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REVISTA
ECOESCOLABH
ANO 6 - No 5 - PUBLICAÇÃO ANUAL - 2021
BELO HORIZONTE
2021
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Coordenação:
Adriana Moura
Mariza Geralda Mendes Carvalho
Revisão do texto:
Alice Loyola
Arte:
www.uidownload.com/free-vectors/leaves-ecological-flyer-285507
Periodicidade: Anual
Programa ECOESCOLA BH
Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
Rua Carangola, 288 - Bairro Santo Antônio - Belo Horizonte - MG
CEP 30.330-240
E-mail: ecoescolabh@edu.pbh.gov.br
ÍNDICE
Ficha técnica............................................................................... 04
Parceiros..................................................................................... 09
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ECOESCOLABH
Parabéns ao Programa Ecoescola BH, que completou 5 anos, em abril de 2021!
Durante esses anos, o Ecoescola BH, Programa de Educação Ambiental da
Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, buscou incentivar e fomen-
tar o desenvolvimento de ações de educação ambiental e de sustentabilidade nas
escolas municipais, por meio da promoção de formações com temáticas diver-
sas, da publicação das ações desenvolvidas nas instituições na Revista Ecoescola
BH, da certificação das instituições que desenvolvem projetos socioambientais, via
entrega do Selo BH Sustentável, da divulgação dos projetos desenvolvidos e do
incentivo de troca de experiências, fazendo uso do sistema de geoprocessamento,
o EcoGeo BH, e da valorização da parceria e da intersetorialidade como práticas
fundamentais, para a execução destas ações.
Projeto Lixo Zero na Escola Estadual Aldo Câmara da Silva / SC e Agroecologia nas
meio das parcerias, que muito contribuem para a promoção de novas possibili-
Onça Beber Água Limpa” foi realizado o Curso Bacia Hidrográfica do Ribeirão Onça,
Paulo Freire, em “Pedagogia da Indignação”, diz que não tem como a educação
acontecer sem levar em conta o entorno da instituição escolar, sem que o aluno
perceba que está inserido em um local, um bairro. A escola deve ser um espaço que
contribua para a formação cidadã planetária dos estudantes e que eles compreen-
dam que as suas ações impactam no global e que mudanças positivas em relação
ao cuidado com ambiente podem contribuir para a continuidade da vida no planeta.
Que sigamos fortes e unidos na busca de soluções que permitam ao homem viver
de forma harmoniosa e respeitosa com a natureza.
PARCEIROS
- Colônia do Brincar
- ICLEI
- ONG ECOAVIS
- Plant-for-the-planet
Oferecer espaços para o cultivo de hortas, pomar e jardins dentro da EMEI aproxima as
crianças da natureza, gerando uma importante relação de alegria e comprometimento.
Essa proximidade e afetividade com a natureza, é o primeiro passo para a construção
efetiva e permanente de hábitos saudáveis e sustentáveis. Ao colocarem a mão na terra
e ao plantarem frutas e hortaliças na escola, as crianças se familiarizam com os alimen-
tos, e podem contribuir para uma alimentação saudável. É fundamental para as crianças
que estão iniciando a formação dos seus hábitos, conhecer o que está sendo consu-
mido, quais são os nutrientes necessários para o crescimento, de onde vêm e como
conservá-los. Dessa forma, poderão ser multiplicadoras de bons hábitos alimentares e
de conservação do meio ambiente. A vivência deste projeto abarca múltiplas experiên-
cias, que ampliam o conhecimento das crianças enquanto sujeitos de possibilidades,
levando em conta suas emoções, história e identidade social. A EMEI Jardim Leblon tem
refletido e buscado cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das
crianças com o cuidado do ambiente escolar, o cuidado com o espaço externo e interno
da sala e da escola, bem como o cuidado com as relações humanas que traduzem
respeito e carinho consigo mesmo, com o outro e com o mundo. O objetivo do projeto
é despertar o interesse das crianças para o cuidado da terra, o cultivo de horta e jar-
dins e para o processo de germinação; conscientizar da importância de saborear um
alimento saudável e nutritivo; criar, na escola, um espaço, que, mesmo sendo reduzido,
se torne produtivo e atraente, pelo qual todos se sintam responsáveis; estimu-
lar os alunos a construírem seu próprio conhecimento no contexto interdisciplinar;
contextualizar os conteúdos aos problemas da vida urbana; construir a noção de que
o equilíbrio do ambiente é fundamental para a sustentação da vida em nosso planeta.
