1-Projeto Pedagógico para o Regime Especial - 20-08-2020

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA TECNICO PEDAGÓGICA
1
PROJETO PEDAGÓGICO PARA O REGIME ESPECIAL DE AULAS NÃO

PRESENCIAIS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PARAUAPEBAS
Secretário Municipal de Educação
JOSÉ LUIZ BARBOSA VIEIRA
Diretor Técnico Pedagógico
EDSON DE OLIVEIRA
Equipe Técnica
Adriana Pelúsia Silva Michels

Felipe Elven M. Campos
Izabel Mezzalira Dos Santos
Jardelina Soares Ramos
Messias Silva Marques
PARAUAPEBAS – PARÁ
2020
2
1. JUSTIFICATIVA
A educação é um direito humano fundamental disposto pelas Organizações das Nações

Unidas, a ser garantido a todos, indistintamente. Esse princípio está contemplado no artigo 205
da Constituição da República Federativa do Brasil, que fixa: “A educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho1”.
A missão da Secretaria Municipal de Educação é garantir a execução, ampliação e
implementação de políticas públicas educacionais, bem como assessorar, coordenar e avaliar
administrativa e pedagogicamente as unidades escolares da rede, definindo diretrizes e
estratégias que assegurem os direitos humanos universais, a qualidade de ensino, o ingresso, a
permanência e o sucesso dos mais de 37.000 alunos da rede matriculados no ensino fundamental
em 2020. Sua visão institucional consiste em ser referência para os munícipes de Parauapebas
e destaque nacional em educação com qualidade social. Conduz-se pautada por nobres valores
que se evidenciam em:
 Educação centrada na aprendizagem: investimos no trabalho cooperativo onde os
envolvidos são atores dos seus próprios conhecimentos;
 Melhoramento contínuo: trabalhamos diariamente com planejamento e desenvolvimento
de ações focadas na melhoria da aprendizagem;
 Gestão por fatos e dados: analisamos e acompanhamos regularmente os indicadores
educacionais da rede para melhorar os processos de ensino e aprendizagem;
 Visão sistêmica: validamos a capacidade de trabalho em rede centrado em práticas
pedagógicas de forma organizada, continua e regular;
 Transparência e ética nas relações internas e externas: validamos em nosso trabalho
atitudes que demonstram respeito, compromisso, dignidade, autonomia, solidariedade e
equidade como uma forma de valorização à diversidade.
Ao Considerar as implicações da pandemia do Covid-19 no fluxo do calendário escolar
2020, face à suspensão das atividades escolares, sendo uma das principais medidas para
contenção e propagação da infecção e transmissão local do vírus, preservando a saúde do
cidadão do município de Parauapebas e de acordo com a Recomendação Nº 003/2020 do
Ministério Público do Estado do Pará, a qual recomenda ao Prefeito Municipal, a Secretaria de
1
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil [recurso eletrônico]. — Brasília:
Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Documentação, 2019.
3
Educação e o Conselho Municipal de Educação que orientem as escolas a disponibilizarem
atividades extraclasses aos alunos no período em que ficarão sem aula, a fim de que possam
estudar em suas residências.
Concomitante a recomendação do Ministério Público, a Resolução Nº 102 de 19 de
março de 2020 do Conselho Estadual de Educação do Pará, a qual estabelece regime especial
de aulas não presenciais definidos essencialmente pela manutenção das atividades pedagógicas
sem a presença de alunos e professores nas dependências escolares. A estratégia 2.7 da meta 2
do Plano Municipal de Educação corrobora nesse sentido com o enunciado subsecutivo, com
ideia universalizante: “desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira
articulada, a organização do tempo e das atividades didáticas entre a escola e o ambiente
comunitário...”.
O regime especial de aulas não presenciais foi normatizado pela resolução 005 de 07 de
maio de 2020 pelo Conselho municipal de Educação de Parauapebas. No dispositivo do artigo
2, define-se “o regime especial de aulas não presenciais será estabelecido pelo suficiente ao
cumprimento da carga horária mínima de 800 horas estabelecidas no artigo 24 da Lei de
Diretrizes e Bases nº 9.394/96, referente ao ano letivo 2020”.
O Conselho Nacional de Educação também estabelece, por meio do parecer 05/2020
Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não
presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da
COVID-19.
Notando-se que na atualidade as interações humanas se consolidam por meio de
instrumentos e ferramentas tecnológicas, a Rede Pública Municipal de Ensino de Parauapebas
visando à manutenção e continuidade das atividades pedagógicas propõe a realização de ações
estratégicas que garantam, no transcurso do ano letivo de 2020, atividades extraclasses para
validação da carga horária escolar obrigatória. Para tanto, adere à modalidade de aulas não
presenciais por meio de recursos tecnológicos, pressupostos metodológicos de trabalho e
protocolo de registro específico para este fim.
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Institucionalizar um regime especial de aulas não presenciais, referenciado em instrumentos

legais, com ações pedagógicas estratégicas para cumprimento do calendário letivo de 2020
na Rede Municipal de Ensino de Parauapebas, comprometido pela pandemia Covid-19, a
4
fim de assegurar a manutenção e continuidade das atividades pedagógicas por meio da
ressignificação das abordagens mediadoras de transposição didática dos objetos de
conhecimento dos componentes curriculares para o desenvolvimento de competências e
habilidades postuladas na Base Nacional Comum Curricular.
2.2 Específicos
 Planejar e elaborar, com a colaboração do corpo docente, as ações pedagógicas e

administrativas a serem desenvolvidas durante o período de calamidade pública
decretada na esfera municipal de Parauapebas;
 Alinhar ações estruturantes da Secretaria de Educação para cumprimento do
calendário letivo 2020 zelando pela garantia dos direitos legais de aprendizagens dos
alunos;
 Instrumentalizar a rede de ensino para registrar, acompanhar e monitorar a frequência
do processo de ensino e aprendizagens;
 Sistematizar estratégias profícuas a garantia dos direitos fundamentais de acesso à
educação e a preservação da saúde.
3. PRESSUPOSTOS REFERENCIAIS
As desigualdades sociais constituídas, historicamente, no Brasil são abissais. Entretanto,

no universo digital as semelhanças prevalecem: os dados da Pesquisa Nacional por Amostragem
divulgada pelo IBGE, em 2016, revelam que 79,9% da população brasileira tem acesso à
internet. Até 2015, 48,5% das residências já tinha computador2, 77,1% da população com 10
anos ou mais de idade, tinham celular próprio no fim de 20163. Em contrapartida, 44% da
população brasileira não leem, e, 30% nunca compraram um livro4.
Nesse contexto, é notável que, a cultura digital se estabeleceu e tem promovido
mudanças significativas nas sociedades contemporâneas. Em decorrência do avanço e da
multiplicação das tecnologias de informação e comunicação e do crescente acesso a elas pela
maior disponibilidade de computadores, telefones celulares, tablets e afins, os estudantes estão
dinamicamente inseridos nessa cultura, não somente como consumidores, mas também
produtores de conteúdos.
2
Disponível em https://www.mobiletime.com.br > acessado em 9 de março de 2020.
3
4
Disponível em https://jovemnerd.com.br/ >acessado em 9 de março de 2020.
5
Os jovens têm se engajado cada vez mais como protagonistas da cultura digital,
envolvendo-se diretamente em novas formas de interação multimidiática e multimodal e de
atuação social em rede, que se realizam de modo cada vez mais ágil. Por sua vez, essa cultura
também apresenta forte apelo emocional e induz ao imediatismo de respostas e à efemeridade
das informações, privilegiando análises superficiais e o uso de imagens e formas de expressões
mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e argumentar característicos da vida escolar.
Contudo, também é imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as
novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de
comunicação (e também de manipulação), e que eduque para usos mais democráticos
das tecnologias e para uma participação mais consciente na cultura digital. Ao
aproveitar o potencial de comunicação do universo digital, a escola pode instituir
novos modos de promover a aprendizagem, a interação e o compartilhamento de
significados entre professores e estudantes (BNCC, 2017, p. 60)
É necessário que a escola dialogue com a diversidade de formação e vivências para

