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ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL.

Prof. Leandro Ravyelle

1. FCC - CL DF/Finanças Públicas/2018


Há consenso doutrinário quando os juristas, de forma unânime e sem qualquer divergência, afirmam que o
Direito Financeiro é

a) o conjunto de regras jurídicas que disciplinam somente as despesas públicas.

b) um ramo do Direito Público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes
somente da atividade de obtenção, pelo Estado, de receitas, desde que correspondam ao conceito de tributo.

c) um ramo do Direito Administrativo, porque, além de ser regulado pelos princípios administrativos, a
organização dos serviços públicos, relacionados com a atividade financeira do Estado, é objeto do Direito
Administrativo.
d) um ramo do Direito Econômico e tem por objeto a instituição, arrecadação e destinação das receitas não
tributárias, mas, no tocante às receitas tributárias, é o Direito Tributário que cuida do aspecto da destinação
delas.

e) um ramo do Direito Público e seu objeto é o conjunto de princípios e normas jurídicas que se relaciona com a
atividade financeira do Estado, ou seja, com as despesas públicas, receitas públicas, orçamento público e créditos
públicos.

Reta Final - TRT 21ª Região


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INTRODUÇÃO E DIREITO FINANCEIRO
❑ Direito Financeiro é um sub-ramo do Direito Público que estuda a atividade
financeira do Estado sob o ponto de vista jurídico, disciplinando
normativamente toda a atividade financeira do Estado, compreendendo todos os
aspectos em que se desdobra. [Manual de Direito Financeiro, Harrison Leite]
❑ Conforme Marcus Abraham (Direito Financeiro Brasileiro), as funções da
atividade financeira se restringem a um papel meramente instrumental, ou seja,
se resumem a uma atividade-meio, relacionada à consecução dos objetivos
estatais, a qual, por sua vez, consubstancia a atividade-fim.
❑ O Direito Financeiro consiste no sub-ramo do Direito Público que estuda as
finanças do Estado em sua estreita relação com a sua atividade financeira. Ou
seja, é o conjunto de regras e princípios, englobando receita, despesa,
orçamento e créditos públicos.
Reta Final - TRT 21ª Região
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INTRODUÇÃO E DIREITO FINANCEIRO


❑ Tem estreita relação com a ciência das finanças. Esta consiste
na atividade pré-normativa que alcança os âmbitos
econômico, social, político ou estatístico. Assim, o
desenvolvimento das normas do direito financeiro está
estribado também na ciência das finanças, que oferece o
caráter informativo, teórico e especulativo daquela.
❑ Enquanto a ciência das finanças se preocupa com o estudo da
atividade financeira do Estado em seu sentido teórico e
especulativo, o direito financeiro estuda seu aspecto jurídico.
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INTRODUÇÃO E DIREITO FINANCEIRO

OBTER RECURSOS receita pública


DESPENDER
despesa pública
RECURSOS
GERIR E PLANEJAR
orçamento público
RECURSOS
CRIAR CRÉDITO empréstimo público
Reta Final - TRT 21ª Região
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2. FCC – TCE/AP Controle Externo


A atividade financeira do Estado compreende
a) apenas a obtenção de receitas originárias.
b) apenas a obtenção de receitas, tanto originárias como derivadas.
c) a obtenção de receitas e a realização de despesas.
d) a prestação de serviços públicos e a realização de obras públicas.
e) apenas a geração das despesas.

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3. FCC - AGP (SPPREV)/SPPREV
Ao lidar com temas que tratam de recursos provenientes de tributos ou
venda de serviços, com endividamento externo ou interno do Estado, com
emissão de papel moeda ou créditos para cobertura de gastos, pode-se
afirmar que se trata de
a) déficit primário e inflação.
b) gastos públicos e captação de recursos.
c) receitas primárias e obrigações financeiras.
d) déficit primário e captação de recursos.
e) gastos públicos e obrigações financeiras.
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NATUREZA DO ORÇAMENTO
POLÍTICA Orçamento como resultado do processo de avaliação de demandas e de escolhas entre alternativas

ECONÔMICA Quando destacadas as questões fiscais – receitas, despesas, déficits e dívidas.

JURÍDICA Orçamento como lei que estima a receita e autoriza tetos de despesa

Orçamento como o plano das realizações da administração pública, ou seja, é enfatizar o seu importante papel
ADMINISTRATIVA
como instrumento de gestão

FINANCEIRO Orçamento como iniciativa de antecipação de fluxos de arrecadação e de pagamentos

CONTÁBIL Quando, por meio das contas, antecipa o resultado patrimonial e global da gestão.

o estudo do conjunto de regras e formalidades técnicas e legais exigidas na elaboração, aprovação, execução e
TÉCNICA
controle do orçamento.
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4. FCC TCE (TCE-GO)
A atividade financeira do Estado
a) tem como característica a instrumentalidade, porque arrecadação não é a
finalidade do Estado, mas o meio para atingir seus objetivos.
b) exige a presença de pessoa jurídica de direito público ou privado
concessionário de serviço público.
c) compreende unicamente a atividade de elaborar o orçamento público.
d) não tem conteúdo econômico.
e) consiste na instituição e na arrecadação de tributos, bem assim na
fiscalização sobre a arrecadação.

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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento; (...)
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a
estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei
estadual, no que lhe for contrário.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual no que


couber;

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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não
exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as
matérias de competência da União, especialmente sobre:
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de
crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;
XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas
operações;
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;
XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da
República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de
governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas,
os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XVIII - decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional
previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta
Constituição.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da
República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência
exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à
lei complementar, nem a legislação sobre:
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes
orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;
XXVIII - propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade
pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e
167-G desta Constituição.
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que
atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
VI - a lei orçamentária;

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NATUREZA JURÍDICA
❑Harrison Leite (2022, p. 112), a doutrina majoritária
ainda adota o entendimento de que, “partindo-se da
classificação das normas jurídicas pela sua origem, e não
pelo seu conteúdo, o orçamento tem apenas forma de
lei, mas não tem o conteúdo de lei, visto que não veicula
direitos subjetivos, tampouco é norma abstrata e
genérica”.

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5. FCC PGE AM 2022
O controle abstrato de constitucionalidade de normas orçamentárias,
a) não é possível, tendo em vista que se trata de leis com vigência limitada.
b) é possível, desde que se prove o caráter geral e abstrato de seu objeto.
c) é possível, ainda que não exista tema ou controvérsia constitucional.
d) não é possível, tendo em vista que se trata de leis de efeitos concretos.
e) é possível, mesmo que seu objeto seja dotado de caráter específico e
concreto.

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NATUREZA JURÍDICA
O STF, ao reconhecer a possibilidade de controle abstrato de
constitucionalidade de leis orçamentárias, não declarou a abstração
ou a generalidade desses tipos de leis, mas apenas entendeu que “o
Supremo Tribunal Federal deve exercer sua função precípua de
fiscalização da constitucionalidade das leis e dos atos normativos
quando houver um tema ou uma controvérsia constitucional
suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico,
concreto ou abstrato de seu objeto”.

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NATUREZA JURÍDICA
É possível a impugnação, em sede de controle
abstrato de constitucionalidade, de leis
orçamentárias. Assim, é cabível a propositura de
ADI contra lei orçamentária, lei de diretrizes
orçamentárias e lei de abertura de crédito
extraordinário.
STF. Plenário. ADI 5449 MC-Referendo/RR, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 10/3/2016 (Info 817).

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6. FCC TCE-RS 2018


A Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal dispõem que o Banco Central do Brasil
a) foi autorizado a emitir títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação da Lei
Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
b) poderá conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira.
c) poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de
moeda ou a taxa de juros.
d) tem competência, juntamente com o Banco do Brasil, para emitir moedas e títulos da dívida pública.
e) tem seu presidente e diretores nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo
Congresso Nacional, pela maioria absoluta de seus membros.

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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente
pelo banco central.
§ 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao
Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição
financeira.
§ 2º - O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro
Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
§ 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central;
as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do
Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras
oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Reta Final - TRT 21ª Região
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 164-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios devem conduzir suas políticas fiscais de forma a
manter a dívida pública em níveis sustentáveis, na forma da
lei complementar referida no inciso VIII do caput do art. 163
desta Constituição.
Parágrafo único. A elaboração e a execução de planos e
orçamentos devem refletir a compatibilidade dos
indicadores fiscais com a sustentabilidade da dívida
Reta Final - TRT 21ª Região
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7. FCC MPE-PE 2018
A respeito das competências legislativas dos entes federados para criarem seus orçamentos, a
Constituição Federal dispõe que
a) o Congresso Nacional, através de resolução, pode delegar competência ao Presidente da
República para legislar sobre orçamentos.
b) a iniciativa das leis orçamentárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional.
c) compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre orçamento.
d) a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei orçamentária anual.
e) o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, em caso de relevante interesse público,
podem ser alterados por medida provisória.

