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A filantropia na promoção do bem público

A empatia na sociedade hodierna

Principalmente em 2020, com o surgimento da pandemia, a filantropia vinda dos cidadãos


brasileiros em prol do bem público se tornou palco para discussões em redes sociais como o
twitter. No que tange a prática da caridade, podemos notar uma menor relutância por parte dos
indivíduos ao exercer tal ato nesse momento de calamidade mundial- a pandemia. De fato, o
primeiro passo para a filantropia é se colocar no lugar do outro, o que, evidentemente, é
essencial para a convivência em sociedade. Desse modo, conseguimos perceber o Brasil mais
propenso a aceitar perceber a importância de uma das práticas mais relevantes para a
humanidade: a empatia.

Diante desse cenário, convém ressaltar que a generosidade deve ser somada à ações
específicas do Estado- como segurança e justiça. Ocorre que a ideia do escritor Gabriel García
Márques ao falar “só temos o direito de olhar outra pessoa de cima para baixo se for para ajudá-
la a levantar-se” demonstra exatamente a importância de fazermos o bem sem olhar a quem.
Nesse viés, pesquisas sobre índices de caridade dos países do The World Giving Index apontam
que brasileiros sempre tentam ajudar de alguma maneira um desconhecido, seja doando comida
ou dinheiro, seja oferecendo tempo como voluntário. Assim, a filantropia acrescentará ao
Estado forças para a promoção do bem público!

Ademais, o ato da caridade reforça o sentimento de empatia em nossa sociedade hodierna.


Nesse sentido, o livro “O conde de monte cristo”, do autor Alexandre Dumas, apresenta o
personagem Edmond, agora já conde, retribuindo a todos que o ajudaram quando pobre- mesmo
tendo pouca ou nenhuma condição financeira- com uma quantia de sua fortuna recém
descoberta. Nessa perspectiva de ajudar, podemos ressaltar a importância da empatia nas
circunstâncias atuais- como a pandemia e as eleições. Dessa maneira, é preciso que o Brasil
seja uma nação cada vez mais filantrópica.

Infere-se, portanto, que uma das ações mais importantes nos dias de hoje é a empatia-
colocar-se no lugar do outro. Nesse contexto relativo ao século XXI, a filantropia é
imprescindível para que o Brasil se torne uma nação desenvolvida, uma vez que é o primeiro
passo para diminuirmos a distância interposta pelos recursos financeiros econômicos entre
pessoas de diferentes classes sociais. Outrossim, tais práticas caridosas somadas ao Estado
atribuem forças em prol do bem comum. Afinal, já disse Che Guevara: “O verdadeiro
revolucionário é guiado por grandes sentimentos de generosidade.”

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