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Licenciado para - Andréa Varjão Damasceno dos Santos - 01311070540 - Protegido por Eduzz.com
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ATIVIDADES PARA EXPLORAR A SENSIBILIDADE EM
CRIANÇAS E JOVENS NA ESCOLA 4
Guiando o colega 8
Interpretação de imagem 9
Vamos desenhar? 10
História 14
Desenho do corpo 15
Possibilidades de expansão 17
Calendário em braille 20
CALENDÁRIO 1 20
CALENDÁRIO 2 21
CALENDÁRIO 3 22
Elaboração de chamadas 23
CHAMADA 1 23
CHAMADA 2 23
CHAMADA 3 24
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Idade: 4 a 6 anos.
Local: sala de aula ou refeitório.
Materiais necessários: um bolo de chocolate, suco de laranja, pratos e copos de
plástico e lenços para vendar todos os alunos participantes. O sabor do bolo e do
suco devem ser mantidos em segredo dos alunos até o início da atividade.
Preparação: Oriente os alunos a formar uma roda e que o responsável sente atrás
ou do lado. Escolha e coloque uma música tranquila ou relaxante no ambiente para
que os alunos se mantenham tranquilos.
Dinâmica: Peça que cada familiar vende os alunos. Com todos prontos e sentados,
corte o bolo em fatias, sirva-as nos pratos e ponha na frente de cada aluno. Faça o
mesmo com o suco, deixando copo um pouco mais à frente para que os alunos não
corram o risco de derrubar enquanto realizam a atividade. Oriente que eles se
aproximem do alimento e mantenham o prato ao alcance das mãos. A atividade
pode ser feita em mesas individuais ou até mesmo no chão. Peça que eles cheirem
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o que tem em cima do prato, que ponham os dedos e as mãos. Vá dando essas
orientações e fazendo perguntas do tipo: Tem cheiro de quê? É gelado ou quente?
Fofinho ou duro? É doce ou azedo? Ao lado, os pais podem ir encorajando e
orientando cada etapa e até mesmo ir fazendo perguntas que agucem os sentidos.
Depois desse primeiro momento de experimentação, o educador orienta que os
alunos devem então pegar o alimento e prová-lo. O mesmo deve ser feito com suco,
explorando questões como sabor e temperatura.
Objetivo: aguçar os sentidos como o olfato, o tato e o paladar.
Tempo da atividade: não determinado, depende do ritmo da turma na tarefa de
explorar o alimento.
Finalização: oriente a retirada das vendas e faça perguntas como: o que acharam
da atividade? Era isso mesmo o que esperavam? Qual sentimento tiveram ao ter de
manusear algo sem saber do que se trata? Sentiram-se inseguros ou vulneráveis?
Como se sentiram com a ajuda e o encorajamento do adulto? Ajudou? Depois
dessa reflexão, levar o tema das pessoas com deficiência visual e da necessidade
que elas têm de ter pessoas em quem confiam para fazer as tarefas cotidianas e
diárias, como comer, por exemplo. Também é recomendável frisar que as pessoas
com deficiência fazem tarefas iguais aos alunos todos os dias, como se alimentar,
tomar banho, fazer necessidades, entre outras, porém, a única diferença é que as
pessoas com deficiência confiam nas suas pessoas de referência, pessoas queridas
que eles confiam para poder realizar essas tarefas, como comer, por exemplo. Por
isso a importância de contar com a presença de um responsável, para que os
alunos percebam o valor das pessoas de referência na vida das pessoas com
deficiência.
Observação: o pai, a mãe ou o representante familiar responsável presente não
podem sugerir de qual alimento se trata nem o sabor do suco, apenas encorajar que
a criança os explore. Magda orienta que nessa atividade cada aluno seja
acompanhado por um responsável, que vai atuar como um guia ou orientador durante o
processo.
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Guiando o colega
idade: 4 a 6 anos.
Local: pátio sem obstáculo, quadra, ginásio ou cancha esportiva.
Materiais necessários: vendas e cones (podem ser bolas) para que sirvam de
obstáculos.
Preparação: divida a turma em grupos de três alunos e oriente que formem filas, em
pequenos trenzinhos, e que ponham o braço esticado sobre o ombro do colega da
frente. O aluno do meio e do terceiro da fila devem ser vendados.