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8. FCC Pref SL/2016


Conforme a Constituição federal, em relação às finanças públicas, compete à lei
complementar dispor sobre:
a) critérios para a execução equitativa das emendas individuais ao projeto de lei do
orçamento.
b) emissão de títulos da dívida pública, exceto quando se tratar de emissão no mercado
externo.
c) operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, exceto em relação ao
Banco Central.
d) o exercício financeiro, os prazos, a elaboração e a organização da lei orçamentária anual,
mas não da lei de diretrizes orçamentárias.
e) dívida pública interna, exceto as das fundações controladas pela União.

Reta Final - TRT 21ª Região


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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 163. Lei complementar disporá sobre:
I - finanças públicas;
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias,
fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao
desenvolvimento regional.
VIII - sustentabilidade da dívida, especificando:
a) indicadores de sua apuração;
b) níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida;
c) trajetória de convergência do montante da dívida com os limites definidos em
legislação;
d) medidas de ajuste, suspensões e vedações;
e) planejamento de alienação de ativos com vistas à redução do montante da dívida.
Reta Final - TRT 21ª Região
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta
e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que
serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a
realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166 .

Reta Final - TRT 21ª Região


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9. FCC TRF-3 2016


A Constituição Federal de 1988, no que é pertinente ao orçamento público, estabelece que
a) o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais devem ser elaborados
mediante lei de iniciativa dos Poderes Executivo e Legislativo.
b) o relatório resumido da execução orçamentária será publicado pelo respectivo Poder trinta dias
após o encerramento do bimestre.
c) normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta devem ser feitas
mediante lei complementar.
d) emendas ao projeto de lei do orçamento anual devem ser apreciadas pela Câmara dos
Deputados, cabendo ao Senado sua homologação.
e) emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem recursos provenientes de anulação
de despesa que incida sobre o serviço da dívida podem ser aprovadas desde que compatíveis com o
plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

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10. FCC TCM-GO 2015
De acordo com normas constitucionais que tratam de finanças públicas, cabe à lei complementar
dispor sobre
a) finanças públicas; estabelecimento dos orçamentos anuais; dívida pública externa e interna,
incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
estabelecimento das diretrizes orçamentárias; concessão de garantias pelas entidades públicas.
b) emissão e resgate de títulos da dívida pública; estabelecimento de normas de gestão financeira e
patrimonial da Administração direta e indireta; fiscalização financeira da Administração pública
direta e indireta; operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades dos Municípios.
c) compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as
características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional;
estabelecimento do plano plurianual; dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias,
fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; o estabelecimento das diretrizes
orçamentárias; concessão de garantias pelas entidades públicas.

Reta Final - TRT 21ª Região


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10. FCC TCM-GO 2015


d) finanças públicas; o estabelecimento de normas de gestão financeira e
patrimonial da Administração direta e indireta; estabelecimento dos orçamentos
anuais; o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
e) emissão e resgate de títulos da dívida pública; estabelecimento do plano
plurianual; compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao
desenvolvimento regional; estabelecimento das diretrizes orçamentárias;
fiscalização financeira da Administração pública direta e indireta; operações de
câmbio realizadas por órgãos e entidades dos Municípios.

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11. FCC TCM-RJ 2015
A Constituição Federal, considerando a maior ou menor relevância de determinadas
matérias, indicou expressamente os diplomas legais que devem discipliná-las. No caso
específico das finanças públicas, da emissão e resgate de títulos da dívida pública e da
fiscalização financeira da Administração pública direta e indireta, essas matérias, de
acordo com a Constituição Federal, devem ser disciplinadas, respectivamente, por
a) lei complementar; lei complementar e lei complementar.
b) lei ordinária; lei complementar e lei complementar.
c) lei complementar; resolução do senado federal e lei complementar.
d) lei ordinária; lei complementar e ato normativo do Poder Executivo.
e) resolução do senado federal; lei ordinária e lei complementar.

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12. FCC Pref Cuiabá/2014


Com relação às Normas Gerais sobre Finanças Públicas em face da Constituição Federal de 1988, considere as seguintes
afirmações:

I. Lei ordinária federal disporá sobre concessão de garantias pelas entidades públicas e emissão e resgate de títulos da dívida
pública.

II. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central, sendo permitida a concessão
indireta de empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

III. O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de
moeda ou a taxa de juros.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) II e III.

b) I e III.

c) III.

d) II.

e) I.
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ORÇAMENTO-PROGRAMA:
CONCEITOS E OBJETIVOS.

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13. FCC TJBA 2023


Melhor explica o conceito de "Orçamento-Programa” uma abordagem
(A) de recursos humanos, segundo a qual o orçamento detalha os gastos com pessoal e encargos do
governo
(B) contábil, segundo a qual o orçamento é um demonstrativo de previsão de receitas e despesas do
governo.
(C) administrativa, segundo a qual o orçamento é instrumento apto a estabelecer, de forma regionalizada,
as diretrizes, os objetivos e as metas do governo
(D) de políticas púbicas, segundo a qual o orçamento permite a execução de políticas públicas com base
em indicadores de desempenho e resultados
(E) De controle, segundo a qual o orçamento é um instrumento que permite avaliar o desempenho dos
servidores públicos.

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ORÇAMENTO-PROGRAMA
OBJETIVOS E perseguidos pela instituição e para cuja execução são
PROPÓSITOS utilizados os recursos orçamentários

instrumento de integração dos esforços governamentais


PROGRAMAS com o intuito de concretizar os objetivos

OS CUSTOS DOS meios e insumos necessários para a obtenção dos


PROGRAMAS resultados

MEDIDAS DE medir as realizações (produto final) e os esforços


DESEMPENHO despendidos na execução dos programas

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ORÇAMENTO-PROGRAMA
o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento
a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas
as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises
técnicas de alternativas possíveis
na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas,
inclusive os que extrapolam o exercício
a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de
planejamento
o principal critério de classificação é o funcional- programático
utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de
resultados
o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações
governamentais
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ORÇAMENTO-PROGRAMA
ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO-PROGRAMA

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14. FCC PGE-AM 2022


São técnicas orçamentárias legítimas estudadas na doutrina:
a) o orçamento base zero, o orçamento por atribuições e o orçamento
programa.
b) o orçamento nulo, o orçamento por atribuições e o orçamento janela.
c) o orçamento nulo, o orçamento por desempenho e o orçamento programa.
d) o orçamento base zero, o orçamento por desempenho e o orçamento
programa.
e) o orçamento base zero, o orçamento por atribuições e o orçamento janela.

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ORÇAMENTO TRADICIONAL
Era um documento de previsão de receitas e autorização de
despesas com ênfase no gasto, o objeto de gasto. Sua
finalidade era ser um instrumento de controle político do
Legislativo sobre o Executivo, sem preocupação com o
planejamento. O critério utilizado para a classificação dos
gastos era a Unidade Administrativa (classificação
institucional) e o elemento de despesa (objeto do gasto).

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ORÇAMENTO DESEMPENHO
O Orçamento de Desempenho representou uma evolução do Orçamento
Tradicional; buscava saber o que o Governo fazia (ações orçamentárias) e não
apenas o que comprava (elemento de despesa). Havia também forte preocupação
com os custos dos programas. A ênfase era no desempenho organizacional, e
avaliavam-se os resultados (em termos de eficácia, não de efetividade). Procurava-
se medir o desempenho por meio do resultado obtido, tornando o orçamento um
instrumento de gerenciamento para a Administração Pública. Era um processo
orçamentário que se caracterizava por apresentar duas dimensões do orçamento:
o objeto do gasto e um programa de trabalho, contendo as ações a serem
desenvolvidas. Ainda não havia, no entanto, a estreita vinculação com o
planejamento, e o critério de classificação foi alterado para incorporar o programa
de trabalho e a classificação por funções.

Reta Final - TRT 21ª Região


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ORÇAMENTO BASE-ZERO
Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada
ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo
com outras prioridades e projetos. Inicia-se todo ano, partindo do "zero"
- daí o nome Orçamento Base-Zero. Memorizem que no orçamento Base
Zero toda despesa é considerada uma despesa nova,
independentemente de tratar-se de despesa continuada oriunda de
período passado ou de uma despesa inédita/nova. Sua filosofia é
romper com o passado, sua elaboração é trabalhosa, demorada e mais
cara, além de desprezar a experiência acumulada pela organização
(DESVANTAGEM) e é incompatível com qualquer planejamento de
médio ou longo prazos.
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ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
É uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público
é decidida com a participação direta da população, ou por meio de grupos organizados da
sociedade civil, como a associação de moradores. Até o momento, sua aplicação restringe-se ao
âmbito municipal, e, excepcionalmente, estadual. O principal benefício do Orçamento
Participativo é a democratização da relação do Estado –sociedade com fortalecimento da
democracia. O orçamento participativo é uma técnica orçamentária caracterizada pela
participação da sociedade, mas não caia na pegadinha de achar que isso se dá em substituição
ao poder público, como agente elaborador da proposta orçamentária que é posteriormente
enviada ao Poder Legislativo, pois isso está equivocado. Há, na verdade, uma participação
popular no processo de elaboração dos orçamentos e não uma substituição à atribuição devida
pelo poder público. No âmbito dos municípios, o orçamento participativo é de observância
obrigatória, de modo que a realização de debates, audiências e consultas públicas é condição
obrigatória para a aprovação do orçamento anual pela câmara municipal.