enfrentar com êxito os desafios de seus propósitos educativos. A compreensão dos estudantes
como sujeitos com histórias e saberes construídos nas interações com outras pessoas, tanto do
entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática e digital, fortalece o
potencial da escola como espaço formador e orientador para a cidadania consciente, crítica e
participativa.
Dentre tantas estratégias e ferramentas pedagógicas profícuas ao êxito do processo de
desenvolvimento da cultura digital, destacam-se os aplicativos, as redes sociais, os blogs, o
livro didático, e, principalmente, materiais estruturados em arquivos digitais e impressos.
Considerando as especificidades características de cada comunidade, as escolas tem a
prerrogativa de priorizar os meios mais acessíveis para garantir o princípio da equidade.
Sem mérito de coincidência, na Base Nacional Comum Curricular5 - documento
normativo e de referência para elaboração do currículo escolar - homologada em 2017 com a
proposição de trazer o conhecimento a serviço do desenvolvimento de competências, duas das
dez competências gerais que regem as três etapas da Educação Básica no Brasil: Ensino Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio, referenciam o uso de tecnologias digitais na educação.
Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as
escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos e resolver problemas (BNCC, 2017, p. 19)
Nota-se que não se trata de simplesmente manuseio de instrumentos e ferramentas

tecnológicas, mas de uma formação para cultura digital. O enunciado explicita o objeto de
5
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
6
conhecimento “comunicação e informação”, o modo “de forma crítica” e as finalidades
“comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas”.
O desdobramento dessa ideia extingue as possibilidades de ambiguidade interpretativas na
competência 5 (cinco) da referida Base.
Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-
visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica,
tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos
que levem ao entendimento mútuo. (BNCC, 2017, p. 19)
Contrapor-se ao uso das ferramentas tecnológicas nas estratégias pedagógicas de

transposição didática dos objetos de conhecimento, no contexto atual, é uma imaturidade
atitudinal retrocessiva que aumenta ainda mais o anacronismo histórico entre as práticas
escolares e as sociais. Presencia-se, na atualidade, o advento de uma linguagem universal que
elimina qualquer dificuldade de comunicação. Por isso, é razoável uma organização
diferenciada a fim de referenciar o conhecimento a serviço do desenvolvimento de
competências cognitivas, comunicativas e socioemocionais.
4. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS
Para alcançar o êxito dos objetivos deste projeto, serão adotadas ações didático-
pedagógicas, balizadas por estratégias diversificadas e convergentes entre si, pautadas nos
repertórios de conhecimentos cientifico-didático-pedagógico dos profissionais da educação,
elaborado em conformidade ao Projeto Político Pedagógico da Rede de Ensino e em
consonância aos objetos de conhecimentos já programados para o período letivo, desdobrados
nas subsecutivas ações:
 Produzir e selecionar material específico para cada etapa e modalidade de ensino, com
exequibilidade de execução e compartilhamento em portadores físicos e digitais como:
livro didático, material impresso, videoaulas, conteúdos organizados em plataformas
digitais (conforme anexo 4) de ensino aprendizagem, redes sociais e correio eletrônico.
 Consolidar o processo de aulas não presenciais por meio da produção de materiais
específicos para cada modalidade de ensino, com possibilidade de execução e
compartilhamento, quais sejam: livros didáticos, audiobooks, materiais impressos,
videoaulas.
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 Produzir situações didáticas com os objetos de conhecimento inerentes aos
componentes curriculares de cada ano e vincular em plataformas virtuais, redes sociais,
correios eletrônicos, Canal de TV aberta e outras ferramentas digitais com possibilidade
de acesso pelos alunos.
 Assessorar os profissionais da educação por meio de formações em contexto de trabalho
realizadas pela equipe de Tecnologia da Informação e Comunicação da Secretaria de
Educação a fim de estabelecer um padrão que qualifique as situações didáticas
vinculadas para o acesso dos alunos, realizando o processo de formação pedagógica dos
professores para utilização das metodologias, com mediação tecnológica ou não, a
serem empregadas nas atividades remotas.
 Zelar pelo registro da frequência dos alunos por meio de relatórios e acompanhamento
da evolução nas atividades propostas, utilizando o instrumento institucional de
acompanhamento e monitoramento, sistematizado pela Secretaria Municipal de
Educação;
 Organizar avaliações das competências e habilidades desenvolvidas conforme os
objetos de conhecimento ministrados durante o regime especial de aulas não
presenciais, para serem aplicadas na ocasião do retorno as aulas presenciais;
 Registrar em protocolos institucionais a participação dos estudantes, constatada a partir
da realização das atividades entregues (por meio digital durante o período de suspensão
das aulas ou ao final, com apresentação digital ou física), relacionadas aos
planejamentos de estudo encaminhados pela escola e às habilidades e objetivos de
aprendizagem curriculares.
É digno de apreço destacar que, o regime especial de aulas não presenciais, sugerido
nos termos do presente documento, considera válido para os devidos fins legais, especialmente
para integralização das cargas horárias e dias letivos estabelecidos pela Lei 9.394/96. Nesse
sentido, as escolas organizam rotinas pedagógicas de estudos, referenciando-se nos
cronogramas de horários de aulas já estabelecidos para cada turma, adequando-os a modalidade
de aulas não presenciais, atentando-se para particularidades da comunidade onde se situa.
A premissa desse projeto é pautar-se por estratégias inclusivas e diversificadas. Para o

acesso aos objetos de conhecimento pelos alunos da Educação do Campo e Educação Escolar
Indígena, a Secretaria Municipal de Educação, organizará a proposta, no formato de alternância
pedagógica, já garantida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB, que organiza os ciclos
de aprendizagens em dois tempos educativos: Tempo Escola e Tempo Comunidade.
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Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais,
ciclos, alternância regular de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que
o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
Essa proposta considera a alternância regular de estudos da educação básica, que

segundo Caldart (2004), trata-se de uma das pedagogias produzidas em experiências de escola
do campo visando integrar a escola com a família e a comunidade do educando. A Educação
do Campo tem “permitido a troca de conhecimentos e o fortalecimento dos laços familiares e
do vínculo dos educandos com o assentamento ou acampamento, com o movimento e a terra”
(2004, p.104). Para autora, pensar o ensino por alternância implica considerar dois momentos
distintos (CALDART, 2004, p.105):
O tempo-escola, onde os educandos têm aulas teóricas e práticas, participam de

inúmeros aprendizados, se auto-organizam para realizar tarefas que garantam o
funcionamento da escola, avaliam o processo e participam do planejamento das
atividades, vivenciam e aprofundam valores;
O tempo-comunidade é o momento onde os educandos realizam atividades de pesquisa

da sua realidade, de registro desta experiência, de práticas que permitem a troca de
conhecimento nos vários aspectos.
Nesta perspectiva, as escolas organizarão o tempo comunidade, que compreenderá o

