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Iaciara
JUNHO/2021
FICHA TÉCNICA
No início de 2020 o mundo foi surpreendido com a pandemia de Covid-19, pandemia esta
que mudou radicalmente a vida das pessoas. Embora tenham sido identificados casos em 2019, foi
em 2020 que “o mundo parou”. O Brasil, em março de 2020, se deparou com uma nova realidade, a
qual a população teve de se adequar para evitar a contaminação em massa.
Nessa perspectiva de adequação para evitar a contaminação, as Redes de Ensino tiveram
que mudar suas metodologias de trabalho, passando do ensino tradicional e presencial, para o
ensino remoto e tecnológico. As Unidades Escolares tiveram que parar temporareamente os
trabalhos, respeitando a Nota Técnica nº 01/2020, emitida pela Secretaria do Estado da Saúde, a
qual determinava a paralisação das aulas presenciais a partir do dia 16 de março, com tolerância
até 18 de março de 2020. Tal medida, exigiu dos sistemas de ensino estaduais e municipais uma
adaptação rápida ao novo estilo de trabalho, ao novo modelo educacional proposto para atender a
demanda atual.
No município de Iaciara, as Unidades Escolares tiveram suas atividades pedagógicas
suspensas durante o período de 18 de março à 03 de maio de 2020. Foi um momento de incerteza, o
qual os profissionais da educação tentavam assimilar o que estava acontecendo e o futuro da
educação mediante a problemática existente. É importante salientar que a Rede Municipal de
Educação não tinha recursos tecnológicos disponíveis para oferecer uma melhor condição de
trabalho aos profissionais. Além disso, a incerteza em relação à doença e as mortes que começaram
a alarmar a população fizeram com que o trabalho acontecesse em Home Office.
Assim, de 04 de maio de 2020 à 22 de dezembro de 2020 as aulas aconteceram de forma
não presencial, por aplicativos e através da entrega de blocos de atividades para os alunos que não
tinham acesso à internet ou a qualquer outro meio de comunicação que fizesse a ligação aluno-
professor. O ano de 2020 foi encerrado com a esperança de um retorno em 2021 com segurança,
sem comprometer a saúde física e emocional de nosso corpo docente e discente.
Ao iniciar 2021, os profissionais de educação se depararam com os mesmos desafios de
2020, embora mais complexos, uma vez que a doença no município atingia picos jamais vistos
anteriormente. Muitas famílias perderam entes queridos, amigos, pessoas próximas. As aulas
remotas continuaram, mas sempre com o estudo e reflexão para que fossem retomadas as aulas
presenciais com segurança.
Após vários questionamentos, observações, levantamentos e seguindo as notas técnicas,
decretos e orientações dos órgãos competentes de Saúde, optou-se pelo início de um ano letivo com
as aulas remotas assegurados pela RESOLUÇÃO CEE/CP Nº 18, DE 06 DE NOVEMBRO DE
2020. As aulas iniciaram no dia 21 de janeiro de 2021, seguindo o calendário escolar aprovado ao
final de 2020.
Ao iniciar o ano letivo, foi aprovado pelo Conselho Municipal de Educação (CME)
o Plano de Ação Emergencial 2021 (Resolução nº01/2021), o qual orientava as Unidades Escolares
a se adequarem ao “novo normal” e através das novas tecnologias buscarem a interação com cada
aluno. O processo de ensino aprendizagem foi proposto por meio do uso de diferentes recursos,
como grupos de estudos por WhatsApp, Google Meet, videoaulas, Youtube etc. para os alunos que
tinham acesso à Internet. Aos alunos que não têm acesso são oferecidas atividades impressas,
entregues e recolhidas semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente em cada Unidade Escolar.
Até o presente momento as aulas continuam a acontecer de forma remota.
Para evitar a evasão escolar, a Rede Municipal de Educação está fazendo a Busca
Ativa, acompanhando a frequência dos alunos, motivando e incentivando a participação e
interagindo com as famílias para que as Unidades não sofram perdas significativas de alunos.