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ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL JARDIM VITÓRIA II
Direção: Janaína da Silva Valadares
A educação ambiental é um dos tópicos mais importantes a ser trabalhado com as crian-
ças, visando ampliar as relações com a natureza e os impactos de suas ações no sentido
ecológico.
alimentos naturais, bem como nas atividades ligadas à relação do homem com o meio
Este projeto nasce da perspectiva da criança, na sua percepção do meio em que vive e
na sua singela manutenção em uma experiência coletiva. A EMEI Jardim Vitória II conta
com ampla área externa que torna isso possível. A construção, manutenção e plantio
crianças servem de multiplicadores, porque levam o que aprendem na escola para casa
Sendo assim, “Plantar para Colher” possibilita a discussão de temas como alimentação e
ecologia, que, aliados ao trato com a terra e plantas, proporcionam situações de aprendi-
zagens reais e diversificadas. O resultado deste trabalho são crianças mais conscientes
que levam para a vida ensinamentos ecológicos, ampliando a necessidade de uma mu-
Por meio de atividades audiovisuais, animações, oficinas, cards e outros materiais lúdi-
cos, a iniciativa visa conscientizar crianças e familiares sobre práticas de educação
financeira. A “Árvore dos Sonhos” foi o material que ajudou as crianças a visualizarem
o futuro, identificarem sonhos individuais e coletivos, materiais e não materiais. Elas
poderiam desenhar nas folhas o que desejavam ter, ser ou fazer para elas mesmas,
para suas famílias, para a escola ou para a comunidade. A escola, entretanto, só pode-
ria escolher um sonho para desenvolver e, assim, ter direito à verba do projeto da Vila
Sésamo. E, por meio de votação, com a participação das famílias, o “Espaço Verde para
Brincar, Horta para Plantar” foi a iniciativa eleita. Neste espaço, temos couve, alface,
cebolinha, hortelã, funcho, manjericão e tomate. Com este trabalho colaborativo, ações
que promovem o respeito, a autonomia e a sensibilidade estão sendo construídas. As
atividades desenvolvidas demonstram que a educação ambiental, presente no nosso
dia a dia, é uma inserção orgânica no nosso espaço comum, porque se compromete
com processos educativos e com a interação permanente entre o que se aprende e o
que se pratica. E como a gente aprende aqui na EMEI? Experimentando! Colocando a
mão na terra!
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ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL SÃO BERNARDO
Direção: Geisa Campos Abreu
Alessandra de Carvalho Pereira
Com o retorno das atividades presenciais, a horta da EMEI SÃO BERNARDO foi revi-
talizada em parceria com o Programa ECOESCOLA BH, com esterco e mudas, tendo a
participação ativa das crianças.
Para que a consciência da necessidade de uma alimentação adequada para uma vida
saudável e equilibrada seja construída, é necessário que a reflexão seja iniciada, quan-
do ainda somos crianças. Segundo Amaral (2008) citado por Cunha (2014, p.10),
“A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se inicia desde o
nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida pelos
pais [...]”. Com a entrada da criança no processo educativo formal, a escola também
passa a ser responsável por estimular hábitos alimentares saudáveis, despertando nas
crianças, a busca pela qualidade de vida.
Em 2019, com práticas que tinham como objetivo desenvolver nas crianças ações sus-
tentáveis e conscientes quanto ao uso e a exploração dos recursos naturais, iniciamos
o projeto “O Mundinho e eu”. Experimentando situações de integração com o ambiente
e a relação com os elementos da natureza, as crianças tendem a desenvolver um sen-
timento de aproximação e familiaridade com eles. As atividades ao ar livre, o contato
com elementos como a água, a terra, o vento, são vivências que proporcionam grande
prazer para as crianças, porque lhes possibilitam desfrutar de experiências com
elementos que são constitutivos de sua essência, uma vez que são seres da natureza.
