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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE ENSINO

Plano
Estratégico
de
Retomada
das Aulas
Presenciais
2º Versão

Rio Maria – Pará


2022

PREFEITA MUNICIPAL
Márcia Ferreira Lopes

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
Adjair Ribeiro da Silva

SECRETÁRIA ADJUNTA
Késia Carolaine De Sousa Silva

DIRETORA DE ENSINO
Edvanir da Silva Costa

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO
Jessica Paula Carvalho dos Santos FISCALIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE OBJETOS E CONTRATOS
Luciana do Socorro Lima Farias Eunice Ribeiro da Silva
Maria das Dores de Almeida
Marcela de Carvalho Câmara ASSISTENTE SOCIAL
Suzana Vieira de Souza
GESTORES ESCOLARES
Alexsandro Lima Silveira PSICOPEDAGOGA
Angela Maria da Silva Santos Solange da Silva Rodrigues
Daurenice dos Santos Lima Milhomem
Darli Aparecida Nascimento Silva PSICÓLOGO
Josicleidy Alves Lobo Samuel Morais Vieira
Lindalva Soares Da Silva
Maria Socorro Ferreira Silva DIRETORIA DE INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR –
Patrícia Vaz Nascimento DIDE
Rosiana Aparecida Luiz Suelene Tavares de Sousa Gondim
Sonia Silva de Queiroz Pereira
DIRETOR DE DEPARTAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
VICE – GESTOR ESCOLAR Thayson Ricardo da Silva Dias
Maria Aparecida de Araújo
1 INTRODUÇÃO

O presente documento é um Plano de retorno das aulas presenciais nas escolas


da rede municipal de ensino de Rio Maria – Pará. Tendo como objetivo desenvolver
ações de acolhimento no retorno às aulas no 2º Semestre do ano letivo de 2022 de
forma segura, seguindo os protocolos de segurança à saúde que devem ser cumpridas
na forma da organização do ensino, funcionamento da escola e em especial no
atendimento aos estudantes e profissionais da educação.
Neste documento será projetado linhas de ações a serem tomadas pela
Secretaria Municipal de Educação e Instituições Educacionais da Rede Municipal
de Ensino.
Deste modo, a Secretaria Municipal de Educação, mediante Parecer do
Conselho Nacional de Educação n.º 6/2021, que dispõe em seu art. 2º: “A volta as
aulas presenciais deve ser imediata nos diferentes níveis, etapas, anos/séries e
modalidades, após decisão das autoridades competentes, observando os
protocolos produzidos pelas autoridades sanitárias locais e pelos orgãos dos
respectivos sistemas de ensino”, surgiu a necessidade de criar uma Comissão
Escolar para realizar uma ação em conjunto com outros orgãos, subsidiando
tomadas de decisões juntamente com a sociedade civil, acerca de questões
relevantes a serem consideradas na futura reabertura das escolas da jurisdição do
Sistema Municipal de Ensino.
O presente documento, tem como proposta inicial apresentar o Plano de
retorno às aulas no formato ensino remoto, contemplando orientações
pedagógicas, psicossociais, medidas sanitárias e orientações técnicas
administrativas, para o atendimento da Educação Infantil e Ensino Fundamental,
AEE e Educação de Jovens e adultos. Compreende-se, portanto, que é
fundamental que o documento final busque garantir a segurança da comunidade
escolar nos aspectos sanitários, de higiene, saúde e prevenção da Covid-19, em
cumprimento as medidas estabelecidas em Protocolo de Biossegurança.
Portanto, as ações que aqui se propõe, baseiam-se nas orientações contidas
nos documentos sobre a matéria das seguintes entidades: Conselho Nacional de
Educação, Conselho Municipal de Educação, Conselho Estadual de Educação
através de suas resoluções e normativas, ficando o município de Rio Maria-Pará,
aberto ao debate e implementação de novas ações que auxiliem no
desenvolvimento educacional dos nossos alunos.
2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

