UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

PLANO DE ENSINO
1. IDENTIFICAÇÃO
COMPONENTE CURRICULAR: Meio Ambiente e Sustentabilidade
UNIDADE OFERTANTE: Faculdade de Engenharia Civil
CÓDIGO: GCI010 PERÍODO/SÉRIE: Segundo período TURMA: U
CARGA HORÁRIA NATUREZA
TEÓRICA: PRÁTICA: TOTAL: OBRIGATÓRIA: ( X ) OPTATIVA: ( )
60 h - 60h
PROFESSORA: Nágela Aparecida de Melo ANO/SEMESTRE: 2018/2
OBSERVAÇÕES:
O atendimento aos alunos será na sexta-feira, das 08:00 as 10:00 horas, na sala 1Y235 do bloco Y. Para
um melhor controle, faça um pré-agendamento por e-mail (nagelamelo@hotmail.com).
Necessitando de atendimento em outro horário ou dia, por favor, agende por e-mail.
Este Plano de Ensino ficará disponível no e-mail da turma e no moodle.

2. EMENTA
Engenharia e meio ambiente. Noções gerais de ecologia. Movimento ambientalista no Brasil e no mundo.
Impacto ambiental. Legislação. Sistema de gerenciamento ambiental. Poluição das águas. Poluição do
solo. Poluição atmosférica. Matrizes energéticas e o meio ambiente.

3. JUSTIFICATIVA
Os conteúdos desta disciplina são relevantes para a formação profissional dos acadêmicos do curso de
Engenharia Civil, sobretudo, por possibilitar conhecimentos fundamentais sobre a dinâmica do meio
ambiente e sobre os impactos das ações antrópicas no meio.

4. OBJETIVO
Objetivo Geral:
Perceber, identificar e analisar impactos ambientais, apresentando medidas mitigadoras, compensatórias,
conservacionistas e preservacionistas para obras de engenharia.

5. PROGRAMA
O programa da disciplina está apresentado no quadro 1, conforme datas previstas para as aulas, conteúdos
e atividades.
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Quadro 1 - CRONOGRAMA DAS AULAS, CONTEÚDOS E ATIVIDADES.

N. de aulas/
Data Conteúdo
Semana total
prevista
acumulado
Apresentação da disciplina e do plano de ensino.
14/08
1a 4/4 Meio Ambiente
16/08 - Meio ambiente, sustentabilidade, construção civil, certificação
ambiental.
21/08 Meio Ambiente
2a 4/8 - Desenvolvimento histórico do ambientalismo. Movimento
23/08
ambientalista no Brasil.
28/08 Licenciamento ambiental. Sistemas de Gestão Ambiental.
3a 4/12 - Noções gerais, conforme normas federais.
30/08
Licenciamento ambiental
04/09
4 a
4/16 - Processo de regularização ambiental em Minas Gerais.
06/09 Introdução ao estudo de poluição ambiental
- Conceitos de poluição e contaminação.
Introdução ao estudo de poluição ambiental
- Tipos de fontes poluidoras
11/09 - Noções sobre dispersão de poluentes
5a 4/20 Poluição das águas
13/09
Aspectos quantitativos, aspectos qualitativos, usos da água.
Principais poluentes da água (matéria orgânica biodegradável,
poluentes refratários, calor, etc).
18/09 - Poluição das águas
a
6 4/24 - Eutrofização.
20/09
20/09 (quinta-feira) – prova 1
- Poluição das águas
Auto-depuração dos corpos de água superficial (conceito,
25/09
4/28 processos físicos e bioquímicos).
7a
27/09 Relação entre matéria orgânica e DBO e curva de oxigênio
dissolvido. Zonas de auto-depuração. Classes dos corpos
hídricos.
02/10 - Poluição das águas
a
8 4/32 Autodepuração (fechamento) e exercícios sobre modelo de
04/10
qualidade da água de Street & Phelps.
09/10 - Poluição das águas
9a 4/36 Tratamento de esgoto doméstico.
11/10
16/10 Tratamento de esgoto doméstico.
Noções de tratamento de água.
10ª 18/10 8/44 20/10/2018 (sábado): visita técnica ETE e ETA do DMAE-
20/10 Uberlândia. Saída: 7:30 h.
- Poluição do Ar
Atmosfera (constituição e camadas de interesse ambiental).
23/10 Principais poluentes atmosféricos e suas origens.
11ª 4/48
25/10 Efeito estufa. Rarefação da camada de ozônio. Chuva ácida.
23/10/2018 – Vem pra UFU
25/10/2018 – prova 2
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- Poluição do Ar
a
12 30/10 2/50 Poluição em escala local: dispersão de poluentes e instabilidade
atmosférica; smog; inversão térmica.
- Poluição do Ar
Tipos de plumas atmosféricas.
13 a 2/52
01/11 Padrões de qualidade do ar. Índices de qualidade do ar.
Aplicativo computacional.
Construção civil e poluição do ar.
- Poluição do solo
Solo (definição e constituintes); principais poluentes do solo.
06/11 4/56
14 a Erosão. Obras civis, erosão do solo e assoreamento de canais.
08/11
Salinização.
- Poluição do solo
15a 13/11 2/58 Resíduos sólidos: definição, classificações, características
físicas, químicas e biológicas, mecanismos de tratamento.
Poluição do solo
2/60 - PNRS. Resíduos sólidos: definição, classificações,
16a 22/11
características físicas, químicas e biológicas, mecanismos de
tratamento.
- Sistema de destinação final de resíduos no solo.
a 27/11 4/64
17
29/11 - Resíduo de Construção e Demolição.

