambiente propício ao seu
desenvolvimento, aproveitando a influência do clima. Ao criar um micro clima, a
estufa pode influenciar o ciclo vegetativo das plantas.

Benefícios:
● Proteção de Plantas: Algumas plantas, como tomates ou beringelas não estão
prontos para ir no chão, o clima ainda é muito frio. A estufa permite que as
plantas cresçam enquanto esperam para encontrar sua localização final e dão
frutos rapidamente.
● Proteção de culturas: Na chegada do primeiro frio, o efeito estufa também
fornece abrigo para frio: colocar qualquer couve-flor calibre cuja maçãs não
estão totalmente formados, transplante há salsa e chicória para desfrutar
durante o inverno.

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 Fonte: imagens de estufas hortas - Bing images

Criadouro de Joaninhas – Controle biológico contra pragas

Certamente o desejo de qualquer jardineiro e ter e manter um jardim belo e

saudável longe de pragas que afetam suas plantas e flores. Uma maneira excelente
de eliminar e reduzir pragas em sua horta ou jardim e saber como atrair joaninhas
que são predadores da maioria destas pragas.
As joaninhas, são consideradas um bug ecológico e são consideradas um dos
os insetos mais amigáveis que ajudam a pavimentar o caminho para uma grande
quantidade de culturas a serem produzidas. As joaninhas são vistas como uma
alternativa aos produtos químicos e fertilizantes. Conhecidas no mundo científico
como Hippodamia convergens, as joaninhas são frequentemente utilizadas para
realizar o controle biológico de pragas em áreas de cultivo agrícola, dispensando
assim o uso de inseticidas químicos que podem ser tóxicos para o ambiente e para
o homem, incentivando assim também a agricultura biológica.
Esses delicados e doces insetinhos são verdadeiros soldados predadores e
vorazes no combate às pragas, principalmente os malfadados pulgões e cochonilhas
os inimigos. As joaninhas comem todo os tipos de insetos, mas além dos insetos
precisam de uma grande fonte de pólen na sua alimentação. São atraídas por
determinados tipos de plantas, mas principalmente pelas plantas que têm flores.
Durante o Outono e inverno as joaninhas hibernam, podendo ser encontradas
em fendas, buracos e troncos velhos, especialmente onde tenham folhas para se
abrigarem do frio. Como costumam hibernar em conjunto é sempre um cenário
bastante curioso. As joaninhas também se sentem atraídas por plantas entre as
quais se destacam a erva doce, coentros, cominhos, cenouras, gerânio, endro,
funcho, coreópsis, angélica, cosmos e dente de leão.
Assim, atrair esse inseto para o local onde deseja é fundamental e existem
maneiras eficientes de fazer isso.

Fonte Google imagens – Criadouros de joaninhas

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Para saber mais:

Distribuição de Kits – criadouros de joaninhas

Fonte: Prefeitura de BH distribui kits de joaninhas para controle biológico
(ciclovivo.com.br)

Iniciando um negócio de criação de joaninhas

Fonte: https://pt.qoodis.com/index.php/iniciando-um-negocio-de-criacao-de-
joaninhas/

OFICINA ABELHAS SEM FERRÃO

As abelhas conhecidas como animais alados, pertencentes ao grupo

Hymenoptera da família da Apidal, são os animais polinizadores mais eficientes da
natureza, desempenhando um papel fundamental na produção dos alimentos, como
a perpetuação de milhares de espécies vegetais; conservação do meio ambiente, e
manutenção do equilíbrio do ecossistema.
O cultivo deste exímio agente no projeto, visa ampliar a polinização hortaliças,
e flores e frutos que serão manejadas no pomar e na horta, importantes para a
produção dos alimentos orgânicos, e no desenvolvimento social e ambiental.
Posteriormente, as abelhas serão introduzidas de forma progressiva dentro da APP
- campo de futuros trabalhos relacionados à preservação do meio ambiente e
práticas de esportes e lazer. Posteriormente esses insetos poderão ser doados a
todos interessados em desenvolver a apicultura.
A espécie em questão, se refere a abelhas nativas do Brasil, sem ferrão
conhecidas como meliponicultura. Das 200 espécies de abelhas sem ferrão
existentes no país, mais de 25 foram identificadas em Brumadinho: Jataí, Mandaçaia,
Manduri, Madagurai e Urucú. Incluídas no Projeto da Vale em 2019, acordo assinado
com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Brumadinho, auxiliaram na
polinização e consequentemente no reflorestamento. No município existe a Lei n°
2.355/2017, que protege esses animais, que tem sua importância reconhecida nos
âmbitos agrícolas, manutenção da diversidade e da biodiversidade - CBB.
As abelhas de melipolicultura, não desenvolvem vida social em colmeias
vivendo solitárias dentro de pequenos buracos de troncos de árvore. A técnica para
a criação destes agentes consistirá no primeiro momento em de mapear dentro da
Associação o melhor território para a acolhidas destas espécies.

