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PROJETO VIVENCIANDO VALORES - ALTERIDADE

31/01/2013 às 08:45 | Jonas Nobre


“Alteridade, a Diferença que Soma”
VALORES
Preconceito – Ignorância do assunto, pré-conceito
Igualdade - Tratar os desiguais na medida da sua desigualdade
Diversidade – Somos diferentes, únicos e especiais
EIXOS TEMÁTICOS
Diversidade:
- Cultural - Festas, religiosidade, costumes, tradições
- Étnico - Origem racial - diferenças éticas culturalmente construídas (ódio racial, discriminação...).
- Social – Convivência, hábitos de uma cultura para a outra.
INTRODUÇÃO
O Projeto propõe a reflexão e o debate acerca da necessidade de relacionarmos com a diversidade de pessoas e
ideias, que faz parte do cotidiano de todos nós, pois uma atitude alteritária não importa aceitar tudo sem senso
crítico, mas a possibilidade de discordar sem confrontar ou inviabilizar o diálogo.
A palavra alteridade, originária do latim possui o prefixo alter que significa colocar-se no lugar do outro na
relação interpessoal, com consideração, valorização, identificação e dialogar com o outro.
Partimos do princípio que, “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem
os outros superiores a si mesmos”. (Filipenses 2:3)
“Qualquer discriminação é aborrecível a Deus. É-Lhe desconhecida qualquer coisa dessa natureza. Aos Seus
olhos, a alma de todos os homens é de igual valor”. (EGW , DTN p. 403)
Os primeiros filósofos da alteridade foram os rabinos judeus Martin Buber e Emmanuel Lívina, pensadores
religiosos, a partir da perseguição nazista.
A nossa Constituição assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza e garante
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade. (CFRB – Art . 5º)
No âmbito do Direito Internacional a cátedra da Declaração dos Direitos Humanos (1948): “ Todos os homens
nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados da razão e consciência e devem agir em relação
uns aos outros com espírito de fraternidade.” (Art. 1º)
Meyer salienta a importância de se buscar estabelecer um diálogo entre identidade e alteridade a fim de que
uma não anule a outra: Cada um tem o direito de ser diferente, contanto que a igualdade dos direitos da pessoa
seja respeitada. Inversamente, a universalidade é imperativa, mas não pode sê-lo em detrimento das diferenças
que somos e que nos fazem ser. Cada um tem direito à sua história e o dever de cada um é respeitar que o outro
também tenha direito à sua. A universalidade sem a diferença é tão totalitária quanto à diferença sem a
universalidade. (Meyer, op. cit., p. 148)
Nesse período povoado pelas tecnologias da informação pela compreensão das distâncias [...] nesse contexto
em que caem por terra as fronteiras nacionais e no qual os produtos, das mais diversas culturas, dos mais
diversos países, invadem sem pedir licença [...] a identidade cultural se configura – enquanto resultado desse
contexto – muito menos fechada, muito menos estável e estática e, principalmente, muito menos ‘nacional’ do
que era na época moderna. (PACHECO, 2004, p. 5).
O Ministério da Educação, em seus Parâmetros Curriculares Nacionais ( PCNs) estabeleceu como prioridade
que a educação fundamental contenha e se oriente com base em “(...) valores e por uma visão do mundo
voltada para a cidadania, para a justiça social , para o reconhecimento e a apreciação da diversidade
cultural, para os direitos humanos.”
A condição humana, a realidade humana, tem como referência básica a igualdade. Do ponto de vista
educacional a igualdade está fundada numa relação entre sujeitos onde cada um se reconhece no outro. Aí já o
sentido da alteridade.
Para Morin, a incompreensão de si é fonte muito importante da incompreensão de outro. Mascaram-se as
próprias carências e fraquezas, o que nos torna implacáveis com as carências e fraquezas dos outros.(Morin,
2003)
Na práxis pedagógica, em todas as áreas do conhecimento, essa proposta está fundamentada na possibilidade de
que esta seja a ética capaz de dar conta das relações humanas. A ética da alteridade é, na prática, o respeito pelo
diferente.
JUSTIFICATIVA
Diante da complexidade do mundo moderno em que habitamos precisamos desenvolver uma cultura de
respeito à diversidade, pois vivemos num ambiente onde a pluralidade cultural tem se firmado cada vez mais. A
própria necessidade de subsistir criou laços antagônicos, mas que se complementam na medida em que
substituímos o pré-julgamento pelo discernimento.
“Estar em paz consigo mesmo é conseguir encontrar um fio condutor coerente e harmônico entre o que somos,
sentimos, pensamos e fazemos. Estar em paz com os outros é reconhecer no outro um ser humano que, assim
como eu, busca a felicidade e a auto realização. Estar em paz com a natureza é sentir-se parte integrante da
vida. É viver e deixar viver”(Magliori, 1998)
Devido ao fenômeno da hipertrofiação do ego do ser humano, o homem tem demonstrado, ao longo de sua
história, ser incapaz de reconhecer e conviver pacificamente com o diversificado, com o pluralizado. Em função
da inalteridade e da anticidadania, o homem tem ampliado a violência generalizada, as guerras, os movimentos
de intolerância, as antipatias mecânicas gratuitas, os atos de separatismos, o nefasto racismo, a exclusão, o ódio,
a intolerância, a discórdia, o desequilíbrio ecológico e o seu próprio desequilíbrio.
Qual seria a saída de estado caótico de da existência no Planeta Terra? Formar o educando em valores de
alteridade, cidadania e ética.
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, De ternos afetos de misericórdia, de bondade, de
humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso
alguém tenha motivo deu queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;
acima de tudo isto, porém, esteja o amor , que é o vínculo da perfeição”( Colossenses 3: 12- 14)
Sem saber respeitar é impossível tolerar a diferença. Aprender a se colocar no lugar do outro, eis o grande
desafio de uma boa educação. Ensinar o ser humano a viver com sabedoria, justiça, amor, lucidez, democracia,
solidariedade e responsabilidade, para si e para com o outro. Quando isso acontece temos a aprendizagem
cidadã. A paz e a liberdade de espírito são importantes na construção de um mundo sem violência e
discriminações. A Educação é civilização, emancipação, e amor a si e ao outro.
A opção por esse trabalho precisa mobilizar toda a comunidade escolar no processo de definição das
propostas e das prioridades a serem eleitas para o seu desenvolvimento.
Compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do
outro, mas, sim, respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que é, em si devido a todo ser humano,
por sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação.
A criança na escola convive com a diversidade e poderá aprender com ela.
Uma proposta curricular voltada para a cidadania deve preocupar-se necessariamente com as diversidades
existentes na sociedade, uma das bases concretas em que se praticam os preceitos éticos. É a ética que norteia e
exige de todos, e da escola em particular, propostas e iniciativas que visem à superação de preconceito e da
discriminação. Uma excelente oportunidade para que aprendam que todos são merecedores de ser tratado com
dignidade, cada um na sua singularidade.
Quando se exercita a alteridade, pouco a pouco, apesar das diferenças, as pessoas encontrarão uma maneira
de relacionamento baseada naquilo que os une, que compartilham juntos, até porque necessitarão atender as
necessidades das outras partes interessadas no sucesso da organização dos relacionamentos.
OBJETIVOS
* Desenvolver valores básicos para o exercício da cidadania, voltados para o respeito ao outro e a si mesmo,
de acordo com os Princípios Bíblicos, Direitos Universais da Pessoa Humana e direitos estabelecidos na
Constituição Federal.
* Disposição para aceitar e aprender com os que são e pensam diferente. Eventuais divergências de opiniões
devem ficar no campo dos debates das ideias, sem prejudicar o respeito.
* As diferenças podem aproximar as pessoas e fazer que todos os envolvidos nessa relação aprendam e se
desenvolvam.
* As semelhanças e as diferenças culturais muitas vezes tornam-se objetos de interseção, inclusive diante das
curiosidades e interesses provocados pelas novidades.
* Potencializando ao máximo a prática da transversalidade, oferecer informações, nas diversas áreas, que
permitam esse conhecimento mútuo, tanto dos alunos entre si, quanto em relação a concidadãos, brasileiros de
diferentes origens socioculturais.
* Criar na escola um ambiente de diálogo, baseado no respeito mútuo: atitudes compatíveis com uma postura
ética que valoriza a dignidade, justiça, a igualdade e a liberdade, também a compreensão de que o pleno
exercício de cidadania envolve direito e responsabilidades de cada um para consigo mesmo e para com os
demais, assim como os direitos e deveres coletivos.
* Superar quaisquer barreiras discriminatórias e compreender as diferenças.
* Reconhecer a legitimidade do outro e de sua autonomia. Saber que nem todos pensam exatamente como você.
* Ser analisada em seu ponto de contato com a noção do próximo contida na Ética Cristã.
METODOLOGIA
* A ideia da relação de alteridade deve ser difundida em estudos, cursos e demais atividades, a fim de que
possa, paulatinamente, se transformar em vivência, em signo da convivência.
* É preciso decidir sobre como promover ações justas entre as pessoas por meio da boa convivência e do
respeito às diferenças.
* Implantar a feira cultural em cada escola. Raízes dos alunos.
* Trabalhar intercâmbio cultural entre as escolas – cartas, aldeias, contos tradicionais.
* Arte e produções culturais (não folclore)
* Que se incluam como conteúdos as contribuições das diferentes culturas. Embora mais evidentemente ligados
a História e Geografia, esses conteúdos referem-se também as Ciências Naturais (etnoconhecimentos), Língua
Portuguesa (expressões regionais), Arte e Educação Física (expressões culturais). Trata-se de conteúdos que
possibilitam o enriquecimento da percepção do mundo, bem como aprimoramento do espírito crítico perante
situações vividas e informações recebidas, no que se refere à temática:
- que se organizem projetos didáticos em torno de questões específicas, eleitas da priorização de conteúdos
considerados fundamentais;
- que se questione a ausência, nos trabalhos escolares, da imagem de determinados grupos sociais como
cidadãos – sem produzir estereótipos e discriminações;
- que a equipe pedagógica de cada unidade, discuta permanentemente suas relações e analise suas práticas nas
busca de superar preconceitos e discriminações, pois as atitudes dos adultos são o veículo mais importante para
aprendizagem da convivência.
* Tirar lições das experiências pessoas e na dos outros.
REFLEXÕES
“Contra o medo e o irracionalismo, façamos prosperar o diálogo e a cooperação, valores que sabemos
inscritos em todas as civilizações.” Fernando Henrique Cardoso
“Discordo do que dizes, mas defenderei até a morte teu direito de dizê-lo”. Voltarie
“Aprendi que um homem só tem direito de olhar o outro de cima para baixo se for para ajuda-lo a levantar-
se”. Johnny Welch
“Ou aprendemos a viver como irmãos, ou vamos morrer juntos como idiotas”. Martin Luther King
“Nunca deixo de pensar naqueles que sofrem, e junto com eles caminho solidário”. (Oscar Neimayer).
"De um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da Terra, determinando os tempos já
dantes ordenados, e os limites de Sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, O
pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós." Sem distinção de idade ou categoria, de
nacionalidade ou de privilégio religioso, são todos convidados a ir a Ele e viver. "Todo aquele que nEle crer
não será confundido. Porquanto não há diferença." "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre."
"O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez o Senhor." "O mesmo é o Senhor de todos os que O
invocam." "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Atos 17:26 e 27; Gál. 3:28; Prov.
22:2; Rom. 10:11-13. Ellen G. White, DTN p. 403
“Quando o Espírito de Deus atua sobre mentes humanas, todas as mesquinhas queixas e acusações entre o
homem e seus semelhantes são eliminadas. Os brilhantes raios do Sol da justiça incidirão nos recessos da
mente e do coração. Em nosso culto a Deus não haverá distinção entre ricos e pobres, brancos e pretos. Todo
preconceito será dissipado. Quando nos aproximarmos de Deus, isto será como uma irmandade. Somos
peregrinos e estrangeiros em viagem para uma pátria superior, isto é, celestial. Ali todo orgulho, toda
acusação, todo engano pessoal terminarão para sempre. Toda máscara será posta de lado, e "havemos de vê-
Lo como Ele é". I João 3:2. Ali os nossos cânticos captarão o tema inspirador, e louvor e ações de graça
ascenderão a Deus”. Review and Herald, 24 de outubro de 1899. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas
p.487
“Fazei aos outros aquilo que queiras que os outros façam a ti”. Mat 7:12
AVALIAÇÃO
Capacidades como dialogar, participar e cooperar são conquistas feitas paulatinamente em processos nem
sempre lineares, que necessitam ser reafirmados e retomados constantemente.