Em todo Brasil, iniciou-se no primeiro semestre a preparação das Redes de Ensino para
a retomada das aulas presenciais. O decreto do Governador nº 9819 de 21 de fevereiro de 2021,
amparava a volta de 30% dos alunos para as aulas presenciais. Desde então, inúmeras são as
discussões sobre o retorno, análises dos prós e contras retornar com o corpo disciente e docente
para dentro das instituições de ensino tem sido feitas constantemente. As Unidades de Ensino
particulares desde o início do semestre já trabalham de forma híbrida, atendendo alunos tanto de
forma presencial quanto remota.
A retomada se faz necessária mediante evidências do impacto do ensino remoto na
aprendizagem dos alunos. É notório que todos os alunos foram prejudicados em relação à aquisição
de conhecimentos e evolução conceitual, uma vez que as aulas foram reduzidas à vídeos de curta
duração, áudios via whatsApp e atividades feitas em grupos ou de forma impressa sem nenhum
contato com o professor. Os alunos sem acesso à internet foram os mais prejudicados, uma vez que
sem nenhuma orientação do professor, resolvem as atividades disponibilizadas pelo professor na
instituição de ensino.
Sabe-se que os desafios serão muitos, mas é necessário iniciar o movimento da
retomada, acolher novamente o professor na Unidade Escolar, preparar a comunidade escolar a
esse novo normal. A Escola não terá a mesma dinâmica de antes de pandemia, muitas mudanças e
adaptações serão feitas para zelar pelo bem mais precioso que temos: a vida!
OBJETIVOS:
3. Realizar reuniões virtuais periódicas entre as equipes técnicas da Secretaria, das escolas e
dos centros de educação infantil e do Ensino funadamental da rede de educação.
4. Discutir com as Unidades Escolares ações de acolhimento às crianças, estudantes,
profissionais e trabalhadores em educação;
5. Acompanhar a entrega dos materiais específicos para a prevenção à Covid-19 nas escolas
e CMEI’s;
6. Monitorar o cumprimento das normas e dos protocolos estabelecidos pela Comissão
Municipal, pelas escolas e centros de educação infantil e identificar possíveis
dificuldades;
7. Garantir que os veículos da secretaria e aqueles usados no transporte escolar sejam
higienizados com a periodicidade estabelecida
8. Garantir os equipamentos de segurança a todos os profissionais e trabalhadores da
educação de escolas e centros de educação infantil.
9. Apresentar alternativas para cumprimento da carga horária mínima anual, ampliando a
jornada diária, se necessário;
10. Repensar os Projetos Político-Pedagógicos das instituições em consonância com as
orientações de seus respectivos Conselhos Estaduais e Municipais, da Base Nacional
Comum Curricular, do Documento Curricular para Goiás – Ampliado e Currículo
Referência de sua Rede de Ensino, adequando-o às novas necessidades e demandas,
provocadas pela pandemia e estabelecendo novas ações e metas para o ensino e
aprendizagem;
11. Desenvolver estratégias para implementar novas metodologias, como o ensino híbrido;
12. Promover o desenvolvimento das competências socioemocionais;
13. Elaborar atividades diagnósticas para verificação do nível de aprendizagem dos alunos, as
quais deverão ser aplicadas no início das aulas presenciais; e organizar a aplicação destas
nas unidades escolares;
14. Auxiliar as Unidades Escolares nas avaliações diagnósticas presenciais de todas as
modalidades de ensino; Organizar formações continuadas para os profissionais da
instituição escolar, com foco na apropriação dos protocolos sanitários e na reintegração
social dos professores, estudantes e suas famílias, como forma de superar os impactos
psicológicos do longo período de isolamento social e também, no planejamento do
retorno dos estudantes às atividades pedagógicas presenciais;
15. Realizar monitoramento das competências e habilidades no decorrer dos próximos anos
letivos;
16. Revisar objetivos de aprendizagem, para o ano letivo em curso, para que haja o
cumprimento dos objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem, considerando os déficits do ano anterior;
17. Disponibilizar conteúdo e estratégias de avaliação da aprendizagem, garantindo a
recuperação da aprendizagem.