04/12 - 04/12/2018 – fechamento da disciplina

18 a 4/68
06/12 - 06/12/2018 – Prova 3.
Data prevista para a vista da 3ª. prova e entrega dos resultados
20/12 finais.

Quadro 2 - PROGRAMAÇÃO DAS VISITAS TÉCNICAS

Visita técnica na ETE Uberabinha e na ETA Bom Jardim
Observar empiricamente elementos técnicos da
unidade de tratamento de água do DMAE de
Uberlândia (Bom Jardim).
Saída: 7:30 h - Portaria da UFU/ Verificar como se processa o tratamento
Campus Sta. Mônica, na Av. Segismundo convencional de água para o abastecimento
20/10/2018
Pereira público.
Retorno: 12:00 h Observar empiricamente elementos da unidade
de tratamento de esgoto doméstico do DMAE de
Uberlândia (ETE Uberabinha).
Correlacionar as observações com os conteúdos
abordados, na sala de aula, sobre “Noções de
Tratamento de Águas Residuárias”.

6. METODOLOGIA
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Os conteúdos serão desenvolvidos a partir de aulas expositivas e expositivo-dialogadas, leituras de textos

e visitas técnicas.
Far-se-á o uso dos seguintes recursos didáticos: data-show, quadro e giz.
Para melhor desenvolvimento da aprendizagem, serão fornecidos, para os estudantes, textos e alguns
materiais as aulas.
Antes do início de um novo conteúdo, realizar-se-á uma avaliação verbal sobre as dúvidas encontradas,
pelos alunos, durante as leituras dos textos. Neste momento, procurar-se-á sanar possíveis dificuldades
e/ou revisar alguma parte da matéria conforme as demandas. Não havendo a apresentação de questões
pelos alunos, dar-se-á continuidade ao conteúdo programado.
Ressalta-se que a leitura dos materiais é um procedimento de estudo e de aprendizagem muito importante
para o processo de ensino-aprendizagem. A leitura dos textos indicados será de responsabilidade do
acadêmico.

7. AVALIAÇÃO
Serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação:
1) Prova escrita:
Serão aplicadas 3 provas escritas que poderão conter questões dissertativas e objetivas. Serão provas
individuais e sem consulta.
Este instrumento avaliativo terá a finalidade de avaliar a aprendizagem dos alunos em relação aos
conteúdos ministrados e a capacidade de explicar e correlacionar os assuntos tratados na disciplina.
Considerar-se-ão como critérios de pontuação: a) Atendimento às propostas do instrumento avaliativo. b)
Aspectos específicos dos conteúdos em avaliação. c) Redação (organização do texto, ortografia,
concordância verbal e nominal e clareza ao expressar as idéias e compreensões).

2) Participação nas visitas técnicas:

Será avaliada a participação dos alunos nas visitas técnicas. Os critérios de avaliação são: presença na
visita técnica, devido acompanhamento das explicações fornecidas no local pelo técnico responsável e
comportamento adequado para uma atividade de ensino-aprendizagem e a elaboração de um relatório
com os registros das observações realizadas na visita.
Serão distribuídos, no total, 10 pontos para este tipo de atividade.
O aluno que declarar intenção de participar das visitas técnicas, porém, por qualquer motivo, não puder ir
nas visitas programadas, deverá informar a desistência à professora com pelo menos de 10 dias de
antecedência.

A seguir, apresenta-se, no quadro 3, um resumo das avaliações propostas e suas respectivas datas e
valores.
Quadro 3 - INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO, DATA E VALOR
Tipo de Avaliação Data Valor
Prova 1 20/09/2018 30,0
Prova 2 25/10/2018 30,0
Prova 3 06/12/2018 30,0
Visita 20/10/2018 10,0
Total: 100,0
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8. BIBLIOGRAFIA
Básica
- BRAGA, Benedito et al. Introdução a Engenharia Ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed.
São Paulo: Pearson, 2005.
- BRANCO, Samuel M.; ROCHA, Aristides A. Ecologia: educação ambiental: ciências do ambiente para
universitários. São Paulo: CETESB, 1980.
- FUNASA – Fundação Nacional de Saúde. Manual de saneamento. Brasília, 2006. Disponível em:
www.funasa.gov.br.
Complementar
ARAÚJO, Viviane Miranda; CARDOSO, Francisco Ferreira. Análise dos aspectos e impactos ambientais
dos canteiros de obras e suas correlações. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP,
Departamento de Engenharia de Construção Civil, São Paulo, n. 1, p. 1-23, 1986. Disponível em:
http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/BT_00544.pdf.

PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.). Curso de gestão
ambiental. Barueri: Manole, 2004.

BARROS, Raphael T. de V. et all. Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios. Escola de
Engenharia da UFMG, Belo Horizonte, 1995.

D’ALMEIDA, M.L.O.; VILHENA, A. (Coord.) Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. São
Paulo: IPT/CEMPRE, 2000.

9. APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/______/______
Coordenação do Curso de Graduação em: ______________________