Passos para o cultivo:

a) Áreas próximas a locais onde haja floradas e água, possuindo local fixo desde
a introdução da colmeia no meliponário.
b) Definir as espécies de abelhas nativas sem ferrão que você vai criar no seu
meliponário:

● A irapuã, que também é bastante utilizada na agricultura;

● A jataí, que é fã de flores ornamentais;
● E a mirim, que os produtores de morangos levam para morar na plantação
deles e impedir deformidades genéticas nos frutos. Isso porque a polinização
leva genes de uma planta para outra, impedindo a consanguinidade. Isto é,

29
 a mistura de genes semelhantes entre flores de uma mesma planta, que são
como “flores irmãs”;

c) Escolha das caixas certas para suas abelhas nativas sem ferrão. Cada espécie
de abelha se adapta de forma diferente nas caixas.

Modelo da caixa IMPA

O modelo base de caixa vertical proposto pelo professor angolano Virgílio

Portugal Araújo, em 1955, segue o padrão natural das colmeias nos ocos de árvores
na natureza. Portanto o ninho com as crias fica na parte de baixo e o armazenamento
de alimento na parte de cima.
O modelo Caixas INPA é composto por quatro módulos dispostos
verticalmente: o fundo ou ninho, a divisão ou sobreninho, projetados para abrigar o
ninho. A melgueira, espaço destinado para as abelhas armazenam mel. E a tampa.

Fonte: Google imagens

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 ANEXO 2.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

OFICINAS POPULARES
Oficinas são atividades baseadas em experimentos, conectadas por meio de um
tema central, apresentando situações e problemas que promovam a participação
ativa de pessoas de um grupo. Elas podem ser consideradas “ferramentas” eficientes
no processo de ensino e aprendizagem, porque constituem uma forma diferenciada
de abordagem, envolvendo temas que estejam vinculados às vivências dos
participantes, ao diálogo e a participação coletiva.

CIRANDAS – OficiNinhas Infanto Juvenis

Desenvolver o protagonismo infanto juvenil implica criar espaços de reflexão, de
discussão e de participação, para que crianças, adolescentes e jovens pratiquem a
crítica, a argumentação e exercitem a cidadania, idealizando e concretizando,
coletivamente, pequenas intervenções culturais, ambientais, esportivas e
educacionais em sua comunidade. A vivência da cidadania envolve níveis
crescentes de participação e de autonomia desde a infância, na busca do bem
pessoal e comum. Assim, é importante mobilizar crianças e adolescentes para
discutirem e ampliarem suas leituras de mundo, confrontando e partilhando, com
outras pessoas, visões, necessidades, sonhos e propostas de ação, em relação à
sua vida e à vida de sua comunidade. Esse exercício constante ajuda os
participantes na elaboração de projetos, tanto individuais como coletivos – condição
para a conquista da autonomia -, assim como para lutar pelo que deseja para si e
para seu lugar. É preciso considerar que, além do entusiasmo e da vitalidade própria
dessa fase da vida, as(os) adolescentes e jovens, se estimuladas(os) a se expressar
intelectual e verbalmente, desenvolvem sua capacidade de tecer relações, de
argumentar e projetar o futuro.

TECNOLOGIAS SOCIAIS
A tecnologia social procura apresentar soluções para o desenvolvimento da
população através de ferramentas - um conjunto de técnicas e metodologias -,
voltadas para a produção de conhecimentos transformadores e de fácil aplicabilidade
pela própria comunidade. Esse tipo de tecnologia presta atenção nos problemas
existentes socialmente com valores aplicados na interação com a população. A sua
característica é participativa, porque a intenção é que a própria comunidade se
aproprie das técnicas como aprendizado para chegar às soluções sociais.