18. Oferecer acompanhamento psicológico aos professores e alunos;
19. Estabelecer critérios para o retorno dos alunos às aulas presenciais;
2. MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA
7. Dispor mesas e carteiras com a mesma orientação, evitando que estudantes fiquem
virados de frente uns para os outros;
8. Orientar a todos quanto à obrigatoriedade do uso de máscara de proteção facial (de tecido
ou descartável) e os cuidados que devem ser adotados quanto ao seu uso;
9. Orientar todos a cobrir nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos, nos
casos de tosse e espirros; e a lavar frequentemente as mãos até a altura dos punhos, com água
e sabão, ou higienizar com álcool em gel 70%;
12. Proibir o consumo de alimentos dentro das salas, fora dos horários de refeições;
13. Afixar cartazes com orientações claras e visíveis, referente às principais medidas de
biossegurança, informando quanto à:
Distanciamento social.
1. Separar uma estante para receber o material (livro) devolvido pelo usuário, acomodando-o
adequadamente;
2. Usar luvas descartáveis para recebimento do material;
3. Reservar o material devolvido por pelo menos 5 dias, antes de retorná-lo para o acervo ou de
liberá-lo para novo empréstimo;
4. Usar EPI e higienizar o material após esse período, liberando-o, assim, para novo empréstimo.
3. Sinalizar sentidos de circulação e providenciar marcações no piso de 1,5 em 1,5 metros nas
áreas comuns;
4. Retirar bancos ou cadeiras nos espaços comuns, ou fazer interdições entre eles, garantindo o
distanciamento necessário de 1,5 metros entre as pessoas;
5. Disponibilizar dispensers ou frascos com alcool 70% para higienização das mãos, em diversos
pontos, principalmente nos locais de maior circulação de pessoas, na entrada e saída das
instituições de ensino, bem como nas áreas comuns, corredores de acesso e banheiros;
- Para refeitórios
Devem ser seguidos todos os requisitos de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos conforme
Resolução RDC nº 216/2004, Nota Técnica nº 47/2020, Nota Técnica nº 48/2020, Nota Técnica nº
49/2020, todas da Anvisa e orientações do protocolo de restaurantes, de maneira a garantir as
medidas de prevenção e controle do novo coronavírus.
1. Disponibilizar, se possível, locais para a lavagem adequada das mãos na entrada dos refeitórios
(pia, água, sabonete líquido, papel toalha e seu suporte e lixeiras com tampa e acionamento por
pedal);
2. Disponibilizar alcool 70% para higienização das mãos, nos pontos de entrada e saída, e nos
locais de maior circulação;
3. Separar mesas e cadeiras com uma distância de 1,5 metros, como alternativa podem ser
retiradas algumas mesas. É necessário realizar a limpeza e desinfecção das mesas e cadeiras antes
e após o uso; Escalonar horários para a realização das refeições pelos diferentes grupos, evitando
aglomeração nos refeitórios;
4. Evitar o manuseio livre das bandejas e pratos, ampliando os pontos de devolução das bandejas e
pratos;
5. Orientar todos para que não compartilhe alimentos, copos, talheres e demais utensílios de uso
pessoal;
6. Afixar orientações sobre as boas práticas respiratórias, higienização das mãos com água e
sabonete líquido ou alcool a 70%, incluindo a recomendação de não falar enquanto se serve,
evitando a contaminação dos alimentos;
2. Deve ser organizado, de forma a não causar tumulto, a devolução dos pratos e copos;
1. Garantir o distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas, em caso de haver filas nos
banheiros, por exemplo, podem ser utilizadas marcações no piso, evitando assim a aglomeração
de pessoas;
2. Assegurar que todos os vasos sanitários tenham tampa e se, assim for, orientar que a descarga
deve ser acionada com a tampa do vaso sanitário fechada, pois estima-se que entre 40 e 60% das
partículas virais conseguem alcançar até 1 metro de distância acima do vaso sanitário, após a
emissão de jato de água;
3. Fixar cartazes com informações claras e visíveis, orientando quanto às regras de higiene e
recomendações na prevenção e combate a Covid 19.