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ORÇAMENTO INCREMENTAL/INERCIAL
O Orçamento Incremental é o orçamento feito por meio de ajustes marginais
nos seus itens de receita e despesa. O Orçamento Incremental é aquele que, a
partir dos gastos atuais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte,
considerando apenas o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de
alternativas possíveis. É possível identificar algumas características desse
tipo de orçamento: as ações não são revisadas anualmente, logo não se
compara com alternativas possíveis; é baseado no orçamento do último
ano, contendo praticamente os mesmos itens de despesa, com aumentos e
diminuições de valores; o incremento de valores ocorre mediante
negociação política; é uma técnica rudimentar que foca itens de despesas
em vez de objetivos de programas.
Reta Final - TRT 21ª Região
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15. FCC PGE-AM 2022


A técnica conhecida como orçamento-programa consiste em enfatizar
a) a concatenação programática dos atos orçamentários.
b) os programas de computador na execução orçamentária.
c) a política econômico-financeira e os programas de trabalho de
governo nas rubricas.
d) os programas de computador na elaboração orçamentária.
e) a manutenção dos patamares orçamentários do exercício anterior.

Reta Final - TRT 21ª Região


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16. FCC PGE-AM 2022
O orçamento-programa
a) concentra o foco sobre insumos e recursos financeiros antes de serem usados,
permitindo o controle pelo Poder Legislativo.
b) tem abrangência vertical e considera despesas alternativas a partir do zero para as
atividades governamentais.
c) é elaborado pelo Poder Legislativo que detém a iniciativa de proposição de projeto de
lei orçamentária no Brasil.
d) utiliza medidas de desempenho com a finalidade de medir as realizações (produtos
finais).
e) é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização e, por isso, o
principal critério de classificação da despesa orçamentária é o institucional.

Reta Final - TRT 21ª Região


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17. FCC PGE-AM 2022


O chamado "orçamento de desempenho" é caracterizado por
a) todos os programas serem justificados a cada novo ciclo orçamentário.
b) ser elaborado a partir de ajustes marginais nas rubricas de receita e
despesa.
c) partir de um quantitativo financeiro fixo, obtido mediante aplicação de
percentual linear.
d) ser mais rapidamente elaborado que nas demais técnicas.
e) se orientar mais pelo resultado do gasto do que pela natureza do que
é autorizado.

Reta Final - TRT 21ª Região


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18. FCC TRT23 ANALISTA 2022
Considere as assertivas a seguir sobre o orçamento-programa:

I. Na elaboração do orçamento-programa devem-se considerar tanto os recursos consignados no orçamento


quanto aqueles extraorçamentários vinculados à execução dos programas.
II. O orçamento-programa deve ser apresentado em anexo ao Plano Plurianual, pois ele é utilizado para a
execução dos programas pelo período de quatro anos.

III. As despesas apresentadas no orçamento-programa de um ente público devem ser discriminadas por objeto
de gasto.
De acordo com o Decreto-Lei no 200/1967, está correta a assertiva que consta em:

a) I, apenas.

b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.

e) I, II e III.
Reta Final - TRT 21ª Região
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19. FCC SEFAZ-PE 2022


Ao considerar toda despesa como uma nova despesa, expressa-se o
sentido de um orçamento
a) tradicional.
b) incremental.
c) programa.
d) base zero.
e) de desempenho.

Reta Final - TRT 21ª Região


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20. FCC PREF. MANAUS 2019
O orçamento público que se caracteriza por realizar a alocação de recursos visando à
aquisição de meios e por utilizar como principais critérios classificatórios as unidades
administrativas e os elementos de despesa e o orçamento público que se caracteriza
por realizar a alocação de recursos visando à consecução de objetivos e metas e por
utilizar como principal critério classificatório a funcional- programática
correspondem, respectivamente, ao
a) orçamento tradicional e ao orçamento-programa.
b) orçamento tradicional e ao orçamento clássico.
c) orçamento impositivo e ao orçamento clássico.
d) orçamento-programa e ao orçamento por resultado.
e) orçamento por desempenho e ao orçamento clássico.
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PPA, LDO E LOA


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PLANO PLURIANUAL (PPA)
Segundo o art. 165 da CF/1988:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.

Reta Final - TRT 21ª Região


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PLANO PLURIANUAL (PPA)


orientações transversais que direcionam os
Diretrizes objetivos estratégicos e os programas que
compõem o PPA

Objetivos
declarações objetivas e concisas que indicam as
mudanças estratégicas a serem realizadas na
sociedade no período compreendido pelo PPA

Metas valor esperado para o indicador no período a que se


refere

Reta Final - TRT 21ª Região


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PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA
ações que resultam na prestação de serviços à comunidade
passíveis de quantificação, excluídas as ações de
manutenção administrativa;
ações que resultam na prestação de serviços à
comunidade, excluídos os pagamentos de benefícios
previdenciários e os encargos financeiros;
ações que resultam na prestação de serviços à comunidade
de forma contínua e permanente;

Reta Final - TRT 21ª Região


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PLANO PLURIANUAL (PPA)


Segundo o art. 165 da CF/1988:
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o plano plurianual
e apreciados pelo Congresso Nacional.

Reta Final - TRT 21ª Região


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PLANO PLURIANUAL (PPA)
ART. 167
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.

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PLANO PLURIANUAL (PPA)


❑ O PPA é o que tem menor regulamentação e detalhamento do seu conteúdo e processo
de elaboração. Entretanto, têm-se consolidadas diversas exigências acerca desse
processo, como por exemplo a exigência de discussão com a sociedade em audiências
públicas. O Plano Plurianual, é um dos mais desafiadores quanto à elaboração e ao
acompanhamento por parte dos órgãos de controle e da sociedade. Um elemento desse
instrumento que dificulta a sua comparabilidade ao longo do tempo e com outros entes é
a falta de regulamentação dos critérios de regionalização.
❑ Principal instrumento de planejamento de médio prazo nacional.
❑ As metas do PPA são os instrumentos de desempenho eleitos para acompanhar a
execução das políticas públicas.
❑ As metas do PPA são os instrumentos de desempenho eleitos para acompanhar a
execução das políticas públicas.
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PLANO PLURIANUAL (PPA)

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PLANO PLURIANUAL (PPA)

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PLANO PLURIANUAL (PPA)
A DIMENSÃO OPERACIONAL compreende o conjunto de
ações orçamentárias incluídas na Lei Orçamentária Anual
(LOA), bem como ações não orçamentárias. Essa dimensão
extrapola o conteúdo do PPA, sendo incluída apenas no
âmbito do monitoramento. É possível adiantar, no entanto,
que os Programas serão desdobrados em Ações
Orçamentárias e Não Orçamentárias, ambas contribuindo
para o alcance dos objetivos dos Programas.

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PLANO PLURIANUAL (PPA)


Projetos, atividades e operações especiais. Elas representam um detalhamento dos
programas, por vezes segmentando os trabalhos com bases em linhas específicas
AÇÕES
ORÇAMENTÁRIAS
para atender as necessidades da sociedade ou até de outros entes da federação.
Por meio das ações, o governo executa os programas e avança nos objetivos para
cada uma das áreas (funções).
São aquelas cujos recursos não integram o Orçamento Geral da União. Desta
forma, compõem-se de recursos oriundos de setor privado, das agências oficiais
de crédito, do terceiro setor, dos incentivos fiscais, dos fundos
constitucionais de financiamento regional, dos fundos administrados pelo Governo
AÇÕES NÃO Federal e dos dispêndios correntes das empresas estatais, bem como de
ORÇAMENTÁRIAS parcerias e contrapartidas de Estados e Municípios. As ações não orçamentárias
serão vinculadas aos programas e serão disponibilizadas em sítio eletrônico oficial,
incluídos os respectivos valores anuais, na forma a ser estabelecida pelo Poder
Executivo federal. Boa parte do PPA federal costuma ser financiada por recursos
não-orçamentários.

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PLANO PLURIANUAL (PPA)

conjunto coordenado de
Programa Finalístico

ações governamentais conjunto de ações


financiadas por recursos governamentais
orçamentários e não relacionadas à gestão da
orçamentários com vistas atuação governamental
à concretização do ou à manutenção da
objetivo capacidade produtiva das

Programa de Gestão
empresas estatais,
financiadas por ações
orçamentárias e não
orçamentárias que não
são passíveis de
associação aos
programas finalísticos
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PLANO PLURIANUAL (PPA)


Agenda transversal é o conjunto de atributos que encaminha
problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar
aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos, que
necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por
parte do Estado para serem encaminhados de maneira eficaz e
efetiva.