período que durar a pandemia, garantindo os direitos de aprendizagens aos alunos campesinos
e indígenas. As escolas com suas equipes pedagógicas organizarão o trabalho para cada ano por
área de conhecimento e de preferência de forma interdisciplinar trazendo para a construção do
conhecimento temas geradores que envolvam a comunidade escolar e suas vivências sociais,
políticas, culturais econômicas e socioambientais no processo de ensino aprendizagem.
A gestão do tempo pedagógico em alternância regular de estudos continuará no regime
especial de aulas não presenciais pelo período suficiente ao cumprimento da carga horária
mínima de 800 horas estabelecida no artigo 24 da lei 9.394/96. No contraturno das aulas
ministradas na escola, os alunos realização atividades concebidas na concepção das
metodologias ativas: aprendizagem baseada em projeto, aprendizagem baseada na resolução de
problemas, gamificação, sala de aula invertida e aprendizagem entre pares. Essas atividades
serão retomadas em sala de aula por meio da estratégia de socialização e serão convertidas em
eventos de letramento a partir das intervenções pedagógicas do professor.
9
5. ATRIBUIÇÕES PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS
A gestão do trabalho colaborativo é uma estratégia que descentraliza a tomada de

decisões e possibilita a produção em larga escala com economia de esforços e eficiência. Uma
equipe colaborativa pauta-se pelo engajamento permeado por elevados valores em prol do
alcance de metas institucionais. Nesse momento de pandemia, profissionais da educação
organizados nas dimensões pedagógicas e administrativas unem-se para pactuar metas e
ressiginificar as atitudes pedagógicas a fim de garantir a manutenção e a continuidade do
processo de ensino e aprendizagens por meio da modalidade de estudos não presenciais,
consoante atribuições baseadas no Regimento Unificado das Escolas de Ensino Fundamental,
Infantil, das escolas urbanas, campesinas e indígenas, da Rede Pública Municipal de
Parauapebas.
Relativo às atribuições da equipe técnica dos Departamentos Pedagógicos da Secretaria
Municipal de Educação, compete em suma:
 Planejar e ministrar formações continuadas para os professores das diferentes
modalidades e etapas do ensino da Rede Municipal de Parauapebas;
 Criar e gerir ambientes de aprendizagens para conduzir as práticas pedagógicas dos
objetos do conhecimento com êxito no desenvolvimento de competências e habilidades
técnicas-cientificas-pedagógicas;
 Orientar os coordenadores pedagógicos no alcance de clareza intelectual e na
elaboração de projetos de acompanhamento aos professores;
 Reflexionar, formativamente, a prática pedagógica, seus resultados, fazendo
adequações para atender as especificidades dos educandos;
 Mobilizar os professores por área do conhecimento para colaborar na elaboração de
situações didáticas que resultem em efetivas aprendizagens;
 Corresponsabilizar-se pelo monitoramento contínuo das práticas escolares e da
aprendizagem dos alunos para nortear o replanejar das ações pedagógicas propostas
pela Rede de Ensino.
 O cômputo desta carga horária apenas mediante publicação pela instituição ou rede de
ensino do planejamento das atividades pedagógicas não presenciais indicando.
Relativo às atribuições do (a) diretor (a) e vice-diretor (a) das Escolas de Ensino
Fundamental da Rede Pública Municipal de Parauapebas, imputa-se, em síntese:
 Conduzir o replanejamento das ações administrativas e pedagógicas com a participação
dos profissionais da instituição e de representantes da comunidade escolar,
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evidenciando o processo de orientação aos estudantes e suas famílias sobre a utilização
das metodologias, com mediação tecnológica ou não, a serem empregadas nas
atividades remotas.
 Implementar, acompanhar e avaliar, em parceria com o coordenador (a) pedagógico (a),
a efetivação das propostas pedagógicas contidas no plano de ação emergencial;
 Garantir as condições para o trabalho de toda equipe escolar, efetuando, com eficácia,
a aplicação dos recursos em prol dos resultados de aprendizagens significativas das
crianças, adolescentes, jovens e adultos;
 Orientar, acompanhar, registrar e fazer devolutivas sobre os serviços da secretaria e da
coordenação pedagógica;
 Monitoramento os resultados das avaliações pedagógicas para tomar de decisões
referentes ao planejamento e organização do trabalho escolar emergencial com foco na
aprendizagem dos alunos;
 Manter a comunicação fluente por meio de canais acessíveis entre a instituição,
comunidade escolar e Secretaria Municipal de Educação.
Concernente às atribuições do (a) coordenador (a) pedagógico das Escolas da Rede

Municipal de Ensino de Parauapebas, compete, em síntese:
 Planejar, elaborar e coordenar, junto à direção, as ações pedagógicas com a participação
dos profissionais da instituição e de representantes da comunidade escolar;
 Planejar, elaborar e coordenar a rotina pedagógica para o plano de intervenção
emergencial;
 Acompanhar o desempenho dos professores e realizar devolutivas dos planejamentos
propostos;
 Manter a organização dos registros, em protocolo institucional, dos processos
pedagógicos e da aprendizagem dos educandos relacionados ao período emergencial.
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 Acompanhar, monitorar, registrar e validar o cumprimento da carga horária de trabalho
dos professores tanto em relação à hora atividade quanto a hora aula, junto à secretaria
e a direção escolar.
No tocante às atribuições institucionais do (a) Secretário (a) Escolar, concerne-lhe

abreviadamente:
 Planejar e coordenar as atividades da Secretaria Escolar a fim de garantir a efetivação
das ações oriundas ao período emergencial;
 Depreender a legislação educacional relacionada ao período de pandemia a fim de
organização da documentação escolar;
 Responder, em tempo hábil, as informações referentes à escola solicitadas pela
Secretaria Municipal de Educação.
 Manter atualizados os dados cadastrais dos alunos para fins de fluência no processo de
comunicação por meio de canais acessíveis entre a instituição, a comunidade escolar e
a Secretaria Municipal de Educação.
 Validar o preenchimento da folha de ponto do professor consoante o cumprimento da
carga horária de trabalho atestada pela coordenação pedagógica e direção escolar.
No que diz respeito às atribuições da equipe docente das Escolas Municipais de Ensino
Fundamental e da Educação Infantil da Rede Pública de Ensino de Parauapebas, resumem-se
em:
 Participar das ações estruturantes de formação continuadas ministradas pelo (a) técnico
(a) pedagógico (a) da Secretaria de Educação e do (a) coordenador (a) pedagógico (a)
da escola, na modalidade não presencial.
dispostas na Base Nacional Comum Curricular para as diferentes modalidades e etapas
do ensino fundamental;
 Engajar-se no processo de planejamento e elaboração das ações pedagógicas propostas
pelo plano emergencial;
 Planejar atividades significativas, para os alunos realizarem na modalidade de ensino
não presencial, que resultem em efetivas aprendizagens;
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 Garantir a inclusão dos alunos com deficiências por meio de adequações de pequeno
porte no plano de atendimento educacional especializado, considerando as
possibilidades de autonomia dos alunos na execução das atividades não presenciais.
 Produzir, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias de ensino considerando
as necessidades específicas dos alunos público-alvo da educação especial, e estabelecer
uma relação com a família que possibilite atuar no processo de mediação das propostas
encaminhadas para a realização pelo aluno.
 Avaliar e registrar, em protocolo institucional, o desempenho dos estudantes, no
desenvolvimento de competências e habilidades dispostas na Base Nacional Comum
Curricular.
Em se tratando das atribuições dos pais ou responsáveis, destacam-se as subsecutivas:
 Responsabilizar-se pelo recebimento e devolutiva das atividades escolares a serem

realizadas na modalidade não presencial, pontualmente;
 Organizar rotinas e espaços de estudos, pesquisas e produções para os filhos realizarem
as atividades escolares na modalidade não presencial;
 Motivar e acompanhar a realização das atividades escolares, pelos filhos, na modalidade
de ensino não presencial;
 Manter comunicação eficiente com a Instituição Escolar por meio de canais acessíveis.
 Fortalecer o vínculo entre família e escola por meio de diligente empenho de ambas as
partes no cumprimento do envio e devolutivas de atividades pedagógicas para garantir
os direitos de aprendizagens dispostos no artigo 32, incisos I, II e III da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação6.
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na
escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
A premissa dos direitos de aprendizagens, supramencionados, além de instituídos na

ciência jurídica, prevalece na natureza do ser humano. Subjaz ao engajamento profissional a
6
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
13
concepção de Paulo Freire7 (1996, p 59) segundo a qual, "ensinar exige respeito à autonomia
do ser do educando" e "o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e
não um favor que podemos conceder ou não aos outros".
6. INSTRUMENTOS DE REGISTRO
O desenvolvimento do efetivo trabalho escolar por meio de atividades não presenciais