7. Fazer a higienização das mãos, assim que entrar na escola e também na chegada em casa, no
retorno da escola;
8. Deve ser monitorada a limpeza periódica dos veículos de transporte entre as viagens, em
especial das superfícies comumente tocadas pelas pessoas.
- Para higiene e limpeza ambiental
2. Estabelecer lista de checagem das atividades de limpeza para controle das tarefas e de
fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs). Estas listas deverão estar afixadas
em local de fácil visualização e deverão ser assinadas pela pessoa que foi responsável pela
limpeza;
4. Reforçar as orientações quanto à importância de sempre realizar a higienização das mãos com
água e sabonete líquido, caso não seja possível, usar alcool 70%, nos processos de paramentação e
desparamentação: antes de colocar e após retirar luvas e demais EPI’s;
5. Estabelecer sistema adequado de gestão de resíduos, com informações claras sobre seu
descarte, em especial quanto à eliminação das máscaras já utilizadas;
6. Estabelecer rotina frequente de limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies dos
objetos, com detergente neutro (quando o material da superfície permitir), seguida de desinfecção
com álcool 70% ou outro desinfetante, a depender do tipo de material. (Intensificar a limpeza das
áreas comuns, e salas, que devem ser limpas e desinfetadas a cada troca de turma);
7. Desinfetar com álcool 70% ou outro desinfetante compatível (friccionando por cerca de 30
segundos), as mesas, cadeiras, portas, maçanetas, corrimões, interruptores, janelas, telefone,
dispensers ou frascos e demais artigos e equipamentos que possam ser tocados com frequência,
(estes devem ser desinfetados várias vezes ao dia);
10. Nos banheiros, intensificar a limpeza com água e sabão, e após desinfecção com hipoclorito
de sódio a 0,5% (espalhar o produto e deixar por 10 minutos, procedendo ao enxágue e a secagem
imediata), ou outro produto desinfetante compatível. (limpeza e desinfecção devem ser realizadas
várias vezes ao dia, principalmente nos períodos de maior uso);
11. Nunca misturar os produtos, utilize somente um produto para o procedimento de desinfecção.
Primeiro deve-se realizar a limpeza com água e sabão e após fazer desinfecção com o produto
desinfetante de escolha;
12. Produtos que podem ser utilizados para a desinfecção de ambientes e superfícies:
- Álcool 70%;
A solução de água sanitária deve ser usada imediatamente após a diluição, pois a solução é
desativada pela luz. Diluição da água sanitária: diluir 1 copo (250 ml) de água sanitária /
1L água e o alvejante comum: 1 copo (200 ml) de alvejante / 1L água.
3. PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
5. Estruturar um plano de mobilização com os pais para apoio nas atividades de casa;
6. Monitorar a frequência dos alunos;
7. Definir ações para prevenir a evasão e o abandono escolar, sobretudo, mediante busca
ativa dos estudantes que não voltarem às aulas ou que se mantiverem ausentes;
8. Monitorar as ações previstas em atividades remotas;
9. Realizar, sempre que possível, reuniões, eventos e atendimentos de forma não presencial.
Embora ainda incerta a volta presencial das crianças da Educação Infantil, o município
começa a se organizar para retornar com as crianças para as instituições de ensino. É importante
salientar que serão grandes os desafios, uma vez que é uma modalidade que tem como base
fundamental para o aprendizado a interação e as experiências entre os alunos.