Neste ano, foram desenvolvidas ações pedagógicas como plantio, cuidados e manuten-
ção da horta escolar, também foi trabalhado de forma lúdica os conceitos de lixo, reci-
clagem, coleta seletiva, preservação e utilização dos recursos naturais. Uma nova ação
que está sendo implantada é a compostagem que utiliza todo lixo orgânico que é pro-
duzido diariamente na nossa instituição e, em seguida, é proposto um trabalho com as
crianças de investigação científica, com o intuito de promover a observação sobre este
material que seria descartado nos lixões e sua utilização como adubo natural.
Este projeto tem como objetivo trabalhar com as crianças de 4 e 5 anos a temáti-
ca meio ambiente e sustentabilidade visando levá-las a serem agentes mediadoras e
transformadoras da sua realidade ambiental.
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ESCOLA MUNICIPAL ACADÊMICO VIVALDI MOREIRA
Direção: Ana Paula Ferreira Martins
Adriana Fernandes Lameirinhas
A educação é condição para uma relação humana e humanizada com o meio ambiente.
Acreditando nisso, a EM Acadêmico Vivaldi Moreira (Bairro Jaqueline, Regional Norte)
procura inserir, no cotidiano de suas ações, a Educação Ambiental. Nesse tempo de
pandemia, a equipe da EJA, propôs, nas atividades remotas do mês de setembro, a
temática do Meio Ambiente. Apresentamos, a seguir, alguns relatos de estudantes da
EJA sobre o aprendizado.
Maria Aparecida Vieira, da turma de Alfabetização, aprendeu que não devemos jogar
lixo nos rios para não contaminar as nossas águas. “Procuro fazer minha parte
recolhendo o lixo que vejo fora da lixeira, e coloco no lugar devido, para evitar que o
vento e a enxurrada levem para o córrego que passa aqui na comunidade. Quando vejo
alguém jogando, falo pra não fazer isso. Às vezes me xingam, mas nem ligo.” E afirma,
de modo incisivo: “Não jogo lixo na rua!”
Com o fechamento das escolas, o trabalho da nossa horta foi interrompido por um ano
o plantio de sementes pelos alunos. Eles cuidaram das sementeiras até as mudinhas
crescerem e serem transplantadas por eles. Todo o trabalho foi realizado pelos es-
Em agosto, tivemos o prazer de colher nossa primeira produção, que já foi direto para
a nossa cantina!
É com muita alegria e satisfação que retomamos as atividades da nossa horta, con-
tribuindo ainda mais para a aprendizagem das nossas crianças e estimulando hábitos
Este trabalho traz a “esperança” em uma semente de pimentão, que nasce da reutili-
zação de materiais de uso doméstico transformado, simbolizando a manutenção de uma
sociedade mais consciente.
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ESCOLA MUNICIPAL GRACY VIANNA LAGE
Direção: Thais Gomes da Silva Matos
Ângela Gomes de Oliveira
A oficina de Meio Ambiente oferecida pelo Programa Escola Integrada – PEI, na Escola
Municipal Gracy Vianna Lage, e organizada pelo monitor José Fernando começou com o
objetivo de educar os estudantes sobre o meio ambiente, e, principalmente, conscien-
tizar sobre a importância de conhecer, para saber cuidar e viver de forma sustentável.
Inicialmente, eram ações simples: reorganizar a horta, fazer alguns plantios em outros
espaços da escola e trazer mais verde para os locais acimentados. Entretanto, a cada
ação feita, foi-se percebendo uma construção de conceitos e mudança de atitudes dos
próprios estudantes que começaram a trazer mudas, sugerir plantas e espaços para
elas.
Também, com o plantio de diversas espécies de plantas, flores, ervas, em pneus, latas,
potes, o ambiente foi se tornando cada vez mais verde e acolhedor. Após encaminhar a
horta, o monitor apresentou um projeto novo: um sistema de aquaponia que funciona
a partir de uma dinâmica que se autoalimenta: os detritos orgânicos dos peixes do
tanque servem de alimento para as plantas que ficam na cama de cultivo.