 Desenvolver ações de acolhimento no retorno às aulas no 2º Semestre do ano


letivo de 2022 de forma segura, seguindo os protocolos de segurança à saúde
que devem ser cumpridas na forma da organização do ensino, funcionamento
da escola e em especial no atendimento aos alunos e profissionais da
educação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Definir protocolos para o retorno das aulas presenciais no 2º semestre do ano


letivo de 2022 com cuidados sanitários através dos protocolos de
Biossegurança;
 Adequar planos pedagógicos e acompanhar possíveis efeitos psicológicos
decorrentes da pandemia;
 Promover ações pedagógicas e de acolhimento aos profissionais da educação e
alunos/familias no retorno das aulas presencias para o 2º semestre do ano
letivo de 2022, com metodologias apropriadas para o momento e assistência de
intervenção pedagógica;
 Garantir um retorno que assegure a saúde de toda comunidade escolar e
fundamentalmente, enfrentar os efeitos da crise na aprendizagem e prejuízos
causados na trajetória escolar dos alunos;
 Promover adequações no ambiente escolar, com vista aos cuidados sanitários
de prevenção de contaminação do Coronavírus-Covid-19.

3 JUSTIFICATIVA

Com os fortes impactos da pandemia na área da educação no início de 2020, a


aprendizagem, foi altamente afetada, não deixando de ressaltar o estado
psicoemocional, não somente dos alunos, mas das famílias, e profissionais da
educação, bem como, a Secretaria Municipal de Educação, que precisou se reinventar
frente as novas demandas, advindas do pós-pandemia em 2022. Estas inovações, vem
sendo abordadas desde 2020, e vem sofrendo alterações desde então, algumas
positivas, outras desafiadoras.
Mas, sabe-se que, este quadro é reversível e precisa ser repensado em todos os
setores, dialogando com outros campos para que sejam tomadas medidas cabíveis e
necessárias para que nossos alunos, possam sentir-se protagonistas de sua história e
fortalecer seu vínculo com a escola novamente.
Sendo assim, este semestre, a prioridade será, e continuará sendo a busca por
melhor atender e visionar nossos alunos, bem como, o bem-estar de nossos
profissionais da educação, para que possam de forma contínua efetivar práticas e
programas inovadores por meio de ações que promovam uma intensiva recuperação e
venha mitigar as lacunas de aprendizagens por meio de estratégias significativas e
consolidáveis para nossos alunos, bem como ressignificar o sentido de docência em
tempos de pandemia. Garantindo prioritariamente, a redução de taxas de evasão e
abandono escolar, agravante do distanciamento social e fechamento das escolas devido
a pandemia da Covid-19, sendo observada principalmente em alunos/famílias de
vulnerabilidade social, que já requeriam antes mesmo da pandemia, uma atenção maior
quanto a infrequência escolar.
Sob este aspecto, é possível nos aproximar da ideia de "flexibilidade" e
“priorização” 1para determinar o que e como reorganizar e priorizar, sinalizando assim
que alguns itens do currículo podem ser mais essenciais do que outros. Deste modo,
este documento registra todas as etapas e ações necessárias para organizar os tempos,
espaços, objetivos, recursos e estratégias pensados para o segundo semestre do ano
em curso, considerando o continuun curricular, conforme 2020-2022; Plano de retorno
às aulas presenciais (Documento orientador do Estado do Pará julho/2021), Ministério
da Educação e documentos afins, no sentido de assegurar o padrão de qualidade
previsto no Art. 206, inciso VII, da Constituição Federal, e no Art. 3º, inciso IX, da
LDBEN, levando em consideração a proposta pedagógica e Plano Curricular da
Secretaria Municipal de Educação de Rio Maria/PA. Sob este contexto, a proposta deste
trabalho é apresentar formas assertivas para mitigar os efeitos da pandemia na
educação da Rede Pública de Ensino de Rio Maria/Pará.