O primeiro ponto a ser pensado e discutido entre a comunidade escolar é o acolhimento da
criança na instituição de ensino. Deve-se pensar que algumas passaram por experências de luto
próximas a elas e precisam se sentir amadas e queridas, mesmo sem toque, abraços e interações
próximas. A Unidade Escolar precisa acolher a criança e fazer com que as experiências de
aprendizagem voltem a fazer parte da vida dela. Devemos ter a consciência que será um período
de readaptação e para muitos de adaptação.
Segundo a BNCC (2018), a educação infantil é o início e uma etapa fundamental no
processo educacional. Assim, deve-se garantir o direito à criança de voltar ao ambiente escolar, ter
acesso a novas vivências e conhecimentos ampliando as habilidades das crianças. Para tanto se faz
necessário pensar em um retorno responsável.
Ao planejar o retorno da Educação Infantil algumas observações pontuadas em um estudo
da UNDIME-GO devem ser feitas em relação ao atendimento das crianças de 0 a 3 anos.:
a) As crianças de até dois anos não devem usar máscaras pelo risco de sufocamento;
b) A troca de fraldas pode favorecer a contaminação, porque estudos revelam que o
Coronavírus fica presente nas fezes por até 30 dias;
c) O banho também deve ser evitado por causa das toalhas, uma vez que há dificuldade
de mantê-las em condições básicas de higiene na instituição (local arejado para secar e sem
encostar uma na outra);
d) O contato físico entre adultos e crianças, indispensáveis aos cuidados dessa faixa
etária (troca de fraldas, pegar no colo quando chora, dar banho, limpar o nariz, ajudar a
usar o vaso sanitário, organizar o sono, auxiliar no momento das refeições etc.) pode
favorecer a transmissão do vírus entre adultos e crianças. (UNDIME-GO).
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) as matrículas das crianças de 4 e 5 anos passa
a ser obrigatória nas Instituições de Educação Infantil. Logo, deve-se planejar o retorno das
crianças de forma responsável e escalonada. Embora escalonado, a previsão é que a Educação
Infantil seja a última modalidade a voltar as atividades presenciais.
Algumas observações devem ser feitas em relação ao retorno das crianças para as
Instituições de Educação Infantil:
a) As crianças de 4 e 5 anos (Jardim I e II) já utilizam máscaras como prevenção do
vírus;
b) Deve-se tomar cuidado com e controlar algus hábitos, como colocar as mãos na boca,
nariz e olhos;
c) Deve-se evitar o contato direto da criança com os colegas, embora já citado acima que
a interação seja um ponto importante no desenvolvimento das habilidades das crianças;
d) Evitar atividades que possibilitem o contato físico entre alunos e entre professor e
aluno.
OBS: É importante ressaltar que a quantidade de crianças atendidas por sala será definida
mediante decreto municipal vigente no período do retorno (entre 30% a 50% das crianças);
a) Grupos prioritários, ou seja, os que não possuem acesso à internet e desde o início da
pandemia estudam apenas através dos blocos de atividades. Respeitando a seguinte ordem
de retorno:
c) Alunos do AEE;
2º grupo a retornar:
Todos alunos passaão por um momento de muita ansiedade com a volta às aulas
presenciais. Seja pela saudade da escola e dos seus colegas ou por estarem com medo
dessa mudança depois de tanto tempo de ensino remoto. Para os alunos com necessidades
especiais, esses sentimentos são ainda maiores. Por isso, um dos pontos de partida é a
comunicação. A escola precisa estar preparada para trabalhar as competências
socioemocionais dentro e fora da sala de aula.
Protocolos de segurança
Os novos protocolos de prevenção são similares em escolas de todo o país, mas também é
preciso lembrar que alguns alunos terão mais dificuldade em se acostumar com a mudança. Isso
não significa que eles não devam retornar à escola.
Se o aluno não estiver no grupo de risco, ele também pode voltar para as aulas presenciais.
