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PROFISSIONALIDADE
EMILIA CALDAS
PROCESSOS IDENTITÁRIOS
CP4
Objetivos
IGUALDADE
DIFERENÇA
IDENTIDADE
AUTENTICIDADE
DIGNIDADE
UNIDADE NA DIVERSIDADE
EQUIDADE
DIREITOS CIVIS
DIREITOS SOCIAIS
PROSPECTIVIDADE
IGUALDADE – A igualdade ocorre quando todas as partes estão nas mesmas
condições, possuem os mesmos valores ou são interpretadas a partir do mesmo
ponto de vista, seja na comparação entre coisas ou pessoas, a palavra igualdade
está relacionada com uniformidade.
A IGUALDADE esta palavra tem origem no latim “aequalitas” que quer dizer
“aquilo que é igual”.
IGUALDADE NA JUSTIÇA pressupõe que todos os sujeitos de um
determinado país estão sujeitas às mesmas leis que regem o país, devendo
obedecer aos mesmos deveres e tendo os mesmos direitos.
LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE – estes direitos foram os
exigidos pela população de França durante a Revolução Francesa.
IGUALDADE DE GÉNERO - A igualdade de género significa a igualdade de direitos
e deveres entre o género masculino e feminino, é com base neste conceito que
conseguimos uma sociedade com menos preconceitos e descriminações, seja de género
ou de outras caraterísticas, como sexual, étnico ou social.
IGUALDADE SOCIAL – este conceito é mais fácil de perceber quando visto pela
perspetiva contrária – ou seja a desigualdade social é quando há uma grande diferença
entre as camadas mais ricas ou mais pobres da população.
Quando há desigualdade económica gera problemas sociais nomeadamente criminalidade
e violência.
Uma das formas de se trabalhar para haver maior igualdade social é com políticas de
distribuição e investimento em educação.
IGUALDADE RACIAL – é um conceito baseado na ideia de que todos os homens são
iguais e de que não existem diferenças nas raças humanas.
Todos os grupos étnicos devem ter os mesmos direitos e deveres enquanto cidadãos.
Diferença específica-caráter pelo qual uma espécie se distingue das outras espécies do
mesmo género .
O termo identidade vem da
palavra latina identïtas , que se
refere ao conjunto de traços e
características que diferenciam
um indivíduo , ou grupo de
indivíduos, dos demais. É a partir
disso que as pessoas conseguem
distinguir-se das outras e isso
depende da sua própria
visão do mundo e história e do
contexto em que vivem.
IDENTIDADE
Um problema que surge é que existem identidades pessoais, bem como identidades
coletivas, portanto, muitas vezes as pessoas podem entrar em conflito por causa das
diferenças existentes. É a identidade que molda as pessoas, que determina os seus gostos,
necessidades, prioridades e ações.
A afirmação desse espaço é feita por oposição ao do outro e assim começa o
relacionamento entre grupos, sejam eles nacionais, regionais, étnicos, culturais,
linguísticos ou religiosos.
Existe uma complexa necessidade humana quer individual quer coletiva de aceitar o
fator de construção da IDENTIDADE.
O que nós somos depende muito da interação com os outros.
IDENTIDADE PESSOAL
EMPATIA
REAÇÃO COMPASSIVA
SOLIDARIEDADE
PRINCÍPIOS DE IGUALDADE E EQUIDADE
DIVERSIDADE
ACEITAÇÃO
TOLERÂNCIA
EMPATIA
PRINCIPIOS DE CONDUTA
SIMPATIA – Entende-se por simpatia um sentimento com determinada pessoa,
simpatizamos com pessoas e amigos com quem partilhamos afinidade, interesses e
valores e nas quais reconhecemos alguma compatibilidade e complementaridade
connosco.
Quando colocamos os nossos sentimentos no outro acabamos por incorrer numa confusão
entre o EU E O OUTRO.
Neste tipo de situações em que a pessoa transporta para o outro a sua realidade fica
difícil conhecer o outro tal como ele é. As dificuldades de comunicação nas relações
interpessoais, nomeadamente nas relações conjugais traduzem muitas vezes lacuna na
empatia que não permitem a um dos cônjuges colocar-se no lugar do outro, impondo
muitas vezes a sua maneira de estar na vida.