Dinâmica: já dispostos em filas, os trios devem fazer a travessia do espaço com a
orientação do aluno da dianteira, que deve guiar lentamente os colegas repassando
orientações o número de passos que eles devem dar e qual a direção. Cones (ou bolas)
dispostos ao longo do percurso e depois de vendar os alunos podem servir de
obstáculos para que os alunos com vendas sejam orientados a fazer o percurso
não-linear.
Finalização: avaliar e refletir junto aos alunos a comunicação e a confiança entre eles.
Objetivo: desafiar o guia a se expressar com clareza e a relatar de forma detalhada,
tranquila e segura os obstáculos (dificuldades), instigando a confiança nos outros dois
colegas. A meta não é cruzar o percurso de forma rápida, mas sim com segurança e
confiança mútua.
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Tempo da atividade: não determinado, depende da quantidade de obstáculos e da
velocidade da turma.
Interpretação de imagem
Idade: a partir de 11 anos.
ou à direita? Perto ou longe? Ao fim do desenho da primeira turma, os alunos devem
trocar de posição e a professora deve colocar um outro desenho no centro da roda.
Finalização: refletir junto aos alunos como foi a atividade: fácil ou difícil? Perguntar aos
alunos se eles entenderam os detalhes relatados, se o colega foi claro e objetivo.
Objetivo: explorar a comunicação entre os alunos, frisando a importância do
detalhamento e dos detalhes, porque nem tudo é óbvio, principalmente para quem não
enxerga.
Tempo da atividade: não determinado, depende da complexidade do desenhado dado e
do ritmo da turma em descrever e em desenhar.
Vamos desenhar?
Idade: a partir de 11 anos.
Local: sala de aula ou pátio.
Materiais necessários: lenços (ou echarpes), folha para desenho e lápis.
Preparação: divida os alunos em grupos de três e determine (ou permita que eles
escolham entre si) uma incapacidade para cada um. Ou seja, um não vai enxergar, outro
não poderá mover os braços e o último não poderá ouvir. Com os papéis já definidos,
reúna os alunos que usarão a venda nos olhos e nos braços em um ponto da sala para
que o terceiro grupo não os ouça e oriente sobre a atividade. Se preferir, peça para que o
grupo que não vai enxergar espere do lado de fora da sala para que não ouçam as
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Depois dessa atividade deixe que os alunos expressem o que sentiram, quais as
dificuldades encontradas, se o colega ajudou ou atrapalhou, se mudou algum
sentimento depois dessa atividade.
Pesquise com os alunos pessoas que enfrentam na vida situações devido à suas
deficiências, como elas desenvolveram suas atividades e superaram suas
dificuldades. Finaliza pedindo que ele faça um texto sobre o tema: “Todos tem o
direito de ser diferentes”.
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História
para ser usado na reglete, alguns textos em braille: esses instrumentos são usados
pelo personagem cego na história.
Depois da leitura perguntar sobre os personagens e a história, fazer perguntas para
despertar nas crianças o respeito à diferença, sobre o que cada um pode fazer para
promover a inclusão na escola, como as pessoas com essa deficiência assistem
televisão e o que podemos fazer para ajudá-las na rua.
Ensinando o alfabeto em braile: mostrar cartões com as letras do alfabeto em braile,
para que as crianças colem botões pretos nos pontos marcados em negrito. Esses
cartões ficarão expostos na sala.
Desenho do corpo
Além das atividades com histórias, elaboramos outras atividades inclusivas para
oferecer a vocês, professores, mais oportunidades de reflexão sobre o que, como e
para que criar estas atividades. A atividade que apresentamos a seguir, Desenho do
Corpo, oferece possibilidades de desenvolver a conscientização corporal, o trabalho
com as diferenças, ressaltando que cada um tem suas peculiaridades, apesar de
sermos tão parecidos.
Objetivos
Procedimentos Antes
Durante
Depois
Possibilidades de expansão
Objetivos
Procedimentos
Calendário em braille
A atividade de elaboração de calendários, que apresentamos a seguir,
destina-se a alunos do primeiro ciclo.
Objetivos
CALENDÁRIO 1
Procedimentos
CALENDÁRIO 2
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Procedimentos
Em uma folha de EVA, construir espaço para preenchimento das
informações diárias (dia, dia da semana, mês e ano). Montar um elenco de
opções para o preenchimento do calendário, contendo: meses do ano,
números para preencher os dias, dias da semana e opções do ano.