Com a pandemia, houve o afastamento das atividades das oficinas e, com isso, a horta
e outros espaços da escola ficaram abandonados, ocasionando o crescimento de mato
e sufocando as plantas cultivadas. Depois de um interrompimento de 2 dias da energia
elétrica da escola, a aquaponia sofreu alguns danos com a perda de muitos peixes: dos
200 peixes iniciais, sobreviveram cerca de 40.
Contudo, desde a retomada parcial das atividades presenciais, a aquaponia começou a
ser revitalizada, aos poucos, pelo monitor Fernando. E, agora, após alguns meses, está
com o funcionamento encaminhado e está em um cantinho novo, dentro da horta que
também está sendo revitalizada.
Criamos um espaço para cultivo de ervas medicinais, plantamos mudas de amora, de
cana, abóbora e, também, mudas de mandioca, que, aliás, vieram de um pé plantado
há cerca de 2 anos e que rendeu 9,6 quilos.
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ESCOLA MUNICIPAL HERBERT JOSÉ DE SOUZA
Direção: Vanessa Júnia Ribeiro de Moraes
Cláudia Silva Santos Araújo
A escola trabalhou o tema do parque com seus estudantes, esclarecendo sua importân-
cia para a vida da comunidade. Depois, professores, funcionários e estudantes
realizaram uma oficina de confecção de placas alusivas ao meio ambiente local. Por
fim, todos participaram da instalação das placas e presenciaram seu trabalho ganhando
vida, em um espaço público e coletivo.
A usina fotovoltaica da Herbert (parceria entre PBH, ICLEI, ONU-Habitat e UFMG) per-
mite que a escola contribua para que sejam atingidos os “Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da ONU”.
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ESCOLA MUNICIPAL MARIA DA ASSUNÇÃO DE MARCO
Direção: Maria Imaculada Santos e Oliveira
Jacqueline Aparecida Silva Fernandes Inácio
Com a pandemia COVID-19, vivemos uma situação devastadora em todo o cenário na-
cional. A situação alarmante da presença do vírus fez com que o isolamento social fosse
instaurado e as escolas fechassem as suas portas para o público, mudando os percursos
educacionais de todas as instituições de ensino. Logo, era necessário a reformulação
das ações que eram promovidas pelas escolas. Mas como promover essas ações em um
contexto sem o contato com as pessoas?
Desde que a suspensão das aulas nas escolas do município de Belo Horizonte foi deter-
minada, buscamos alternativas para o atendimento aos estudantes. A escola EMPOEINT
trabalha com projetos integradores com a participação efetiva de todos os educadores
que compõem o corpo escolar docente e, após várias reuniões analisando a situação
pandêmica e as possibilidades de ações educacionais, poucas semanas após o fecha-
mento das escolas, o grupo de educadores optou por dar continuidade aos atendimen-
tos aos estudantes remotamente, para que eles não perdessem o vínculo escolar. Para
tal feito, antes da obrigatoriedade do atendimento aos estudantes, as atividades da
Educação Ambiental foram adaptadas para o formato remoto, alternando entre aulas
síncronas e assíncronas, no mesmo formato da oficina “Vivências Educativas” que te-
mos na escola. As atividades eram produzidas por professores e monitores, visando a
autonomia dos estudantes na execução das atividades em seus lares, abordando diver-
sos assuntos como uso consciente da água, a agroecologia, os cuidados com o meio
ambiente, as PANC’s, a alimentação saudável, o herbário, dentre outros assuntos que
permeiam a Educação Ambiental.
As atividades são disponibilizadas nos grupos de Whatsapp da escola em formato PDF,
com os vídeos produzidos pelos educadores, para orientar os estudantes na execução
das atividades. Todas as atividades também ficam disponíveis nas redes sociais da
escola, nas páginas do Instagram e Facebook, para os estudantes que têm a possibili-
dade de acessar os materiais remotamente e, para os estudantes que não têm acesso
à internet ou falta de recursos tecnológicos, os materiais impressos ficam disponíveis
na portaria da escola, na tentativa de não deixar nenhum estudante sem acesso ao
conteúdo produzido.