IDENTIDADE estabelece-se por um conjunto de vínculos em cada um de nós
reconhecer-se e ser reconhecido, por ex: o nome próprio, o nome de família que nos
identifica enquanto indivíduos pertencentes a um grupo, naturais de uma determinada
freguesia, munícipes de um determinado concelho, cidadãos de um país e do mundo.
SOLIDERIEDADE – Este termo utiliza-se para denominar uma ação generosa ou bem
intencionada. Ser solidário implica um compromisso com aquele a quem se presta ajuda, já que
implica um compromisso com aquele a quem se oferece solidariedade.
Vivemos numa sociedade por isso não nos podemos esquecer do nós, não podemos olhar só
para o nosso umbigo. A solidariedade mostra a ajuda generosa e desinteressada que surge no
coração de cada um.
Há diversas formas de ser solidário - pode-se dar bens ou prestar um trabalho como voluntário.
SOLIDERIEDADE
Para um mundo cada vez melhor é preciso o envolvimento de toda a sociedade.
Ex. de analogia a vida é como uma corrida, aquele que continua a correr vence a
corrida, e aquele que para, para recuperar perde, assim como a caneta é arma do
escritor a lança é a arma do guerreiro.
DIVERSIDADE a diversidade cultural, é a diferença entre culturas, ou seja, a
diversidade é a existência de uma multiplicidade de culturas ou de identidades
culturais.
LÍDERES E GESTORES – estas pessoa também devem ser preparadas para apoiar a
transformação e acolher as diferenças, nomeadamente as diferentes culturas, quando é
realizado um bom trabalho a este nível há um clima melhor, e surgem novas ideais e
existe um melhor ambiente de trabalho.
TOLERÂNCIA – É a aceitação, respeito e consideração pela diferença, ou seja a
capacidade que cada um tem de admitir que os outros pensem de forma diferente
da nossa, e das quais podemos discordar. Vivemos enquanto portugueses e num
mundo civilizado ocidental, numa sociedade que se considera democrática, liberal,
pluralista, religiosos e políticos, valoriza-se a discussão de ideias, espírito crítico,
pluralidade de opiniões, significa que nada é proibido e que tudo é permitido.
Não se deve permitir tudo, permissão de tolerância não significa que se deve tolerar
tudo.
Lidar com a diferença é um desafio à escala global, significa em primeiro lugar
olhar as pessoas naquilo que elas são, tendo em consideração todo o conjunto de
pertenças étnicas, culturais, geográficas, sociais, religiosas, que definem a nossa
identidade e que fazem de cada um de nós um ser especial e único.
A multiculturalidade diz respeito a todos nós aos de longe aos de perto e implica que
sejamos capazes de reconhecer a singularidade de cada pessoa e de valorizar as
diferentes perspetivas, experiências e contributos.
Abrir-se a porta à diversidade requer que cada um de nós esteja aberto para se conhecer
melhor pensar sobre si relacionar-se com o outro sem preconceito descobrindo o outro e
respeitando-o na sua individualidade.
Todos nós ganhamos se conseguir-mos ver a pessoa por detrás dos rótulos, criando
empatia e melhorar a capacidade de comunicar e interagir.
PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES DE
INTOLERÊNCIA À DIFERENÇA SÃO:
EDAÍSMO- é algo tão comum e tão frequente que muitas vezes nem nos apercebemos
da sua existência, trata-se da descriminação motivada por razões de idade. É tão
habitual que aceitamos tacita e pacificamente, confundindo-a com falta de educação ou
achando-a justificada por razões culturais.
Em Portugal o Código de Trabalho no seu artigo 24º refere que não se pode ser
privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer
dever em razão, nomeadamente, de ascendência, idade, sexo, orientação sexual, estado
civil, devendo o estado promover a igualdade de acesso a tais direitos.
O princípio subjacente a esta norma é que as pessoas devem ser avaliadas pelas suas
competências e não pela sua idade. Por ex: todos vemos anúncios a dizer: pretende-se
pessoa até aos 35 anos…(proibido indicar sexo, idade, cor…)
ORGANIZAÇÃO – é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados
pretendidos, normalmente é formado por uma, duas ou mais pessoas que executam
funções de modo controlado e coordenado com a missão de atingir um objetivo em
comum e com eficácia.
Podemos falar de organização empresarial, organização escolar, organização pessoal,
organização de eventos, organização doméstica, entre outras.
Em todas estas aplicações o sentido de organização baseia-se na forma como as
pessoas se inter-relacionam entre si e na disposição e distribuição dos diversos
elementos envolvidos, com vista a uma mesma finalidade.