é uma das alternativas para reduzir a reposição de carga horária presencial ao final da situação
de emergência e permitir que os estudantes mantenham uma rotina básica de atividades
escolares mesmo afastados do ambiente físico da escola. Entretanto, a realização das atividades
pedagógicas não presenciais não se caracteriza pela mera substituição das aulas presenciais e
sim pelo uso de práticas pedagógicas mediadas ou não por tecnologias digitais de informação
e comunicação que possibilitem o desenvolvimento de objetivos de aprendizagem e habilidades
previstas na BNCC e Documento Curricular Municipal.
Os instrumentos institucionais da Secretaria Municipal de Educação que consistem em
referências para sistematização da realização inerente às ações estruturantes das escolas são os
“protocolos de registros, acompanhamento e monitoramento do processo de ensino e
aprendizagens” para oficializar a realização das ações das aprendizagens curriculares
encaminhadas pelas escolas e realizadas, pelos alunos, no período de suspensão das aulas
presenciais.
As prerrogativas de acompanhar, monitorar e registrar o cômputo do cumprimento da
carga horária inerente às horas atividades e das horas aulas compete à gestão escolar. Os
protocolos de registros, apresentados na subsequência, serão os instrumentos institucionais
oficiais. Para cômputo do cumprimento da carga horária de lotação do (a) professor (a) serão
consideradas e validadas todas as atividades pedagógicas encaminhadas aos alunos por meio de
diferentes recursos e ferramentas tecnológicas para assegurar a universalização do acesso aos
alunos da rede municipal de ensino.
O instrumento institucional das escolas da Rede de Ensino de Parauapebas para o
registro, acompanhamento e monitoramento da frequência e das aprendizagens do aluno
durante a realização de atividades pedagógicas não presenciais é o subsecutivo:
7
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, Editora Paz e Terra – 34ª ed. 1996.
14
Quadro 1 – Protocolo de registro, acompanhamento e monitoramento da frequência mensal das atividades e das aprendizagens do aluno8.
E.M.E.F
Professor(a)
Mês de referência Ciclo escolar Ano escolar Turmas
Componente curricular
FREQUÊNCIA MENSAL Objeto de Estratégias Procedimento
ALUNOS Observações
conhecimento
Habilidades
metodológica avaliativo
Parauapebas-PA, _____/_____/_______
_______________________________ ___________________________
Ass. Coordenador(a) Pedagógico(a) Ass. do (a) professor (a)
Legenda:
Aluno – Listar os nomes dos alunos devidamente matriculados conforme enturmação do diário de classe.
Frequência Mensal – registro cronológico de participação dos alunos- S – Sim | N – Não | P – Parcial
Observações – registros de situações relevantes e pertinentes pedagogicamente.
Objetos do conhecimento - elencar os conteúdos curriculares ministrados por meio das atividades didáticas partilhadas aos alunos.
Habilidades- Elencar as habilidades;
Estratégias metodológica – metodologias de trabalho planejadas para fazer a transposição didática dos objetos do conhecimento.
Procedimento avaliativo: Avaliação formativa do processo educativo;
8
O preenchimento desse quadro é atribuição do (a) professor (a). Compete à coordenação pedagógica, acompanhar monitorar e fazer devolutivas formativas. Essas ações tem
regularidade diária e o envio, mensal para a gestão escolar.
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O cômputo desta carga horária será mediante evidenciação, pela instituição escolar, do
planejamento e realização das atividades pedagógicas não presenciais. A gestão escolar fica
incumbida de mensurar a quantidade de horas atividades e horas aulas cumpridas, e atestará
junto à secretaria o preenchimento desse instrumento.
Para fins de cumprimento do ano letivo, considera-se o disposto no artigo 3, inciso V,
parágrafo 1º da resolução 005 de 07 de maio de 2020 normatizada pelo Conselho Municipal de
Educação de Parauapebas, em consonância ao artigo 31, inciso I da lei 9.394/96. Nesse sentido,
o cumprimento da jornada de trabalho do professor será validado mediante registros
comprovativos, tais como, os protocolos contidos nesse projeto, folhas de ponto funcionais,
diários de classe e relatórios.
Quadro 2 – Protocolo de registro, acompanhamento e monitoramento do processo de ensino e aprendizagens9.
E.M.E.F
Gestor(a)
Mês de referência 1º quinzena 2º quinzena
Nº de alunos Nº de alunos Percentual Recursos Envolvidos Desafios Observações
Ano/Ciclo/Etapa matriculados participantes de alunos Estratégicos complementares
participantes
1º e 2º ciclo
3º e 4º ciclo
1º e 2º Etapa/EJA
3º e 4º Etapa/EJA
TOTAL
Legenda:
Nº alunos matriculados – Informar a quantidade de alunos regulamente matriculados na unidade escolar;

Nº alunos participantes das atividades não presenciais – Informar a quantidade de alunos forneceram
devolutivas das atividades;
Percentual de participação dos alunos – mensurar estatisticamente os dados relativos à participação dos alunos
nas atividades de cada componente curricular.
Recursos estratégicos – Informar as ferramentas utilizadas:
“Redes Sociais: Facebook, whatsapp, youtube, outros;
Material impresso: Cadernos de complementação escola e materiais estruturados;
Vídeo aulas: Aula expositiva virtual em plataforma digital;
Plataformas digitais: Google Classroom, Google Meet, Zoom, Blogs, dentre outros;
Interação com responsáveis: Carga horária dedicada a orientação de famílias e/ou responsáveis.”
Envolvidos – a(s) pessoa(s) incumbida(s) de fazer o envio/entrega e recebimento das atividades realizadas pelos
alunos.
Desafios – arrolar os desafios especificando suas motivações relativas à falta de estrutura dos alunos, a falta de
pontualidade no cumprimento de prazos.
Observações complementares – registros de situações relevantes e pertinentes pedagogicamente.
9
O registro, acompanhamento, monitoramento, devolutiva formativa e envio desse quadro é atribuição da gestão
escolar, com regularidade semanal e envio mensal para a Secretaria Municipal de Educação.
16
Quadro 3 - Cômputo de carga horária realizada por meio de atividades pedagógicas não presencias (mediadas ou
não por tecnologias digitais de informação e comunicação)10.
E.M.E.F
Professor(a):
Mês de referência: Ciclo escolar: Ano escolar: Turmas:
Componente curricular:
CÔMPUTO DO TEMPO (H)
DISTRIBUIÇÃO DA HORA AULA 1º Semana 2º Semana 3º Semana 4º Semana 5º Semana Subtotal
Redes sociais
Material impresso
Videoaulas
Livro didático
Plataformas digitais
Interação com responsáveis
DISTRIBUIÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Correção das atividades encaminhadas
Planejamento didático
Reuniões com a coordenação
Reuniões com a Gestão escolar
Formação continuada
Carga horária mensal Hora atividade mensal

