THAISE ROTH

PROFESSORA E PERMACULTORA

CONTATOS

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institutosefazmaringa@outlook.com

Projeto PERMAEBAMBU na cidade

Recuperação pandemia covid-19

Educação ambiental e econômica nas comunidades

Regeneração de renda, qualidade de vida e alimentação saudável para todos

Em resposta à escassez de recursos observada nos diversos setores, ressaltadas durante

o período da pandemia do covid-19, o Instituto SeFaz desenvolve suas atividades a fim de
apresentar soluções para a crise, agrupando as pessoas da comunidade e fortalecendo
indivíduos com sensibilidade ambiental, social e vivências práticas de conteúdo
transponível imediatamente a realidade.

O instituto Sefaz realizou encontros on-line iniciados em março de 2021 e desde então as
pessoas têm se reunido e produzido projetos, orçamentos, eventos, práticas coletivas de
aprendizagem, investimento em empreendimentos, estudos avançados em economia
solidária. Todos alinhados com leis já declaradas pelo município, união federal e mais
recentemente estado de incentivo à cultura do bambu. Buscando bancar a própria
formação nesse projeto formativo inédito de vivência pioneira, transformando nosso
cuidado com o meio ambiente também em profissão e movimentação da economia local.
Tudo isso utilizando a permacultura como norte de estudos e aplicação.

Trata-se do ato de fazer trabalhos com as mãos, promover experiências que prezam por
listar e respeitar os recursos abundantes de cada comunidade. Sejam eles naturais, sejam
eles de potências das pessoas e suas habilidades direcionadas a autonomia financeira e
educação ambiental.

O diferencial do projeto é a introdução de um grupo de pessoas para:

✔ Apropriação do fazer com as mãos;

✔ Aperfeiçoamento das técnicas e uso de ferramentas manuais simples;
✔ Noção de produção, marketing e escoamento de produtos;
✔ Discussões sobre a resolução de crises atuais;
✔ Fortalecimento da rede de apoio;
✔ Engajamento nas relações humanas estabelecidas com ferramentas modernas de
trabalho;
✔ Introdução a práticas de atividades econômicas que também visam a regeneração
ambiental;
✔ Exercitar o uso de economias e tecnologias que são favoráveis à recuperação
da comunidade pós-pandemia covid-19.

As vivências oferecidas para serem realizadas nesse projeto, buscam promover o

encontro de pessoas da comunidade com as pessoas que já estão envolvidas nos
projetos já incubados pelo Instituto SeFaz e ao mesmo tempo promover as
atividades formativas nas áreas de beneficiamento de alimentos, reconhecimento
das espécies de bambu dentro da cidade, arte da bambuaria e permacultura.

Como, por exemplo:

✔ Compreensão sobre o processo de compostagem, já que no Instituto SeFaz é possível

visualizar como são produzidas terra preta, e como realizar o manejo da compostagem
como fonte de recurso;

✔ Oficinas práticas de soberania alimentar, reconhecimento das espécies de plantas

alimentícias não convencionais (PANCS) e resgate de receitas com produtos da terra na
cozinha do espaço;

✔ Beneficiamento e escoamento de produtos destinado a própria alimentação do entorno;

✔ Trabalho com a arte milenar da bambuaria, acompanhando as atividades da

bambuzeria escola para mulheres que já acontece;

✔ Oficinas de culinária da roça com receitas simples de pães e molhos com a utilização
de vegetais abundantes da época.

✔ Reconhecimento de espécies de bambu, juntamente as trilhas de implantação e

reconhecimento de PANC’S;

✔ Acompanhamento da montagem de estruturas de aluguel para festas feitas de bambu,

assim como floreiras, movelaria e outros itens que podem ser observados prontos no
Instituto SeFaz;

✔ Contato com todos os itens produzidos são comercializados no próprio Instituto SeFaz
e na ECOSOL, feira de economia solidária da Universidade Estadual de Maringá.

Medidas educacionais e ação na comunidade

Acompanhando a movimentação dos recursos para manter o fluxo da vida, observa-se

que quando os recursos são escassos toda uma cadeia produtiva é impedida de
funcionar.