Relações interpessoais – o facto de vivermos em sociedade inevitavelmente faz-nos
criar laços com os demais, este tipo de vinculo é conhecido como relações
interpessoais , este conceito pode ser abordado em duas perspetivas uma individual
outra coletiva.
Uma pessoa pode ser muito inteligente mas não ter boas relações com os demais
Falando agora da ÉTICA – é necessário cada vez mais orientar as pessoas na condução
de negócios empresariais, quando agimos com ética nos negócios podemos gerar uma
maior satisfação, e atingir as finalidades que pretendemos, pode até fazer a diferença e
contribuir para a competitividade, as empresas exigem aos seus gestores uma constante
atualização a fim de estarem preparados para tomarem decisões, mas com ÉTICA e
responsabilidade.
A moral é um padrão externo que pode ser fornecido por instituições, grupos ou
cultura à qual um individuo pertence, pode ser considerada um sistema social ou uma
estrutura para um comportamento aceitável.
ÉTICA – pese embora seja influenciada pela cultura e pela sociedade, são
princípios pessoais criados e sustentados pelos próprios indivíduos, por conta disso
o individuo pode basear-se em princípios éticos para questionar uma moral vigente.
CONSISTÊNCIA E FLEXIBILIDADE
A MORAL é muito consistente dentro de um determinado contexto, mas pode variar entre
culturas ou épocas, por ex.: algo que é aceite hoje e não foi aceite noutra altura.
A ÉTICA – é como o individuo reflete sobre determinada moral, assim é possível que
certos eventos modifiquem radicalmente as crenças e valores pessoais de um individuo.
A ética para muitos é essencialmente subjetiva, tem a ver com os valores e opiniões
pessoais, daí a explicação com que tantas pessoas discordam sobre tantas questões
éticas, no mundo de hoje o individualismo e a concorrência parece que a subjetividade
triunfou, os fins justificam os meios, não só no mundo dos negócios mas também na
política, normalmente as decisões são tomadas em função do ideal aritmético e da
justiça social, daí se ter mais uma visão subjetiva em detrimento da visão objetiva das
normas morais. Mas também há pessoas que defendem que a ética fundamenta-se na
objetividade é válido para todos.
Ainda há hoje em dia muitos objetivistas, por ex.: os ativistas os ambientalistas, estas
pessoas consideram que os direitos humanos e ambientais geram obrigações universais,
o que significa que as opções subjetivas e objetivas ainda hoje são possíveis.
O que importa verdadeiramente é aplicar os princípios éticos aos casos concretos, ter
uma conduta ética não se aprende na formação, pratica-se no dia a dia para que cada
pessoa a desenvolva e a aplique na prática.
Temos necessidade de nos representarmos como parte de coletivos, por ex: clubes
de futebol, há aqui laços de afetividade que nos ligam a um conjunto de sujeitos
que como nós reconhecem um identidade comum.
- Muitas vezes as claques não vão ver os jogos
- Mas os seus elementos estão unidos a torcer pelo seu clube, porque nesse confronto
a pertença faz para eles sentido.
LEALDADE :
A lealdade pode ser em relação a amigos, familiares, colegas de trabalho e a si
mesmo, quando se é leal aos seus valores, sonhos, opiniões uma pessoa vive de forma
mais coerente, demonstrando através de atitudes tudo aquilo que carrega dentro de si
e cobra daqueles com os quais convive, assim consegue levar a vida com honestidade:
- A relação de pertença exige uma conduta leal, quem pertence a um determinado
grupo não o deverá trair.
- Deverá ser confiável e seguro do seu compromisso.
- Lealdade é devida por alguém para com determinada pessoa.
- Qualquer um de nós tem o dever de se predispor para ser leal em relação a qualquer
um.
- A lealdade é algo que tem de ser conquistado pelo beneficiário.
-A lealdade ao contrário da honestidade é de diferentes tipos conforme o género de
relação que se estabelece entre os sujeitos.
- No mundo profissional a lealdade é reconhecida em ações simples tais como:
A) Não falar mal da instituição e dos colegas diante dos outros.
B) Defender os colegas e a instituição mediante comentários maldosos
C) Honrar o compromisso e a palavra assumida desde o início
D) Demonstrar interesse e dedicação pelas coisas da empresa, manter-se fiel aos
princípios, independentemente das circunstâncias.