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada
BRANCO, Sandra. Atividades com temas transversais – Oficinas aprender fazendo. 1 ed. São Paulo: Cortez,
2009
CLÍMACO, Fernando; HENRIQUE, Marcelo; SANTOS, Paulo; GARCIA, Wilson; PEREIRA, Carlos; MAIA,
Merlânio; SIGNATES, Luiz. Alteridade a diferença que soma. 1 ed. Belo Horizonte: ABRADE, 2005
CORTELLA, Mario Sérgio; FERRAZ, Janete Leão. Escola e Preconceito docência, discência e decência –
Educação em ação São Paulo: Ática , 2012
GUÉRIOS, Ettiène; STOLTZ, Tania. Educação e Alteridade. São Carlos: EdUFISCar, 2010
LÉVINAS, Emmanuel, Trad. Pergentino Stefano Pivatto; Edvaldo Antonio Kuiava; José Nedel; Luiz Pedro
Wagner; Marcelo Luiz Pelizolli. Entre nós ensaios sobre alteridade. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2010
MAGLIORI, Regina de Fátima. Ética, Valores Humanos e Transformação. São Paulo: Peirópolis, 1998.
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2003.
Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: Ministério da Educação, 2006
PACHECO, Joice Oliveira. Identidade Cultural e Alteridade: problematizações necessárias. Revista Eletrônica
da UNISC. Santa Catarina, 2004
Parâmetros Nacionais Curriculares: Apresentação dos temas transversais: Pluralidade Cultural e Orientação
Sexual. 2 ed. Brasília: Ministério da Educação, 2000
Parâmetros Nacionais Curriculares: Apresentação dos temas transversais e ética. 2 ed. Brasília: Ministério da
Educação, 2000
RETRATO PAULISTA SUL. Liberdade Religiosa e de Consciência. Edição 01, São Paulo: jan - mar 2012
RODRIGUEZS, Edile Maria Francaro; schogl, Emerli; JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. Alteridade,
Culturas e Tradições: atividades do ensino religioso para o ensino fundamental – Oficinas aprender fazendo. 1
ed. São Paulo: Cortez, 2009
WHITE, Ellen Gold. O Desejado de Todas as Nações, 403
WHITE, Ellen Gold. Fundamentos da Educação Cristã,
WHITE, Ellen Gold. Mensagens Escolhidas Vol. 2