Reta Final - TRT 21ª Região


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PLANO PLURIANUAL (PPA)
Agenda transversal é o conjunto de atributos que encaminha
problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar
aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos, que
necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por
parte do Estado para serem encaminhados de maneira eficaz e
efetiva.

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PLANO PLURIANUAL (PPA)

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ALTERAÇÕES NO PPA (ART.21)
conciliar com o as alterações promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis de crédito adicional e poderá
a) alterar o valor global do programa;
b) adequar vinculações entre ações orçamentárias e programas;
POR ATO
c) revisar ou atualizar as metas; e
PRÓPRIO
d) revisar ou atualizar os investimentos plurianuais
(DECRETO)
incluir, excluir ou alterar:
a) a unidade responsável por programa ou objetivos específicos;
b) indicadores e respectivas metas, em razão de impossibilidade de apuração ou necessidade de aprimoramento da mensuração de objetivos específicos

c) indicadores e respectivas metas, em razão de impossibilidade de apuração ou necessidade de aprimoramento da mensuração de objetivos específicos

d) valor dos recursos não orçamentários


e) valor global do programa, em razão de alteração de fontes de financiamento com recursos não orçamentários
f) agendas transversais

Modificações realizadas nos termos do disposto no caput serão informadas à Comissão


Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional e publicadas
em sítio eletrônico oficial, acompanhadas da justificativa da alteração

22. FCC DPE AM 2022


Sobre o plano plurianual (PPA), considere:

I. A lei que estabelece o plano plurianual é de iniciativa do Poder Executivo.

II. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a
finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.

III. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.

Está correto o que consta de

a) II e III, apenas.

b) I, apenas.

c) I e II, apenas.

d) III, apenas.

e) I, II e III.
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23. FCC TRT 5 2022
O caput deste artigo estabelece que o projeto de lei do plano plurianual deverá ser devolvido para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, enquanto o § 2o obriga o seu envio, ao
Poder Legislativo, até o dia 30 de abril do primeiro ano do mandato do Chefe do Poder Executivo. Isso
representará não só um reduzido período para a elaboração dessa peça, por parte do Poder Executivo,
como também para a sua apreciação pelo Poder Legislativo, inviabilizando o aperfeiçoamento
metodológico e a seleção criteriosa de programas e ações prioritárias de governo. (Razões de Veto ao art.
3º da LRF. Mensagem 627/2000)
É certo que o art. 3º da Lei de Responsabilidade Fiscal como originalmente decretado pelo Congresso
Nacional era o principal da Lei a cuidar diretamente do Plano Plurianual, mas foi vetado nos termos da
mensagem acima. À míngua de tal regulamento,
a) nem o Plano Plurianual nem seu Projeto são regulados, em prazos ou vigências por qualquer outra
norma, mas pelos costumes da prática orçamentária que vieram sendo adotados reiteradamente desde
1988.
b) o Projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa, nos termos do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias. Reta Final - TRT 21ª Região
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23. FCC TRT 5 2022


c) o Projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro
do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa, nos termos da Lei nº 4.320/1964.
d) o Projeto do Plano Plurianual, com vigência fixa de quatro exercícios financeiros
consecutivos, será encaminhado até o encerramento do primeiro exercício financeiro do
mandato a que se referir e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa subsequente, nos termos do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias.
e) o Projeto do Plano Plurianual, com vigência fixa de quatro exercícios financeiros
consecutivos, será encaminhado até o encerramento do primeiro exercício financeiro do
mandato a que se referir e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa subsequente, nos termos do Lei nº 4.320/64.
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24. FCC DETRAN AP 2022
O plano plurianual do governo federal constitui-se em instrumento do federalismo cooperativo brasileiro,
uma vez que
a) estabelece metas da política fiscal, às quais os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais
deverão se compatibilizar, reduzindo desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
b) estabelece metas da política fiscal, às quais o orçamento da seguridade social deverá se compatibilizar,
reduzindo desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
c) estabelece diretrizes, objetivos e metas de forma regionalizada, aos quais o orçamento da seguridade
social deverá se compatibilizar, reduzindo desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
d) estabelece diretrizes, objetivos e metas de forma regionalizada, aos quais os orçamentos fiscais e de
investimentos das estatais deverão se compatibilizar, reduzindo desigualdades inter-regionais, segundo
critério etário.
e) estabelece diretrizes, objetivos e metas de forma regionalizada, aos quais os orçamentos fiscais e de
investimentos das estatais deverão se compatibilizar, reduzindo desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional.
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO


O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de
1988. Segundo o art. 165, § 2º, " A lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. ".

Reta Final - TRT 21ª Região


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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO
Art. 165

§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a


que se refere e, pelo menos, para os 2 (dois) exercícios
subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a
proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei
orçamentária anual para a continuidade daqueles em
andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de
2019) (Produção de efeito)

Reta Final - TRT 21ª Região


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LDO E O ARCABOUÇO FISCAL (LC Nº 200/2023)

❑ A LDO estabelecerá as diretrizes de política fiscal


e as respectivas metas anuais de resultado
primário do Governo Central, para o exercício a
que se referir e para os 3 (três) seguintes,
compatíveis com a trajetória sustentável da dívida
pública. (art. 2º)

Reta Final - TRT 21ª Região


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LDO E O ARCABOUÇO FISCAL (LC Nº 200/2023)
§ 1º Considera-se compatível com a sustentabilidade da dívida pública o
estabelecimento de metas de resultados primários, nos termos das leis de diretrizes
orçamentárias, até a estabilização da relação entre a Dívida Bruta do Governo
Geral (DBGG) e o Produto Interno Bruto (PIB), conforme o Anexo de Metas Fiscais
de que trata o § 5º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000
(Lei de Responsabilidade Fiscal).

§ 2º A trajetória de convergência do montante da dívida, os indicadores de sua


apuração e os níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a
sustentabilidade da dívida constarão do Anexo de Metas Fiscais da lei de diretrizes
orçamentárias.

Reta Final - TRT 21ª Região


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LDO E O ARCABOUÇO FISCAL (LC Nº 200/2023)


§ 3º A elaboração e a aprovação do projeto de lei orçamentária
anual, bem como a execução da respectiva lei, deverão ser
compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário
estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, observados, na
execução, os intervalos de tolerância de que trata o inciso IV do § 5º
do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal).

§ 4º A apuração do resultado primário e da relação entre a DBGG e


o PIB será realizada pelo Banco Central do Brasil.
Reta Final - TRT 21ª Região
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO
No que se refere às despesas com pessoal, o art. 169, § 1º, estabelece que:
‘’A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a
admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, só poderão ser feitas:
I- Se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - Se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias,
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista."

Reta Final - TRT 21ª Região


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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO


§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei
complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as
seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de
confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o
cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá
perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente
a um mês de remuneração por ano de serviço.
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a
criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro
anos.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.
Reta Final - TRT 21ª Região
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO
A revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos
depende, cumulativamente, de dotação na Lei Orçamentária Anual e
de previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Assim sendo, não há
direito à revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos,
quando se encontra prevista unicamente na Lei de Diretrizes
Orçamentárias, pois é necessária, também, a dotação na Lei
Orçamentária Anual. Além disso, a LDO estabelece as diretrizes de
política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública.

Reta Final - TRT 21ª Região


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LDO – LRF
equilíbrio entre receitas e despesas
critérios e forma de limitação de empenho
normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos
demais condições e exigências para transferências de
recursos a entidades públicas e privadas.

Reta Final - TRT 21ª Região


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LDO – LRF

Reta Final - TRT 21ª Região


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LDO – LRF

Reta Final - TRT 21ª Região


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LDO – EXECUÇÃO PROVISÓRIA DO ORÇAMENTO

A LDO pode também ser instrumento de autorização de


despesas, se constar no seu texto a possibilidade de
liberação de duodécimos dos créditos orçamentários, e se
o orçamento anual não for aprovado até 31 de dezembro.
Ou seja, a LDO pode ser instrumento de autorização de
despesas somente se preenchidas as duas condições
anteriores.