E) Não existe lealdade parcial, ou se é leal ou não
F) O dever de lealdade deve ser um princípio de todos os trabalhadores de uma
instituição/empresa.
G) Os funcionários devem manter-se fiéis aos princípios orientadores da
instituição/empresa, de forma a garantir o bom funcionamento da empresa
RELAÇÃO E INSERÇÃO MULTICULTURAL NO TRABALHO
O ideal é o respeito que leva à boa convivência, o respeito é a grande arma para
combater possíveis constrangimentos ou preconceitos, nós não somos todos iguais e
não há uma cultura una, há que saber respeitar os que diferem dos nossos valores,
opiniões, maneira de viver e de olhar o mundo.
INCLUSÃO MULTICULTURAL SEGUNDO AS EMPRESAS
Há uma nova comunidade que se forma no ambiente do trabalho, por exemplo quem
entra num centro de serviços apercebe-se da multiplicidade de línguas que se ouvem e
que nos permitem chegar a todos os mercados onde temos clientes, ao lado dos
colaboradores portugueses assistimos a um novo mapa de países onde não há lugar
para conflitos ou rivalidades entre nacionalidades, onde se põe de lado as diferenças
dos líderes dos respetivos países, há um ambiente saudável onde a diversidade e a
diferença cultural são vividas e valorizadas, promovendo a inclusão e a construção de
novas realidades.
O desafio é mesmo construir uma sociedade mais saudável e que promova a diversidade
e é hoje levado às empresas, a fim de crescerem de uma forma inteligente
e sustentável, integrando-se e preocupando-se com quem vem de fora.
EMPRESAS MULTICULTURAIS
1. Identificar vantagens
3 – Desenvolver estruturas
3 ) DESENVOLVER ESTRUTURAS
Para facilitar todo este processo é inevitável a criação de uma rede interna cujo objetivo
é apoiar a integração destes novos colaboradores, este grupo está aberto a quem quiser
colaborar, e deve ser composto por todos os níveis hierárquicos da empresa.
4) Adaptar o departamento de recursos humanos
Esta é uma das medidas mais importantes, uma vez que os recursos humanos serão os
principais intermediários no processo de adaptação, a política intercultural deverá ser
adaptada aos métodos de gestão de pessoas, tendo em conta 3 pontos:
a) Recrutamento implementar novos critérios de avaliação tendo em conta a
facilidade de relacionamento.
b) Formação definir ações de formação específicas para os trabalhadores
estrangeiros.
C) Comunicação interna- incentivar a troca de experiências e partilha de ideias entre
colaboradores .
CONVERGÊNCIA ENTRE OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS E
MOTIVAÇÕES PESSOAIS
.
Alguns autores chegaram à conclusão que a relação entre o alinhamento estratégico
e a motivação, aumenta a motivação dos colaboradores, e ainda concluíram que
aliando o alinhamento estratégico e as recompensas se obtêm níveis elevados de
motivação extrínseca.
Dos diverso estudo efetuados resultou que :
1 – GLOBALIZAÇÃO
2 – A INTERNET E A DEMOCRACIA
3 – A SOCIEDADE E O CONSUMO
INCLUSÃO SOCIAL
INCLUSÃO SOCIAL – é um meio de integração entre a administração pública e a
sociedade, a fim de resolverem problemas resultantes da formação de uma sociedade,
é necessário estabelecer uma ação de inclusão, ou seja começar por identificar
aqueles que não gozam dos seus benefícios e direitos básicos como sendo saúde,
educação, emprego, habitação, lazer, cultura, e arranjar meios para que sejam
incluídos na sociedade onde vivem.
A INCLUSÃO SOCIAL é um conjunto de ações que garantem a participação
igualitária de todos na sociedade.
Mas antes de criar medidas de inclusão, nós temos que saber quais são os grupos
excluídos e o que deve ser melhorado, para que este ou aquele grupo se sinta
integrado na sociedade.
Por ex: os deficientes de cadeiras de rodas precisam que as calçadas estejam em boas
condições, deve haver rampas nas ruas bem como no prédio onde moram para se
poderem deslocar.