Carga horária dobra turno Hora atividade dobra turno
Carga horária faltas Hora atividades faltas
Carga horária mensal (Resumo) Hora atividade mensal (Resumo)
Parauapebas-PA, _____/_____/_______
_______________________________ ___________________________
Ass. Chefia Imediata Ass. do (a) professor (a)
Legenda:
Distribuição da hora aula – Preenchimento de carga horária distribuída conforme tempo de interação com os
alunos e/ou responsáveis por meio das ferramentas elencadas;
Redes Sociais: Facebook, whatsapp, youtube, outros;
Material impresso: Cadernos de complementação escola e materiais estruturados;
Vídeo aulas: Aula expositiva virtual em plataforma digital;
Plataformas digitais: Google Classroom, Google Meet, Zoom, Blogs, dentre outros;
Interação com responsáveis: Carga horária dedicada a orientação de famílias e/ou responsáveis.
Cômputo do tempo – Distribuir semanalmente a carga horária em horas previstas para cada atividade;
Distribuição da hora atividade – Distribuir de acordo com as atividades realizadas.
10
O preenchimento desse quadro é atribuição do (a) professor (a), que deve manter seu registro de planejamento
e acompanhamento de acordo a realização das atividades; a consolidação dos registros no protocolo oficial terá
regularidade mensal para envio a Secretaria Municipal de Educação junto à folha de ponto.
17
7. SUPORTES ESTRATÉGICOS PARA UNIVERSALIZAR O ACESSO AO ENSINO
A pandemia do Covid-19 está mudando o mundo e deve remodelar a sociedade de forma

duradoura. A educação, que tem respondido de maneira peculiar às restrições impostas pelo
distanciamento social, não passará ilesa a esse processo e deve intensificar, em um futuro
próximo, um uso mais sofisticado e flexível da tecnologia.
Se por um lado a imposição do ensino remoto e a distância causa uma perturbação geral
da rotina de estudos, a perspectiva dessa nova realidade é o estímulo ao desenvolvimento de
novas habilidades, principalmente da autonomia dos alunos, colocando-os como protagonistas
do seu próprio processo de aprendizagem.
Há alguns anos, algumas iniciativas procuram levar o ensino para fora dos muros da
escola, ganhando terreno gradualmente. A pandemia fez com que esse processo fosse acelerado,
e muito, provando que o processo de aprendizagem pode e deve acontecer fora da sala de aula.
Para isso se concretizar, o suporte da tecnologia é fundamental, primeiramente eliminando
qualquer barreira física ou geográfica de comunicação e interação. Contudo, as ferramentas
tecnológicas vão além, pois proporcionam a adoção de conteúdos variados e mais interativos,
como videoaulas, infográficos, animações, jogos educacionais, tours virtuais em locais famosos
e muito mais, auxiliando na Educação em tempos de Coronavírus.
As tecnologias educacionais promovem ainda meios de colaboração para a execução
das atividades e de compartilhamento de experiências de maneira assíncrona, ou seja, as
participações são registradas e acessadas por todos a qualquer momento. É neste espaço digital
que está a própria linguagem, a forma de expressão, as interações e, principalmente, as próprias
fontes de informação.
No âmbito da Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas-SEMED, identificou-
se a necessidade de possibilitar uma ferramenta tecnológica que concentre todas as informações
geradas pelos professores e que pudesse ser utilizada por todos os sujeitos envolvidos no
processo educacional (equipe gestora, professores, pais, alunos dentre outros). Para isso, se faz
necessário a contratação de uma plataforma digital que atenda este fim, atuando em paralelo
com as teleaulas que serão transmitidas pela TV. As características que a plataforma digital
deve proporcionar estão descritas no apêndice 04 deste documento.
A utilização dessas ferramentas deve garantir que o município cumpra o estabelecido
pela resolução 005 de 07 de maio de 2020 do Conselho Municipal de Educação de Parauapebas
(COMEPA), que em seu art.4º - Parágrafo único, estabelece:
“Art.4 Parágrafo único: O Projeto Político Pedagógico da Rede Municipal deve atingir
os índices de 85% (oitenta e cinco por cento) dos alunos pertencentes à comunidade
18
escolar, com um aproveitamento de 75% de frequência que será computado a partir
da realização e devolutiva das atividades do aluno para o professor.”
Ressalta-se, que as ferramentas adotadas para que ocorra o processo de ensino e
aprendizagem não presencial, enquanto perdurar o período de calamidade pública, são
estratégias utilizadas pela Secretaria de Educação para assegurar a universalização do acesso
para manutenção e continuidade do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, de
forma a contribuir para o cumprimento das 800 horas aulas estabelecidas pela legislação
vigente. As atividades encaminhadas pelos meios digitais terão caráter pedagógico formativo,
conforme carga horária do professor, disciplina e planejamento escolar.
As teleaulas, vídeo conferências e demais meios de veiculação das atividades não
presenciais, deverão ter duração de 10 a 45 minutos cada, correlacionando-as ao período de
aula presencial e considerando a faixa etária e interesse dos educandos. A frequência dos
educandos será computada mediante a participação e devolutiva das atividades junto aos
professores. Como cômputo da carga horária de trabalho do professor e registro da frequência
dos alunos, serão utilizados protocolos institucionais para planejamento e consolidação das
atividades propostas, conforme quadros 1 e 2 em anexo a este documento.
A abrangência do sinal televisivo deverá contemplar a maior quantidade possível de
comunidades nas quais as escolas estão inseridas sejam urbanas, rurais e indígenas (conforme
imagem 1), todavia, a região demográfica do Município de Parauapebas é demasiadamente
extensa e com grandes acidentes geográficos podendo ocasionar ausência ou interrupção desse
sinal. Para que não haja prejuízo pedagógico aos alunos que não serão alcançados por este
recurso, foram desenvolvidos cadernos pedagógicos com conteúdo necessário para suprir em
sua totalidade, a continuidade do processo pedagógico de forma não presencial.
19
Imagem 1: abrangência do sinal televisivo
Fonte: http://www.tvrba.com.br/
A realização de atividades faz parte do processo de ensino e aprendizagem dos
educandos com a finalidade explicita de gerar comportamento de estudante, mantê-los ativos
pedagogicamente e desenvolver competências e habilidades cognitivas. De acordo com o
parecer 05/2020 do Conselho Nacional de Educação (CNE), as avaliações para mensuração de
conceitos deverão ocorrer somente após o retorno das aulas presenciais, sendo assim, a
devolutiva pedagógica das atividades repassadas nas teleaulas acontecerão mediante interação
professor-aluno por meio de plataformas digitais ou cadernos com atividades e orientações.
Para mensurar o nível de aprendizagem dos estudantes durante o período de paralisação
das aulas presenciais, após o retorno dos estudantes as escolas, será aplicada uma avaliação
diagnóstica e o resultado balizará o planejamento de ações estabelecidas no Projeto Pedagógico
de Recuperação em Percurso, que visa reforçar, aprofundar e suprir carências dos objetivos de
aprendizagens que não foram contemplados de maneira satisfatória durante o período de
paralisação das aulas presenciais.
Enfatiza-se que todas as ações tomadas pela Secretaria Municipal de Educação estão de
acordo com a legislação vigente, as recomendações, resoluções e pareceres específicos para o
período de pandemia. Sendo, Recomendação Nº 003/2020 do Ministério Público do Estado do
Pará, Resolução Nº 102 de 19 de março de 2020 do Conselho Estadual de Educação do Pará,
Resolução 005 de 07 de maio de 2020 pelo Conselho Municipal de Educação de Parauapebas,
Parecer nº 5/2020 – Conselho Nacional de Educação CNE de 28/04/2020.
O período de paralisação das aulas presenciais perdura desde Março/2020, por conta
disso, a Secretaria Municipal de Educação continuará, mesmo após o retorno das aulas
presenciais, com estratégias de atividades não presenciais em caráter formativo, para efeito de
cumprimento de carga horária mínima e integralização do currículo escolar. A utilização de
recursos tecnológicos e digitais devem fazer parte da nova estruturação pedagógica da educação
de Parauapebas, a programação televisiva e os demais recursos/serviços contratados para este
fim, devem ser garantidos/prestados por um período mínimo de 6 (seis) meses.
O parecer nº 5/2020 – Conselho Nacional de Educação que trata sobre a realização de
atividades pedagógicas não presenciais, ressalta o seguinte:
Assim sendo, as atividades pedagógicas não presenciais podem acontecer por meios
digitais (videoaulas, conteúdos organizados em plataformas virtuais de ensino e
aprendizagem, redes sociais, correio eletrônico, blogs, entre outros); por meio de
programas de televisão ou rádio; pela adoção de material didático impresso com
orientações pedagógicas distribuído aos alunos e seus pais ou responsáveis; e pela
orientação de leituras, projetos, pesquisas, atividades e exercícios indicados nos
materiais didáticos. A comunicação é essencial neste processo, assim como a
elaboração de guias de orientação das rotinas de atividades educacionais não
20
presenciais para orientar famílias e estudantes, sob a supervisão de professores e
dirigentes escolares.
A transmissão das aulas em TV aberta, ocorrerão de acordo com a proposta subsequente:

