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Nesta,
Às entidades
A pandemia, triste realidade que atingiu toda a humanidade, não tem soluções
simples e projetadas previamente, necessitando muita responsabilidade,
conhecimento e agilidade das autoridades responsáveis para seu
enfrentamento.
Isso significa que as aulas que deveriam ter iniciado no dia 04/02/2021, tiveram
seu reinicio efetivo em 12/04/2021. O retorno permaneceu opcional para as
famílias, com frequência máxima de 35% e privilegiando os filhos de profissionais
que estão na linha de frente de combate à doença. Isso significou, na semana
de 03 a 07/05/2021, um total de 300.000 alunos atendidos na rede – e, se
considerarmos o rodizio, quase 600.000 alunos já passaram pela nossa rede.
Outras ações, que não estão diretamente ligadas ao tema COVID, mas são de
importância para os nossos profissionais, também foram realizadas:
Mesmo assim e diante de uma situação tão difícil para todos os cidadãos da
cidade de São Paulo, houve decisão das entidades pela decretação da greve.
Entendemos ser uma greve inédita em um momento nunca vivido por nós,
trazendo reinvindicações que não estão na governabilidade do governo
municipal, ou solicitando ações que o governo já vem adotando de forma muito
assertiva, dentro dos limites que nos impõe esta crise tão difícil.
A greve colocada como “greve pela vida” não nos parece ter um objetivo claro e
bem definido, pois em nenhum momento a SME e o Governo são contrários à
proteção da vida, ao contrário, este Governo tem a responsabilidade e o cuidado
com as vidas dos quase 12 milhões de cidadãos da nossa cidade.
Com esta nossa manifestação, aguardamos que o Fórum das Entidades (que
nos oficializou a greve) encaminhe o encerramento imediato da Greve, nos
comprometendo com as ações aqui descritas. Ressaltamos que os
compromissos abaixo estão vinculados à comunicação pelo Fórum do
encerramento da greve. Respeitamos a autonomia do Fórum para tomada de
decisão, no entanto, entendemos que a comunicação de continuidade da Greve
pelo Fórum, indicará a rejeição da proposta de compromissos aqui apresenta.
Portanto, voltamos à posição negocial do oficio de 23/03/2021.
Reiteramos que o direito à greve é tão legítimo quanto o direito à educação dos
nossos mais de um milhão de bebês, crianças, jovens e adultos. Eles são os
sujeitos de direito dessa SME.