Nas escolas a política de inclusão consiste em ações inclusivas tomadas no âmbito de
uma instituição de ensino, este espaço deve ser primordial na formação do ser humano
como cidadão, por ex: todos as pessoas terem acesso de forma igualitária ao ensino,
não se tolera qualquer tipo de descriminação, seja de género, etnia, classe social,
condições físicas e psicológicas, etc…
1 – ÂMBITO
A inclusão social e o exercício de cidadania, são temas que se tornaram
importantes com a crise económica internacional de 2008, houve uma
necessidade de agir em diversos níveis, nomeadamente internacional,
nacional e local, e continua a ser exigida uma estratégica que possibilite
uma articulação de esforços. Há necessidade de motivação e promoção de
sociedades inclusivas onde todas as pessoas possam viver em pleno a sua
cidadania.
Por exemplo a Comissão Europeia, é um dos desafios sociais identificado
como prioritário, em termos de investimento de investigação, consiste em
tornar as sociedades europeias mais inclusivas, inovadoras e flexíveis .
2 – CONTEXTO INTERNACIONAL
O processo relativo à inclusão social e cidadania é um processo complexo, Primeiro
porque as agendas de cada país não se apresentam sob a mesma forma, variam os
documentos conforme os princípios e metas, e documentos que identificam algumas
áreas consideradas prioritárias de cada país. Segundo porque a inclusão social e
cidadania estão ligadas com a proteção social, nomeadamente com o rendimento e
emprego, com direitos , democracia e participação, com acesso ao conhecimento,
informação e cultura, estes temas estão muitas vezes no foco principal das agendas
consultadas.
Não é possível por ora consultar agendas baseadas exclusivamente na inclusão social
e cidadania o que de alguma forma nos indica que a agenda portuguesa preconiza uma
abordagem diferente, no entanto não significa que a inclusão e a cidadania não façam
parte da reflexão internacional.
Assim procura-se identificar de que forma a inclusão e cidadania estão presentes nas
agendas consultadas.
CIDADANIA E INCLUSÃO SOCIAL NAS ÁREAS
PRIORITÁRIAS:
A união dos trabalhadores através de um sindicato confere força para negociar com as
empresas.
ORGANISMOS INSTITUCIONAIS DE COMBATE À DESCRIMINAÇÃO À
ESCALA NACIONAL E INTERNACIONAL
Realizou-se na cidade de Durban na África do sul, uma conferência mundial contra o
racismo, foi um evento muito importante no combate ao racismo e à descriminação
racial e a intolerância em todo o mundo, esta conferência foi convocada pela Assembleia
nacional das nações Unidas, através da sua resolução 52/111, em que declarou a
necessidade de adotar medidas mais eficazes e sustentadas a nível nacional e
internacional para a eliminação de todas as formas de racismo e descriminação
racial.
Em Portugal existem diversas organizações como por ex:_ ONG, cuja missão é o
combate a todo o tipo de discriminação.
AMNISTIA INTERNACIONAL
Como sabem vivemos num mundo desafiador dos direitos humanos, todos os dias nos
chegam notícias e relatos de abusos de direitos humanos, de milhares de pessoas mortas
devido a conflitos ou crises, ou mesmo pessoas que perdem os seus direitos ou
liberdades injustamente, um pouco por todo o mundo a resposta dos líderes tem sido a
repressão dos direitos e liberdades individuais e coletivas.
Por isso mesmo é que todos os dias trabalhamos e recolhem testemunhos, reúnem-se os
líderes civis e políticos, juntam-se, assinam cartas e petições, fazem-se campanhas e
envolvem as pessoas.
Também trabalhamos para que a justiça e a liberdade sejam uma realidade para todos e
todas, trabalhamos para que todas as pessoas em todo o mundo possam usufruir de todos
os seus direitos. Por ex: foi criada em 1995 a ILGA – intervenção lésbica, Gay, bissexual
transsexual
É uma instituição particular de solidariedade social que tem por objetivo a integração
social da população (lésbica, gay, bissexual, transexual) hoje denominada por LGBT,
através de um programa social para que garantam uma melhor qualidade de vida através
da luta contra a descriminação em função da orientação sexual, da identidade de género,
e caraterísticas sexuais, e através da promoção da cidadania dos direitos humanos e da
igualdade de género.
TAMBÉM EXISTE A APAV
APOIO À VÍTIMA
VISÃO
A APAV acredita e trabalha para que em Portugal o estatuto de vítima de crime seja
reconhecido, valorizado e efetivo.
TEM COMO MISSÃO
Apoiar as vitimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade
gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas públicas
sociais e privadas centradas no estatuto da vítima.
CAIS
A MISSÃO – contribuir para a melhoria global das condições de vida de pessoas a
nível social e economicamente mais vulneráveis, em situação de privação, exclusão e
risco.
