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PROGRAMA: METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM

PROJETO DE EXTENSÃO: Instrumentos de Avaliação Diagnóstica no Pós-Pandemia

RESUMO:

Durante o período de pandemia devido ao novo Coronavírus (COVID-19), as redes de


ensino de todo país tiveram que reorganizar e redefinir os métodos e formas para garantir
a mediação e o processo de ensino-aprendizagem de crianças e adolescentes. O projeto
tem por objetivo a elaboração de uma Trilha Pedagógica pelos acadêmicos dos cursos de
licenciatura, formação pedagógica e segunda licenciatura, conforme a área de
concentração da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório em que estiver matriculado. A
elaboração levará em consideração os Planos de Aula/Projeto de Intervenção elaborados,
e/ou tema/conceito/conteúdos definidos no projeto de estágio, ou ainda, por
tema/conceito/conteúdo escolhido a partir da BNCC para o nível e modalidade de ensino
em que o estágio deverá ser realizado. Esta produção terá como finalidade a orientação de
professores para e verificação da aprendizagem, pelos estudantes, dos
conteúdos/temas/conceitos trabalhados de forma remota durante o período da quarentena.

PALAVRAS-CHAVE: Avaliação. Processo Ensino-Aprendizagem. Estágio. Competências


e habilidades.

1 INTRODUÇÃO

Durante o período de pandemia devido ao novo Coronavírus (COVID-19), as redes


de ensino de todo país tiveram que reorganizar e redefinir os métodos e formas para
garantir a mediação e o processo de ensino-aprendizagem. As formas utilizadas em todo
país foram as mais diversas. A maioria das redes optou por utilizar instrumentos
(plataformas online, aplicativos, transmissão por televisão e rádio) que permitissem que as
atividades ocorressem de forma remota.
Professores precisaram reorganizar as formas de ensinar, planejar e mediar para
garantir a aprendizagem dos estudantes. E os estudantes, e suas famílias, precisaram
reorganizar o modo de aprender, para que conseguissem realizar tal processo sem a
presença física de um profissional preparado.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) a avaliação no
ensino fundamental e médio deve ser contínua e cumulativa e deverá haver a prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos (BRASIL, 1996). Já na Educação Infantil,
segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010), a avaliação
tem como objetivo o acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, sem o
objetivo de promoção, seleção ou classificação (BRASIL, 2010).
Na retomada das atividades presenciais, no pós-pandemia, as redes de ensino,
instituições escolares e profissionais da educação terão o desafio de criar instrumentos que
deem conta de verificar a aprendizagem que cada criança ou adolescente teve durante as
atividades remotas. E, além disso, criar estratégias para a recuperação de estudos para
garantir que todos tenham o direito a educação assegurado.
Neste contexto a elaboração da trilha pedagógica deve contemplar as diretrizes da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e outros documentos, no atendimento dos
direitos de aprendizagem a partir dos eixos estruturais e dos componentes curriculares
previstos para as diferentes etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio), bem como observar as características das diferentes
modalidades de educação (Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação
do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Profissional e Tecnológica, Educação a
Distância, Educação em Ambientes de Privação de Liberdade e Educação Quilombola),
respeitando a especificidade de cada Estágio Curricular Obrigatório dos diferentes cursos
de licenciatura.
Esta produção terá como finalidade a orientação de professores para e verificação
da aprendizagem (avaliação diagnóstica), pelos estudantes, dos
conteúdos/temas/conceitos trabalhados de forma remota durante o período da quarentena.
A Trilha Pedagógica deverá ser elaborada a partir da área de concentração do
estágio, da temática e dos Planos de Aula/Projeto de Intervenção definidos no projeto de
estágio e terá ter como pergunta norteadora: Como saber se as crianças ou adolescentes
aprenderam o conceito/conteúdo X no período de quarentena?
2 OBJETIVOS

Geral
✓ Elaborar um instrumento de avaliação diagnóstica, em formato de Trilha Pedagógica,
para verificação de aprendizagem no pós-pandemia.

Específicos

✓ Conhecer as competências e habilidades de cada etapa da educação básica e as


especificidades das modalidades de educação, de acordo com a área de
concentração da disciplina de estágio curricular obrigatório em que estiver
matriculado;

✓ Auxiliar professores na avaliação do processo ensino-aprendizagem de crianças e


adolescentes no pós-pandemia;

✓ Selecionar as competências e habilidades a serem atingidas pelas crianças e


adolescentes a partir da Trilha Pedagógica;

✓ Analisar e organizar, sob a forma de Trilha Pedagógica, materiais e métodos


avaliativos coerentes com as competências a serem atingidas;

✓ Colaborar com as ações preventivas à propagação da COVID19;

✓ Fortalecer entre a comunidade acadêmica valores como ética e cidadania;

✓ Fomentar a participação de acadêmicos como protagonistas no planejamento e


avaliação das atividades extensionistas;

✓ Aplicar o conhecimento acadêmico para o benefício da comunidade.