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PROJETO PARTE II.
Fase Intervenção na área verde que será desenvolvida frente a articulação de
novas parcerias / captação de recursos posteriores a aprovação do PROJETO
PARTE I.

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)

Iniciada as atividades de formação, de sensibilização e mobilização comunitária, bem

como de preparação da infraestrutura da Associação (Galpão) e entorno, o empenho
será a captação de novas parcerias e recursos, para a viabilização do
desenvolvimento propriamente dito, da Intervenção na mata - área verde de
conservação.

PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA ÁREA DE CONSERVAÇÃO

Área verde | Conservação e revitalização do espaço físico

TRILHA PEDAGÓGICA - Trilha da cidadania - consciência ambiental e planetária:

Inicialmente, será realizado um estudo do entorno e da comunidade residente nas
adjacências da área verde, onde será desenvolvida uma pesquisa de campo que
acontecerá dentro e no entorno da mata, a fim de gerar relatórios que serão
compartilhados junto à SEMA-Brumadinho contendo os dados coletados e mapeados.
Este levantamento servirá de estudo e análises que nortearão a construção de ações
estratégicas para iniciar a intervenção no local. A pesquisa será estruturada,
coordenada e desenvolvida por uma equipe multidisciplinar composta por
profissionais capacitados. Abordagens: - Extensão em quilômetro da mata;
Características do bioma; Áreas desmatadas ao redor da mata; Edificações
construídas, no entorno e dentro da reserva; Existência de nascentes e curso
d’água; Perfil da fauna, flora e animais; Identificação de poluição no ambiente. A partir
deste levantamento, se dará em sequência, uma série de intervenções dentro, e no
entorno da mata, visando primeiramente recuperar o local devastado, delimitando
toda a área do entorno. Cada ação de coleta dos dados e de intervenção, serão
armazenados através de registros áudio visuais, escritos, documentados em
relatórios, a ser encaminhados também aos órgãos competentes do município.
Concomitante a este levantamento, seguirá a implementação de ações que integrarão
a comunidade e participantes do projeto, neste espaço.

BENEFÍCIOS: As trilhas ecológicas proporcionam a vivência prática dos

conhecimentos teóricos, com vistas a facilitar os processos de aprendizagem,
dinamizando as práticas e estimulando estudantes, professores e participantes, rumo
a uma forma personalizada de aprendizagem, proporcionando a contemplação e
valorização dos atrativos naturais do local. As trilhas ecológicas podem ser
consideradas laboratórios vivos, salas de aula naturais; com a experimentação direta,
despertando interesse, curiosidade e descoberta. Utilizando trilhas ecológicas como
estratégia de aprendizagem com dinâmicas participativas, pode-se oferecer aos
participantes, informações sobre o meio, recursos naturais, exploração racional,
conservação e preservação ambiental.

Sugestões - Desenho da construção arquitetônica | Estrutura física

1 Casa da árvore: Circuito da memória

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1 Geodésica: Circuito da cidadania
2 Mandalas: Circuito do pensamento e Circuito do cuidado
1 Viveiro de mudas – árvores e 1 estufa
1 Composteira e 1 minhocário
2 Criadouros | abelhas sem ferrão e joaninhas
1 área de aventuras - desafios e obstáculos

Em todo percurso: totens contendo informações sobre destinação de resíduos.

Sugestões de Circuitos

Circuito Vamos pensar? | Sugestão: Percurso com placas contendo perguntas

Circuito da Memória | Sugestão: Exposição da história do território (imagens, textos,
histórias e depoimentos da comunidade) – placas contendo conteúdo histórico,
Espaço para contação de histórias
Circuito do Cuidado | Sugestão: Espaço para roda de conversas e atividades
vivenciais – percurso com placas – conteúdo sobre a ética do cuidado, valores
humanos, cultura de paz
Circuito das Descobertas e do Conhecimento: Consciência social ambiental e
planetária: Catalogação da vegetação da área de conservação, identificação do solo,
cuidados e manutenção da área verde. | Percurso com placas – informações sobre o
território, a biodiversidade da reserva de conservação
Circuito dos Desafios | Percurso de aventuras - cordas, obstáculos, dentre outros
Circuito dos Criadouros: 2 criadouros - 1 abelhas sem ferrão, 1 joaninhas e 1
composteira, 1 minhocário | percurso com placas informativas
Circuito da Cidadania: Espaço destinado para o fortalecimento comunitário,
conservação ambiental, sustentabilidade socioeconômica, desenvolvimento local e
bem estar social | percurso com placas informativas
Atividades pontuais - Manutenção pós término do projeto: (definir recursos
humanos, equipamentos, insumos – sugestão parceria com prefeitura e comércio
local)