Marcos legais do Plano de Retorno

Lei nº 9.394, de 1996, de diretrizes e bases da educação nacional - dispõe em


seu artigo 23 que a educação básica poderá organizar-se por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o
recomendar e em seu artigo 32, § 4º
Você sabia? que o ensino à distância pode ser
O continuum curricular está previsto na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na utilizado como complementação da
BNCC e também foi pautado em diretrizes do CNE aprendizagem ou em situações
para a Educação Básica. O objetivo, segundo a
relatora do tema no Conselho Nacional de Educação
emergenciais no ensino
Maria Helena Guimarães, é possibilitar que as fundamental;
escolas ofereçam as habilidades previstas em dois - Disposição dos Pareceres do
anos em um único ano, além de evitar a reprovação
em massa.  Nova Escola, 2021 Conselho Nacional de Educação:

1
Esta flexibilização, chamada de currículo contínuo, permitirá que habilidades, e conteúdos que não puderam
ser contemplados em 2020 (ou que precisam ser aprofundados) sejam retomados no próximo ano. Por isso, um
exercício necessário é mapear as aprendizagens a serem garantidas e reorganizadas nesse currículo
bianual. (Nova Escola, 2020).
CNE/CP n.º 5/2020 - tratou da reorganização do Calendário Escolar e da
possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento
da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19
CNE/CP n.º 9/2020 - reexaminou o Parecer CNE/CP nº 5, de 28 de abril de 2020,
que dispôs sobre a reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de
cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária
mínima anual, em razão da Pandemia da Covid-19, especificamente quanto ao item
2.16, “Sobre avaliações e exames no contexto da situação de pandemia”.
CNE/CP n.º 11/2020 - Orientações Educacionais para a Realização de Aulas e
Atividades Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia.
aprovou as Orientações Educacionais Nacionais para a Realização de Aulas e
Atividades Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da pandemia,
bem como orientações para o retorno às aulas com segurança e recomendações
para o replanejamento curricular com a adoção do contínuo curricular 2020- 2021
Parecer CNE/CP nº 6/2021, que dispõe sobre as Diretrizes Nacionais orientadoras
para a implementação de medidas no retorno à presencialidade das atividades de
ensino e aprendizagem e para a regularização do calendário escolar.
PARECER CNE/CP Nº: 14/2020 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Continuada de Professores da Educação Básica e Base Nacional
Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-
Formação Continuada). E eventual futuro.
Parecer CNE nº 15/2020 - Diretrizes Nacionais para a implementação dos
dispositivos da Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas
educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade
pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020;
CNE/CP n.º 19/2020 - reexame do Parecer CNE/CP nº 15, de 6 de outubro de
2020, que tratou das Diretrizes Nacionais para a implementação dos dispositivos da
Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas educacionais
excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública
reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020;
Parecer CNE/CP nº 6/2021 - aprovado em 6 de julho de 2021 - Diretrizes
Nacionais orientadoras para a implementação de medidas no retorno à
presencialidade das atividades de ensino e aprendizagem e para a regularização
do calendário escolar.
Resolução CNE/CP n.º 2/2020 - institui Diretrizes Nacionais orientadoras para a
implementação dos dispositivos da Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que
estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas pelos sistemas de
ensino, instituições e redes escolares, públicas, privadas, comunitárias e
confessionais, durante o estado de calamidade reconhecido pelo Decreto
Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020;
Resolução CNE/CP n.º 2, de 5 de agosto de 2021 - Institui Diretrizes Nacionais
orientadoras para a implementação de medidas no retorno à presencialidade das
atividades de ensino e aprendizagem e para a regularização do calendário escolar.
Documento sobre recomposição das aprendizagens e estratégias educacionais
para enfrentar os desafios da pandemia – 24/02/2022 – Lançado pela Fundação
Lenann e Instituto Natura, na plataforma da UNIDIME – União dos Dirigentes
Municipais.
Lei n.º 14.407, de 12 de julho de 2022 2- Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para estabelecer o
compromisso da educação básica com a formação do leitor e o estímulo à leitura.
Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), a União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e o Ministério da Educação (MEC).
LEI Nº 14.164, DE 10 DE JUNHO DE 2021 Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir
conteúdo sobre a prevenção da violência contra a mulher nos currículos da
educação básica, e institui a Semana Escolar de Combate à Violência contra a
Mulher.
- Parecer deste órgão com orientações para o retorno às atividades presenciais, e
ou continuidade da suspensão.
- Normas do respectivo sistema de ensino.
- Normas de segurança sanitária.