3 JUSTIFICATIVA

A UNIASSELVI possui uma política de extensão instituída e consolidada, que


garante a promoção do processo educativo, tecnológico e cultural, que articulado com o
ensino e a iniciação científica viabilizam uma interação transformadora entre a Instituição e
a sociedade, conforme orienta o plano nacional de extensão.
Associada à política de extensão, a Instituição também institucionalizou o Núcleo de
Programas de Extensão –NUPEX –, com vasta experiência e atuação junto à comunidade
acadêmica e à sociedade. Assim, as atividades de extensão permitem aos acadêmicos o
aprofundamento acerca das teorias discutidas em sala e complementam a aprendizagem
com a aplicação prática, inclusive de forma não presencial, dada sua experiência com o
uso de meios e tecnologias de informação e comunicação, sobretudo nos cursos da
modalidade EaD, além disso, divulga o conteúdo e a experiência aprendida à comunidade,
prestando-lhe serviços e assistência, ao mesmo tempo que gera oportunidades de
aperfeiçoamento e engrandecimento de saberes da própria sociedade. Esse intercâmbio
favorece a revisão e a renovação dos conteúdos curriculares e ações da IES, orientando-a
para o atendimento das comunidades onde está presente, nos vários municípios brasileiros,
de norte a sul do país.
Neste sentido, acredita-se que as atividades de extensão corroboram na formação
de profissionais de nível superior especializado, na sua formação integral, objetivam o bem-
estar e a valorização do ser humano, o desenvolvimento de competências, habilidades
socioemocionais e técnicas, bem como sua aproximação com o futuro ambiente de trabalho
e aplicação dos conhecimentos acadêmicos de forma concreta. Além disso, são essenciais
para a efetiva interação da IES com as demandas da sociedade.
Na contrapartida, a comunidade beneficia-se com as ações planejadas pela IES, ao
tempo em que alimenta e incita a mudança nos currículos, tendo em vista que os
acadêmicos, ao finalizarem as ações extensionistas, trazem consigo perspectivas que vão
da satisfação à inquietude.

4 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

A trilha pedagógica deverá ser elaborada, tendo em vista as orientações previstas


no anexo Template da Trilha Pedagógica.

5 RESULTADOS OU PRODUTOS ESPERADOS


A elaboração da trilha pedagógica deverá auxiliar:

• no enfrentamento das dificuldades percebidas por muitas escolas públicas de


Educação Básica, durante o período de isolamento social, ao apresentar aos
professores propostas de atividades não presenciais, elaboradas pelos acadêmicos
matriculados na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório;
• na realização de atividades pedagógicas não presenciais, mediadas por tecnologias
digitais de informação e comunicação, enquanto persistirem restrições sanitárias
para presença de estudantes nos ambientes escolares, garantindo ainda os demais
dias letivos que previstos no decurso dos mínimos anuais/semestrais;
• na realização de atividades pedagógicas não presenciais, para que se evite o
retrocesso de aprendizagem por parte dos estudantes e a perda do vínculo com a
escola o que pode levar à evasão e abandono.

6 RECURSOS FINANCEIROS, HUMANOS E FÍSICOS E EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS

Como o projeto contempla a elaboração de uma Trilha Pedagógica, não haverá


custos, sendo necessário apenas que o acadêmico tenha acesso a computador desktop ou
notebook.

7 CRONOGRAMA DE 2020

Com relação ao cronograma, é importante destacar que as entregas seguirão as


datas já publicadas no cronograma, na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório no qual
o aluno estiver matriculado.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (Versão Final).


Ministério da Educação, Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.p
df.>. Acesso em: 29 abril 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Básica. –
Brasília : MEC, SEB, 2010. Disponível em: <
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9769-
diretrizescurriculares-2012&category_slug=janeiro-2012-pdf&Itemid=30192> Acesso em:
03 maio 2020.

BRASIL. Lei 9394/96–Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 03 maio 2020.

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI. Resolução n. 019-C.


Aprova a Política de Extensão do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI.
Indaial, 18 de abril de 2018.

PARECER SOBRE REORGANIZAÇÃO DOS CALENDÁRIOS ESCOLARES E


REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS NÃO PRESENCIAIS DURANTE O
PERÍODO DE PANDEMIA DA COVID-19.

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