Com o retorno do atendimento presencial nas escolas, os temas envolvendo a educação
ambiental são constantemente inseridos em nossos roteiros, buscando alcançar os es-
tudantes, assegurando que a conscientização socioambiental continue possibilitando
novos conhecimentos e novas ações com o nosso planeta, partindo dos nossos lares,
das nossas mãos.
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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR DOMICIANO VIEIRA
Direção: Shirley Cristina Vieira Lana
Sarita Totola Mohem
PROJETO: A RETOMADA
Após um longo tempo longe das atividades presenciais na escola, voltamos com força
total, reformamos a horta e ganhamos mais espaço para fazer o manuseio das hor-
taliças e canteiros maiores. A atividade começou com a educação infantil, uma retomada
do cuidado com o meio ambiente, permitindo o contato com a natureza, mexer na terra,
por eles e ficaram surpresos. No dia a dia da atividade, os alunos perceberam que as
que podem atrapalhar o seu desenvolvimento. Perceberam, também, que tem insetos
A atividade está sendo muito proveitosa, porque os alunos ficam curiosos para ver o
desenvolvimento das hortaliças e para saber se vão poder comê-las no almoço. A nossa
horta, hoje, tem alface, couve, cebolinha e salsinha. Também temos uma roseira no
A Escola Municipal Professor Mello Cançado, que sempre foi referência em sustenta-
bilidade, também precisou adaptar-se para continuar mantendo a sua essência de
conscientização ambiental. Durante o período em que a escola esteve fechada, a ponte
entre os estudantes e a Educação Ambiental se manteve pelos meios digitais.
Em 2021, com a volta gradativa dos estudantes para as escolas, fez-se necessário a
realização de atividades que, além de fazer o resgate histórico do compromisso socio-
ambiental da escola, também trouxessem à tona o debate sobre importantes questões
contemporâneas, como a importância da ciência em nosso dia-a-dia. O projeto “Mello
ConsCiência”, por exemplo, consiste em ensinar aos estudantes métodos de pesquisa,
como catalogação da flora local, para compreender melhor a relevância de cada
elemento na natureza e, consequentemente, a importância de preservar.
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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ALICE NACIF
Direção: Gisele Almeida Vieira
Mário Sérgio Pollastri de Castro e Almeida
A Oficina Coral de Canto Gregoriano (CG) para crianças e jovens foi criada em 1995 e já
foi feita em várias escolas da rede municipal de Belo Horizonte. Ao explicar as razões
básicas de se cantar CG, pode-se argumentar que é o repertório musical documen-
tado mais antigo do Ocidente, desde a Idade Média, e que constitui a base primordial
das peças que formam o acervo da Música Colonial Mineira e Brasileira, depositado nas
sacristias das igrejas das cidades históricas, desde o século XVII. Ao acrescentar as
canções folclóricas, estamos enriquecendo a educação infantil e juvenil com as peças
subestimadas do passado musical das comunidades locais. A MPB e a Bossa Nova con-
tribuem com exemplos ligados ao meio ambiente, notadamente a água. As apresen-
tações são esporádicas, em eventos escolares, incluindo a mostra científica (MICE) e
apresentação especial no Mosteiro de Nossa Senhora das Graças, da Ordem Beneditina,
para divulgação do CG. O aprendizado de Música Antiga, MPB, música com temas am-
bientais, etc. expressa, também, os diferentes públicos do Coro.
inspirada pela plantadora de árvores e ativista política Wangari Maathai, queniana, que
formar crianças para se tornarem Embaixadoras da Justiça Climática por meio de sua
metodologia, que é oficialmente reconhecida pelo “Programa das Nações Unidas - Dé-
nativas e, assim, entenderem, desde já, que uma das soluções para a crise climática
pode ser protagonizada por elas. Crianças e jovens entre 8 e 14 anos discutem assuntos
e social das árvores e a distribuição justa de recursos, além de botar a mão na massa
para realizar plantios de árvores nativas. Tudo isso é feito de forma dinâmica e lúdica.
As escolas interessadas em receber o workshop podem fazer inscrição por meio do for-
mulário: https://forms.gle/rL8ACPEQ3mcikB3Y7.
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