Aspectos Pedagógicos

É notório que a curto prazo, é preciso a prática de uma agenda que priorize as
aprendizagens essenciais alinhadas às competências e habilidades previstas na BNCC
e grande ênfase na formação continuada de professores de acordo com o Parecer
CNE/CP nº 14/2020, do Conselho Pleno, do Conselho Nacional de Educação, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação Continuada de Professores para a
Educação Básica. Bem como, Parecer CNE/CP Nº: 4/2021, que institui a Base Nacional
Comum de Competências do Diretor Escolar (BNC-Diretor Escolar).
Deste modo, a médio e longo prazos, é decisivo assegurar o desenvolvimento
das competências e habilidades requeridas pelas rápidas mudanças tecnológicas e
transformações advindas pela pandemia do covid-19.
Este documento irá contemplar, os seguintes aspectos:
Orientação geral para o segundo semestre;
Protocolo de Biossegurança para o Retorno às aula;
Planejamento realizado pelos professores por componente curricular e/ou segmento,
considerando as aprendizagens essenciais, ou seja, habilidades prioritárias para o
desenvolvimento do aluno;
Formas de acolhimento planejadas para o retorno às aulas;
Acolhimento dos alunos, interação e socialização na primeira semana;

2
https://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Lei-14407-2022-07-12.pdf
Projeção de cômputo de carga horária estabelecida para atingir os marcos de
aprendizagem, por componentes curriculares, etapas/anos escolares, de forma a atender o
mínimo de horas letivas definidas legalmente;
A forma de registro de participação e devolutivas, inferida a partir das atividades
devolvidas pelas crianças/alunos, relacionados aos planejamentos de estudos encaminhados
pela escola;
Formas de avaliação (Instrumento de registro de avaliação/observação/diário de bordo);
Estratégias de compensação para alunos que não tenham conseguido participar ou
desenvolver as atividades, durante o primeiro semestre;
Formação continuada dos Professores e Equipe Diretiva das Unidades de Ensino.
Cada Equipe das escolas deve por meio do seu Plano de Ação de retorno,
subsidiado por este documento, e outros afins como referência, evidenciar o
retorno dos professores, planejamento, cuidados com a biossegurança, ações que
atenda às necessidades dos professores para o Fazer pedagógico, considerando
desde o material ao seu bem-estar físico e psicossocial. Proporcionar ambiente
que favoreça a Formação em serviço da Equipe Diretiva e Professores.
Engajamento dos alunos para o aprendizado significativo;
Pensar estratégias para buscar alcançar os alunos que não estavam ativos no 1º
semestre;
Realizar uma sondagem da aprendizagem do aluno (não é diagnóstico);

Pontos de Atenção para o retorno da equipe diretiva/professores


Orientação geral para o 2º Semestre

1. Definição das normas de segurança sanitária para os ambientes escolares.

2. Monitoramento do absenteísmo (ausência) de servidores e alunos;

3. Elaborar um plano de ação (Direção e Coordenação) para acompanhar o


fluxo dos Programas atendidos pela escola/MEC, bem como ações
cotidianas/pedagógicas. Observando o que falta realizar, e o que precisa de
maior atenção.