Sendo assim, com a realização do projeto PERMAEBAMBU na cidade é possível realizar

a formação de pessoas que se profissionalizam em utilizar recursos vindos da natureza,
também disponíveis nos ambientes urbanos, ou seja, estão naturalmente disponíveis em
abundância..

Indo além em sua formação inédita, as práticas realizadas já divulgam como reutilizar os
recursos e os que também são considerados “lixo”, já que a permacultura vê o lixo como
um erro de design.

Trata-se de uma forma de transformar os espaços e transformar vidas, uma vez que os
trabalhos realizados no Instituto SeFaz, a tecnologia de ponta está sendo aplicada,
reconhecendo a força de ação das pessoas que são as responsáveis tanto pela
degradação ambiental como pela regeneração.
Justificativa do projeto

A situação econômica e de trabalho se encontra em crise, por isso encontrar uma maneira
de formar pessoas para encontrar soluções para as crises permitem que a autonomia
para a resolução dos problemas locais seja imediata. Tanto da gestão de recursos
presentes em uma comunidade, como a gestão de pessoas que querem aprender uma
nova profissão movimentando a economia local com seus produtos.Usando a ferramenta
permacultura para estudar, praticar a maneira de viver desenhando espaços, assim como
o Bill Mollison (1998, p.14) descreve “design é a interação harmoniosa entre a paisagem e
as pessoas”.

Diante das propostas que o Projeto Permaebambunacidade apresenta, a fim de fomentar

o desenvolvimento de práticas formativas sustentáveis dentro da cidade de Maringá,
encontramos suporte e incentivo dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) recomendados pela ONU em sua Agenda lançada em 2015.

Dentro dos 17 objetivos, podemos observar que nosso planejamento procura contribuir
para os seguintes:
● Objetivo 1: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
● Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e
promover a agricultura sustentável;
● Objetivo 8: Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável,
emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;
● Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;
● Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas
terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e
reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;
Mais recentemente, no dia 19 de outubro de 2021, foi aprovada a lei 11.366/2021
como parâmetro governamental estratégico a fim de atingir até 2030 uma aceleração
em ações voltadas para o desenvolvimento sustentável.
Além de buscarmos contribuir para o alcance de tais metas, no âmbito da legislação
municipal encontramos amparo na Lei n. 9.975, a qual estabelece diretrizes para a
instituição da Política Municipal de Incentivo à Cultura do Bambu, que também pode ser
aplicada diante a disponibilidade desse recurso em abundância dentro da cidade, herança
da presença de imigrantes japoneses em nossa região.

Assim, no artigo 3 desta lei, nos deparamos com incentivo e motivação para que nossas
atividades descritas em outros tópicos sejam realizadas:

I – a valorização do bambu como produto agrícola capaz de suprir necessidades

ecológicas, econômicas, sociais e culturais;

II – o desenvolvimento tecnológico do manejo sustentável, do cultivo e das aplicações do

bambu;

Também podemos contar com a Administração Municipal para alcançar nossos objetivos,
já que no artigo 5, consta que essa pode:
I – incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, o cultivo, os serviços
ambientais e as aplicações dos produtos e subprodutos do bambu;

II – orientar o cultivo para a produção e a extração de brotos para a alimentação.

Dessa forma, nosso projeto busca alternativas sustentáveis no tocante à formação de

pessoas com qualificação técnica, promovendo por meio do trabalho manual em
atividades realizadas dentro do Instituto SeFaz.

Estudando constantemente como as leis que já existem ao serem cumpridas afetarão

diretamente a formação das pessoas na cidade de Maringá de maneira imediata, já que
as atividades realizadas desde o começo do Instituto atingiu mais de 30 pessoas de
maneira independente.

Outros estudos sobre a formação das pessoas nas cidades, vem com o conceito de
cidades inteligentes pelo Instituto Smart Citizen conduzida por Grazy Carvalho, nos levam
a compreensão do documento maior de nossa nação, a constituição federal.

01. Cidades Humanas

Foco na melhoria de qualidade de vida do cidadão.

(Art. 6 da CF.1988)

02. Cidades Eficientes

Foco em melhorar a qualidade de serviços prestados aos cidadãos.

(Art. 37 da CF.1988)

03. Cidades Sustentáveis

Foco em promover projetos que atendam o tripé da sustentabilidade (meio Ambiente +

social + geração de emprego e renda) + tripé temporal (curto, médio e longo prazo).

