Você está na página 1de 4

DEPARTAMENTO DE METODOLOGIAS DA EDUCAÇÃO

PROFª: ALUSKA MATIAS


COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
ESTUDANTE: ALEF SHELLDON CABRAL QUIRINO

PROPOSTA DE ELABORAÇÃO DE PROJETO SOCIOAMBIENTAL

NOME DO PROJETO:

Projeto Verde Vida: Revitalização Socioambiental nas Comunidades Periféricas de


Recife

LOCAL:

Comunidades periféricas de Recife, como Vasco da Gama, Nova Descoberta, etc.

JUSTIFICATIVA:

A decisão de focalizar o Projeto VerdeVida nas comunidades periféricas de


Recife é respaldada por uma série de fatores que destacam a pertinência e a necessidade
dessa iniciativa. As comunidades frequentemente enfrentam uma combinação de
desigualdades sociais e ambientais que exigem atenção e ação imediata.

Nesses locais, a disparidade socioeconômica é evidente, com acesso limitado a


serviços essenciais, como saneamento básico, educação de qualidade e assistência
médica. A qualidade de vida nessas comunidades é frequentemente comprometida
devido à carência de infraestrutura adequada e de espaços públicos bem-conservados.

A degradação ambiental também é um problema recorrente nas áreas periféricas


de Recife, com a escassez de áreas verdes e espaços de lazer, além da poluição do ar e
da água. Esses fatores impactam adversamente a saúde e o bem-estar da população,
agravando os riscos de problemas de saúde relacionados ao ambiente.

Adicionalmente, muitas das comunidadesestão situadas em áreas de risco,


tornando-as vulneráveis a desastres naturais, como inundações e deslizamentos de terra.
A restauração ecológica dessas áreas pode reduzir a vulnerabilidade dessas
comunidades a tais eventos.
Além disso, as periferias carecem frequentemente de acesso à educação
ambiental, o que resulta em um conhecimento limitado sobre questões ecológicas e
impactos ambientais. A educação ambiental é, portanto, um componente crucial do
projeto, destinado a aumentar a conscientização das questões ambientais e capacitar os
moradores a agir de maneira mais sustentável.

Este projeto busca não apenas mitigar essas questões, mas também empoderar as
comunidades locais, envolvendo-as ativamente na revitalização de seus próprios
espaços e na melhoria de sua qualidade de vida. Isso, por sua vez, promove um
fortalecimento do senso de comunidade e do orgulho local.

Além disso, o projeto oferece oportunidades para estimular o empreendedorismo


social e a criação de pequenos negócios sustentáveis, contribuindo para a geração de
renda nas comunidades. Isso pode reduzir a dependência de empregos precários e
fomentar uma maior estabilidade econômica nas áreas abrangidas.

Assim, a escolha das comunidades periféricas de Recife como local de


implementação do Projeto VerdeVida é guiada pela necessidade urgente de abordar as
desigualdades socioambientais presentes nessas regiões e pela convicção de que a
restauração ecológica, a educação ambiental e o empoderamento comunitário têm o
potencial de gerar um impacto transformador nessas áreas, melhorando a qualidade de
vida e promovendo a sustentabilidade ambiental.

PÚBLICO-ALVO:

 Moradores das comunidades periféricas.


 Escolas locais e instituições de ensino.
 Empresas e organizações locais.
 Autoridades governamentais municipais.
 Organizações não governamentais (ONGs) atuantes na região.

OBJETIVO:

O objetivo do Projeto VerdeVida nas comunidades periféricas de Recife é


promover a revitalização socioambiental, aumentar a conscientização sobre questões
ambientais e criar oportunidades econômicas sustentáveis. Isso será alcançado por meio
de:

1. Revitalização de espaços públicos degradados.


2. Implementação de programas de educação ambiental e empoderamento
comunitário.
3. Estímulo ao empreendedorismo social e à criação de pequenos negócios
sustentáveis.

TEMPO DE DURAÇÃO:

O projeto será desenvolvido ao longo de 4 anos para permitir a consolidação das


mudanças nas comunidades.

EQUIPE ENVOLVIDA:
 Coordenador do Projeto.
 Especialistas em desenvolvimento comunitário.
 Educadores ambientais.
 Empreendedores sociais locais.
 Parcerias com escolas, empresas e ONGs.

RECURSOS METODOLÓGICOS:

 Mapeamento de áreas degradadas nas comunidades.


 Desenvolvimento de planos de revitalização comunitária.
 Programas de educação ambiental em escolas e oficinas comunitárias.
 Apoio à criação de pequenos negócios sustentáveis.
 Campanhas de conscientização pública e divulgação de boas práticas.
 Monitoramento contínuo dos indicadores sociais e ambientais.

ATIVIDADES:

1. Identificação de áreas degradadas nas comunidades.


2. Envolvimento da comunidade na revitalização de espaços públicos.
3. Implementação de programas de educação ambiental nas escolas e oficinas
comunitárias.
4. Apoio à criação de pequenos negócios sociais, como hortas comunitárias,
reciclagem e artesanato.
5. Campanhas de conscientização pública e mobilização comunitária.
6. Monitoramento regular dos indicadores socioambientais para avaliar o
progresso.

ORÇAMENTO:

O orçamento para o projeto nas comunidades periféricas de Recife será


adaptado com base nas necessidades específicas dessas áreas, considerando os custos de
revitalização, educação, empoderamento e monitoramento.

ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS:

 Parcerias com empresas locais e nacionais.


 Busca por subsídios de órgãos governamentais e ONGs.
 Campanhas de arrecadação junto à comunidade local.
 Eventos de angariação de fundos adaptados ao contexto local.

AVALIAÇÃO CONTÍNUA:

A avaliação contínua do projeto incluirá indicadores de melhoria social,


qualidade ambiental e sustentabilidade econômica nas comunidades periféricas de
Recife. O monitoramento será realizado de forma participativa, envolvendo os
moradores e parceiros locais.

Essa proposta leva em consideração a realidade das comunidades periféricas de


Recife, focando em melhorias socioambientais e no empoderamento da população local.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

SACHS, I. (1993). Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de


Janeiro: Garamond.

LEFF, E. (2006). Complexidade, interdisciplinaridade e saber ambiental. In A. R.


Aguiar & M. C. Marques (Orgs.), Saberes e práticas no cotidiano da escola (pp. 105-
127). São Paulo: Cortez.

DIEGUES, A. C. (2008). O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec.

RATTNER, H. (2009). Agricultura sustentável. São Paulo: Contexto.

LOUREIRO, C. F. B. (2004). Educação ambiental transformadora. São Paulo: Cortez.

SAUVÉ, L. (2005). Educação ambiental crítica: Contribuições e desafios. In H. T. Sato


(Org.), Educação Ambiental: pesquisa e desafios (pp. 9-20). São Paulo: Articulação
Brasileira de Educação Ambiental.

SEN, A. (1999). Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.

FREIRE, P. (1970). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Você também pode gostar