Ser humano e alteridade: uma proposta de atividade de aprendizagem


Terça-feira, 8 de janeiro de 2013 - 15h21min

Diante da proposta do Curso de Ciências da Religião – Bacharelado e Licenciatura Plena em Ensino Religioso, do
Centro Universitário Municipal de São José (USJ), em Santa Catarina, através da disciplina “Estágio Curricular
Supervisionado I – Séries Iniciais do Ensino Fundamental”, os acadêmicos Cláudia Martins e Matheus Maestri David
planejaram e desenvolveram algumas práticas pedagógicas, que serão relatadas a seguir.

O estágio foi, pois, realizado na Escola de Educação Básica Aldo Câmara da Silva, da Rede Estadual de Educação, que
atende, aproximadamente, 420 alunos do Ensino Fundamental – Séries Iniciais e Finais.

A turma em que ocorreram as intervenções foi a 2ª série (das séries iniciais), com a qual se propôs tratar da temática
“alteridade”. Essa turma era composta por 21 alunos (com idade de 8 anos).

Para essa turma, então, optou-se por trabalhar o conceito essencial de “ser humano”, contemplando o conteúdo da
“alteridade”; essa decisão se deu amparada pelas orientações da Proposta Curricular de Santa Catarina para o Ensino
Religioso – 2001, e pelas análises feitas acerca da turma com base nas observações.

Segundo a Proposta Curricular de Santa Catarina para o Ensino Religioso – 2001, o conteúdo apresentado para esta
“Atividade de Aprendizagem” está inserido no conceito essencial de Ser Humano. Ora, sendo esse Ser Humano um ser
sociocultural, ou seja, um ser em relação, torna-se, então, imprescindível considerar a “Alteridade”[1] como um dos
elementos primordiais na construção da identidade humana.