Reta Final - TRT 21ª Região


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25. FCC DPE SP/2023


Sobre o orçamento da Defensoria Pública,
a) o controle da execução orçamentária compreende a fidelidade funcional dos agentes da administração,
ainda que não responsáveis por bens e valores públicos, visto que o Tribunal de Contas realiza tal controle,
motivo por que os atos são dotados de efeito prodrômico.
b) o chefe do Poder Executivo estadual, de forma unilateral, pode reduzir a proposta orçamentária da
Defensoria Pública quando essa é compatível com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
c) a fixação de limite para a proposta de orçamento a ser enviada pela Defensoria Pública, na Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), pode ser feita sem a participação da instituição.
d) à Defensoria Pública Estadual compete elaborar e apresentar sua proposta orçamentária, a qual está
condicionada a obedecer a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), devendo ser encaminhada em
conformidade com a diretriz prevista na Constituição Federal.
e) o controle da execução orçamentária compreende o cumprimento do programa de trabalho expresso
em termos monetários e em termos de realização de convênios de prestação de assistência jurídica
suplementar.
Reta Final - TRT 21ª Região
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26. FCC COPERGÁS/Contador/2023
A Constituição Federal de 1988 prevê que as alterações na legislação
tributária e o estabelecimento da política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento são, respectivamente, matérias concernentes
a) ao Plano Plurianual e ao Plano Plurianual.
b) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual.
e) à Lei Orçamentária Anual e à Lei Orçamentária Anual.

Reta Final - TRT 21ª Região


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27. FCC COPERGÁS/Contador/2023


A Lei de Diretrizes Orçamentárias de um ente público referente ao exercício financeiro de 2023,
segundo a Constituição Federal de 1988
(A) demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas durante o exercício
financeiro de 2023.
(B) compreende as receitas previstas e as despesas fixadas com saúde, previdência e seguridade
social para o referido exercício financeiro
(C) compreende demonstrativo das despesas realizadas por grupo de natureza, discriminando a
dotação para o referido exercício financeiro, a despesa liquidada e o saldo da dotação.
(D) estabelece normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta do
referido ente.
(E) estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública.

Reta Final - TRT 21ª Região


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28. FCC TRT 9 2022
O anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para
investimentos que serão alocados na Lei Orçamentária Anual para a continuidade
daqueles em andamento, conforme previsto na Constituição Federal de 1988,
integrará
a) o relatório de gestão fiscal.
b) o orçamento de investimento.
c) o orçamento da seguridade social.
d) a lei de diretrizes orçamentárias.
e) o plano plurianual.

Reta Final - TRT 21ª Região


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29. FCC DETRAN AP 2022


O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a
Lei Orçamentária Anual (LOA) formam a gestão estratégica no setor
público, no tocante à questão orçamentária. A LDO refere-se ao plano
a) tático, gerencial, de médio prazo.
b) operacional, de curto prazo.
c) estratégico, de longo prazo.
d) continuado, de curto prazo.
e) integrado, unindo-se etapas de longo, médio e curto prazo.

Reta Final - TRT 21ª Região


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30. Inédita – Prof. Leandro Ravyelle
Houve recentemente a instituição do regime fiscal sustentável para garantir a estabilidade macroeconômica do
País e criar as condições adequadas ao crescimento socioeconômico. Acerca da recente temática e conforme o
ordenamento jurídico vigente, assinale a alternativa correta.
a) Cabe à lei ordinária específica dispor sobre sustentabilidade da dívida, especificando os indicadores de sua
apuração

b) Considera-se compatível com a sustentabilidade da dívida pública o estabelecimento de metas de resultados


primários, nos termos das Lei de Responsabilidade Fiscal, até a estabilização da relação entre a Dívida Bruta do
Governo Geral (DBGG)
c) A trajetória de convergência do montante da dívida, os indicadores de sua apuração e os níveis de
compatibilidade dos resultados fiscais com a sustentabilidade da dívida constarão do Anexo de Riscos Fiscais da
lei de diretrizes orçamentárias.

d) A elaboração e a aprovação do projeto de lei orçamentária anual, bem como a execução da respectiva lei,
deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias

e) A apuração do resultado primário e da relação entre a DBGG e o PIB será realizada pelo Ministério da Fazenda.
Reta Final - TRT 21ª Região
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31. Inédita – Prof. Leandro Ravyelle


Houve recentemente a instituição do regime fiscal sustentável para garantir a
estabilidade macroeconômica do País e criar as condições adequadas ao crescimento
socioeconômico. A LDO passará a estabelecer as diretrizes de política fiscal e as
respectivas metas anuais de resultado primário do Governo Central para um período
de
a) para o exercício a que se referir e para os 2 seguintes
b) para o exercício a que se referir e para os 3 seguintes
c) para o exercício a que se referir e para os 4 seguintes
d) apenas para os 3 exercícios seguintes
e) para o exercício a que se referir e para os 10 seguintes

Reta Final - TRT 21ª Região


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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

referente aos Poderes da União, seus fundos,


órgãos e entidades da administração direta e
Fiscal indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público

abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,


Seguridade da administração direta ou indireta, bem como os fundos
e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Social Esse orçamento compreende as despesas relativas à
Saúde, à Previdência e à Assistência Social.

investimento das empresas em que a União, direta


Investimentos ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto
Reta Final - TRT 21ª Região
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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

Reta Final - TRT 21ª Região


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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

ART. 165
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II
(fiscal e investimentos), compatibilizados
com o plano plurianual, terão entre suas
funções a de reduzir desigualdades inter-
regionais, segundo critério populacional.
Reta Final - TRT 21ª Região
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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

ART. 165
§ 6º O projeto de lei orçamentária será
acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e
despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
Reta Final - TRT 21ª Região
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LOA NA NOVA PERSPECTIVA DE GOVERNO

Reta Final - TRT 21ª Região


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LOA NA NOVA PERSPECTIVA DE GOVERNO

Reta Final - TRT 21ª Região


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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a
evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos
os princípios de unidade universalidade e anualidade.
§ 1° Integrarão a Lei de Orçamento:
I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Govêrno;
II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma
do Anexo nº 1;
III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
IV - Quadro das dotações por órgãos do Govêrno e da Administração.
§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:
I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos nºs 6 a 9;
III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Govêrno, em termos de
realização de obras e de prestação de serviços. Reta Final - TRT 21ª Região
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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)


Art. 9º Integram esta Lei os seguintes Anexos,
I - receita estimada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, por categoria econômica, discriminada segundo a
origem dos recursos;
II - distribuição da despesa fixada nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social por órgão orçamentário;
III - discriminação das fontes de financiamento do Orçamento de Investimento;
IV - distribuição da despesa fixada no Orçamento de Investimento por órgão orçamentário;
V - autorizações específicas de que tratam o inciso II do § 1º do art. 169 da Constituição e a Lei de Diretrizes
Orçamentárias para 2024, relativas a despesas com pessoal e encargos sociais;
VI - relação dos subtítulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves;
VII - ações orçamentárias que contribuem para as metas e prioridades de 2024;
VIII - quadros orçamentários consolidados;
IX - discriminação das receitas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;
X - discriminação da legislação da receita e da despesa dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social;
XI - programa de trabalho das unidades orçamentárias e detalhamento dos créditos orçamentários dos Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social; e
XII - programa de trabalho das unidades orçamentárias e detalhamento dos créditos orçamentários do Orçamento de
Investimento. Reta Final - TRT 21ª Região
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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)
Art. 165
§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas
para exercícios seguintes, com a especificação dos investimentos
plurianuais e daqueles em andamento.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019)

§ 15. A União organizará e manterá registro centralizado de projetos


de investimento contendo, por Estado ou Distrito Federal, pelo
menos, análises de viabilidade, estimativas de custos e informações
sobre a execução física e financeira.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019)

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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)


Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do
artigo 43;
II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação
da receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder
Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se
incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder
Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no
exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de
crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento.
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31. FCC TJBA ANALISTA 2023
A Lei Orçamentária Anual de um ente público estadual referente ao exercício financeiro de 2023, segundo
a Lei n° 4.320/1964, pode
(A) autorizar a abertura de crédito adicional especial e extraorçamentário até 1,2% da receita corrente
realizada durante exercício financeiro de 2022, para atender a despesas urgentes e imprevistas.
(B) prever receitas com impostos, taxas, alienação de bens, operações de crédito por antecipação de
receita orçamentária serviços, amortização de empréstimos e transferências correntes e de capital.
(C) conter autorização para o seu Poder Executivo realizar, em qualquer mês do exercício financeiro de
2023, operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, para atender a insuficiências de
caixa.
(D) fixar despesas de investimentos destinadas para o planejamento e a execução de obras e para as
aquisições de instalações, equipamentos, material permanente e de bens de capital já em utilização.
(E) destinar dotações globais para atender indiferentemente a despesas de pessoal, materiais, serviços e
investimentos, desde que essas despesas integrem o orçamento de uma mesma unidade orçamentária.
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32. FCC TRT18 ANALISTA 2023


A Lei Orçamentária Anual de um ente municipal referente ao exercício financeiro de 2023, de acordo com
a Lei nº 4.320/1964,
a) deve estabelecer o montante da reserva de contingência com base na receita orçamentária total
arrecadada no exercício financeiro de 2022.
b) deve dispor sobre projetos de lei que alterem a estrutura político-administrativa do referido ente e o
seu impacto orçamentário-financeiro nas contas municipais.
c) pode consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal e
serviços de terceiros.
d) deve apresentar as despesas fixadas com juros da dívida pública e com amortização do principal dessa
dívida como Despesa Corrente e Despesa de Capital, respectivamente.
e) pode estabelecer normas de gestão patrimonial da administração direta, bem como normas relativas
ao controle de custos dos programas financiados com recursos dessa lei.