Quadro 4 – Grade de programação pedagógica para o cômputo da transmissão de aulas não presenciais por meio
de canal de TV aberta para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental11.
Horários de transmissão DIAS DA SEMANA - TURNO MATUTINO

por componente
curricular Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Anos iniciais do Ensino Fundamental - 1º ano / 1º ciclo
8h às 8h15min. L. Portuguesa Matemática Geografia Ciências Matemática
8h15min. as 8h30min. L. Portuguesa Matemática L. portuguesa História Ed. Física
Carga horária diária 30 minutos 30 minutos 30 minutos 30 minutos 30 minutos
8h30min às 8h45min L. Portuguesa Matemática Geografia Ciências Matemática
8h45min. às 9h. L. Portuguesa Matemática L. portuguesa História Ed. Física
9h às 9h15min.. L. Portuguesa Matemática Geografia Ciências Matemática
9h15min. às 9h30min. L. Portuguesa Matemática L. portuguesa História Ed. Física
9h30min. às 9h45min. L. Portuguesa Matemática Geografia Ciências Matemática
9h45min. as 10h. L. Portuguesa Matemática L. portuguesa História Ed. Física
10h. às 10h15min. L. Portuguesa Matemática Geografia Ciências Matemática
10h15min. às 10h30min. L. Portuguesa Matemática L. portuguesa História Ed. Física
Carga horária da
2h30min. 2h30min. 2h30min. 2h30min. 2h30min.
transmissão diária
Quadro 5 - Grade de programação pedagógica para o cômputo da transmissão de aulas não presenciais por meio de canal de
TV aberta para os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental12.
Horários de transmissão por DIAS DA SEMANA - TURNO VESPERTINO

componente curricular Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Anos Finais do Ensino Fundamental - 6º ano / 3º ciclo
14h às 14h20min. L. Portuguesa Matemática Geografia Matemática Arte
14h20min. às 14h40min. Ciências L. Inglesa L. Portuguesa História Ed. Física
Anos Finais do Ensino Fundamental – 7º ano / 3º ciclo
14h40min. às 14h58min. L. Portuguesa Matemática Geografia Matemática Arte
14h58min. às 15h16min Ciências L. Inglesa L. Portuguesa História Ed. Física
11 Essa proposição decronograma para programação pedagógica pode sofrer alterações, previamente retificada com a conclusão
do processo de contratação da empresa que irá transmitir em canal aberto à grade de programação pedagógica para os alunos
da Rede Municipal de Ensino de Parauapebas.
10Essa proposição de cronograma para programação pedagógica pode sofrer alterações, previamente retificada com a
conclusão do processo de contratação da empresa que irá transmitir em canal aberto à grade de programação pedagógica para
os alunos da Rede Municipal de Ensino de Parauapebas.
21
Carga horária da transmissão
2h30min. 2h30min. 2h30min. 2h30min. 2h30min.
diária
A Educação Infantil, compreende creche e pré-escola, para esse público específico a

resolução 005 de 07 de maio de 2020 do Conselho Municipal de Educação de Parauapebas
(COMEPA), que em seu art.5º, estabelece:
“Na Educação Infantil, para a pré-escola, as instituições ou a rede municipal de ensino
deverão ministrar as aulas somente de forma presencial, de modo que cada criança
esteja apta a cumprir o mínimo de 60% de presença dos 200 dias letivos, conforme
determina o art. 31, inciso IV, a LDB.”
Mesmo que a legislação vigente exima as crianças de participarem de atividades
remotas, os professores visando a garantia do direito de aprender estão planejando e
encaminhando às família atividades de caráter lúdico e interativo para que sejam desenvolvidas
pelas crianças durante o período de suspensão das aulas presenciais.
No que tange a prática do registro docente, segue com seu devido valor referenciando-
se em fundamentações plausíveis. Ao agir assim, cada profissional perpetuará em palavras e
números informações e dados que os provoquem a pensar sobre os fatos que os geram. Anela-
se que tais práticas permitam-lhes ganhar o distanciamento necessário entre o ato de refletir
sobre processo de planejamento e o produto do processo realizado. O registro permite a
sistematização das situações de aprendizagens vividas, remotamente, às salas de aula.
7.1 AOS ESTUDANTES QUE NÃO TIVEREM ACESSO AS FERRAMENTAS

TECNOLÓGICAS E ATIVIDADES VIRTUAIS
A Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas, preza pelo princípio da isonomia,

tendo como dever garantir educação pública, gratuita e de qualidade para todos os alunos que
compõem a rede de ensino. Zelando por este princípio, alunos que não tiverem acesso as
estratégias tecnológicas para acompanhamento das atividades pedagógicas propostas pela
SEMED, por meio de plataformas digitais e programação televisiva, receberão cadernos físicos
de atividades pedagógicas a serem realizadas com periodicidade quinzenal.
O retorno, acompanhamento e monitoramento das aprendizagens proporcionadas por
esses cadernos serão realizados pela equipe pedagógica da escola, a qual fará o recolhimento
dos cadernos já preenchidos para correção e entregando um novo caderno para continuidade do
processo de ensino e aprendizagem. Essas ações serão aplicáveis a todos os estudantes do
Ensino Fundamental, incluindo os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ressalta-se
22
que os estudantes que serão atendidos com os cadernos pedagógicos não terão prejuízo de
aprendizado, pois o conteúdo destes estão de acordo com a proposta pedagógica da SEMED.
Entende-se que é de suma importância a garantia do direito de aprendizagem, para isso,
as diversas ações desenvolvidas pela SEMED se complementam visando minimizar o
distanciamento entre a instituição escolar e seus alunos.
8. REFLEXÕES CONCLUSIVAS
O operar contínuo da tecnologia digital, em consonância com a globalização econômica,