4. Definição prévia do planejamento curricular (a partir dos resultados da


Avaliação Diagnóstica e Formativa) e das estratégias de ensino híbrido ou
presencial, visando o alcance dos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento e o cumprimento da carga horária mínima anual; com
flexibilização de carga horária dos professores, aquisição/adequação dos
meios necessários.

5. Atentar sobre a organização do calendário escolar de 2022, visando


garantir os objetivos de aprendizagem previstos nos currículos com foco no
Reordenamento Curricular (conforme CNE n.º 6/213 - Art. 5º Para o cumprimento
dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da Educação Básica, e
observando-se que a legislação educacional (LDB, art. 23) e a BNCC, admitem
diferentes critérios e formas de organização da trajetória escolar, a integralização
da carga horária mínima do ano letivo afetado pela pandemia pode ser efetivada no
ano subsequente, inclusive por meio da adoção de um continuum curricular de 2
(dois) anos/séries escolares, consideradas as diretrizes nacionais editadas pelo
CNE, a BNCC e as normas dos respectivos sistemas de ensino.

§ 1º O reordenamento curricular, referente à complementação do ano letivo de


2020 no ano letivo seguinte, pode ser reprogramado, aumentando-se os dias
letivos e a carga horária do ano de 2021 e, eventualmente do ano de 2022, para
cumprir, de modo contínuo e articulado, os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento previstos no ano letivo anterior, ao abrigo do caput do art. 23 da
LDB, que prevê a adoção de regimes diferenciados e flexíveis de organização
curricular, mediante formas diversas de organização, sempre que o interesse do
processo de aprendizagem assim o recomendar.
6. Garantia de aprendizagem (com atividades diversificadas conforme
Reordenamento Curricular4, elencado pelo CNE nº. 6/2021 ), com acesso,
permanência, inclusão e equidade.

7. Fortalecimento da relação família-escola.

8. Orientar às famílias dos alunos que em caso de algum mal-estar ou


suspeita de infecção do Coronavírus/Covid-19, não frequentar o ambiente
escolar e manter a escola informada;

9. Manter um fluxo de comunicação frequente através dos meios acessíveis


(via telefone/whatsApp) às famílias da comunidade escolar e em caso de
suspeita do Coronavírus/Covid-19 entre alunos e demais membros da
comunidade comunicar imediatamente à Secretaria de Educação e Secretaria
de Saúde para que sejam adotadas as medidas pertinentes.

10. Estabelecer ações para o Busca Ativa Escolar (Acessar a plataforma e


averiguar o processo do programa em sua escola). Para mitigar a

3
http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2021-pdf/195831-pcp006-21/file

4
O reordenamento curricular, nos termos da Resolução (CNE 6/2021), deve possibilitar a reprogramação
dos calendários escolares de 2021 e 2022, cumprindo de modo contínuo os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento de cada fase, etapa, ano/série, nível e modalidade.
evasão/abandono escolar, a escola deve junto a equipe do Busca Ativa promover
ações ativas inerentes ao contexto da comunidade (Inserir no Plano de ação da
escola);

11. Promover ações possíveis de executar, com iniciativa de Escuta ativa e


Acolhimento aos alunos/familias e professores (CNE n.º 02/2021 - § 2º As
atividades de acolhimento devem envolver a promoção de diálogos com trocas de
experiências sobre o período vivido, considerando as diferentes percepções das
diferentes faixas etárias, bem como a organização de apoio pedagógico, de
diferentes atividades físicas e de ações de educação alimentar e nutricional, entre
outras);

12. Assegurar que sejam desenvolvidas as atividades, conforme o


Replanejamento curricular considerando o contínuo curricular 2020-2021-
2022 (estas atividades devem contemplar as especificidades e as necessidades de
cada fase, etapa e nível, bem como de cada modalidade de educação e ensino).