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33. FCC PGE AM/2022
O respeito à legalidade e ao processo legislativo é mandamento basilar no Estado de
Direito. No Direito Financeiro, a legalidade adquire especificidades, em razão da sua
aplicação. A respeito do tema, é correto afirmar que
a) é vedada medida provisória em tema de direito orçamentário.
b) é vedada abertura de crédito suplementar mediante decreto.
c) a Lei Orçamentária Anual é lei materialmente complementar.
d) a Lei Orçamentária Anual é lei formalmente ordinária e tem tramitação legislativa
diferenciada.
e) o Plano Plurianual é lei formalmente complementar.

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34. FCC DPE AM 2022


A lei orçamentária anual, segundo previsão expressa da Constituição Federal, compreenderá
a) a reestimativa da receita e da despesa, sempre que estas possam resultar no não cumprimento da
meta de resultado fiscal.
b) o orçamento de investimento de empresas que não detenham a maioria do capital social com direito a
voto.
c) o orçamento fiscal referente somente ao Poder Executivo, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta, excluindo-se as de Administração indireta.
d) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
Administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder
público.
e) os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e
especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria
Pública.
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35. FCC TRT 23 2022
A Lei Orçamentária Anual referente ao ano de 2022 de um ente público, de acordo com a Lei no
4.320/1964,
a) deve dispor sobre as proposições para a alteração das alíquotas de tributos e apresentar o
demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita.
b) deve segregar as receitas e despesas orçamentárias pertencentes aos poderes (executivo,
legislativo e judiciário) e apresentá- las em documentos legais distintos.
c) deve indicar as receitas previstas e as despesas fixadas para os anos de 2022, 2023 e 2024.
d) pode consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal,
material, serviços de terceiros e transferências.
e) pode conter autorização ao poder executivo do referido ente para realizar operações de crédito
por antecipação de receita para atender a insuficiências de caixa.

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36. FCC DETRAN AP 2022


Quanto às leis que integram o ciclo orçamentário, é de cerca de
a) um ano e meio a vigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO.
b) cinco anos a vigência do Plano Plurianual − PPA.
c) seis meses a vigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LOA.
d) dois anos a vigência dos Créditos Adicionais.
e) dez anos a vigência do Plano Plurianual − PPA.

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37. FCC Pref Manaus 2019
No que se refere aos instrumentos de planejamento de um ente público municipal, de acordo com a Constituição Federal de
1988,

a) a Lei Orçamentária Anual do referido ente deve compreender o Orçamento Fiscal, o Orçamento de Investimento das
Empresas Dependentes e o Anexo das Metas Anuais, sendo que tal lei não deve apresentar dispositivos estranhos à previsão
das receitas e das despesas públicas.

b) a avaliação dos passivos contingentes referentes às demandas judiciais capazes de afetar as contas públicas, informando
sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem, deve ser apresentada no Anexo de Riscos Fiscais contido na Lei
Orçamentária Anual do referido ente.

c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante
devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo que tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos
contingentes trabalhistas.

d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com início das obras em outubro de 2019
e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023, não poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual
vigente do referido ente, ou em lei que autorize a sua inclusão.

e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação da situação atuarial e o resultado
patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibilidade da programação financeira com os objetivos e metas constantes
no Demonstrativo de Projeção de Resultados. Reta Final - TRT 21ª Região
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38. FCC TRT-12 ANALISTA 2023


O Projeto de Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2024 de um ente público, de
acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, deve
(A) conter reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante serão estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias
(B) conter anexo de riscos fiscais onde serão avaliados os passivos contingentes previstos para o referido
exercício financeiro, em atendimento ao princípio da anualidade
(C) avaliar o cumprimento das metas relativas ao exercício financeiro de 2022, em atendimento ao
princípio do equilíbrio.
(D) prever receitas com tributos, serviços, operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e
alienações de bens móveis.
(E) indicar as alterações tributárias previstas para o referido exercício financeiro, em atendimento ao
princípio da exclusividade

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CRÉDITOS ADICIONAIS

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CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

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CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

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CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
destinados a reforço de dotação orçamentária. a LOA poderá conter autorização para abertura
de créditos suplementares, limitados a determinado valor ou percentual, sem a necessidade de
SUPLEMENTARES submissão ao poder legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que
forem abertos. Na abertura poderão ser incluídos novos grupos de natureza de despesa,
observada a finalidade da ação.
destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser
autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
ESPECIAIS
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente. Os Créditos Especiais, destinados a despesas
para as quais não haja subtítulo na Lei Orçamentária Anual [MTO 2023].

destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção


interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. na União, serão abertos por medida
provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem
EXTRAORDINÁRIOS
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente

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FONTES PARA ABERTURA
FONTE DEDUÇÃO
o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
do exercício anterior operações de crédito a eles vinculadas
os provenientes de excesso de arrecadação considerando-se, ainda, a tendência do exercício e
deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários
abertos no exercício.
os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei

o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las

reserva de contingência

os recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição do somente para créditos suplementares e especiais,
projeto de lei orçamentária anual mediante prévia autorização legislativa
reserva do regime próprio de previdência do servidor – RPPS (*a abertura de créditos adicionais com o objetivo de
atender a compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para atender ao RPPS, que não pode ser utilizada
em outras situações.)

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FONTES E SEUS IMPACTOS NA LOA


FONTE IMPACTO
anulação de dotações valor global permanece o mesmo

reserva de contingência valor global permanece o mesmo

operação de crédito aumenta valor global

excesso de arrecadação aumenta valor global

superávit financeiro aumenta valor global

recursos sem despesas correspondentes valor global permanece o mesmo. LOA


publicada em desequilíbrio
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TRANSPOSIÇÃO, REMANEJAMENTO E TRANSFERÊNCIA

Os termos transposição, remanejamento e transferência estão associados a duas


situações: realocação de recursos de uma categoria de programação para outra e
destinação de recursos de um órgão para outro. Nesse sentido, a doutrina faz a
seguinte distinção:
❑ Transposições são realocações no âmbito dos programas de trabalho, dentro do
mesmo órgão;
❑ Remanejamento são realocações na organização de um ente público, com
destinação de recursos de um órgão para outro;
❑ Transferências são realocações de recursos entre as categorias econômicas de
despesa, dentro do mesmo órgão e do mesmo programa de trabalho.

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“QUALITATIVO” PARA ALTERAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS


Nos casos em que há necessidade de criação de um novo programa de
trabalho que não consta da Lei Orçamentária ou dos créditos
adicionais do ano, como na abertura de créditos especiais ou
extraordinários, deve-se proceder inicialmente com uma solicitação
de uma alteração orçamentária qualitativa. Esse tipo de alteração
implica na criação de uma nova ação com todos os seus atributos, ou
no desdobramento de uma ação existente em novo subtítulo ou
plano orçamentário. A solicitação de alteração qualitativa pode partir
da UO, do OS ou mesmo da SOF.

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38. FCC TRT-12 ANALISTA 2023
Desde que não comprometido e de acordo com a Lei n° 4.320/1964, uma das possíveis
fontes de recursos para a abertura, em 21/03/2023, de créditos
(A) especiais é o superávit de execução orçamentária apurado em Balanço Orçamentário
referente ao primeiro bimestre de 2023
(B) extraorçamentários é o resultante da anulação parcial da dotação de Outras Despesas
Correntes.
(C) especiais é a diferença positiva entre ingressos e dispêndios do Balanço Financeiro do
ano de 2022.
(D) suplementares é o superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial de 31/12/2022.
(E) extraorçamentários é o superávit financeiro apurado em Balanço Financeiro do ano de
2022.

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39. FCC TRT-18 ANALISTA 2023


De acordo com a Lei nº 4.320/1964, a abertura de crédito adicional
a) especial em 11/01/2023 pode utilizar como recurso, desde que não comprometido, o superávit
financeiro apurado em balanço financeiro do ano de 2022.
b) suplementar em 11/01/2023 pode utilizar como recurso, desde que não comprometido, o superávit
financeiro apurado em balanço financeiro do mês de dezembro de 2022.
c) especial deve ser efetuada quando a dotação orçamentária para aquisição de material de consumo
fixada na Lei Orçamentária Anual resultar insuficiente.
d) extraordinário depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa, como aqueles
provenientes do resultado financeiro positivo.
e) extraordinário deve ser feita por decreto do Poder Executivo, que dele dará imediato conhecimento ao
Poder Legislativo.

