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11º Encontro – Exclusão Social

Tema: Exclusão social

Objetivo: Conscientizar os crismandos da importância da política e da cidadania


na vida pessoal e comunitária.
REFLEXÃO
Fazer um levantamento das principais causas da desigualdade social.
Apresentar, em cartazes, as reflexões do grupo. A coordenação poderá mostrar
artigos de jornais e revistas que destacam o aumento da pobreza, favelas,
discriminação contra negros, índios, crianças abandonadas, sofredores de rua
etc.

Proclamar: Mt 25,31-46 – Senhor, quando foi que te vimos com fome ou com
sede, forasteiro ou nu, doente ou preso.

A figura ilustra a má distribuição da riqueza nacional, que gera desigualdade


social e promove a exclusão de grande parcela da sociedade. Pesquisas revelam
que 10% da população possuem 50% da riqueza nacional; 50% da população
possuem 40% da riqueza; 20% da população possuem 10% da riqueza e 20% da
população vivem na faixa da miséria.⁸⁸ O Brasil se coloca como um dos
campeões da desigualdade social no mundo, segue a lógica “dos ricos cada vez
mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres” (João Paulo II).
Antigamente se falava de pobres e de minorias que não se adaptavam ao
sistema capitalista. Hoje, já é possível medir e chegar à triste conclusão de que
há populações inteiras que não têm nem terão acesso aos bens necessários
para uma vida digna (trabalho, moradia, transporte, educação, saúde, lazer…).
Essas populações contam muito pouco para a manutenção do sistema; só
interessam como consumidores e muitas vezes são chamadas de massas
sobrantes.
O capitalismo atual tende a se desligar de compromissos éticos. Até mesmo os
países, os Estados, perdem o controle sobre o capital e sua função mediadora
do bem comum entre pobres e ricos. Aliciados pela força corruptora do capital,
os governos sentem-se incapazes de traçar e concretizar políticas públicas
responsáveis por manter o equilíbrio social.

VIVÊNCIA

Ser voluntário significa dar sentido à vida, acreditar no ser humano e saber que
vale a pena ajudá-lo a encontrar o seu caminho de dignidade, de cidadania,
como gente capacitada a viver na sociedade. Diante da exclusão, podemos
assumir várias atitudes. A mais comum delas é o indiferentismo ou fazer de
conta que não temos nada com isso. Quando “vivemos e somos para o outro”,
encontramos nossa identidade, restabelecemos nosso papel no universo e
descobrimos o sentido de nossa existência. Materializamos demais nossas
relações porque vivemos em um mundo orientado pelo consumo, pela
superficialidade e pela competição. Ser voluntário ou colaborador de um
projeto social (ex: ONG) significa dar outro sentido para a vida através de uma
ação inteligente de cidadania. É uma ação que produz transformação social e
expressa o real seguimento de Cristo.
Motive os catequizandos com as seguintes perguntas ou outras semelhantes: O
que podemos fazer para diminuir a exclusão? Você já pensou em fazer uma
experiência diferente?

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