13. Garantir a Formação Continuada aos professores (observar a necessidade


de cada professor nas plataformas de Formações, apresentar ao professor a
proposta realizando sua inscrição, acompanhando seu desenvolvimento de
percurso por meio do seu diário de bordo pedagógico). (Conforme estabelece o
CNE n.º 2/2021 -  § 3º A formação continuada dos professores deve incluir a
preparação para a implementação dos protocolos de biossegurança, bem como
estratégias e metodologias ativas não presenciais e à implementação de recursos
tecnológicos, com ambientes virtuais de aprendizagem e outras tecnologias
apropriadas para desenvolvimento do currículo. Este apoio é crucial para o trabalho
com efetividade, de acordo com CNE/CP Nº: 4/2021 e CNE/CP nº 14/2020 que
institui Diretrizes para Formação do Diretor Escolar (BNCC-Diretor Escolar) e
Formação Continuada de Professores para a Educação Básica.

14. Manter as atividades remotas intercaladas com atividades presenciais


quando necessário (em caso de aluno e/ou professor com covid 19 e/ou suspeita).
(conforme estabelece o CNE n.º 2/2021 -  § 5º Deve ser oferecido atendimento
remoto aos estudantes de grupo de risco ou que testem positivo para a COVID-19.

3º Em todos os casos em que o retorno às aulas e ao Atendimento Educacional


Especializado presencial não for possível, recomenda-se que a instituição escolar e
os profissionais do Atendimento Educacional Especializado apresentem para as
famílias um plano de continuidade, no qual garantam condições diferenciadas para
o ensino remoto, para evitar prejuízos e/ou evasão escolar).

15. Avaliar /revisão do Projeto Político Pedagógico da escola ao contexto


atual pós pandemia (Ressaltando que o Plano de Ação da escola deve
contemplar as ações do/no PPP, considerando suas especificidades locais).
(Envio a Diretoria de Ensino no email pedagoga.inclusiva20@gmail.com –
prazo: 25 a 29 de agosto de 2022.
16. A escola deve junto com o professor, elaborar o planejamento sempre
com a perspectiva de que este se ausente em decorrência da pandemia e/ou
em casos de suspeita (o material deve ser disponibilizado ao professor substituto).

17. Analisar/avaliar/planejar, considerando, o resultado das Avaliações


realizadas pelos alunos no 1º Semestre para planejamento das atividades
(Este trabalho é uma ação da Plataforma de Avalições Diagnósticas e Formativas
com avaliações que possibilitam a realização de diagnóstico quanto ao nível de
aprendizagens de alunos que cursam os anos iniciais (4º ao 5º ano) e anos finais
(6º ao 9º ano) do ensino fundamental, bem como estudantes do Ensino Médio). E
Tempo de Aprender (SISALFA) contemplando ano/série 2º ao 9º ano.

18. Observar e inserir no planejamento, conforme o planejamento anterior, as


atividades referentes à alfabetização por meio do Sistema dos Programas de
Alfabetização (SisAlfa).

19. Quinzenalmente, a equipe diretiva, deve realizar uma análise do Plano de


ação da escola elaborado, considerando os aspectos: pedagógicos,
estruturais, sanitários.

20. Envio do Relatório de ações, conforme orientado no Plano de Retorno do


1º Semestre à Diretoria de Ensino no email pedagoga.inclusiva20@gmail.com.
Prazo: 01 a 30 de agosto de 2022.

21. Organizar a Escolha do PNLD - Programa Nacional do Livro Didático 2023


na escola. PNLD 2023 se destina à escolha dos livros didáticos para os Anos
Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), bem como de todo material didático
e literário complementar e de formação de professores/gestores.
A escolha acontecerá em meados de 2022 e seus materiais terão vigência nas
escolas públicas de 2023 a 2026.

22. Garantir ao aluno (PcD), material/atividades elaboradas, conforme suas


especificidades, em consonância com o Atendimento Educacional Especializado-
AEE (quando público), e/ou planejar junto a coordenação com orientação da
Equipe Multidisciplinar, conforme orientação do Parecer enviado ao professor,
quando atendimento ao aluno. Em outros casos, de acordo com a necessidade do
aluno, e este ainda não tiver laudo ou frequentar estes Entes acima, buscar junto a
coordenção pedagógica, apoio para elaboração de atividades com flexibilização.