OS OBJETIVOS DESTAS INSTITUIÇÕES SÃO- promover a integração social de
pessoas em situação de pobreza e /ou exclusão social através de métodos de capacitação
para aproximação ou regresso ao mercado de trabalho , ajudando-as a recuperar a sua
autoestima, competências e o seu lugar de direito na sociedade, promover parcerias com
empresas e outras organizações nacionais ou internacionais dando-lhes responsabilidade
social para o emprego, criando e participando em redes de partilha de conhecimento de
inovação e empreendedorismos sociais. Promover soluções adequadas e justas para os
mais carenciados, envolvendo as comunidades locais e a sociedade civil em prol de uma
sociedade mais próxima, justa e solidária.
A NIVEL INTERNACIONAL
Os objetivos são:
- Estimular e promover o desenvolvimento de serviços de apoio à vítima de crime em
toda a Europa;
- Promover a atribuição de uma indeminização justa para a vítima, independentemente
da sua nacionalidade;
- Promover os direitos das vítimas de crime na Europa, no processo penal face às
instituições;
- Promover a troca de experiências e conhecimentos entre os seus membros na partilha
de saberes e da boa prática nos serviços de apoio à vítima.
DECLARAÇÃO SOBRE A RAÇA E OS PRECONCEITOS
Artigo 4 – Todos os povos do mundo possuem iguais faculdades para alcançar o mais
alto nível de desenvolvimento intelectual, técnico, social, económico, cultural e
político.
• UNIDADE DA DIVERSIDADE
A diversidade de culturas pode ser tida como uma ameaça ou como uma
oportunidade que abre horizontes sobre a dimensão humana e sobre a sua capacidade,
pode ser vista como um foco de conflitos ou como uma fonte estimulante de
descobertas. E porque?
Esta diversidade pode ser identificada em todas as culturas, fatores que são
efetivamente uma ameaça à realização plena do ser humano.
Essas ameaças não são só para uma das culturas mas para todas as culturas, todas e
cada uma das culturas são o resultado da interação dos homens em sociedade, e
como o homem não é um ser perfeito, é natural e previsível que em cada cultura se
encontrem elementos que são prejudiciais ao desenvolvimento saudável das
pessoas e dos grupos.
Mais tarde, a partir de 2000 a 2005 também Portugal se tornou um atrativo como
destino de pessoas oriundas do Brasil, dos PALOP e da Europa Central e Oriental.
Portugal sempre foi tido como um destino atrativo graças á falta de mão-de-obra e
também devido à falta de fiscalização que facilita a entrada e permanência em situação
ilegal em Portugal.
Assiste-se a uma nova vaga de imigração desta vez vinda do Brasil, com mais qualificações
literárias e profissionais que outras populações, estes emigrantes beneficiaram da abertura das
autoridades portuguesas relativamente às suas origens, e tornou-se uma das comunidades de
imigração mais importante em Portugal, em grande parte deveu-se às afinidades culturais que
Portugal e Brasil partilham e também não veem na população brasileira uma ameaça
nomeadamente à instabilidade económica, não há preconceitos racistas.
Portugal tem que ter orientações corretas no acolhimento e na integração para que as pessoas
procurem no nosso país uma saída digna para as suas vidas, baseadas no respeito dos direitos
cívicos, socias e culturais, para que tenham um integração harmoniosa, no sentido de contribuir
para o desenvolvimento do país, e se esta integração não se realizar, restam duas hipóteses
às populações imigrantes:
1 – O trabalho clandestino sem condições, nem dignidade e o fator de exploração.
2 – O desemprego que leva inevitavelmente ao aumento da pobreza e da desagregação
social, designadamente ao alcoolismo, miséria, depressão, crime e suicídio.
Migrações:
A mobilidade é uma caraterística praticamente de todos os seres vivos
Qualquer movimento coletivo da população de caráter temporário ou permanente entre
dois espaços geográficos.
Este movimento pode acontecer dentro de um mesmo país, por exemplo de uma área
rural para uma zona urbana, ou entre países diferentes.
CAUSAS E MOTIVOS DE MIGRAÇÕES
ECONÓMICAS
NATURAIS
TURÍSTICAS
LABORAIS
POLÍTICAS
ÉTNICAS
RELIGIOSAS
CULTURAIS
ECONÓMICAS – Estas causas provavelmente deverão ser as causas fundamentais
que levam as pessoas a migrarem, quase sempre resultante da diferença de
desenvolvimento socioeconómico entre países ou entre regiões.