política e social, gera novas formas de comunicação, outras construções culturais e uma
diversidade de práticas sociais o que inclui as práticas pedagógicas no âmbito educacional.
Nesse contexto, depreender a cultura digital é uma condição para a manutenção e continuidade
das ações pedagógicas. O engajamento dos profissionais da educação tem sido notório: equipe
técnica, gestores, coordenadores, professores e a comunidade escolar tem ressignificado o uso
de instrumentos e ferramentas tecnológicas para fins pedagógicos.
Nesse projeto elencaram-se objetivos, estratégias, instrumentos legais e recursos
pedagógicos e administrativos que justificam a validação das atividades desenvolvidas na
modalidade não presencial para efeito de cumprimento da carga horária do calendário letivo
em 2020. Demonstrou-se por meio de argumentos referenciados em fatos e dados, o
alinhamento entre a concepção da Base Nacional Comum Curricular, as recomendações do
Ministério Público e a resolução do Conselho Estadual de Educação do Pará. Ademais, o Plano
Municipal de Educação de Parauapebas já preconizava o desenvolvimento de tecnologias
pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades
didáticas entre a escola e o ambiente comunitário.
Assim, a Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas ao considerar incertas a
previsões para a normalização do calendário letivo, resolve aderir à recomendação 03/2020 do
Ministério Público Federal do Estado do Pará e a resolução 102 do Conselho Estadual de
Educação por ser uma possibilidade viável e relevante.
Entretanto, a Secretaria Municipal de Educação acredita no trabalho colaborativo, na
riqueza do conhecimento científico de cada profissional, na experiência pedagógica para
planejar e realizar ações de ensino que resultem em efetivas aprendizagens, no engajamento
profissional de uma rede comprometida com a aprendizagem dos estudantes e disposta a
colocar em prática o princípio de que todos são capazes de aprender.
23
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil [recurso

eletrônico]. — Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Documentação, 2019.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,

MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro
de 1996.
CALDART, Roseli S. Pedagogia do movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular,
2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, Editora Paz e Terra – 34ª ed. 1996.
Recomendação 03/2020 – MP/5ª Procuradoria de Justiça do Pará.
Resolução 102 de 19 de março de 2020. Conselho Estadual de Educação. Governo do estado

do Pará.
Resolução 005 de 07 de maio de 2020 do Conselho Municipal de Educação de Parauapebas

(COMEPA)
Parecer 005 de 24 de abril de 2020 do Conselho Nacional de Educação (CNE) – Ministério da

Educação (MEC)
TIMOTHY, Koegel J. Como se tornar um comunicador fora de série. Sextante, 2011.
Disponível em https://jovemnerd.com.br/ >acessado em 9 de março de 2020.
24
APÊNDICES
25

DIRETORIA TECNICO-PEDAGÓGICA
E.M.E.F
Professor(a)
FREQUÊNCIA MENSAL Objeto de Estratégias Procedimento
ALUNOS Observações
conhecimento
Habilidades
metodológica avaliativo
Apêndice 1 - Protocolo de registro, acompanhamento e monitoramento da frequência mensal das atividades e das aprendizagens do aluno
Parauapebas-PA, _____/_____/_______
_______________________________ ___________________________
Ass. Coordenador(a) Pedagógico(a) Ass. do (a) professor (a)
Legenda:
Aluno – Listar os nomes dos alunos devidamente matriculados conforme enturmação do diário de classe.
Frequência Mensal – registro cronológico de participação dos alunos- S – Sim | N – Não | P – Parcial
Observações – registros de situações relevantes e pertinentes pedagogicamente.
Objetos do conhecimento - elencar os conteúdos curriculares ministrados por meio das atividades didáticas partilhadas aos alunos.
Habilidades- Elencar as habilidades;
26
Estratégias metodológica – metodologias de trabalho planejadas para fazer a transposição didática dos objetos do conhecimento.
Procedimento avaliativo: Avaliação formativa do processo educativo;
E.M.E.F
Gestor(a)
Mês de referência 1º quinzena 2º quinzena
Nº de alunos Nº de alunos Percentual de Recursos Envolvidos Desafios Observações

Ano/Ciclo/Etapa matriculados participantes alunos Estratégicos complementares
participantes
1º e 2º ciclo
3º e 4º ciclo
1º e 2º Etapa/EJA
3º e 4º Etapa/EJA
TOTAL
Apêndice 2 - Quadro 2 - Protocolo de registro, acompanhamento e monitoramento do processo de ensino e aprendizagens13.
Parauapebas-PA, _____/_____/_______
13
O registro, acompanhamento, monitoramento, devolutiva formativa e envio desse quadro é atribuição da gestão escolar, com regularidade semanal e envio mensal para a
Secretaria Municipal de Educação.
27
_______________________________
Ass. Gestor(a)
28
Apêndice 3 - Quadro 3 - Cômputo de carga horária realizada por meio de atividades pedagógicas não
presencias (mediadas ou não por tecnologias digitais de informação e comunicação)14.
E.M.E.F
Professor(a)
CÔMPUTO DO TEMPO (H)
DISTRIBUIÇÃO DA HORA AULA 1º Semana 2º Semana 3º Semana 4º Semana 5º Semana Subtotal
Redes sociais
Material impresso
Videoaulas
Livro didático
Plataformas digitais
Interação com responsáveis
DISTRIBUIÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Correção das atividades encaminhadas
Planejamento didático
Reuniões com a coordenação
Reuniões com a Gestão escolar
Formação continuada
Carga horária mensal Hora atividade mensal

Carga horária dobra turno Hora atividade dobra turno
Carga horária faltas Hora atividades faltas
Carga horária mensal (Resumo) Hora atividade mensal (Resumo)
Parauapebas-PA, _____/_____/_______
_______________________________ ___________________________
Ass. Chefia Imediata Ass. do (a) professor (a)
14
O preenchimento desse quadro é atribuição do (a) professor (a), que deve manter seu registro de planejamento e
acompanhamento de acordo a realização das atividades; a consolidação dos registros no protocolo oficial terá regularidade
mensal para envio a Secretaria Municipal de Educação junto à folha de ponto.
29
Apêndice 4 – Características da Plataforma Digital para as aulas não presenciais
Possibilitar a produção de O.V.A. – Objetos Virtuais de Aprendizagem, compostos por recursos

multimídia, para auxiliar os docentes na elaboração de ferramentas de apoio pedagógico para aulas on-
line e gravadas. Devendo esse serviço incluir:
1. 720h (setecentos e vinte horas) de operação assistida, para acompanhamento da produção de