Todas as opções devem estar expostas e serão coladas com velcro.
As informações deverão ser escritas em língua portuguesa, em tinta e braille,
LIBRAS e conter um elemento significativo representante, como por exemplo,
um coelhinho na época da Páscoa, flores na primavera, árvore, índio, etc.
O braille poderá ser feito com botões de camisa pretos para chamar
mais atenção.
Os alunos serão responsáveis por preencher o calendário, colocando
as informações nos lugares correspondentes. Importante colocar diariamente
todas as informações, incluindo ano e mês.
CALENDÁRIO 3
Procedimentos:
linha temporal, as noções de tempo (hoje, ontem, amanhã, próximo mês, mês
passado). Estas atividades favorecem a leitura universal dos dados, pois
contém as informações em língua portuguesa, braille e LIBRAS. Isso também
ajuda a difundir essas formas de comunicação escrita e falada e mesmo que
não haja pessoas com deficiência visual ou auditiva na sala, as crianças já
têm a oportunidade de conhecer outros sistemas de comunicação.
A utilização de cores contrastantes e letras grandes favorecem a
leitura das crianças com baixa visão e ajudam a manter a atenção das
pessoas com déficit de atenção e deficiência intelectual. As figuras táteis
auxiliam na compreensão e na assimilação dos dados para as crianças com
deficiência intelectual e com DGD, bem como possibilitam a participação de
crianças cegas, surdocegas ou com deficiência múltipla. O Calendário I utiliza
as cores, potinhos, palitos de sorvete para auxiliar na compreensão dos
dados a partir de um calendário já montado, elementos concretos que
auxiliam a assimilação da seqüência numérica e das quantidades. O
Calendário II enfatiza a capacidade de leitura, na qual o aluno deverá
selecionar os dados para montar o calendário. Já o Calendário III se
aproxima da utilização convencional de calendário, permitindo que o aluno
compreenda a representação temporal utilizada pela sociedade, o que é
essencial para a sua compreensão de mundo.
Elaboração de chamadas
A atividade de elaboração de chamadas, que apresentamos a seguir, destina-se a alunos
do primeiro ciclo. Objetivos Identificação pessoal e do grupo; Reconhecimento do nome;
Reconhecimento do nome das pessoas do grupo, o que contribuirá para o letramento;
Estabelecimento de relação entre o nome e objetos representativos das pessoas, auxiliando
na construção da identidade pessoal e da identidade do grupo. Tradicionalmente, as aulas
se iniciam com a chamada para verificar se o aluno está ou não presente. Porém, muito
mais que um indicador de assiduidade, a chamada possui o papel social de apresentar os
alunos ao professor e entre si, formando o grupo de referência. Esse momento tão
marcante pode, também, ser considerado como uma atividade que contribui para o
letramento, na qual as crianças aprendem a reconhecer seu nome e o nome dos colegas,
bem como as características e preferências destes. Abaixo, três sugestões de atividades,
em nível crescente de dificuldade, que tornam o momento da chamada um momento de
aprendizagem.
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CHAMADA 1
Procedimentos
:
Montar um quadro grande com espaço para colocar: nome de cada aluno, escrito
em tinta e em braile, foto e um objeto significativo para cada um.
Inicialmente, cada criança deve reconhecer sua fotografia e/ou seu objeto de
representação e colocá-la na chamada, no lugar assinalado com seu nome. A professora
poderá ajudar na localização gráfica do nome.
Outra etapa de utilização desse material é quando as crianças, em duplas, precisam
localizar o nome do amigo.
CHAMADA 2
Procedimentos :
Produzir placas com os nomes dos alunos e com objetos significativos desse aluno
ao lado do nome (preferencialmente manter os objetos que já correspondiam à
pessoa na chamada com foto). Importante que estas placas contenham letras
grandes, maiúsculas e grafadas na forma bastão, utilizando cores contrastantes para
a grafia.
O nome deverá ser escrito também em braile (sugerimos o uso de botões
para chamar mais a atenção), principalmente, se houver crianças com deficiência
visual em sala de aula; e em Libras se houve crianças com deficiência auditiva.
As crianças deverão reconhecer seu nome e colocá-lo no quadro de
chamada, indicando presença. Posteriormente as crianças podem reconhecer o
nome de outras pessoas da sala e assinalar a presença para esses outros alunos.
CHAMADA 3
Procedimentos