Quase sempre nestes casos os indivíduos migram porque querem assegurar noutros
locais um melhor nível de vida onde os salários são mais elevados as condições de
trabalho menos pesados, onde a assistência social é mais eficaz, enfim, vão para locais
onde pensam encontrar uma vida mais agradável …o que, diga-se, nem sempre
acontece. Por ex: uma pessoa que vai para a França pois os salários lá são melhores,
NATURAIS – este motivo de migração, são migrações por motivos forçados, são
normalmente devido a causas naturais ( cheias, terramotos, secas, vulcões, ….) a vida e
a sobrevivência das pessoas fica em risco, pelo que se veem forçadas a abandonar os
seus locais de residência.
TURÍSITCAS - São causas de migração que afetam normalmente certas épocas do ano,
são formas de migrações sazonais, são aquelas migrações por altura das férias de verão,
natal, páscoa, entre outras.
LABORAIS – são todas as migrações que se efetuam por motivos profissionais. Estas
migrações de modo geral são temporárias, por ex: os docentes quase todos os anos
letivos são colocados em escolas diferentes.
POLÍTICAS – são migrações de modo geral externas, devido a mudanças de governo e
países, alguns habitantes veem-se forçados a saírem dos seus países.
Por ex: quando se deu a independência de alguns países africanos , muito dos seus
habitantes tiveram de sair deles e ir para outros por exemplo aconteceu com os
portugueses em Angola, Moçambique, Guiné, tal como aconteceu com os franceses em
Marrocos.
ÉTNICAS – esta palavra muitas vezes confunde-se com racismo, tem mais a ver com
diferenças entre culturas e povos, podendo ou não ser da mesma raça, (por ex: na II
guerra mundial havia muito judeus na Alemanha, e o Hitler considerava-os um povo
inferior, e tentou exterminá-los, porém eles eram ambos (alemães e judeus) de raça
branca.
RELIGIOSAS – há muitas migrações que o seu principal objetivo é deslocarem-se a
um centro de fé, de acordo com a religião de cada pessoas. ( por ex: as peregrinações a
Fátima, Santiago de Compostela, Lourdes, entre tantas outras.
Portugal optou por uma política de imigração baseada em três pontos, nomeadamente:
REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO.
Esta estratégia foi inspirada na União Europeia, para a criação de políticas comuns de
estrangeiros.
Nos finais dos anos 90 assistiu-se a um número cada vez maior de imigrantes que
procuram o nosso país, o número de imigrantes hoje, aproxima-se dos 4% da
população residente, este fluxo de imigração leva a uma diferença de culturas, e os
graus de qualificação, surge o problema da juventude também aqui as sociedades
modernas tem que ter um carater estratégico, o que implica um desenvolvimento nas
várias
áreas de governação, designadamente na educação, proteção social e habitação.
6 . Facilitar o acesso dos jovens à habitação, como forma de estimular uma juventude
emancipada, mais confiante, participante e dinâmica.
UMA NOVA IDENTIDADE EUROPEIA NA CONSTRUÇÃO DO PAPEL
DA MUTICULTURALIDADE E DA DIVERSIDADE
CP4 – DR4 COMUNIDADE GLOBAL
CONCEITOS CHAVES:
DEMOCRACIA
JUSTIÇA
CIDADANIA MUNDIAL
MULTICULTURALIDADE
DIREITO INTERNACIONAL
DEMOCRACIA – É o regime político em que a soberania é exercida pelo povo, neste
sistema político o poder é exercido pelo povo através de sufrágio universal. Aqui os
cidadãos são detentores do poder e confiam parte desse poder ao Estado para que possa
organizar a sociedade.
É o Regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam de forma igual
diretamente ou através de representantes eleitos na proposta no desenvolvimento e na
criação de leis.
A democracia abrange as condições sociais, económicas e culturais que permitam o
exercício livre e igual da autodeterminação política.
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA DEMOCRACIA
1 – liberdade do indivíduo perante representantes, especialmente perante o estado.
2 - liberdade de opinião e de expressão da vontade política
3 - multiplicidade ideológica;
4 - liberdade de imprensa;
5 - acesso à informação;
CULTURA - é a parte do que somos, nela está o que regula a nossa convivência e a
nossa comunicação em sociedade.