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40. FCC TRT-18 ANALISTA 2023
De acordo com a Lei nº 4.320/1964, a abertura de crédito adicional
a) especial em 11/01/2023 pode utilizar como recurso, desde que não comprometido, o
superávit financeiro apurado em balanço financeiro do ano de 2022.
b) suplementar em 11/01/2023 pode utilizar como recurso, desde que não comprometido,
o superávit financeiro apurado em balanço financeiro do mês de dezembro de 2022.
c) especial deve ser efetuada quando a dotação orçamentária para aquisição de material
de consumo fixada na Lei Orçamentária Anual resultar insuficiente.
d) extraordinário depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa,
como aqueles provenientes do resultado financeiro positivo.
e) extraordinário deve ser feita por decreto do Poder Executivo, que dele dará imediato
conhecimento ao Poder Legislativo.

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41. FCC PGE AM/Administração/2022


Podem funcionar como fonte para créditos adicionais suplementares,
EXCETO:
a) o superávit financeiro do exercício anterior.
b) os erros ou omissões na Lei Orçamentária.
c) a tendência.
d) a anulação total ou parcial de outra dotação orçamentária ainda
não empenhada.
e) as operações de crédito, desde que respeitadas as vedações
constitucionais e legais.
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42. FCC TRT-4 ANALISTA 2022
Em 2020, um ente público constatou a necessidade de abrir créditos orçamentários
adicionais para a compra urgente de materiais em decorrência de uma pandemia
imprevista. Para a abertura do referido crédito, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, o
ente público deve ter
a) indicado os recursos que seriam utilizados; sendo que o superávit apurado em Balanço
Patrimonial do ano de 2019 seria uma possível fonte de recursos.
b) indicado os recursos que seriam utilizados; sendo que o superávit apurado em Balanço
Financeiro do ano de 2019 seria uma possível fonte de recursos.
c) obtido a prévia autorização legislativa e efetuado a abertura por decreto do poder
executivo do referido ente.
d) efetuado a abertura por decreto do poder executivo do referido ente e dado imediato
conhecimento da abertura ao poder legislativo do referido ente.
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43. FCC TRT ANALISTA 2019


Um determinado ente público estadual realizou, em novembro de 2018, a abertura de crédito adicional no valor de R$ 15.500,00 para a
contratação de mão de obra para a prestação de serviços de jardinagem, uma vez que a dotação orçamentária foi insuficiente. Assim, para a
abertura do crédito adicional o referido ente público poderia ter utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional,
desde que não comprometidos,
a) o superávit financeiro apurado em balanço financeiro de 31/10/2018, sendo que se entende por superávit financeiro a diferença positiva
entre os ingressos e dispêndios, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles
vinculadas.
b) o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial de 31/12/2017, sendo que se entende por superávit financeiro a diferença positiva
entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito
a eles vinculadas.
c) o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial de 31/10/2018, sendo que se entende por superávit financeiro a diferença positiva
entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito
a eles vinculadas.
d) os provenientes de excesso de arrecadação, sendo que se entende por excesso de arrecadação o saldo positivo das diferenças acumuladas
mês a mês entre a receita corrente fixada e a realizada, deduzindo-se a importância dos créditos especiais abertos no exercício financeiro de
2018.
e) os provenientes de excesso de arrecadação, sendo que se entende por excesso de arrecadação o saldo positivo das diferenças acumuladas
mês a mês entre a receita corrente fixada e a realizada, deduzindo-se a importância dos créditos especiais e extraordinários abertos no
exercício financeiro de 2018.
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44. FCC TRT-23 ANALISTA 2022
De acordo com a Lei no 4.320/1964, o crédito adicional do tipo
a) suplementar, aberto em fevereiro de 2018, teve a sua vigência encerrada em
fevereiro de 2020.
b) especial é destinado a despesas cuja dotação resultou insuficiente durante a
execução orçamentária.
c) especial é autorizado por lei e aberto por decreto executivo, sendo que a sua
abertura depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa.
d) extraordinário depende da existência de recursos disponíveis para a sua abertura,
que deve ser precedida de exposição justificativa.
e) extraordinário depende da existência de resultado patrimonial positivo para a sua
abertura e deve ser aberto por lei editada pelo legislativo.
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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

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44. FCC TRT4 ANALISTA 2022
A respeito dos princípios aplicáveis ao Orçamento Público,
a) o Plano Plurianual constitui uma exceção ao princípio da anualidade, eis que contempla créditos
orçamentários com vigência para dois exercícios, prorrogável por igual período.
b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é expressão do princípio da unicidade, eis que editada
conjuntamente com a Lei Orçamentária Anual (LOA), integrando-a como anexo obrigatório.
c) em observância ao princípio da especificação, são vedadas dotações genéricas ou globais, o que não
afasta a previsão na Lei Orçamentária de reserva de contingência, consistente em um percentual sobre a
receita corrente líquida.
d) o princípio do equilíbrio veda a possibilidade de encerramento da execução anual com déficit
orçamentário ou financeiro, obrigando, em tal situação, a abertura de créditos extraordinários.
e) o princípio da anualidade impede que as despesas empenhadas e liquidadas em um exercício sejam
pagas em exercício subsequente na forma de restos a pagar, os quais devem ser cancelados até o primeiro
quadrimestre do exercício subsequente.

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PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO
❑ ESPECIFICAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO;
❑ opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação,
e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA;
❑ exige o detalhamento das projeções de receitas e despesas;
❑ § 1º do art. 15 da Lei nº4.320/1964: "Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-
se-á no mínimo por elementos”;
❑ art. 5º da Lei nº 4.320/1964: "a lei de orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu
parágrafo único".
❑ confere maior transparência ao processo orçamentário, possibilitando a fiscalização
parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na
alocação dos recursos pelo poder executivo;
❑ Visa a identificação e especifica de das receitas e despesas estabelecidas na LOA, não
sendo possível a adoção de dotações genéricas;
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45. FCC TRT22 ANALISTA 2022
O Governo Federal incluiu no projeto da lei orçamentária anual autorização para a
contratação de operação de crédito. Em um primeiro momento, foi observado que
isso não seria possível porque a lei orçamentária anual não pode conter dispositivo
estranho à previsão de receita e à fixação de despesa. Todavia, posteriormente, essa
constatação foi corrigida tendo em vista que a autorização para a contratação de
operação de crédito é EXCEÇÃO constitucional ao princípio orçamentário
a) da unidade.
b) da não afetação.
c) da universalidade.
d) da exclusividade.
e) do equilíbrio.
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PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
❑ Também conhecido como princípio da PUREZA e previsto no § 8º
do art. 165 da Constituição Federal
❑ A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa.
❑ EXCEÇÕES: a autorização para abertura de crédito suplementar e a
contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
❑ A autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da
receita (aro ou outra operação de crédito). a autorização da LOA
não se aplica a todos os créditos adicionais; aplica-se somente a
uma de suas espécies: os créditos suplementares.
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46. FCC TCE-GO ANALISTA 2022
No que concerne ao regramento de execução orçamentária, constitui exceção à regra geral
que predica que os créditos vinculam- se ao exercício orçamentário em que foram autorizados:
a) os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício,
reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao exercício subsequente.
b) as despesas de caráter continuado, que podem ser cobertas com créditos autorizados no
exercício findo, independentemente da inscrição em restos a pagar.
c) aqueles gerados por operações de crédito, que subsistem até a liquidação integral do
serviço da dívida.
d) os provenientes de alienação de ativos, cuja fonte corresponde a receita de capital que tem
como contrapartida uma baixa patrimonial.
e) aqueles destinados a despesas decorrentes de ações e metas que integram o Plano
Plurianual.
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47. FCC SEFAZ-PE AUDITOR 2022


São princípios orçamentários específicos ou setoriais:
a) legalidade orçamentária, exclusividade, universalidade e sinceridade
orçamentária.
b) vinculação de receitas, sinceridade orçamentária, exclusividade e
transparência.
c) legalidade orçamentária, exclusividade, vinculação de receitas e
transparência.
d) federalismo, unidade, universalidade e sustentabilidade orçamentária.
e) sinceridade orçamentária, federalismo, legalidade orçamentária e anualidade.

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PRINCÍPIOS GERAIS OU GENÉRICOS
Legalidade (GERAL)
• Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual
cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja,
subordina-se aos ditames da lei.

Impessoalidade
• A administração tem que tratar todos com quem ela se relaciona de mesma maneira

Moralidade
• Atuação observando os padrões éticos, de probidade e lealdade com a coisa pública, sob pena de se configurar
crime de responsabilidade, cabendo inclusive ação popular
Publicidade
• Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37
da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que
autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.