23. Enviar os Projetos institucionais da escola à Diretoria de Ensino no email


pedagoga.inclusiva20@gmail.com.

24. Primar pelo fortalecimento de vínculo entre SEMED, escolas e famílias;


25. Implementar o Programa Saúde na Escola – PSE no Plano de Ação da Escola.

Protocolo de Biossegurança para o Retorno às aulas

Reforçando os protocolos de higiene e saúde dos alunos e profissionais o retorno


às aulas para o segundo semestre do ano letivo de 2022, sendo necessário ser
cuidadosamente planejado do ponto de vista sanitário, pois ainda há preocupações
quanto à pandemia, observando:
Manutenção dos cuidados na rotina de limpeza e atenção ao estado de saúde dos
alunos nas escolas;
Fixação em locais visíveis das informações quanto ao protocolo sanitário para que
todos os alunos possam ter acesso enquanto estiverem no ambiente escolar;
Realização da higiene das mãos com água e sabonete líquido, antes e após a
entrada no ambiente escolar;
Disponibilização de álcool em gel em espaço acessível;
Limpeza de todo o ambiente escolar, pelo menos uma vez ao dia, sobretudo das
superfícies que são tocadas por muitas pessoas;
Disponibilizar aparelhos de verificação da temperatura dos alunos e professores,
e/ou qualquer pessoa que frequente o ambiente, para uso em caso de apresentar
suspeita de algum sintoma de doença;
Disponibilizar lavatórios em efetivo funcionamento;
Implementar medidas sanitárias compatíveis com o estágio da pandemia em
relação a disponibilização e ao uso do transporte escolar;
Atentar para a utilização de máscaras durante toda a estadia na escola por alunos
e professores, disponibilizando-as quando necessário;
Orientações contínuas das medidas de prevenção em linguagens acessíveis para
as crianças e famílias, assegurando a educação sanitária também no ambiente
doméstico.
BRASIL. Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020. Estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo
da educação básica e do ensino superior decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de
emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Diário Oficial da União:
edição extra, seção 1, Brasília, DF, n. 63-A, 1º abr. 2020.

BRASIL. Lei nº 14.040, de 11 de agosto de 2020. Estabelece normas educacionais excepcionais a serem
adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de
2020; e altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 159, 19
ago. 2020.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº 2/2020. Institui Diretrizes Nacionais
orientadoras para a implementação dos dispositivos da Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece
normas educacionais excepcionais a serem adotadas pelos sistemas de ensino, instituições e redes escolares,
públicas, privadas, comunitárias e confessionais, durante o estado de calamidade reconhecido pelo Decreto
Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 237, 11 dez. 2020.

CENTRO DE APRENDIZAGEM EM AVALIAÇÃO E RESULTADOS PARA O BRASIL E A ÁFRICA LUSÓFONA com


apoio da Fundação Lemann. Educação pode retroceder até quatro anos devido à pandemia. São Paulo, 22 jan.
2021.

INSTITUTO INTERDISCIPLINARIDADE E EVIDÊNCIAS NO DEBATE EDUCACIONAL. Indicador de Permanência


Escolar. Brasília, 2021.

TODOS PELA EDUCAÇÃO. Relatório de Acompanhamento Educação Já! São Paulo, 2021. UNIÃO NACIONAL DOS
DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO com apoio do UNICEF e Itaú Social. Redes municipais de educação
apontam internet e infraestrutura como maiores dificuldades enfrentadas. Brasília, 2020.

VOZES DA EDUCAÇÃO. Aprovar ou Reprovar: a pandemia e o dilema das redes de ensino ao redor do mundo.
Juazeiro do Norte, 2020.

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