(Art. 182, 205 da CF.1988 e 40 do Estatuto das cidades)

04. Cidades Educadoras

Garantir o desenvolvimento do Cidadão para o pelo exercício da cidadania e do

exercício profissional.

(Art. 225 da CF.1988)

Cronograma do projeto EM PARCERIA PÚBLICO/PRIVADO

2 encontros por semana, por um período de 3 meses (total 24 encontros)

Divididos em setores e atividades teóricas e práticas.

ATIVIDADES PROJETO PERMAEBAMBU NACIDADE

Setores de aprendizagem divididos pela natureza dos encontros e as temáticas que

seguem:

Encontros virtuais, práticos, relacionados ao manejo de áreas naturais e mudas,

marcenaria, bambuaria, criação de novos espaços e beneficiamento de produtos vindos da

natureza e que são da época, criações e de manutenção.

Número do Natureza do Setor Objetivos

encontro encontro

1 Encontro Virtual Teórico Conhecer o documento plano diretor das

cidades

Reconhecer os mecanismos que

garantem o art. 182 da constituição
(sustentabilidade e desenvolvimento das
funções sociais da cidade)

2 Encontro Virtual Teórico Acompanhar o controle biológico natural

em hortas urbanas conhecimento de
manejo de agricultura urbana

3 Encontro Virtual Teórico Conhecer a Permacultura na cidade onde

ela já acontece

Reconhecer os mecanismos que

garantem o art. 225 da constituição
federal do direito ao meio ambiente
equilibrado

4 Encontro Virtual Teórico Usar o Bambu como geração de renda

5 Encontro Prático Manejar bananal

presencial Produzir cobertura vegetal para
agricultura na cidade
 Aprender a amolar e usar o facão

Reconhecer a banana como potência

comercial ampla

6 Encontro Prático Produzir mudas de espécies frutíferas

presencial nativas

Conhecer as áreas de fundo de vale da

cidade de Maringá

Aprender a fazer vasos com mudas de

espécies abundantes

7 Encontro Prático Utilizar as folhas e lixo orgânico para

presencial compostagem

Observar os recursos gerados a partir

dessa prática

8 Encontro Prático Percorrer o bairro da vila morangueira e

presencial levantar recursos reaproveitavéis na
jardinagem e movelaria

9 Encontro Prático Reconfigurar o uso de peças de madeira

presencial transformando em diversos tipos de
floreira

Aprender como a marcenaria de

reaproveitamento é a chave para
preservação

10 Encontro Teórico e Projetar e estudar a viabilidade de um

presencial prático sistema de captação de água da chuva
em uma residência comum

11 Encontro Prático Criar modelo de cesto para bicicletas

presencial feitas de ripas de bambu

12 Encontro Prático Criar utensílios de bambu para colocar as

presencial mudas para fins comerciais

14 Encontro Prático Criar um pequeno espaço de 1x1m para

presencial produção de alimentos

Aprender a preparar a terra para plantio

15 Encontro Teórico Analisar a projeção solar em diferentes

presencial espaços (casas, apartamentos,
escritórios etc) para cultivar plantas

Desenhar as análise e projeções solares

realizadas

16 Encontro Prático Produzir sabonetes com materiais

 presencial naturais

17 Encontro Prático Produzir molho pesto com verduras

presencial verdes

18 Encontro Prático Aprender a trançar e beneficiar a folha da

presencial bananeira para produzir um chapéu

19 Encontro Prático Manejar uma bicicleta para sua

presencial manutenção

Regular de freios
Trocar de pneus
Lubrificação

20 Encontro Prático Produzir um desidratador solar com

presencial madeira de reaproveitamento

21 Encontro Prático Fazer uma gangorra cósmica de bambu

presencial

22, 23 e 24 Encontro Prático Produzir materiais que deixem registrado

presencial de maneira artistística e de ampla
divulgação a experiência vivenciada com
a permacultura na cidade de Maringá PR

Abaixo algumas fotografias das atividades que já acontecem e aconteceram no Instituto

SeFaz referente aos setores sugeridos como atividades do Projeto Permaebambu na

cidade e parcerias.