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 ANEXO 3. PROJETO PARTE II
APP - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

PRESERVAÇÃO E LAZER COMO ATIVIDADES INTEGRADORAS E

MOBILIZADORAS DA COMUNIDADE - Conservação e revitalização de área verde

Através da foto e da leitura da legenda, percebe-se em vermelho, as invasões já ocorridas, crescendo em um curto
período de tempo. A associação se encontra em amarelo ao lado da mata.

No primeiro momento, uma equipe específica e qualificada, coordenará uma

pesquisa de campo que acontecerá dentro da mata e entorno, a fim de gerar
relatórios que serão apresentados a gestão da Associação e a disposição da
comunidade, contendo os dados coletados e mapeados. Tal levantamento inicial,
servirá de estudo e análises que nortearão a construção de ações estratégicas e
assertivas, para iniciar a intervenção no local, buscando compreender:

● Extensão em quilômetro da mata;

● Características do bioma;
● Áreas desmatadas ao redor da mata;
● Edificações construídas, no entorno e dentro da reserva;
● Existência de nascentes e curso d’água;
● Perfil da fauna, flora e animais;
● Identificação de poluição no ambiente.

A partir deste levantamento, daremos sequência a uma série de intervenções

dentro, e no entorno da mata, visando primeiramente recuperar o local devastado,
delimitando toda a área do entorno. Cada ação de coleta dos dados e de intervenção,
serão armazenados através de fotos e registros escritos, documentados em
relatórios, a ser encaminhados aos também aos órgãos competentes. Concomitante
a este levantamento, implementamos ações que integrarão a comunidade e
participantes do projeto, neste espaço.
A participação social da comunidade, acontecerá a partir de práticas de
preservação do meio ambiente, aliadas ao lazer, e práticas esportivas dentro da
mata. O objetivo é fazer com que os envolvidos se percebam como parte integrante
deste sistema, sendo dependentes e co-responsáveis para proteger e favorecer a
continuidade natural das relações estabelecidas na cadeia destes organismos vivos.

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 Por outro lado, a interação lúdica junto da natureza, será forte aliada para
desconectar a atual geração do uso sistemático e excessivo das tecnologias e
mídias; conectando-os a um ambiente que fornece oxigênio puro favorecendo o
equilíbrio das emoções, frente às ansiedades. Além de nutrir os músculos, melhorar
a circulação sanguínea e a respiração contribuindo, assim, para a saúde física e
mental.
Ressaltamos a prática de preservação das reservas e matas, vai de encontro
ao mecanismo internacional de compensação denominado Crédito de Carbono.

CENÁRIO ATUAL

Devido às grandes áreas ocupadas pelos empreendimentos imobiliários como

condomínios e reservas privadas, os espaços de lazer se tornam restritos ao acesso
de particulares. Visto isto, faz-se importante ampliar no município áreas públicas e
comuns, como opção de lazer oportunizado que o cidadão se aproprie dos espaços
se tornando um agente protetor e parceiro desta iniciativa.

LAZER:

Buscamos com esta proposta inserir a comunidade através de intercâmbio de

alunos, professores e familiares do Casa Branca, em período extracurricular,
desenvolvendo atividades lúdicas e experiências com práticas que contemplem o
currículo escolar.
Os participantes frequentaram o espaço da mata, monitorados com equipe de
profissionais e responsáveis técnicos, com observância na limitação de participantes
em quantidades de visitas, garantindo o equilíbrio e o desenvolvimento de atividades
que não agridam e alterem o equilíbrio sustentável da reserva em questão.
A previsão é que futuramente sejam construídos em parceria com a Prefeitura
de Brumadinho, equipamentos em consonância e modelo que agreguem ao
ecossistema.

Atividades recreativas:

● Trilhas das abelhas;

● Atividade de Campo;
● Oficinas da fauna e flora;
● Visita a nascente;
● Circuito Aventura.

Fonte Google imagens

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