Conheça a atividade de aprendizagem completa que segue em anexo.

[1] “[...] etimologicamente alteridade deriva do latim alter, que significa outro e de alter ego, umsegundo eu [...]”.
(HOUAISS E VILAR, 2001, p. 169 apud CECCHETTI, 2008-2010, p. 10, nota de rodapé).

Fonte: USJ

anexos
 Atividade de Aprendizagem 2a serie

6.03.2014

O Projeto Virtudes nasce da vocação do Colégio Couto Magalhães em conceber e formar seus alunos de forma
integral, acreditando que estes são agentes de transformação de sua realidade a partir de sua ética comprometida
nos valores do Reino de Deus.

A cada bimestre letivo será escolhida uma virtude moral a ser trabalhada de forma intensiva desde a sala de aula,
interagindo com outras atividades e projetos da Escola, até a utilização de nosso espaço físico. Com apoio de
professores, alunos e funcionários, todo o Couto será impactado pela reflexão e prática da virtude indicada.

Objetivos

- Fortalecimento de valores éticos e morais na formação integral de nossos alunos e seus relacionamentos em
contraposição a crescente relativização, particularização e secularização da sociedade

- Vivência, reforço e propagação de nossa confessionalidade de forma efetiva a partir da construção de


espiritualidade reflexiva e prática, vinculada ao cotidiano e a cidadania, que entende que todo indivíduo é chamado
para a missão de Deus e, desta forma, agente de transformação da sua realidade

- Projeto de visibilidade que favorece um posicionamento mercadológico diferenciado e vinculado à nossa


confessionalidade

Turmas

Do Ensino Infantil até o Ensino Médio

Desenvolvimento

O Projeto Virtudes se organiza a partir de um conceito simples que pode ser apresentado em 3 pontos:
1. Determinar, com apoio da coordenação pedagógica, as virtudes a serem trabalhadas por bimestre letivo

- Em 2014:

1° Bimestre: Simplicidade

2° Bimestre: Tolerância

3° Bimestre: Lealdade

4° Bimestre: Paciência

2. Interagir com direção, coordenação e corpo docente

- Criar espaços nos encontros já existentes em nosso calendário anual, como devocionais, reuniões de planejamento,
conselhos de classe, entre outros, visando o desenvolvimento de uma corrente de informações e troca de
experiências e sugestões de atividades e pesquisas;

- Além da distribuição de peças de comunicação que forem elaboradas.

3. Aproveitar as atividades complementares e projetos do Colégio e da Capelania além dos demais projetos como
espaço para diálogo e ênfase da virtude trabalhada para todos os públicos

4. Utilizar a estrutura do Colégio como espaço significativo e de estímulo visual para cada virtude

- Fixação de cartazes em todas as salas de aula e distribuição de banners estrategicamente posicionados por todo
Colégio de modo a trazer significado aos ambientes;

- Aproveitar espaços em provas e documentos para registrar mensagem relacionada à virtude trabalhada.

5. Utilizar as aulas de Ensino Religioso como principal veículo do ensino e reflexão da virtude trabalhada e
desenvolve-la também em outras disciplinas de forma transversal e/ou interdisciplinar

- Nas três primeiras semanas de cada bimestre as aulas de Ensino Religioso serão dedicadas exclusivamente ao
desenvolvimento e ensino da virtude escolhida;

- Antes do início de todo bimestre letivo será apresentada a virtude a ser trabalhada para todo corpo docente de
forma a instrumentalizar e incentivar os professores a ensinarem ela em sua turma ou disciplina de maneira
interdisciplinar ou como assunto transversal. Principalmente para as professoras do Ensino Infantil e Fundamental
I, será enfatizada essa atitude.
Avaliação

A avaliação será realizada em duas esferas: a do aluno e a do projeto em si.

Os alunos serão avaliados através de atividades solicitadas em sala de aula, especialmente a partir da disciplina de
Ensino Religioso. O projeto como um todo será avaliado através de questionário simples entregue a professores e
colaboradores no fim das atividades do ano.

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