PROJETO PERMAEBAMBU na cidade e o Instituto SeFaz

Esse projeto foi construído a muitas mãos, dos participantes do grupo de estudos on-line
em Permacultura, criado em fevereiro de 2021.

Coordenado pela professora, permacultora, Thaise Roth, escrito durante os meses de

abril à julho 2021 inicialmente e revisado conforme as necessidades de apresentação
diantes os orçamentos e órgãos que entramos em contato.

A partir de outubro o projeto iniciou suas atividades presenciais transformando espaços e

vida nas casas e estabelecimentos comerciais que nos abriram as portas.

Desde fevereiro de 2022 estamos em uma sede física, onde as atividades de bambuzeria
escola para mulheres acontecem uma vez na semana e a cada 15 dias, beneficiamento e
comercialização de produtos vindos da roça.
SETOR TEORIA
ENCONTROS VIRTUAIS
1. Plano diretor de Maringá
2. Permacultura na cidade
3. Uso do bambu como geração de renda

SETOR PRÁTICO MANEJO DE ÁREAS, MUDAS, PLANTIO DE ALIMENTOS

Plantio de milho Maio 2021, calçada ecológica vila morangueira

SETOR PRÁTICO: MARCENARIA E BAMBUARIA - TRANSFORMAÇÃO E CRIAÇÃO
DE ESPAÇOS

Esteira de bambu

Acesso a prática da arte da bambuaria, livros e ferramentas

Possibilidade de criação e exercício de orçamento: cortina de bambu

Estrado de cama de bambu, teste

SETOR PRÁTICO: BENEFICIADOS

Manejo de plantas para beneficiamento

Beneficiamento de produtos da roça

Maquete e execução estrutura de bambu para locação em eventos
Criação de movelaria com madeira de aproveitamento e bambuaria
Acompanhe nas redes sociais as vivências e oficinas de permacultura e
bambu que promovemos em Maringá PR, em prol do desenvolvimento
de uma escola comunitária, a fim de cultivar a formação de pessoas,
para novas formas de viver nas cidades.

REFERÊNCIAS

CARVALHO. Grazy. Princípio da Legalidade. Disponível em:

https://institutosmartcitizen.com/

MARINGÁ. Lei 9975/2015. Incentivo à cultura do bambu. Disponível em:

https://leismunicipais.com.br/a/pr/m/maringa/lei-ordinaria/2015/997/9975/l
ei-ordinaria-n-9975-2015-estabelece-diretrizes-para-a-instituicao-da-politic
a-municipal-de-incentivo-a-cultura-do-bambu-como-parte-da-politica-muni
cipal-de-desenvolvimento-agricola-e-da-outras-providencias

MARINGÁ. Lei LEI Nº 11.366. Adota a Agenda 2030 para o

Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU)
como diretriz de políticas públicas em âmbito municipal, institui o
Programa de sua implementação, autoriza a criação da Comissão
Municipal para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) e dá outras
providências. Disponível em:
https://leismunicipais.com.br/a/pr/m/maringa/lei-ordinaria/2021/1137/11366
/lei-ordinaria-n-11366-2021-adota-a-agenda-2030-para-o-desenvolvimento
-sustentavel-da-organizacao-das-nacoes-unidas-onu-como-diretriz-de-poli
ticas-publicas-em-ambito-municipal-institui-o-programa-de-sua-implement
acao-autoriza-a-criacao-da-comissao-municipal-para-o-desenvolvimento-s
ustentavel-agenda-2030-e-da-outras-providencias

SANTANA, Eduardo. Projeto cria lei de incentivo a cultura do bambu é

aprovado em primeiro turno. Disponível em:
https://www.assembleia.pr.leg.br/comunicacao/noticias/projeto-que-cria-a-l
ei-de-incentivo-a-cultura-do-bambu-e-aprovado-em-primeiro-turno

CONTATO

Thaise Roth
Permacultora/educadora
Estudante livre de antroposofia, agroecologia e bambu
Especialista em Pesquisa Educacional
Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática
Licenciada em Ciências Biológicas

Concretizadora de sonhos, idealista e otimista!

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No Instituto SeFaz nos reunimos para estudar e praticar a permacultura e

o bambu na cidade de Maringá PR

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