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12º Encontro de Crisma

Tema: Defesa da sociedade de direitos

Objetivo: Refletir sobre a defesa dos direitos da pessoa, especialmente dos


excluídos, a fim de encarnar o Evangelho na sociedade.
Proclamar: 1Jo 3,1-2.11-22 – Não amemos só com palavras e da boca para fora,
mas com ações e de verdade!
Em uma linguagem não religiosa, mas defensora da pessoa, a sociedade cria
mecanismos de proteção dos mais fracos. A luta para concretizar essas políticas
se alinha com os ensinamentos de Cristo. O que se entende por “Direitos
Humanos”? É preciso lembrar que junto com os direitos estão os deveres, pois o
meu direito termina onde começa o do outro; se tenho um direito, também
tenho o dever de respeitar esse mesmo direito da outra pessoa.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Artigo 1o, “todos os
seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de
fraternidade”.
O Artigo 3o diz que “todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança
pessoal. Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os
membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o
fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.
Na mesma linha a Constituição Federal Brasileira, no Artigo 5o, declara que
“todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

Discriminação racial
O racismo é a tendência a pensar as raças humanas como distintas e superiores
umas das outras. Indivíduos racistas creem que as características físicas
hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações
culturais, determinam que alguns são superiores a outros. É racista quem diz:
“Eu não gosto de tal raça”; “Eu detesto gente de tal região”; “O povo de tal
região é preguiçoso”; “Eu não gosto de tal grupo ou de tais pessoas” etc.
A Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Normas de
Discriminação Racial da ONU, Artigo 1o, ratificada pelo Brasil, diz que
“discriminação racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou
preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a
finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e/ou exercício,
em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos
campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida
pública”

Vivência
Habitamos em sociedades marcadas pela discriminação: baixo/alto,
gordo/magro, bonito/feio, rico/pobre, homem/mulher, centro/periferia,
negro/branco… Essas categorias criam estereótipos, ou seja, modelos
falsamente idealizados que servem de padrões para diminuir ou engrandecer
pessoas ou grupos sociais. O cristianismo traz uma mensagem pacificadora para
todas as sociedades; não admite preconceitos, pois todos somos filhos de Deus.
Motive os catequizandos a observar, ao longo da semana, as atitudes
preconceituosas que alimentamos em nossa prática social e cotidiana. Muitos
dizem não ter preconceitos, até que na família alguém queira se casar com uma
pessoa diferente da própria raça, ou mesmo pelos comentários que fazemos em
casa, com os amigos, na escola etc. Como em nossa maneira de falar assumimos
muitos preconceitos, vamos fazer todo o possível para superá-los.

Oração
Dirigente: Jesus não se intimidava com os preconceitos de sua época. Por isso
admitiu mulheres no seu grupo de discípulos e andou com pessoas consideradas
de má fama, pecadores públicos. Ele também acolheu as crianças, então
consideradas gente sem valor.
O leitor 1 proclama: Lc 8,1-3 – Jesus percorria cidades e povoados anunciando o
Reino de Deus.
O leitor 2 proclama: Mt 9,10-13 – Não vim chamar justos, mas sim pecadores.
O dirigente convida o grupo a rezar espontaneamente em favor dos excluídos.
Concluir com o Pai-Nosso e a bênção final.

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