“Os gestores devem estudar cada caso individualmente, levando em consideração as
necessidades do aluno, família e opinião médica.”
No estudo realizado pelo Instituto Rodrigo Mendes, alguns protocolos foram destacados
para garantir a segurança dos alunos com necessidades especiais. Primeiro, a escola deve
fazer treinamento sobre todas as medidas de segurança e saúde com alunos, educadores,
colaboradores e famílias.
Protocolos de higiene:
A maioria das escolas no Brasil estão recomendando o uso obrigatório de máscaras pelos
estudantes e educadores. “É importante lembrar que os alunos com necessidades especiais
precisam de uma avaliação individualizada.”
Ao planejar a volta às aulas presenciais, a escola deve lembrar que os alunos viveram o
isolamento social e o ensino remoto em diferentes contextos. Cabe aos educadores analisarem cada
caso e ter atenção redobrada aos alunos com necessidades especiais.
Converse com as famílias para saber como foi a realidade desses estudantes nos últimos
meses, as maiores dificuldades e necessidades. No retorno, eles devem ser acompanhados de perto
em conjunto com os responsáveis. A escola deve conhecer seus alunos, acolher, ouvir a apoiar.
Além da educação, a instituição deve ser um espaço de convívio e crescimento para todos os
alunos.
SUGESTÃO 01
SUGESTÃO 02
Observação: A sugestão é que enquanto o professor faz o suporte on-line, os alunos que
estarão presenciais farão atividades.
PLANTÃO DE DÚVIDAS FUNDAMENTAL II
SUGESTÃO
PLANEJAMENTO DO PROFESSOR
- O planejamento será semanal ou quinzenal, podendo ser definido pela equipe gestora da Unidade
Escolar;
- No planejamento diário o professor colocará as estratégias a serem utilizadas nas aulas presenciais
e nas não-presenciais, como por exemplo, a atividade que irá disponibilizar para os alunos, os
vídeos que darão subsídios para os alunos responderem as atividades, os textos utilizados, entre
outros. Quando estiver de forma presencial, o professor poderá repassar os vídeos aos alunos com
auxílio dos recursos midiáticos (data-show, multimídia) e fazer a explanação do conteúdo, dando
subsídios para que o aluno atinja as expectativas de aprendizagem..
2. Repensar a organização das salas de aula, dispensando materiais e mobiliário que não
sejam essenciais e brinquedos de difícil higienização e fácil contaminação;
3. Utilizar recursos lúdicos para sinalizar as rotas a serem seguidas pelas crianças, para
ensiná-las sobre as distâncias que precisam respeitar e sobre bons hábitos de saúde e de
higiene;
4. Pensar em kits, caixas ou sacolas transparentes, com brinquedos para cada criança,
evitando-se o compartilhamento dos objetos;
5. Orientar os pais a nomear todos os objetos pessoais da criança, bem como suas mochilas,
vestimentas e fraldas, a fim de evitar a troca no momento de sua utilização, tendo em vista que
crianças pequenas nem sempre reconhecem seus pertences;
8. Manter uma comunicação efetiva com os pais ou responsáveis dos alunos, de modo a
identificar casos suspeitos ou confirmados no âmbito familiar, considerando que a maioria das
crianças é assintomática, evitando assim a transmissão e disseminação do novo coronavírus nas
instituições de ensino;
10. Disponibilizar materiais e orientações aos pais ou responsáveis sobre a realização das
atividades educacionais com as crianças;
11. Manter uma agenda ou caderno na mochila como forma de comunicação entre instituição
e famílias, bem como usar contatos via mídias sociais, para reduzir a necessidade de contato
físico;
12. Fazer a aferição da temperatura na entrada da escola, tomando como referência que a
temperatura não poderá ser igual ou superior a 37,5º C;
13. Procurar intercalar horários de entrada e saída das turmas para reduzir a quantidade de
alunos circulando em um mesmo momento;
17. Definir horários de intervalos diferentes entre as turmas, de modo que não haja contato
entre uma turma e outra;