O.V.A, auxiliando na produção de conteúdo e prestando suporte técnico necessário.
2. 720h (setecentos e vinte horas) de edição para produção final dos O.V.A. A execução desse
serviço deverá ocorrer de forma presencial e ser realizado em 2 (dois) locais a serem definidos
pela SEMED, devendo ser na área urbana do município de Parauapebas, os quais deverão
oferecer boa infraestrutura elétrica, de iluminação (sala) e de acesso à internet (mínimo de 50
Mbps). Caso o professor prefira gravar a aula, com produção e edição de conteúdo ele poderá
contar com o suporte especializado em edição de áudio e vídeo. Por se tratar de uma aula
“produzida”, o produto final exigirá mais espaço de armazenamento do que a gravação das aulas
on-line, pois geralmente serão acrescentados à esse O.V.A. “efeitos especiais” e recursos
adicionais.
3. Implantação do Projeto – Esse serviço deverá ser desenvolvido em 900h (novecentas horas),
contemplando o seguinte:
3.1 Higienização de bancos de dados legados (banco de dados que a SEMED já possui (cadastros
escolas, turmas, disciplinas, docentes, alunos, etc...);
3.2 Importação na plataforma dos dados legados;
3.3 Treinamento para operação da Plataforma;
3.3.1 Treinamento dos professores;
3.3.2 Treinamento da Equipe pedagógica e técnica;
3.4 Manutenção no sistema e Suporte Técnico no mesmo.
4. Banco de Horas para manutenção evolutiva 1.500h (um mil e quinhentas horas) – Esse serviço
deverá ser executado sob demanda. O intuito é acrescentar novas funcionalidades quando
necessário ou até mesmo modificando seu código-fonte buscando fazer customizações a pedido
da Contratante.
5. Gerenciamento de Projeto 60h (sessenta horas) – Esse serviço deverá ser desenvolvido e deverá
cuidar da estruturação da forma como o projeto será planejado, executado, monitorado e
30
controlado. Isso inclui a elaboração e o detalhamento do escopo, a organização dos recursos
humanos, financeiros e materiais, a montagem do cronograma e do registro dos custos, o
monitoramento dos riscos associados ao projeto, além de uma série de outras ações.
Além das características descritas acima, a plataforma deve garantir:
6. Características Gerais:
6.1 Deve ser um sistema seguro;
6.2 Proporcionar suporte para dispositivos móveis (responsividade);
6.3 Deve proporcionar escalabilidade;
6.4 Deve oferecer possibilidade de integração com outros sistemas (PontoID);
6.5 Deve ser personalizado;
6.6 Deve oferecer um LMS intuitivo
7. Ferramentas de interação:
7.1 Chat (batepapo)
7.2 Fórum de discussão
7.3 Diários
8. Ferramentas de avaliação:
8.1 Avaliação do curso
8.2 Questionários de avaliação
8.3 Ensaios corrigidos
8.4 Tarefas e exercícios
9. Relatórios:
9.1 Histórico de Acesso
9.1.1 Log de Acesso
9.1.2 Quantidade de Acesso
9.2 Por Curso
9.2.1 - Por Recurso/Atividade
9.2.2 - Por Usuário
9.3 - Quantidade de Acesso por Período
9.3.1 - Por Curso - Diário
9.3.2 - Por Recurso/Atividade - Mensal
9.3.3 - Por Usuário - Hora
10. Relatório de Curso
31
10.1 - Lista de Cursos Cadastrados
10.2 - Detalhes do Curso
10.3 - Lista de alunos que ainda não acessaram o curso
10.4 - Lista de grupos (turmas) cadastrados no curso
10.5 - Lista de Avaliações de um Curso
10.6 - Lista de seção (tópicos) do curso
10.7 - Lista de recurso/atividade do curso
10.8 - Relatório por grupo de usuário (turma)
11. Relatório de Atividades
11.1 - Relação de alunos que ainda não acessaram uma atividade
11.2 - Pesquisar atividades
11.3 - Pesquisar fórum
11.4- Relatório do fórum
12. Relatório do Usuário
12.1 - Lista de Usuários Cadastrados
12.1.1 - Relatório do Usuário Sincronizado
12.1.2 - Relatório do Usuário não Sincronizado
12.2 - Detalhes do Usuário e Histórico Escolar
12.3 - Histórico de Rendimento Escolar
12.4 - Matrícula do usuário no curso
Apêndice 5 – Mapa de abrangência de sinal televisivo
32
Apêndice 6 – Resolução 005 de 07 de maio de 2020 do Conselho Municipal de Educação de
Parauapebas (COMEPA),
33
34
35
36
37

1-Projeto Pedagógico para o Regime Especial - 20-08-2020

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1-Projeto Pedagógico para o Regime Especial - 20-08-2020

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO PARA O REGIME ESPECIAL DE AULAS NÃO

Secretário Municipal de Educação

JOSÉ LUIZ BARBOSA VIEIRA

Diretor Técnico Pedagógico

Adriana Pelúsia Silva Michels

A educação é um direito humano fundamental disposto pelas Organizações das Nações

Institucionalizar um regime especial de aulas não presenciais, referenciado em instrumentos

 Planejar e elaborar, com a colaboração do corpo docente, as ações pedagógicas e

As desigualdades sociais constituídas, historicamente, no Brasil são abissais. Entretanto,

É necessário que a escola dialogue com a diversidade de formação e vivências para

Nota-se que não se trata de simplesmente manuseio de instrumentos e ferramentas

Contrapor-se ao uso das ferramentas tecnológicas nas estratégias pedagógicas de

A premissa desse projeto é pautar-se por estratégias inclusivas e diversificadas. Para o

Essa proposta considera a alternância regular de estudos da educação básica, que

O tempo-escola, onde os educandos têm aulas teóricas e práticas, participam de

O tempo-comunidade é o momento onde os educandos realizam atividades de pesquisa

Nesta perspectiva, as escolas organizarão o tempo comunidade, que compreenderá o

A gestão do trabalho colaborativo é uma estratégia que descentraliza a tomada de

Concernente às atribuições do (a) coordenador (a) pedagógico das Escolas da Rede

No tocante às atribuições institucionais do (a) Secretário (a) Escolar, concerne-lhe

Em se tratando das atribuições dos pais ou responsáveis, destacam-se as subsecutivas:

 Responsabilizar-se pelo recebimento e devolutiva das atividades escolares a serem

A premissa dos direitos de aprendizagens, supramencionados, além de instituídos na

O desenvolvimento do efetivo trabalho escolar por meio de atividades não presenciais

Nº alunos matriculados – Informar a quantidade de alunos regulamente matriculados na unidade escolar;

DISTRIBUIÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Carga horária mensal Hora atividade mensal

A pandemia do Covid-19 está mudando o mundo e deve remodelar a sociedade de forma

A transmissão das aulas em TV aberta, ocorrerão de acordo com a proposta subsequente:

Horários de transmissão DIAS DA SEMANA - TURNO MATUTINO

Horários de transmissão por DIAS DA SEMANA - TURNO VESPERTINO

A Educação Infantil, compreende creche e pré-escola, para esse público específico a

7.1 AOS ESTUDANTES QUE NÃO TIVEREM ACESSO AS FERRAMENTAS

A Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas, preza pelo princípio da isonomia,

O operar contínuo da tecnologia digital, em consonância com a globalização econômica,

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil [recurso

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,

Recomendação 03/2020 – MP/5ª Procuradoria de Justiça do Pará.

Resolução 102 de 19 de março de 2020. Conselho Estadual de Educação. Governo do estado

Resolução 005 de 07 de maio de 2020 do Conselho Municipal de Educação de Parauapebas

Parecer 005 de 24 de abril de 2020 do Conselho Nacional de Educação (CNE) – Ministério da

TIMOTHY, Koegel J. Como se tornar um comunicador fora de série. Sextante, 2011.

Disponível em https://www.mobiletime.com.br > acessado em 9 de março de 2020.

Disponível em https://www.mobiletime.com.br > acessado em 9 de março de 2020.

Disponível em https://jovemnerd.com.br/ >acessado em 9 de março de 2020.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

Mês de referência 1º quinzena 2º quinzena

Nº de alunos Nº de alunos Percentual de Recursos Envolvidos Desafios Observações

Apêndice 2 - Quadro 2 - Protocolo de registro, acompanhamento e monitoramento do processo de ensino e aprendizagens13.

DISTRIBUIÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Carga horária mensal Hora atividade mensal

Possibilitar a produção de O.V.A. – Objetos Virtuais de Aprendizagem, compostos por recursos

1. 720h (setecentos e vinte horas) de operação assistida, para acompanhamento da produção de

3.2 Importação na plataforma dos dados legados;

3.3 Treinamento para operação da Plataforma;

3.3.1 Treinamento dos professores;

3.3.2 Treinamento da Equipe pedagógica e técnica;

3.4 Manutenção no sistema e Suporte Técnico no mesmo.

Além das características descritas acima, a plataforma deve garantir:

Apêndice 5 – Mapa de abrangência de sinal televisivo

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