Eficiência
• Atuação de modo a produzir o melhor resultado com o mínimo de recursos e esforços Reta Final - TRT 21ª Região
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PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS OU SETORIAIS


Legalidade
Anualidade Unidade Universalidade
Orçamentária*
Exclusividade Programação Não-vinculação Limitação
Tecnicidade
❑Uniformidade
Publicidade* Discriminação Transparência
❑Clareza
❑especificação
Sinceridade Sustentabilidade Equidade
Equilíbrio Fiscal
Orçamentária Orçamentária Intergeracional

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PRINCÍPIO DA SINCERIDADE ORÇAMENTÁRIA
❑ visa coibir os orçamentos considerados “peças de ficção”, que acabam sendo
realizados em desacordo com a realidade econômica e social, com base em
receitas “superinfladas” e despesas subestimadas ou inexecutáveis;
❑ Este postulado pode ser considerado também como princípio orçamentário da
EXATIDÃO; [REALISMO ORÇAMENTÁRIO]
❑ baseia-se na elaboração do orçamento, considerando um diagnóstico que
apresente uma exata dimensão da situação existente, bem como indique a
solução dos problemas identificados. No momento de diagnosticar a situação, o
gestor, deverá utilizar uma base realística, sem superestimar os recursos, nem
tampouco subavaliar os gastos necessários para atendimento dos objetivos
previamente fixados;
❑ As estimativas orçamentárias devem ser tão exatas quanto possível, dotando o
Orçamento da consistência necessária para que esse possa ser empregado como
instrumento de gerência, de programação e de controle.
Reta Final - TRT 21ª Região
Prof. Leandro Ravyelle

PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FISCAL



❑ Reta Final - TRT 21ª Região
Prof. Leandro Ravyelle
PRINCÍPIO DA SUSTENTABILIDADE ORÇAMENTÁRIA


Reta Final - TRT 21ª Região

❑ Prof. Leandro Ravyelle

PRINCÍPIO DA EQUIDADE FISCAL INTERGERACIONAL



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48. FCC TRT-17 ANALISTA 2022
O princípio de unidade de caixa ou unidade de tesouraria aplicável à administração financeira e orçamentária dos
entes públicos
a) aplica-se apenas à arrecadação tributária e não a outros ingressos financeiros, que podem transitar por caixas
especiais ou exclusivos, conforme a origem e destinação legal dos recursos.
b) determina que todas as disponibilidades de caixa sejam depositadas em conta bancária específica (Conta
Única do Tesouro) junto ao Banco Central, no caso da União, e, no caso dos Estados e Municípios, administrada
por banco público.

c) veda a realização de despesas fora do sistema financeiro nacional, impedindo transações em papel moeda e a
instituição de fundos especiais de despesa, salvo os previstos na Constituição Federal.
d) veda a instituição de caixas especiais, determinando a centralização da arrecadação de receitas públicas e o
depósito das disponibilidades de caixa dos Estados e Municípios em instituição financeira oficial.

e) determina que todas as receitas auferidas pelo ente transitem por conta de centralização, excepcionando
apenas aquelas oriundas da participação dos entes no produto dos impostos da União, que devem ser
movimentadas junto ao agente financeiro do Tesouro Nacional.

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Princípio da Unidade de Caixa


❑ Conceitua-se o Princípio da Unidade de Caixa ou Tesouraria como a determinação de
receitas recolhidas em conta única do tesouro, sendo vedado a fragmentação dos
valores auferidos pela União em caixas especiais, seus fundamentos são: Art. 56 da Lei
4.320/64 e Art. 1º do Decreto Lei 93.872/86, respectivamente;
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de
unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita
observância ao princípio de unidade de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 56 e Decreto-lei nº
200/67, art. 74).
❑ Em outras palavras, o princípio da unidade de caixa implica que todas as entradas e
saídas de recursos públicos devem ser consolidadas em uma única conta do governo,
evitando a dispersão de fundos em várias contas ou fundos separados, o que dificultaria
o controle e a fiscalização.
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Princípio da Unidade de Caixa
❑ Por fim, as disponibilidades de caixa serão endereçadas
em diferentes instituições financeiras conforme Art. 163 §
3º CF/88
“§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão
depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder
Público e das empresas por ele controladas, em instituições
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.”

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49. FCC TRT-5 ANALISTA 2022


O princípio do orçamento bruto determina a inclusão de receitas e
despesas
a) sem deduções ou compensações.
b) a cada exercício fiscal novamente na Lei Orçamentária.
c) todos em uma única Lei Orçamentária Anual.
d) por seus valores líquidos.
e) conforme originalmente rascunhadas por cada unidade
orçamentária.

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50. FCC DETRAN AP 2022
O princípio da universalidade consiste no postulado de que a
administração pública deve
a) ter apenas uma lei orçamentária.
b) reeditar a lei orçamentária a cada exercício.
c) reiniciar cada lei orçamentária sem referências, vinculações ou
compromissos com a peça anterior.
d) incluir todas as receitas e despesas do Estado na lei orçamentária.
e) deixar de incluir matéria estranha à previsão da receita e à fixação
da despesa na lei orçamentária.
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51. FCC /DPE AM 2022


Dentre os princípios orçamentários, o princípio da unidade ou da totalidade determina que
a) a lei orçamentária anual não poderá conter previsões estranhas à previsão de receita e
despesa, devendo centrar-se unicamente nestes aspectos.
b) o orçamento deve ser elaborado com vigência de um ano, limitado a apenas um exercício
financeiro.
c) as despesas e orçamentos devem ser previstos no orçamento em um modelo único, o de
valores brutos.
d) cada ente federado deve possuir apenas um orçamento que consolide todas as receitas e
despesas da Administração Pública daquele ente.
e) as previsões de despesas devem atender a um único modelo, que facilite a fiscalização do
Poder Legislativo e outros órgãos de controle.

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52. FCC AL-AP 2020
A Lei Orçamentária Anual de um ente público estadual
a) pode conter dispositivo que regula a instituição e o funcionamento de fundos.
b) é específica para cada um dos poderes, ou seja, um ente estadual tem três leis
orçamentárias diferentes.
c) pode conter dispositivo que garanta a aplicação de, no mínimo, 10% da
arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em
ações de urbanismo.
d) pode deixar de computar os recursos oriundos das operações de crédito com
vencimento no longo prazo no total das receitas orçamentárias.
e) deve computar a receita de alienação de bens pelo valor total e bruto a ser
recebido e não pelo resultado a ser obtido com a alienação.
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53. FCC AL-AP 2020


São princípios orçamentários aplicáveis ao Plano Plurianual, a Lei de
Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária:
a) Confrontação da receita com a despesa e Representação fidedigna.
b) Legalidade e Representação fidedigna.
c) Confrontação da receita com a despesa e Transparência.
d) Confrontação da receita com a despesa e Exatidão.
e) Legalidade e Transparência.

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54. FCC Pref Recife/2019
De acordo com o princípio orçamentário
a) da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal ao
final de cada bimestre.
b) da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve
coincidir com o ano civil.
c) da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo
que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual
expressamente autorizarem.
d) do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei
Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
e) da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.
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PRINCÍPIO DA NÃO VINCULAÇÃO


❑ CF, art. 167, IV e § 4º.
❑ É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as determinadas
pela CF.
Ressalvas
❑ Repartição constitucional das receita
❑ Manutenção do ensino;
❑ Garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
❑ Implementação da saúde;
❑ Realização de atividades da administração tributária;
❑ Vinculação de verbas federais, estaduais e municipais a Fundos de Combate e Erradicação da
Pobreza. [ADCT Art. 82]
❑ Vinculação de verbas estaduais a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica
tecnológica. [CF, Art. 218, § 5º]
❑ Vinculação de verbas estaduais a programas de apoio à inclusão e promoção social, até cinco
décimos por cento de sua receita tributária líquida [Art . 204, Parágrafo único]
❑ Vinculação de verbas estaduais a fundo estadual de fomento à cultura, até cinco décimos por
cento de sua receita tributária líquida, para fins de financiar programas e projetos culturais
[Art. 216, § 6º]. Reta Final - TRT 21ª Região
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PRINCÍPIO DA PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO.

❑ O princípio orçamentário da Precedência da Fonte de Custeio estabelece que as


despesas públicas devem ser custeadas por recursos previamente arrecadados
ou autorizados por lei. Isso significa que antes de realizar uma despesa, é
necessário ter uma fonte de recursos identificada e disponível para cobrir os
gastos.
❑ Esse princípio visa garantir a sustentabilidade das finanças públicas, evitando o
endividamento excessivo e a criação de obrigações financeiras sem a devida
previsão de recursos para o seu pagamento. Ele está relacionado ao equilíbrio
entre receitas e despesas no orçamento público.
❑ Em suma, o princípio da Precedência da Fonte de Custeio implica que as
despesas devem ser planejadas e executadas dentro dos limites das
disponibilidades financeiras do ente público, evitando a geração de déficits e a
dependência excessiva de endividamento.
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