18. Intercalar os horários de intervalos dos professores e demais profissionais, de modo que
eles não tenham contato entre si;
20. Definir profissional da limpeza e desinfecção, que deverá ser devidamente treinado,
capacitado quanto às medidas de biossegurança e uso de equipamentos de proteção individual
– EPI;
21. Orientar professores, profissionais da instituição quanto à necessidade de troca diária dos
uniformes e orientar os pais ou responsáveis pela troca diária de uniforme das crianças;
22. Orientar os pais ou responsáveis quanto à recomendação de não levar brinquedos de casa
para a escola;
23. Colocar os berços, no caso de CMEI’s, em posição que respeite o distanciamento mínimo
de 1 metro entre eles;
25. Usar luvas descartáveis no momento da higienização da criança, sendo obrigatório o seu
descarte a cada criança atendida;
26. Lavar todos os utensílios utilizados pelas crianças e bebês (em creches) imediatamente
após o uso;
27. Higienizar todos os materiais recebidos pela instituição antes de serem guardados;
28. Organizar o refeitório das crianças prevendo a distância mínima de 1 metro entre elas,
não sendo permitido realizar as refeições dentro das salas de aulas;
30. Não utilizar espaços fechados voltados para recreação. Os espaços abertos poderão ser
utilizados por mais de uma turma simultaneamente, desde que haja espaço suficiente para
manter o distanciamento mínimo de 1 metro entre as crianças;
31. Acondicionar o lixo fora do alcance das crianças, em lixeiras fechadas sem dispositivo
manual de abertura; no caso dos EPIs, o descarte deverá ocorrer em lixeira específica;
33. Manter especial atenção ao uso da preparação alcoólica, devido ao risco de intoxicação,
inalação e ingestão do produto pelos alunos e/ou acidentes. É necessário a supervisão do
professor ou profissional de apoio quanto ao uso da preparação alcoólica e definir local para
guarda de maneira que não fique exposto ou acessível aos alunos.
6. Providenciar registro do aluno no SUS (cartão SUS) e enviar a cópia deste cartão para a
escola;
8. Conversar com a criança sobre as modificações na rotina e prepará-la para essa nova
realidade;
9. Adentrar o ambiente escolar apenas para assuntos necessários e quando descartadas outras
possibilidades, como: telefone e WhatsApp.
As demais ações/datas serão planejadas conforme o impacto do retorno dos primeiros grupos.
Vale ressaltar que o retorno dependerá do decreto vigente, bem como o indíce de casos de
COVID-19 no município de Itaberaí-GO.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que o presente plano de retorno foi planejado para iniciar o movimento de
retomada nas Unidades Escolares, é importante frisar que sugere-se um cronograma o qual
respeite o cronograma de vacinação dos profissionais de educação e para que a campanha de
vacinação da sociedade em geral esteja mais avançada, garantindo uma maior parcela da
população imunizada. Embora se saiba que o risco de contaminação em crianças tem sido relatado
com frequência, ainda não existem vacinas para a faixa etária atendida pela Rede Municipal de
Educação de Itaberaí, portanto, prevê-se uma volta escalonada, respeitando todos os protocolos de
biossegurança e buscando principalmente a preservação da saúde de nossos educandos.
Espera-se que este protocolo de retorno seja o início de um resgate educacional, uma vez
que observa-se evidências de atrasos no desenvolvimento de habilidades específicas para as faixas
etárias que atendemos. Para que haja a aprendizagem com maior eficiência é necessário que a
interação entre os grupos aconteça, mesmo que de forma indireta, além do incentivo e motivação
dos grupos de alunos que já estão distantes da escola a mais de 1 ano. As aulas remotas causaram
entre nossos alunos a desmotivação e em alguns casos o abandono dos estudos, sendo necessário o
resgate.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS