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FEDERAL.
b) um ramo do Direito Público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes
somente da atividade de obtenção, pelo Estado, de receitas, desde que correspondam ao conceito de tributo.
c) um ramo do Direito Administrativo, porque, além de ser regulado pelos princípios administrativos, a
organização dos serviços públicos, relacionados com a atividade financeira do Estado, é objeto do Direito
Administrativo.
d) um ramo do Direito Econômico e tem por objeto a instituição, arrecadação e destinação das receitas não
tributárias, mas, no tocante às receitas tributárias, é o Direito Tributário que cuida do aspecto da destinação
delas.
e) um ramo do Direito Público e seu objeto é o conjunto de princípios e normas jurídicas que se relaciona com a
atividade financeira do Estado, ou seja, com as despesas públicas, receitas públicas, orçamento público e créditos
públicos.
NATUREZA DO ORÇAMENTO
POLÍTICA Orçamento como resultado do processo de avaliação de demandas e de escolhas entre alternativas
JURÍDICA Orçamento como lei que estima a receita e autoriza tetos de despesa
Orçamento como o plano das realizações da administração pública, ou seja, é enfatizar o seu importante papel
ADMINISTRATIVA
como instrumento de gestão
CONTÁBIL Quando, por meio das contas, antecipa o resultado patrimonial e global da gestão.
o estudo do conjunto de regras e formalidades técnicas e legais exigidas na elaboração, aprovação, execução e
TÉCNICA
controle do orçamento.
Reta Final - TRT 21ª Região
Prof. Leandro Ravyelle
4. FCC TCE (TCE-GO)
A atividade financeira do Estado
a) tem como característica a instrumentalidade, porque arrecadação não é a
finalidade do Estado, mas o meio para atingir seus objetivos.
b) exige a presença de pessoa jurídica de direito público ou privado
concessionário de serviço público.
c) compreende unicamente a atividade de elaborar o orçamento público.
d) não tem conteúdo econômico.
e) consiste na instituição e na arrecadação de tributos, bem assim na
fiscalização sobre a arrecadação.
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento; (...)
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a
estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar dos Estados
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei
estadual, no que lhe for contrário.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 30. Compete aos Municípios:
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não
exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as
matérias de competência da União, especialmente sobre:
I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de
crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;
XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas
operações;
IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;
XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da
República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de
governo;
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas,
os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XVIII - decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional
previsto nos arts. 167-B, 167-C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta
Constituição.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da
República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência
exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à
lei complementar, nem a legislação sobre:
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
NATUREZA JURÍDICA
❑Harrison Leite (2022, p. 112), a doutrina majoritária
ainda adota o entendimento de que, “partindo-se da
classificação das normas jurídicas pela sua origem, e não
pelo seu conteúdo, o orçamento tem apenas forma de
lei, mas não tem o conteúdo de lei, visto que não veicula
direitos subjetivos, tampouco é norma abstrata e
genérica”.
NATUREZA JURÍDICA
O STF, ao reconhecer a possibilidade de controle abstrato de
constitucionalidade de leis orçamentárias, não declarou a abstração
ou a generalidade desses tipos de leis, mas apenas entendeu que “o
Supremo Tribunal Federal deve exercer sua função precípua de
fiscalização da constitucionalidade das leis e dos atos normativos
quando houver um tema ou uma controvérsia constitucional
suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico,
concreto ou abstrato de seu objeto”.
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Art. 164-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios devem conduzir suas políticas fiscais de forma a
manter a dívida pública em níveis sustentáveis, na forma da
lei complementar referida no inciso VIII do caput do art. 163
desta Constituição.
Parágrafo único. A elaboração e a execução de planos e
orçamentos devem refletir a compatibilidade dos
indicadores fiscais com a sustentabilidade da dívida
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7. FCC MPE-PE 2018
A respeito das competências legislativas dos entes federados para criarem seus orçamentos, a
Constituição Federal dispõe que
a) o Congresso Nacional, através de resolução, pode delegar competência ao Presidente da
República para legislar sobre orçamentos.
b) a iniciativa das leis orçamentárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional.
c) compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre orçamento.
d) a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei orçamentária anual.
e) o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, em caso de relevante interesse público,
podem ser alterados por medida provisória.
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao
desenvolvimento regional.
VIII - sustentabilidade da dívida, especificando:
a) indicadores de sua apuração;
b) níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida;
c) trajetória de convergência do montante da dívida com os limites definidos em
legislação;
d) medidas de ajuste, suspensões e vedações;
e) planejamento de alienação de ativos com vistas à redução do montante da dívida.
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COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta
e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que
serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a
realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166 .
I. Lei ordinária federal disporá sobre concessão de garantias pelas entidades públicas e emissão e resgate de títulos da dívida
pública.
II. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo banco central, sendo permitida a concessão
indireta de empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
III. O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de
moeda ou a taxa de juros.
a) II e III.
b) I e III.
c) III.
d) II.
e) I.
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ORÇAMENTO-PROGRAMA:
CONCEITOS E OBJETIVOS.
ORÇAMENTO-PROGRAMA
o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento
a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas
as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises
técnicas de alternativas possíveis
na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas,
inclusive os que extrapolam o exercício
a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de
planejamento
o principal critério de classificação é o funcional- programático
utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de
resultados
o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações
governamentais
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ORÇAMENTO-PROGRAMA
ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO-PROGRAMA
ORÇAMENTO DESEMPENHO
O Orçamento de Desempenho representou uma evolução do Orçamento
Tradicional; buscava saber o que o Governo fazia (ações orçamentárias) e não
apenas o que comprava (elemento de despesa). Havia também forte preocupação
com os custos dos programas. A ênfase era no desempenho organizacional, e
avaliavam-se os resultados (em termos de eficácia, não de efetividade). Procurava-
se medir o desempenho por meio do resultado obtido, tornando o orçamento um
instrumento de gerenciamento para a Administração Pública. Era um processo
orçamentário que se caracterizava por apresentar duas dimensões do orçamento:
o objeto do gasto e um programa de trabalho, contendo as ações a serem
desenvolvidas. Ainda não havia, no entanto, a estreita vinculação com o
planejamento, e o critério de classificação foi alterado para incorporar o programa
de trabalho e a classificação por funções.
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
É uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público
é decidida com a participação direta da população, ou por meio de grupos organizados da
sociedade civil, como a associação de moradores. Até o momento, sua aplicação restringe-se ao
âmbito municipal, e, excepcionalmente, estadual. O principal benefício do Orçamento
Participativo é a democratização da relação do Estado –sociedade com fortalecimento da
democracia. O orçamento participativo é uma técnica orçamentária caracterizada pela
participação da sociedade, mas não caia na pegadinha de achar que isso se dá em substituição
ao poder público, como agente elaborador da proposta orçamentária que é posteriormente
enviada ao Poder Legislativo, pois isso está equivocado. Há, na verdade, uma participação
popular no processo de elaboração dos orçamentos e não uma substituição à atribuição devida
pelo poder público. No âmbito dos municípios, o orçamento participativo é de observância
obrigatória, de modo que a realização de debates, audiências e consultas públicas é condição
obrigatória para a aprovação do orçamento anual pela câmara municipal.
III. As despesas apresentadas no orçamento-programa de um ente público devem ser discriminadas por objeto
de gasto.
De acordo com o Decreto-Lei no 200/1967, está correta a assertiva que consta em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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Objetivos
declarações objetivas e concisas que indicam as
mudanças estratégicas a serem realizadas na
sociedade no período compreendido pelo PPA
conjunto coordenado de
Programa Finalístico
Programa de Gestão
empresas estatais,
financiadas por ações
orçamentárias e não
orçamentárias que não
são passíveis de
associação aos
programas finalísticos
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c) indicadores e respectivas metas, em razão de impossibilidade de apuração ou necessidade de aprimoramento da mensuração de objetivos específicos
II. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a
finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.
III. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.
a) II e III, apenas.
b) I, apenas.
c) I e II, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.
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23. FCC TRT 5 2022
O caput deste artigo estabelece que o projeto de lei do plano plurianual deverá ser devolvido para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, enquanto o § 2o obriga o seu envio, ao
Poder Legislativo, até o dia 30 de abril do primeiro ano do mandato do Chefe do Poder Executivo. Isso
representará não só um reduzido período para a elaboração dessa peça, por parte do Poder Executivo,
como também para a sua apreciação pelo Poder Legislativo, inviabilizando o aperfeiçoamento
metodológico e a seleção criteriosa de programas e ações prioritárias de governo. (Razões de Veto ao art.
3º da LRF. Mensagem 627/2000)
É certo que o art. 3º da Lei de Responsabilidade Fiscal como originalmente decretado pelo Congresso
Nacional era o principal da Lei a cuidar diretamente do Plano Plurianual, mas foi vetado nos termos da
mensagem acima. À míngua de tal regulamento,
a) nem o Plano Plurianual nem seu Projeto são regulados, em prazos ou vigências por qualquer outra
norma, mas pelos costumes da prática orçamentária que vieram sendo adotados reiteradamente desde
1988.
b) o Projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro
exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa, nos termos do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias. Reta Final - TRT 21ª Região
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LDO – LRF
equilíbrio entre receitas e despesas
critérios e forma de limitação de empenho
normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos
demais condições e exigências para transferências de
recursos a entidades públicas e privadas.
LDO – LRF
d) A elaboração e a aprovação do projeto de lei orçamentária anual, bem como a execução da respectiva lei,
deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias
e) A apuração do resultado primário e da relação entre a DBGG e o PIB será realizada pelo Ministério da Fazenda.
Reta Final - TRT 21ª Região
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ART. 165
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II
(fiscal e investimentos), compatibilizados
com o plano plurianual, terão entre suas
funções a de reduzir desigualdades inter-
regionais, segundo critério populacional.
Reta Final - TRT 21ª Região
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ART. 165
§ 6º O projeto de lei orçamentária será
acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e
despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
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LOA NA NOVA PERSPECTIVA DE GOVERNO
a) a Lei Orçamentária Anual do referido ente deve compreender o Orçamento Fiscal, o Orçamento de Investimento das
Empresas Dependentes e o Anexo das Metas Anuais, sendo que tal lei não deve apresentar dispositivos estranhos à previsão
das receitas e das despesas públicas.
b) a avaliação dos passivos contingentes referentes às demandas judiciais capazes de afetar as contas públicas, informando
sobre as providências a serem tomadas, caso se concretizem, deve ser apresentada no Anexo de Riscos Fiscais contido na Lei
Orçamentária Anual do referido ente.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias do referido ente deve conter reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante
devem ser estabelecidos na Lei Orçamentária Anual, sendo que tal reserva deve ser destinada ao atendimento de passivos
contingentes trabalhistas.
d) a construção de uma escola para a abertura de 750 vagas no ensino fundamental, com início das obras em outubro de 2019
e conclusão das mesmas prevista para outubro de 2023, não poderá ser iniciada sem sua prévia inclusão no Plano Plurianual
vigente do referido ente, ou em lei que autorize a sua inclusão.
e) o Anexo de Metas Fiscais, contido na Lei Orçamentária Anual, deve apresentar a avaliação da situação atuarial e o resultado
patrimonial dos fundos públicos, bem como a compatibilidade da programação financeira com os objetivos e metas constantes
no Demonstrativo de Projeção de Resultados. Reta Final - TRT 21ª Região
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CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
destinados a reforço de dotação orçamentária. a LOA poderá conter autorização para abertura
de créditos suplementares, limitados a determinado valor ou percentual, sem a necessidade de
SUPLEMENTARES submissão ao poder legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que
forem abertos. Na abertura poderão ser incluídos novos grupos de natureza de despesa,
observada a finalidade da ação.
destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser
autorizados por lei. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
ESPECIAIS
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente. Os Créditos Especiais, destinados a despesas
para as quais não haja subtítulo na Lei Orçamentária Anual [MTO 2023].
o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las
reserva de contingência
os recursos decorrentes de veto, emenda ou rejeição do somente para créditos suplementares e especiais,
projeto de lei orçamentária anual mediante prévia autorização legislativa
reserva do regime próprio de previdência do servidor – RPPS (*a abertura de créditos adicionais com o objetivo de
atender a compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para atender ao RPPS, que não pode ser utilizada
em outras situações.)
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO
❑ ESPECIFICAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO;
❑ opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação,
e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA;
❑ exige o detalhamento das projeções de receitas e despesas;
❑ § 1º do art. 15 da Lei nº4.320/1964: "Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-
se-á no mínimo por elementos”;
❑ art. 5º da Lei nº 4.320/1964: "a lei de orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu
parágrafo único".
❑ confere maior transparência ao processo orçamentário, possibilitando a fiscalização
parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, inibindo o excesso de flexibilidade na
alocação dos recursos pelo poder executivo;
❑ Visa a identificação e especifica de das receitas e despesas estabelecidas na LOA, não
sendo possível a adoção de dotações genéricas;
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45. FCC TRT22 ANALISTA 2022
O Governo Federal incluiu no projeto da lei orçamentária anual autorização para a
contratação de operação de crédito. Em um primeiro momento, foi observado que
isso não seria possível porque a lei orçamentária anual não pode conter dispositivo
estranho à previsão de receita e à fixação de despesa. Todavia, posteriormente, essa
constatação foi corrigida tendo em vista que a autorização para a contratação de
operação de crédito é EXCEÇÃO constitucional ao princípio orçamentário
a) da unidade.
b) da não afetação.
c) da universalidade.
d) da exclusividade.
e) do equilíbrio.
Reta Final - TRT 21ª Região
Prof. Leandro Ravyelle
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
❑ Também conhecido como princípio da PUREZA e previsto no § 8º
do art. 165 da Constituição Federal
❑ A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa.
❑ EXCEÇÕES: a autorização para abertura de crédito suplementar e a
contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
❑ A autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da
receita (aro ou outra operação de crédito). a autorização da LOA
não se aplica a todos os créditos adicionais; aplica-se somente a
uma de suas espécies: os créditos suplementares.
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46. FCC TCE-GO ANALISTA 2022
No que concerne ao regramento de execução orçamentária, constitui exceção à regra geral
que predica que os créditos vinculam- se ao exercício orçamentário em que foram autorizados:
a) os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício,
reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao exercício subsequente.
b) as despesas de caráter continuado, que podem ser cobertas com créditos autorizados no
exercício findo, independentemente da inscrição em restos a pagar.
c) aqueles gerados por operações de crédito, que subsistem até a liquidação integral do
serviço da dívida.
d) os provenientes de alienação de ativos, cuja fonte corresponde a receita de capital que tem
como contrapartida uma baixa patrimonial.
e) aqueles destinados a despesas decorrentes de ações e metas que integram o Plano
Plurianual.
Reta Final - TRT 21ª Região
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Impessoalidade
• A administração tem que tratar todos com quem ela se relaciona de mesma maneira
Moralidade
• Atuação observando os padrões éticos, de probidade e lealdade com a coisa pública, sob pena de se configurar
crime de responsabilidade, cabendo inclusive ação popular
Publicidade
• Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37
da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que
autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.
Eficiência
• Atuação de modo a produzir o melhor resultado com o mínimo de recursos e esforços Reta Final - TRT 21ª Região
Prof. Leandro Ravyelle
❑
❑ Reta Final - TRT 21ª Região
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PRINCÍPIO DA SUSTENTABILIDADE ORÇAMENTÁRIA
❑
❑
Reta Final - TRT 21ª Região
❑
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48. FCC TRT-17 ANALISTA 2022
O princípio de unidade de caixa ou unidade de tesouraria aplicável à administração financeira e orçamentária dos
entes públicos
a) aplica-se apenas à arrecadação tributária e não a outros ingressos financeiros, que podem transitar por caixas
especiais ou exclusivos, conforme a origem e destinação legal dos recursos.
b) determina que todas as disponibilidades de caixa sejam depositadas em conta bancária específica (Conta
Única do Tesouro) junto ao Banco Central, no caso da União, e, no caso dos Estados e Municípios, administrada
por banco público.
c) veda a realização de despesas fora do sistema financeiro nacional, impedindo transações em papel moeda e a
instituição de fundos especiais de despesa, salvo os previstos na Constituição Federal.
d) veda a instituição de caixas especiais, determinando a centralização da arrecadação de receitas públicas e o
depósito das disponibilidades de caixa dos Estados e Municípios em instituição financeira oficial.
e) determina que todas as receitas auferidas pelo ente transitem por conta de centralização, excepcionando
apenas aquelas oriundas da participação dos entes no produto dos impostos da União, que devem ser
movimentadas junto ao agente financeiro do Tesouro Nacional.