Cultura é todo um complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a
lei, os costumes, e todos os outros hábitos e capacidades adquiridas pelo homem como
membro de uma sociedade.
SUPRANACIONALIDADE
Por norma a política e a economia são governadas através de uma visão nacional, uma
vez que é a nação que determina as suas leis e são de cumprimento obrigatório por
parte dos seus habitantes.
Ultimamente, principalmente nas últimas décadas temos assistido à criação de um
sistema organizacional que abrange diversos países, pelo que a este sistema dá-se o
nome de SUPRANACIONALIDADE.
A supranacionalidade baseia-se essencialmente na cedência de parte das
competências estatais de cada nação a favor de uma entidade ou de um organismo
superior, é criada uma superestrutura.
No quadro político torna-se um superestado onde surge um conjunto de alianças entre
os estados membros, isto surge com a globalização.
Para influenciar a economia surgiu uma moeda única o EURO, para impulsionar o
intercâmbio cultural surgiram os programas que todos conhecemos ERASMUS,
com ou sem bolsas.
Património Mundial são vários locais, como por exemplo florestas, cordilheiras,
lagos, desertos, edifícios, complexos ou cidades, especificamente classificada pela
UNESCO (organização das nações unidas para a cultura, ciência e educação).
SINTRA – classificada em 1995 como paisagem cultural, pelos seus palácios, serra e
parques.
PORTO – classificado em 1996 pela ligação do seu centro histórico ao rio Douro e ao
vinho do Porto.
VALE DO CÔA – classificada em 1998 pelos locais arqueológicos do tempo do
paleolítico
Nas sociedades cada vez mais diversificadas, trona-se indispensável garantir harmonia
entre as pessoas e grupos com identidades culturais diferentes.
Este programa foi criado pela convenção sobre a proteção do património cultural e
natural, adotado pela conferência geral da UNESCO de 16 de novembro de 1972. Em
2008 um total de 878 sítios estavam listados, sendo 679 culturais, 174 naturais e 25
mistos, em 145 países diferentes.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO PARA INSCRIÇÃO DE BENS NA LISTA DO
PATRIMÓNIO MUNDIAL
PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE
O Porto tem um clima mediterrâneo, no inverno o tempo tende a ser instável com
ocorrência de chuva e vento forte apesar de longos períodos com sol e tempo seco
serem também comuns. No verão o tempo seco e soalheiro pode ser interrompido por
dias nebulosos ou de chuva.
A cidade do Porto foi elevada a Património Mundial no ano de 1996,
principalmente pela ligação ao centro histórico e ao rio Douro, para além disso
também foram reconhecidos as seguintes caraterísticas: Economia; Vinho;
Turismo; Transportes; Pontes; Entretenimento; Gastronomia; Desporto;
Monumentos; Palácios.
PRINCIPAIS DOCUMENTOS ESTRUTURANTES DAS CONSTRUÇÃO
EUROPEIA
A união europeia assenta no estado de direito, isso significa que todas as suas
iniciativas têm por base Tratados que foram aprovados voluntária e democraticamente
por todos os países da UE, por exemplo se um domínio de intervenção não for
mencionado num Tratado, a Comissão não pode propor legislação nesse domínio.
Os Tratados são acordos vinculativos entre os países da UE, que definem os objetivos
prosseguidos pela UE, as regras de funcionamento das instituições europeias, o
processo de tomada de decisão e as relações entre a UE e os países que a constituem.
Por vezes os Tratados são alterados para melhorar a eficácia e a transparência do
funcionamento da UE, preparar a adesão de novos países ou largar a cooperação entre
os países da UE a novos domínios, como no caso da moeda única.
Nas palavras de Hall o sujeito previamente vivido como tendo uma identidade
unificada e estável, está a tonar-se fragmentado, composto não de uma única mas de
várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas … o próprio
processo de identificação através do qual nos projetamos em nossas identidades
culturais, tornou-se mais provisório, variável e problemático (Hall 2005) quanto ao
impacto da globalização sobre a identidade cultural Hall considera as sociedades
modernas como próprias de mudança constante, rápida e permanente.
Ainda de acordo com Hall as pessoas não identificam mais os seus interesses sociais
exclusivamente em termos de classe.
A classe não pode servir como um dispositivo ou uma categoria mobilizadora através da
qual todos os variados interesses e todas as variadas identidades das pessoas possam ser
reconciliadas e representadas.